Segredos de um passado obscuro escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 24
Hail Hydra


Notas iniciais do capítulo

Heey, como eu disse anteriormente, eu não vou descrever as cenas eróticas pq né, não gosto disso, e sinto muito pelos que queriam kk. Espero que gostem do capítulo!



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Mal consigo me controlar enquanto Steve dirige. Está chovendo lá fora, e por isso temos que reduzir a velocidade. Paramos em uma pousada qualquer na beira da estrada e vamos correndo para o quarto.

Ainda no corredor, eu começo a beijá-lo novamente, colocando os dedos por baixo de sua camisa. Ele me encosta na parede e deixa uma linha de beijos no meu pescoço e clavícula, alternando entre mordidas e chupões que com certeza vão deixar marca.

Eu abro a porta atrás de mim e nós entramos, eu pulo em seus braços e ele me segura nas coxas, apertando e subindo as mãos com verocidade. Ele me joga na cama, por cima de mim, com minhas pernas ainda enroscadas em sua cintura. Me atrapalho ao arrancar sua camisa, o que provoca alguns risos seus, ele faz o mesmo comigo, mas não se incomoda em rasgar a camiseta.

— Alguém está ansioso, ein? — eu comento, o que o faz corar e me beijar.

Enquanto ele se distrái acariciando meus seios, eu tiro seu cinto e ele me ajuda a tirar a calça.

— Avise se doer. — ele pede antes de começar....

Acordo com a luz do sol entrando pela brecha na cortina. Ao me virar, vejo Steve adormecido, e instantaneamente sorrio. Em seu peito despido há marcas de mordidas e chupões, e quando me olho no espelho vejo que não estou melhor. Meu pescoço e meus seios estão cobertos de marcas, e minhas coxas tem mãos desenhadas.

Tomo um banho demorado, pensando em tudo que aconteceu. Eu devia me sentir arrependida, já que tinha dito para desacelerarmos as coisas, mas só consigo sentir-me extasiada, alegre.

Não sei se quero que todo mundo descubra. Acho que não vou suportar as piadas de Stark, a reprovação de Clint... Decido manter em segredo. Quando saio do banheiro Steve já está vestido, e sorri ao me ver.

— Bom dia meu anjo. — ele me beija suavemente. — Tudo bem?

— Um pouco dolorida, mas bem. — eu brinco, mas ele leva a sério.

— Dolorida? Eu te disse para avisar!

— Steve, não. Estou bem, corte esse papo! E por favor, não me chame de anjo.

— Tudo bem, mas ainda acho que devia ter sido mais cuidadoso. O que há de errado com anjo?

— É ridículo, por favor!

Eu e Steve tomamos café da manhã juntos no hotel mesmo, e conversamos sobre nossas vidas.

— Mas então — ele começa. — o que decidiu sobre Xavier?

— Ainda não decidi. É difícil, sabe? Acho que devemos falar com Coulson primeiro.

— Certo.

E assim fazemos. Ligamos para Coulson assim que voltamos ao quarto.

— Por mim tudo bem você ter uma pausa, mas preciso de você numa missão agora. Assim que terminar, está livre para seu... curso, ou sei lá.

— Tudo bem. Qual é a missão?

— Encontramos um pessoal da HIDRA em uma base secreta, mas o problema é que todos os agentesque enviamos para destruí-la, nunca voltam. Parece que formaram uma barreira de proteção muito forte, parece até... descomunal. E é por isso que estou mandando três vingadores para o caso.

— Espere um pouco. Três? — Steve pergunta.

— É, Thor vai com vocês, porque achamos que essa barreira pode ser...

— Alienígena. — eu completo.

— Exatamente. Vocês tem uma hora para estar no local, vou mandar o endereço.

...

Quando chegamos Thor já está lá, mas ainda estamos a alguns metros da barreira. Consigo visualizar a base, que é um prédio de altura baixa mas extenso. Há um terreno na frente depois de um portão, que imagino estar protegido pela barreira invisível.

Cumprimentamos Thor rapidamente antes de nos aproximarmos. Parece um portão comum, abandonado. Tenho medo de tocá-lo, então jogo uma pedrinha. Não acontece nada. Não há cerca e também nada de sensor de movimento.

— Devemos tentar escalar? — pergunto.

— Acho que é uma boa.

Eu lanço uma daquelas cordas que se prendem no portão e começo a escalar, não acontece nada no início, mas de repente, ouço Steve e Thor gritando:

— Natasha, desça! Saia daí!

Olho para baixo e entendo o que estão dizendo. Do chão surgem espécies de ramos, mas não parecem reais, e sobem pelo portão, quase alcançando meus pés. Se eu descer, vou ser pega, então eu aperto o passo e pulo o portão. O problema é que do outro lado também há aqueles musgos, e eu caio direto em cima deles.

E eles queimam minha pele, mesmo por cima das roupas. Ouço o som de pés do portão e sei que os dois estçao subindo para fugir dos musgos, o que nçao vai adiantar. Vejo que na porta do prédio não há mais nada, e se eu conseguir correr até lá...

Me levanto num pulo e corro, corro como se não houvesse amanha. As vezes grito quando as queimaduras são demais. Minha visão fica turva e penso que não vou conseguir alcançar a porta, mas eu consigo.

Para minha sorte, está aberta. Olho para trás, e vejo Steve e Thor lutando com alguns homens e mulheres de branco, mas eles fazem sinal para eu continuar. Eu escorrego para o chão gelado para aliviar as queimaduras. Levanto um pedaço da manga para ver se está muito ruim, e fico abismada: não há nada. Apenas pele lisa e comum. Nenhum ferimendo, nenhuma queimadura.

Entretanto, a dor não parece nada falsa. Apoio a cabeça na parede, e vejo que tem dois caras me encarando. Eles vestem roupas brancas e têm o olhar vazio, assustadoramente vazio.

— Hum... vocês são HIDRA?

— Hail Hidra! — eles gritam em coro.

— É, isso responde minha pergunta.

Eu me levanto com um salto que iria acertar um belo chute no primeiro homem, mas para minha surpresa, ela segura meu pé e me manda de volta ao chão com um baque surdo. Eu dou uma rasteira mas ele pula. Rolo para o lado e me levanto, me recompondo.

O segundo homem dá um salto mortal e me acerta com força. Eu não estava preparada para uma boa luta, mas logo fico. Me esquivo de um segundo golpe e passo por baixo do braço do agressor e o torço para trás. Ele grita e eu puxo ainda mais, fazendo seu corpo passar por cima do meu ombro e ele cai inconsciente na minha frente. Pego minha arma e acerto um tiro no outro cara, e corro para longe.

Vou passando por salas e mais salas trancadas, até chegar a sala principal. Eu sei que é a principal porque emana uma energia enigmática. Vejo que Thor e Steve estão me alcançando, e os dois parecem bem acabados.

— Uau, foi uma bela luta ein?

— Pois é, eles são esquisitos! Morrem e voltam! — Thor exclamou.

— O que? — eu fico confusa.

— Você não viu?! Tivemos que nocautear os mesmos caras um bilhão de vezes. — É a vez de Steve se exaltar.

— Vocês ficaram malucos?

— Aquilo com certeza não é humano, mas não acho que seja de Asgard.

— Temos que entrar aí. — Steve diz. — É a chave do sistema. Coulson disse que temos que implantar um vírus no computador principal. Não entendi muito bem, mas...

— Deixa comigo. — eu estou com o pen-drive que contém o vírus poderoso que derrubará o sistema.

Nós entramos, mas é um erro. Alarmes disparam e armas surgem das paredes, apontadas diretamente para nós. Steve nos proteg com seu escudo, e Thor tenta fugir, mas os homens de branco nos cercam novamente, e não posso deixar de notar os dois homens que eu havia derrotado, um tem até um buraco de bala na camisa.

— Vocês pensaram que poderiam destruir a HIDRA, mas nós tínhamos esse protótipo há muito tempo, e foi desenvolvido por um cientista muito inteligente. Lyudmila Kudrin. — ao ouvir esse nome minhas pernas ficam rijas. É o homem que me torturou. — Não é só um modelo de computador moderno, mas uma forma de vida mecanizada.

— Está dizendo que o computador tem vida? — Thor pergunta, o que arranca risadas do homem.

— O computador controla a vida. Todos esses soldados tiveram o metabolismo triplicado, e se machucam-se, as células se regeneram com rapidez, tudo por causa de um "computador". Infelizmente não podemos deixar vocês conhecerem o projeto, porque não temos certeza que funcionará em aberrações e extraterrestres.

— Agora! — Steve grita, os surpreendendo.

Entendo o comando, e tiro as bombas do bolso, as ativando e jogando para o alto. O fogo se espalha e nós somos lançados para trás. Eu bato a cabeça contra a parede, e fico confusa por causa da fumaça. Isso me traz lembranças ruins, do fogo que matou várias pessoas na Rússia, quando Ivan me encontrou. Eu estava encolhida entre os escombros, e havia inalado muita fumaça, estava confusa e com medo, como estou agora.

Porém, a fumaça e o fogo cessam subitamente, com um passe de mágica. Nos entreolhamos confusos, mas o homem que falava gargalha.

— Esqueci de mencionar que o local é totalmente protegido. Nada que tentarem aqui vai funcionar.

Pov Steve

Nós somos colocados em celas separadas, e eu fico de frente para Natasha. Ela está tremendo, como nas vezes em que tem aquelas lembranças ruins que a deixam em transe, e eu me arrependo de não tê-la convencido a fazer a terapia com Xavier naquele mesmo dia.

Parece que se passaram dias, Thor adormeceu, e Natasha ainda está em seu transe pessoal, balbuciando coisas confusas e debatendo-se. Só eu continuo acordado. Então eu ouço o som da porta se abrindo, e fico empolgado com a ideia de receber comida, mas um homem vem na minha direção. Seu andar me é familiar, na verdade tenho a certeza de que o conheço, e quando ele se ajoelha perto da minha cela, meu coração quase salta pela boca.

— Bucky!

— Shhh! Não quer que os caras venham aqui, não é? Vou tirar vocês daqui. Vamos lá.


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Notas finais do capítulo

A Laura me pediu pra fazer o Bucky voltar e eu gostei muito da ideia, então aí está. Sobre esse "computador", é que eu assisti a um filme chamado Transcendence, do Johnny Depp, e gostei muito do propósito da história, e é mais ou menos isso. Comentem o que acharam ou alguma sugestão. Beijos