Slytherin Princess escrita por Maya


Capítulo 3
Capítulo III - Slytherin People


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco pra postar esse, né? Eu estava bem ocupada (muitas festas, sacomé). E como estou feliz que tem gente acompanhando, esse capítulo está bem maior. E desse em diante, você verão a nova Beatrice, muahaha >:) até as notas finais :*



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— Hm... mente brilhante. Não gosta que a contrariem e liberdade é a coisa que mais quer. Inteligente, ambiciosa, arrogante... manipuladora... Sei onde te colocar, garota. E se não for essa casa, não será nenhuma. Você ficará na... Sonserina!

Então ela escutou os aplausos que vinham das mesas a sua frente. A mais barulhenta era a que estava no canto da esquerda, a mesa da sua nova casa, sua nova família. Beatrice sorriu de leve e foi até a mesa onde alguns alunos ainda aplaudiam de pé (na maioria, garotos).

Escolheu se sentar perto da ponta, onde estava vazio. Sentou-se e como foi a última a ser selecionada, Dumbledore começou o discurso que fazia todos os anos. Claro que ela não prestou atenção, para ela, aquilo era tudo um monte de blá, blá, blá que não servia de nada. Então, começou a parte que Beatrice mais gostava: o banquete. A garota estava acostumada com uma comida simples, mas gostosa. Quando colocou a boca na carne que pegou, sentiu que todas as outras refeições que havia feito antes dessa eram ruins. Ok, talvez estivesse exagerando um pouco, mas estava muito gostoso. Ciente que alguns ainda a olhavam, tentou não parecer uma porca enquanto come, primeiras impressões são levadas para sempre.

Beatrice estava se sentindo como um princesa, e ela não gostava desse sentimento, de ser mimada. Então parou de comer, ficou bebericando seu suco de abóbora.

— Ei, garota nova! – a menina sentiu alguém a cutucando e se virou para ver quem era. – Eu sou Pansy Parkinson, e você é... – Pansy ergueu a mão para que se cumprimentassem.

— Beatrice Agnelli. – disse com um sorrisinho cínico, apertando a mão da garota a sua frente.

— Agnelli? Nunca ouvi falar... – disse a outra com indiferença.

— Deve ser porque eu sou da Itália, talvez – disse com ironia.

— Ah, percebi pelo sotaque que não era daqui, fofa. – deu um sorriso falso que Bea retribuiu. – Então, eu vi você falando com o meu Draquinho hoje... – começou Parkinson.

Beatrice se engasgou com o suco e começou a tossir, fazendo Pansy ficar confusa.

— Desculpa. Seu “Draquinho”? Nossa... não sabia que vocês eram namorados. Ele não parece ser o tipo que gosta de garotas como você. – a garota disse quando parou de tossir, com a voz rouca.

— Como assim garotas como eu? Eu sou perfeita para ele! – Parkinson disse com indignação na voz.

— Se você diz... – Bea deu de ombros.

As duas garotas não voltaram a se falar, Pansy lançava olhares malignos para Beatrice de vez em quando.

— Os primeiranistas seguem o monitor-chefe para saberem onde fica o Salão Comunal, mas se quiser, eu posso ir com você. – disse Pansy com um tom superior na voz, ainda lançando olhares malignos.

— Ok, tanto faz.

(...)

Assim que chegaram no Salão Comunal da Sonserina, Beatrice quase teve outro ataque de tosse: era lindo. Tudo ali tinha um toque de luxo, ainda mais com as luzes verdes iluminando todo o salão.

Havia alguns alunos mais velhos que estavam sentados nos sofás, conversando. Um desses alunos, Bea reconheceu como Draco Malfoy, aquele com quem havia falado mais cedo e quem Pansy havia identificado como “seu Draquinho”.

Parkinson guiou a novata até os sofás, se sentando logo em seguida.

— Eaí, Parkinson. – um moreno a cumprimentou. – Novata.

— Ah, gente, eu estava me esquecendo. Essa aqui é a...

— Deixa que eu me apresento. Sou Beatrice Agnelli, vim da Itália. Mas o Malfoy sabe disso, falei com ele mais cedo. – a garota sorriu, apertando a mão do moreno e de outra garota que estava lá. Draco sorriu e Pansy rolou os olhos.

— Eu sou Blásio Zabini. E essa aqui é a Astoria Greengrass. E Pansy, você já teve der conhecido.

— Ah, sim. – disse Bea.

O quarteto começou a conversar, mas a morena não conseguia entrar na conversa. Malfoy também não parecia muito confortável.

— Bom, não sei vocês, mas eu estou cansada e como eu sei que vou ter que acordar cedo amanhã, vou dormir. Boa noite. – Bea disse um pouco alto, chamando atenção das pessoas que estavam na sua frente.

Sem esperar uma resposta, Beatrice foi em direção da porta que ouviu Pansy mencionar ser o dormitório das meninas.

— Fofa, aí é o dormitório dos... – Pansy gritou – Uh... meninos...

— Ah... porta errada, hehe. – Bea deu um sorriso amarelo e entrou na porta correta.

A garota escolheu a cama do fundo, onde ninguém iria a perturbar, e colocou seu pijama. Antes de se deitar, queria deixar aquilo com um jeitinho próprio, então começou a pegar alguns de seus livros favoritos e pegou sua primeira boneca, que ganhou de aniversário de quatro anos. Levava a todos lugares. A boneca era bem parecida com Beatrice: pele bem clara, bochechas levemente rosadas, cabelos negros e olhos verdes esmeralda. A única diferença, era que a boneca sorria, e Beatrice não sorria daquele jeito. Quando a ganhou, seus pais ainda eram casados...

— Achei que ia dormir. – a garota escutou a voz da Pansy e por instinto, enfiou a boneca nas cobertas. Não queria que ninguém a visse, a boneca representava sua fraqueza, e Bea não gostava de ser fraca.

— Ah, eu estava arrumando algumas coisas.

— Sei. Para sua felicidade, eu e Astoria vamos dividir esse quarto com você, não é legal? – Pansy exclamou e Beatrice deu uma risada forçada.

— É... legal.

As outras duas garotas também colocaram os pijamas e arrumaram suas coisas, e depois de alguns minutos conversando, decidiram dormir.

— Boa noite Pansy, Beatrice. – disse Astoria.

— ‘Noite – disseram em uníssono.


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Notas finais do capítulo

Pessoinhas que estão acompanhando a fic: comentem, quero saber o que estão achando! Sugestões estão abertas, críticas também. Qualquer erro é só me falar. Beijos



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