Oubliés Sentiments - Interativa escrita por Renée Roux


Capítulo 7
Netherlands


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooooooooi gente, peço mil desculpas pela demora é que esse mês foi tão cheio que eu não tive tempo de pensar em nada :(((
Esse capítulo e o próximo serão como um ''extra'' (nesse capítulo tem uma briga feia), porque eu quero caprichar no capítulo da festa (beijos e safadeza qqqq >/////



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POVs Milene

Daqui a dois três dias será o aniversário de minha avó e como de costume ela irá promover uma festa exuberante! Mas mesmo isso não me anima... se meus irmãos estivessem vivos tudo seria melhor...

– Ei, Mileneeee! Terra chamando Milenee!
– Hã?! Ah, desculpa gente.
– O que houve? Você está aérea desde ontem.
– Não foi nada! Ah, gente... e esqueci de avisar. Daqui a três dias é o aniversário da minha avó, ela quer que eu chame todos os meus amigos. Uma van virá nos buscar, o que acham?
– ÓTIMO! Adoro festas - gritou Elise.
– Oba! Vai ser divertido com todos juntos! - falou Sam.
– Concordo, temos que avisar a Nix - comentou Alice.
– A Nix está meio depressiva - Kent entrou na conversa
– Por quê? - perguntei curiosa.
– Bem, ela percebeu que está jogando dinheiro fora com essa clínica... a psicóloga disse que o problema dela é mais sério que o esperado.
– Mas você é bocudo heim, cafetão da Espanha - Nix chegou com uma cara emburrada.
– Elas são suas amigas, não? E eu não sou da Espanha!
– Eh... Kent... a Nix não cria laços de amizade com ninguém, esqueceu? - refresquei a mente dele.
– Não se preocupem comigo gente. Eu ouvi que vai ter festa... eu tô dentro!
– Que bom! Arrumem suas malas, nós vamos passar quatro dias na fazenda da minha avó!
– Quem disse que todos aqui irão? Nem sou seu amigo para isso - rebateu Damon - vou ficar aqui.
– Ah, qual é cara, vai ser legal... vai ter bebida... eu espero - disse Gregor.
– Já disse não! - ele gritou e saiu do recinto
– Credo, cara grosso! - respondeu Elise.
– Ele tá fazendo é teatro, isso sim! - Gregor falou com cara de deboche - Até a hora de sair ele vai querer ir.
– Eu vou arrumas minhas coisas! - Sam saiu correndo, mas logo voltou - Eh... que tipo de roupa temos que levar?
– Esqueci de dizer né, a fazenda é na Holanda! - quando conclui a frase todos fizeram um som de espanto - Nós pegamos uma van até a estação e depois pegamos um trem até lá, a viagem demora 3 horas mais ou menos.
– E-E-E-Eu vou ver aqueles campos de violetas e tulipas? - Nix estava com um brilho nos olhos, para quem é meio revoltada com a vida ela estava bem animada.
– S-Sim, lá na fazenda tem um jardim médio de tulipas - disse com um pequeno sorriso no rosto - Quando a roupa, o clima de lá é o mesmo daqui, estamos na primavera. Levem roupas leves e algumas que esquentem mais. A festa será esporte fino, mas lá há lojas de roupas baratas, principalmente roupa de festa.
– Ai que bom porque eu não tenho nenhum vestido - comentou Sam.
– Que horas vamos sair? - perguntou Alice.
– Daqui a duas horas, pode ser?
– Combinado! - falaram em coro

(...)

Fui para o meu quarto arrumar minha mala e encontrei Damon na ''sala de convivência'', ele estava tocando guitarra e a música bem bonita, se não me engano era Wonderwall da banda Oasis, encostei na parede de preferência bem longe da porta para que ele não me visse. Falhei na missão:

– O que faz aí? É feio bisbilhotar os outros - ele parou de tocar e apareceu na minha frente, levei um susto.
– D-Desculpe, já estou saindo - quando dei alguns passos ele me impediu e segurou meu pulso. Olhei para o rosto dele e sua expressão era de inquietude, senti meu pulso doer, ele fazia muita força: ''droga, vai ficar roxo'' - ai, meu pulso!
– Ei, se eu for para esse lugar aí que vocês vão... vai ter um canto em que eu possa ter paz?
– Bem, a fazenda tem inúmeros quartos, cada um vai ter o seu. Lá é enorme, tem uma cidadezinha perto, a noite é movimentada... resumindo, tem sim.
– Ótimo - ele disse baixinho pensando que eu não ouviria - eu vou... isso é por uma força maior.
– Você fala... a psicóloga? - fui bem direta.
– Ora sua... tsc... deixa para lá.
– Por favor, você já está me irritando com esse temperamento.
– Olha quem fala... vadia. Eu que aturo você chorando igual um cão abandonado, não fique se achando.
– Vadia? Quem você pensa que é, seu... seu... - meus olhos estavam marejados e eu não consegui pensar em uma resposta a altura, saí correndo dali profundamente magoada.
– Você é um babaca. Meça suas palavras antes de falar alguma coisa - disse Alejandro.
– Tá do lado dela agora é?
– Eu trabalho com mulheres. A Milene é como uma boneca de porcelana... para alguém que escreveu uma música para ela não deveria fala isso.
– Merda, não precisava me lembrar disso.
– Cara, nós já estamos no final de Abril... você me contou que tava afim dela desde fevereiro.
– Eu só quero ela por uma noite.
– Você só está se enganando.

(...)

– Quem ele pensa que é, me chamando de vadia? Vadia é a mãe dele! - falava aquelas palavras enquanto arrumava minha mala, praguejava o nome daquela desgraça o tempo inteiro. Meu mau-humor se estendeu até a hora de pegarmos o trem.

– Eeeeeeeeeeeei, quem está na cadeira 21? - Elise gritava do guichê
– Eeeeeeeeeu - respondeu Gregor.
– Quem ficou na cadeira 30? - perguntou Alice
– Fui eu - respondeu Alejandro.
– Cadeira 27, alguém?
– Soy yo - brincou Richard
– Cadeira 12? - perguntei
– Eu - respondeu Damon
– Cadeira 35? - perguntou Nix na maior descrença
– Hehe, que sorte a sua. Eu estou bem do seu lado.

Acho que eu e a Nix estávamos com mesmo sentimento, era melhor fugir do que sentar com esses meninos.

– Calma Nix, são três horas só - Alice tentava confortar a morena. Eu pensei ''o destino está tramando uma peça com a gente''
– Gente, alguém trouxe aquelas coisas que recebemos no primeiro dia? Que estavam nas caixinhas?
– Eu - todas responderam de uma vez
– Okay, então vamos!

(...)

A viagem parecia uma eternidade ao lado daquele vadio! A sorte é que eu trouxe a almofada que recebi no primeiro dia e trouxe meu celular. Fique ouvindo música e jogando e esqueci da presença do demônio que estava ali.

Não demorou muito tempo para que aquele vagão ficasse uma bagunça, era gritaria, comida de um lado para o outro... a sorte é que só tinha a gente naquele vagão, as cadeiras são fora de ordem mesmo. Rapidamente peguei no sono...

(...)

– Ei, baixinha, chegamos!
–Heim?
– Estamos na Holanda...
– Já?!
– Sim.
– Ei, Milene, para onde vamos agora?
– Vamos pegar o ônibus para a cidade da minha avó.
– Vai demorar mais?
– Não, acho que 25 minutos no máximo.

Saímos do trem e entramos logo no ônibus, depois de uns 15 minutos já era possível ver alguns campos de tulipas, todos estavam encantados, menos o Damon. Rosa, roxo, preto, azul, vermelho... essas cores alegravam a qualquer um!

''Próxima parada Fazenda Bloom''

– Gente, vamos descer. Chegamos no nosso ponto!
– Finalmente - Elise esticava as costas e bocejava sem parar.

(...)
– Milene! Que saudade de você minha netinha.

– Vovó - larguei as malas em qualquer canto e fui abraçá-la, acho que meu abraço transmitiu muita coisa para ela.
– O que foi querida, seu olhos estão com marcas vermelhas e sua voz está trêmula.
– Ah vó, aconteceram tantas coisas nesses meses.
– Conte para mim, mas antes... me apresente seus amigos.
– Ah sim, vamos lá. A de pele morena e cabelos negros é a Nix, a de cabelos vermelhos é Samanyha, a loirinha é Alice e a rosada é Elise.
O loiro é Alejandro, o ruivo é Richard, o moreno é Kent, o com a tatuagem no rosto é o Gregor e por fim... aquele dali... bem... Damon.
– Prazer em conhece-los! Vamos entrar, temos quarto para todos!

Entramos na casa principal e todos se acomodaram nos quartos, minha avó planejou o que fazer durante esses dias, foi só a bagunça. Eu me senti tão feliz lá! Contei o que estava acontecendo na clínica, falei sobre o Damon, sobre as meninas e os outros meninos... foi um alívio conversar sobre isso.

No segundo dia ficamos na piscina, andamos pelos campos de tulipa, passeamos na cidade e fizemos outras atividades. Só um dia antes da festa que resolvemos comprar o vestido para a festa, como estava tudo tão agitado lá na fazenda o roteiro foi compras mesmo. Os meninos ficavam bebendo enquanto nós escolhíamos os vestidos. O meu vestido foi encomendado pela minha avó então só me preocupei com o sapato e com os acessórios.

Ao final do dia, fizemos uma reunião de garotas para falar de futilidades e... garotos!


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Notas finais do capítulo

Sugestões, críticas, elogios? :v



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