Goodbye, Paradise escrita por Blue


Capítulo 2
Hello, Paradise!


Notas iniciais do capítulo

Nossa, velho, que história bastarda. Estava bom até a parte que o avião cai, depois virou sacanagem com cara de vocês. QUE FIM NADA HÁ VER, MANO, QUE MERDA. Eu simplesmente odeio esse capítulo e espero que vocês não odeiem ele tanto quanto eu odeio ele senão a porra vai ficar séria.
Se divirta com meu lixo u-u eu fumei antes de escrever e não lembro, só pode.

Até mais õ/



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Nico estava ‘p da vida’. Ou melhor, ele estava muito ‘p da vida’.

Primeiro porque a razão de seu viver, o seu sorriso, a sua felicidade encarnada em pessoa estava na Grécia, e ele tinha se mudado recentemente para a Itália.

E depois porque Hades insistia em jogar Nico pra cima de qualquer patricinha rica que passava na calçada. Se não fosse pela rebeldia de Nico, ele já deveria ter se casado quatro vezes.

E não adiantava dizer um “A” para o pai. Nico já tentara sentar e conversar, já tentara dizer que amava outra pessoa, já tentara falar com Hades em todos os idiomas que conhecia. Até em Código Morse e Libras. Nunca dava certo.

Ele tentava conversar com Thalia por mensagem, por rede social, por carta, por todo o tipo de meio de comunicação, mas Hades sempre conseguia impedir que as mensagens chegassem.

“Você não pode casar com a filha de Zeus. Ela não é tão rica, e está muito longe. –dizia Hades- Filho, veja a neta do Sr. Berg, que graça de garota.”

Nico mandava seu pai tomar naquele lugar com mais frequência que antigamente. Até porque ele não queria casar com ninguém, no momento.

Além da enorme falta que sua pequena fazia, agora ele também estava sentindo o vácuo de sua irmã com mais intensidade. Não tinha para ele abraçar enquanto chorava em silencio por Bianca, e isso machucava. Tudo machucava Nico quando ele estava longe de Thalia. Até o mais simples xingamento que recebia de Hades.

Sua vida era um inferno, quase literalmente. Na escola só tinha filhinhos de papai, gente esnobe e sem noção. Quando Nico negava a amizade deles, muitas vezes era perseguido e sofria ameaças. Mas nada que o assustasse, porque ele não tinha medo daqueles magrelos de gravata. Seu boxe estava melhor do que nunca, agora ele conseguia descontar suas emoções da maneira certa. Não que isso fizesse grande diferença, por que ele ficava 5% melhor quando lutava boxe por duas horas sem parar.

Um dia estava andando de skate, o que ajudava a descontrair, quando seu celular começou a tocar Welcome To The Jungle.

–Alô? –Chamou ao atender.

–Alô? Nico? É a Lia!

Seus olhos se encheram de lágrimas. –Thals? Meu Deus, que saudade! Eu preciso te ver. Tá tudo uma droga aqui.

–Aqui também. –Thalia começou a chorar, o que pra Nico, foi o pior som do mundo. –Minha madrasta rasgou o Pika-raio, Nico. Zeus anda bêbado. Eu quero ir embora.

–Meu pai quer que eu case com qualquer rica que aparece. Eu tô morrendo de vontade de te ver. Você não pode vir pra cá? Por favor, Thals, eu compro sua passagem!

Ele ouviu um sorriso. –Certo! Mas acho que meu pai não vai deixar, então... Vou escondida. Eu te amo, Nico.

–Eu também te amo. Thalia... –Sua voz falhou. – Nada, nada. Te espero aqui, ok? Vou mandar a passagem por correio. Espero que Hades não estrague nada.

–Tá bom, amor. Nossa, eu tenho tanta coisa pra te contar que... –Nico ouviu um grito masculino esbravejar “THALIA GRACE! QUEM ESTÁ NESSE TELEFONE?”. –Desculpa, Pikachu, vou ter que desligar. Te amo, tchau. –E ela desligou.

Ele guardou o celular no bolso e sorriu pro nada. Sua garota estava vindo. Agora tudo melhoraria.

***

Thalia estava dando pulinhos frenéticos no aeroporto. Eram duas da manhã e ela tinha saído de casa sem consentimento de ninguém, com uma mala pesada, pronta pra ir à Itália. Seu coração quase saía bela boca, pensando que logo abraçaria Nico e sentiria o gosto bom dos lábios dele de novo.

Ela saiu correndo em disparada quando ouviu a chamada de seu voo, e foi sem nenhum ressentimento, sem olhar para trás e pensar em tudo que estava deixando. Nada importava mais que Nico di Angelo.

Mal ela sabia o que estava por vir.

*

Nico estava no aeroporto, esperando por alguém, que sem ele saber, não viria.

O voo estava atrasado mais de uma hora, e o garoto começava a ficar preocupado. Seus pés se mexiam sem parar e seu coração estava batendo acelerado. Onde estava Thalia?

Essa tortura durou até uma moça alta e morena, vestida com roupas do aeroporto, começou a dar uns gritos frenéticos.

–ATENÇÃO! ATENÇÃO! INFORMAMOS QUE O VOO DE NÚMERO 372682 QUE PARTIU DA GRÉCIA, INFELIZMENTE, SE ACIDENTOU. POIS É, GENTE, CAIU! ATÉ AGORA NÃO FORAM ENCONTRADOS SOBREVIVENTES. POR FAVOR, NÃO ENTREM EM DESESPERO!

Nico soltou o ar dos pulmões muito devagar, para se assegurar que aquilo não era um pesadelo. Imagens desagradáveis povoaram sua mente. Thalia. Thalia no avião. Thalia dormindo no avião. Thalia gritando no avião. Thalia morta no avião. Thalia. Sangue. Ele sentiu o peso do luto sobre seus próprios ombros pela segunda vez, dessa vez insuportável. As lágrimas desciam como um pedido de desculpas para sua amada.

Nico sentou no chão gelado e jurou a si mesmo que não sairia dali até ter notícias sobre o maldito avião.

**

Era meio dia. Nico estava no mesmo lugar desde às cinco da manhã. Um pequeno fósforo de esperança dentro de sua enchente de tristeza. Havia sobreviventes, e eles chegariam em minutos. Seus nomes eram Rain Goles, um empresário, Scarlet Tean, uma garotinha de oito anos, Claire Vander, uma artista, e uma garota que estava desacordada, e ninguém sabia quem era.

Nico queria muito mesmo que fosse Thalia. MUITO MESMO.

Bem, falando de Nico, o estado dele era pejorativo. Com toda a delicadeza, ele parecia um morador de rua drogado. Não falava, mal se mexia, estava com os olhos vermelhos e profundos, havia roído as unhas e não comia nada desde o almoço do dia anterior, além de manter uma respiração rala muito sinistra. Continuava sentado no chão, no mesmo lugar onde dormira e ficaria até que chegassem os sobreviventes.

E eles chegaram. Rain desceu do helicóptero, arrumou o terno, disse um rápido “estou atrasado, porra” e saiu indiferente. Claire saiu meio abatida, mas sorrindo aliviada, e abraçou uma senhora que estava ali há tanto tempo quanto Nico. E por último saiu Scarlet.

Ver aquela menininha só quebrou mais Nico. Era uma loirinha de olhos azuis, magrinha, e parecia um pouco um esquilo. Ela estava chorando muito, e saiu meio sem rumo, só pra sentar em uma cadeira do aeroporto e chorar mais. Nico a observou. E depois esperou a garota desconhecida sair (aquela que deveria ser Thalia, na cabeça dele). Mas ela não saiu, então ele se levantou e andou a passos largos para o piloto do helicóptero. Já havia pessoas o questionando, então Nico só ouviu a conversa.

–Ela estava muito ferida, então foi encaminhada para o hospital. Logo a identificaremos e vamos informar os senhores. Com licença. –E saiu.

Nico deu outro longo suspiro. E rezou para tudo quanto é tipo de divindade que conhecia. Até deus da macumba estava valendo.

Só foi interrompido quando alguém puxou sua jaqueta. Olhou pra baixo, e viu a menininha com cara de esquilo, Scarlet.

–M-moço, eu sei quem é. –Ela gaguejou insegura.

–O que? –Nico disse. Depois de 24hrs calado, sua voz mais parecia alguém arranhando um quadro negro.

–A moça que foi pro hospital. Ela sentou do meu lado. Eu sei quem ela é, moço.

Nico se agachou na altura de Scarlet e segurou a cintura da pequenina. Encarou os olhos azuis intensos, como uma súplica.

–C-como... Como era o nome dela? –Seus olhos se encheram de lágrimas, e ele os fechou, e repetiu interruptamente “Por favor”.

–Thalia Grace. –A voz triste e melodiosa disse. Nico começou a chorar mais, e abraçou Scarlet. Ele amava Scarlet. –Eu sinto muito. –Disse ela, começando a chorar tembém.

–Não sinta muito por me dar a melhor notícia da minha vida. –Ela a soltou e sorriu para a garota, que pareceu ficar mais feliz. Tipo uma florzinha murcha, quando você agua ela. Continua murcha, só que mais feliz. –E sua família, onde está?

Scarlet vacilou por um instante, e Nico já entendeu. –Eles... Eles... E-eles morreram. Todos eles. Minha mãe, papai, Bobby e Dylan, tia Liz, vovô Garry. Todos eles.

E dessa vez foi a menina que abraçou Nico. Ele não fazia ideia de quem eram essas pessoas, mas pareciam muito queridos.

–E você vai pra onde? –Nico perguntou, e Scarlet pareceu mais infeliz e chorosa.

–Orfanato. Eu não quero ir mas... Todos... Morreram.

–Eu sinto muito... Scarlet. Mas você não tem mais ninguém vivo na sua família? Uma prima, algum parente distante? –Nico arriscou. Ele precisava ajuda-la. Ela o ajudara no momento mais difícil de sua vida. Ele só queria ver a menininha mais feliz.

–Alguém da família vivo? –Ela pareceu tentar entender.

–Sim. Você tem?

Scarlet deu as costas para Nico, voltou até o banco onde estava sentada antes e dirigiu-se a Nico novamente com uma caixa azul. Era maior que uma caixa de sapatos e estava cheia de furinhos.

Scarlet ficou frente a frente com o di Angelo e abriu a caixa. Um tímido “Miau” saiu de lá. Nico observou um gato preto de olhos verdes se espreguiçar serenamente, pular pra fora do seu esconderijo, se incomodar levemente com a claridade e se esfregar nas pernas de Scarlet.

–Esse é o Bat. –Ela acariciou o topo da cabeça do gato com um movimento rápido.

–Batman? –Arisscou Nico.

–Batcat.

Ele riu levemente e fez carinho em Batcat também. O gatinho pareceu gostar, e aproveitou Nico agachado para pular na pernas dele, e depois esfregar o focinho no pescoço do di Angelo.

Nico queria dizer “Sai, gato, não estou em clima pra brincadeiras”, mas Scarlet riu, e então ele deixou Bat passear por todo seu corpo e afiar as garras em seu cabelo.

–SCARLET TEAN! SCARLET TEAN! –Uma aeromoça apareceu gritando. O que raios uma aeromoça estava fazendo ali? Scarlet pegou Batcat da cabeça de Nico e ergueu a mão livre timidamente. –Ah, você está aí! Vem, vem, temos muito que resolver! Papéis, papéis, papéis.

–Tchau, Scarlet! –Nico disse, sorrindo sem os dentes, e a aeromoça sorriu para ele.

–Tchau, moço. –Scarlet respondeu sem ânimo.

A aeromoça agarrou o pulso da garotinha e começou a puxa-la. Nico a observou sendo levada, pensou em como ela ficaria triste e amargurada ao crescer, e se levantou suspirando para procurar informações sobre Thalia. Seus passos foram ainda mais largos para o balcão de informações.

–Por favor, eu gostaria de saber o hospital em que Thalia Grace está internada. –Pediu.

O homem que estava lá arregalou os olhos. –Como o senhor sabe que é Thalia Grace?

–Fontes confiáveis. Mas... hã... Pode me dizer?

Nico obteve sua resposta e se dirigiu para a saída, pronto para ver a razão de seu viver. Quando foi parado por um choro desesperado.

–Eu não quero ir! Não quero deixar Batcat! Por favor, eu fico aqui, morando no aeroporto mesmo, moça! Não me leve, por favor. –Sim, sim, era Scarlet.

–Você não pode levar um GATO com você, Scarlet. Vai ter que dar ele para mim, e eu vou arrumar um lar pra ele. –Rebateu a aeromoça, meio de saco cheio.

Nico se aproximou.

–Não, não não não não não! Você vai solta-lo na rua! Eu não quero! Me deixe ficar com ele! –Ela implorava, mas a mulher já tinha o gatinho em mãos.

–Eu posso ficar com gato. –Nico se ofereceu. As duas olharam para ele.

–Moço... –Scarlet começou, mais contente.

–Senhor, está falando sério? –Perguntou a funcionária.

–Sim, eu estou. Não vou solta-lo na rua, Scarlet, eu prometo. Me deixa ficar com ele? –Nico ergueu as sobrancelhas.

Scarlet ponderou por um instante, ficou na ponta dos pés para tirar Batcat das mãos da aeromoça, e o entregou para Nico.

–Cuida bem dele, moço, por favor? –Ela perguntou, os olhos azuis estranhamente grandes e pidões, a cara de esquilo mais fofa.

Nico fez que sim. Então a aeromoça pediu para Scarlet esperar ali, e levou Nico mais para um canto.

–O senhor é parente da garotinha? –Ela perguntou.

–Não.

–Mas há conhece?

–Bem, sim. –Ele respondeu, sem entender.

–É maior de 18, senhor?

Ok, ele tinha feito dezoito havia três meses. Mas, sinceramente, foda-se.

–Sou.

–Há alguma chance de o senhor se interessar pela adoção de Scarlet Tean?

Aquilo fez um BUP ensurdecedor nos ouvidos de Nico. Uma criança. Uma adorável criança, que parecia um esquilo. Que havia lhe dado o momento mais feliz de sua vida.

–Eu... Sinto muito... Eu não... Posso arcar com uma criança no momento. –Ele disse, triste com sua própria resposta.

–Entendo. –A mulher pareceu desapontada. –Obrigada, senhor.

Nico balançou a cabeça e saiu do local sem olhar para trás. Não queria se sentir culpado mais uma vez. E seu braço já estava dolorido, porque Batcat era um gatinho bem saudável.

**

Nico esperava ansiosamente na recepção do hospital. Ele estava pior do que nunca, e mesmo assim se sentindo a pessoa mais feliz do planeta. Tudo que o separava de Thalia era um correndo de hospital, que nesse momento ela estava percorrendo. Estava bem, estava saudável, e melhor de tudo: Estava de alta!

Di Angelo ouviu o típico som de All Star batendo no chão, e parecia que Thalia estava correndo. E ela estava. Grace atravessou a recepção cheia de energia, e se jogou nos braços de Nico, o tomando em um beijo.

–Eu te amo muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito, di Angelo! E eu não morri por causa disso! –Thalia sorriu da maneira mais linda pra ele.

–E eu te amo mais do que eu posso expressar, pequena. Você me fez viver o melhor e o pior momento da minha vida em uma madrugada, Para-raio! –Nico a apertou mais uma vez.

–Aaah, desculpa! Mas eu tô tão, tão feliz! Sabe, nem parece que eu despenquei de uma avião agora há pouco, porque eu tô muito feliz, Pikachu! –Ela riu, e ele a acompanhou sinceramente.

–Eu tenho uma surpresa pra você e muita coisa pra contar.

–Então vamos logo! Nossa, eu preciso de você. –Ela deu um selinho em Nico, e saiu em disparada pela porta do hospital, deixando algumas pessoas assustadas, e Nico a seguiu em seu ritmo. Thalia estava elétrica, o que era estranho, mas divertido.

***

Nico estava em seu quarto, de boa, revirando o guarda-roupa. Ninguém tinha aparecido em casa desde que eles chegaram. Thalia estava em sua cama, alisando Batcat. Ela ficou meio pensativa depois de tudo o eu Nico contou pra ela, sobre Scarlet e todas as coisas do aeroporto. Ela disse a ele que ficou amiga de Scarlet no avião, e agora estava triste. Nico resolveu deixar ela um pouco quieta, até porque tinha acabado toda a sua energia e além de triste, ela também estava cansada.

Ele mexeu em uns suéteres, e estava trocando as calças jeans de lugar quando esbarrou com a mão em algo. Nico tirou o objeto dali, e percebeu ser um cofrinho, daqueles que as crianças guardam dinheiro. Mas estava muito leve.

Ele o levou até a escrivaninha, e o abriu pela parte debaixo. 500 dólares caíram, assustando Nico.

–Puta que pariu.

Ele começou a revirar o cofre, e mais e mais notas de 500 caíam. Já dava pra fazer uma coleção. Quando enfim Nico achou que tinha acabado, um papelzinho velho caiu. Ele o pegou, e desdobrou, descobrindo um recado em uma caligrafia impecável.

–Thalia. –Chamou. Thalia, que estava cochilando, deu um pulo súbito, e pegou o papel da mão de Nico quando ele o estendeu.

–Que isso? -Ela o leu com atenção, e terminou de olhos arregalados. –Não... É loucura... É mentira....

–Ela não morreu. Ela fugiu.

Nesse momento o celular de Thalia toca Smoke On The Water, e ela o alcança meio tonta.

–Meu pai. –Disse antes de atender. E ela não disse mais nada além de “ahã” a conversa toda. Até que se estressou. –Quer saber? Foda-se! Foda-se você e a vaca da sua mulher! Eu não estou nem aí, seu puto! Enfia a responsabilidade no seu e gira, pra ver se é bom. E me deixa em paz, Zeus Olimpus! Eu já tenho dezoito anos! –Desligou.

–É viável eu perguntar o que aconteceu? –Nico perguntou, se sentando ao lado e fazendo carinho de leve na cabeça da morena.

–Fortes emoções para apenas dois dias. Eu quase morri, você viveu uma história linda em 30 minutos, descobrimos um superverdade do passado e agora eu fui expulsa de casa. –Ela suspirou. –O que vamos fazer?

–Não sei. Mas eu te amo, e vou ficar com você até o fim. –Ele tirou um beijo dela. Thalia sorriu.

–Pikachu.

–Para-raio.

–Pika-raio!

–Para-chu!

Ela riu. –Chega, me venceu no Para-chu!

Nico riu também e se levantou, recolheu aquele bolo de notas de 500 dólares e o mostrou pra Thalia.

–Essa é a pequena herança que a Bia deixou pra mim.

–Caramba. Dá pra comprar um estado com isso aí.

Nico pensou por um instante. –Espera. Você está sem casa. Hades me odeia. Eu quero adotar uma menina. Tenho um gato. Tenho muito dinheiro.... Está pensando o mesmo que eu?

–Vamos tomar um açaí? –Thalia riu boba.

–Nããão! Vamos formar uma família. Eu, você, Scarlet e Batcat. Juntos em uma casinha na zona sul. –Nico viu o sorriso de Thalia sumir e ficou tenso. –O que foi? Não gostou?

–Nico... Isso é... Isso é lindo! Eu quero muito! E eu gostei muito! Vamos, tipo, agora mesmo! –Ela pulou no colo dele e Nico relaxou, enchendo o rosto dela de beijinhos.

–Então vamos!

***

Thalia e Nico se jogaram no sofá cansados. Bem, tudo havia dado certo até agora, e eles estavam em um apartamento de luxo no centro de NY. Sim, NY. Eles não queriam ficar na Itália. E, tipo, tinha acabado de arrumar os móveis no lugar.

Hades ficou até feliz quando Nico disse que ia sair de casa, e topou pagar a faculdade do filho. Nico ia começar a faculdade de arquitetura no próximo trimestre, e já tinha feito a matrícula e tudo.

Quanto a Thalia, Zeus também ficou feliz quando soube que ela ia tomar um rumo na vida, e até virou migs (ui) do Nico. Ele prometeu pagar a faculdade dela também, que ia fazer administração.

E faltava menos de uma semana para Scarlet chegar. A menina-esquilo fora adotada com um sucesso surpreendente, e parecia estar bem feliz com isso (Batcat também gostou).

Nico, por um milagre que não se sabe da onde veio, um dia desses simplesmente tropeçou em Bianca di Angelo na rua, e a reconheceu. Ela já estava com 29 anos, e aceitou a proposta de almoçar com a família Grace di Angelo todo domingo.

Thalia tinha feito amigas, por mais esquisito que isso fosse, e agora ela tinha com quem conversar quando Nico estava ocupado. Era a Annabeth e a Piper, formando trio inseparável. E Nico simpatizou bastante com os namorados delas, Percy e Leo.

Outro Pika-raio foi comprado e tudo continuou bacana.

Blue se empregou na Indústria de Finais Felizes, mas ninguém quer saber. Goodbye, Paradise!

FIM, porra.


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Notas finais do capítulo

ME MATAAAAAAAAAAA MANO EU NÃO MEREÇO VER A LUZ DE APOLO POR ESSE FINAL



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