Contos e Aventuras do Tio Emmett 2 escrita por Gabih Cullen


Capítulo 35
Emmett Cullen - O Musical


Notas iniciais do capítulo

N/E: Geeeeente! Que saudade de vocês! Divirtam-se com o capitulo *piscadinha*



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Emmett: Onde quer que eu vá o que quer que eu faça. Sem você não tem graça (8) (n/a: Fogo, Capital Inicial)

Rosalie: Oh, que fofo.

Emmett: Só tem uma coisa que com você não tem graça, Rose.

Rosalie: *irritada* O que?

Emmett: Aprontar o/

Bruh: Esse capitulo é dedicado a mim mesma, já que muitos já ganharam um capitulo. E eu que escrevo?, nada!

Emmett: Isso é injusto. Você já recebe reviews....!

Bruh: E desde quando eu sou justa? *risada dumal*

 

P.O.V. Emmett.

 

Hoje eu tive uma idéia genial! A mais genial das geniais! Muito genial! Vocês entenderam, não é mesmo? A minha, e somente MINHA, idéia é genial.

Isso mesmo que vocês imaginaram, eu sou tomar um banho de mar em La Push, babe. La Push.

Por que isso é legal e a idéia mais genial de todas? Porque a Nessie vai junto, nós vamos gravar as duas horas que eu vou ficar em baixo da água e eu vou bater um recorde. Ficando assim, famosos.

Eu sei, concordo com você, eu sou um gênio.

- Ninguém disse que você é um gênio, Emmett – falou o Edward.

- Mas pensaram, tenho certeza... – dei um sorriso convencido.

- Não... – argh! Sempre o Edward estragando a minha felicidade.

- Você é chato – falei, dando de língua para Edward.

- E você é uma criança. – acusou Edward.

- Sou mesmo. E. Dá. I.? – perguntei, pausadamente. Colocando as mãos na cintura.

- E você é gay também. – acusou Edward, novamente.

- Ninguém chama o MEU marido de gay! – Rosalie apareceu na cozinha.

Então você se pergunta, o que eu e Edward fazíamos na cozinha? Eu também não sei, mas, desde que eu passei quatro horas esfregando esse chão para tirar à tinta roxo barney. Comecei a gostar da cozinha... MENTIRA! Eu odeio a cozinha. Comida humana fede! *cara de nojo*

- Obrigada, Rosalie. – falei – Agora eu vou indo. NESSIE! – chamei, nesse momento ela apareceu na cozinha, já com a câmera na mão.

- Vamos, então? – ela perguntou, animada.

- Vocês vão ficar – disse Edward, Renesmee cerrou os olhos na direção do pai.

- Por quê? – Nessie perguntou, com olhinhos pidões.

- É! Por quê? – perguntei, emburrado.

- Resposta resumida? – Edward perguntou, eu e Nessie assentimos. – O Emmett, provavelmente e infelizmente, vai bater o tal recorde. Vamos fazer exames, descobrem que não somos humanos, blábláblá. Vamos ser perseguidos e tal. Entendem?

- Sempre você para estragar a felicidade! – falei, cruzando os braços. Nessie mostrou a língua para o pai, ele lançou um olhar mortífero para ela, ela logo ‘recolheu’ a língua.

- Vou fazer o que ENTÃO? – perguntei, bufando e já saindo da cozinha.

- Me conta uma historia! – Pediu Nessie, dando pulinhos enquanto eu e ela caminhávamos até a sala de estar.

- Por quê? – perguntei. Nesse momento eu e ela já estávamos sentados no sofá.

- Precisa REALMENTE de um motivo? Um bom motivo? – perguntou-me Nessie.

- Claro.

- Você sempre conta uma historia com um motivo, principalmente para se livrar do castigo. Ou porque estamos entediados (o que sempre acontece). Ou então você foi subornado – Nessie acrescentou, lembrando da vez que eu fui subornado para contar uma historia.

- Eu ainda prefiro aprontar! Tem mais emoção - falei.

- Ai você apronta e para se livrar me conta uma historia – disse Nessie, em tom monótono. – E qual é a emoção de aprontar?

- Ah... você tem que aprontar para descobrir – falei. Renesmee sorriu de um jeito maligno.

- NÃO DÁ IDEIAS PARA A MINHA FILHA, EMMETT! – gritou Edward. Para que ele grita? Hello! Super audição ¬¬’ – Você é uma mala, Emmett.

- E você um morde fronha, Edward! – acusei.

- Por que o Papai é um “morde fronha”? – perguntou Nessie, fazendo aspas no ar.

- Ah... bem... é que na lua de mel... – comecei.

- O que é lua de mel...? – perguntou Nessie.

- Um dia você descobre, Nessie – falou Bella, aparecendo na sala. Cara, vou te contar. Deu MUITO medo do olhar que ela lançou para mim.

Não me olhe assim! Eu sei que sou o vampiro mais forte do mundo e....

- O mais convencido também – Edward completou. SERÁ QUE NÃO POSSO PENSAR EM PAZ? – Não pode, não. – dei de língua para Edward, que estava na sala. Nesse momento, junto com Bella.

Concluindo o pensamento: Eu sei que sou o vampiro mais forte do mundo, mas poxa! Eu não quero ser desmembrado, não!

- Podemos voltar para o assunto principal dessa conversa? – perguntou-me Nessie – Vai ou não me contar uma historinha?

- Acho que não – falei. Infelizmente, não tinha nenhuma idéia/historinha nova, estava até pensando em ler “O Morro Dos Ventos Uivantes” para ela!

- Então ta – Nessie foi saindo do sofá – Eu nem queria mesmo. O Jake é que conta as melhores historias... – é impressão minha ou estava sendo chantageado por uma criança de um pouco mais de um metro de altura?

- Eu conto! Eu conto! – falei – O Jacob conta historias muito mal!

- Isso é você quem diz. Agora conta logo, ou eu ligo para o Jake e em 5 minutos ele esta aqui; me contando uma historia, que pode ser muito melhor que a sua, aposto. – É, eu estava sendo chantageado por uma criança.

- Ta bom, eu vou contar. Senta ai! – falei, Nessie rapidamente se sentou. – Preferência de historia? – os olhos de Nessie brilharam.

- A sua – ela disse.

- Todas as historias são minha, oh grande gênia – falei, sarcástico.

- Eu quero a SUA HISTORIA, seu moreno falso.

- Por que ‘moreno falso’ ? – perguntei, riscando aspas no ar.

- Porque no fundo você é loiro. Agora me conta logo essa bendita historia! – explicou Nessie.

- HAHAHAH. Não teve graça – ri sarcástico e depois encarei Nessie – Que historia você quer?

- A SUA, caramba! – Nessie gritou.

- Olha a boca, Renesmee! – falou Bella, da cozinha. Onde ela estava com Esme.

Nessie tapou a boquinha com as duas mãos e ficou vermelhinha.

- Ah, entendi! – finalmente me caiu a ficha – Você quer a MINHA historia, isso? Desde quando eu era pequeno, até virar vampiro? - perguntei.

- ALELUIA, IRMÃOS! – Nessie subiu no sofá e começou uma espécie de dançinha de comemoração.

- DESDE DO SOFÁ, RENESMEE! – dessa vez foi Esme gritando. Nessie sentou graciosamente de volta ao seu antigo lugar.

- E eu já te contei essa historia umas... três vezes – falei pensativo.

- Eu sei disso – Nessie falou.

- Por que pediu a historia então?

- Porque pensei que você poderia mudar... – Nessie deu um sorrisinho maroto.

- Como....? – perguntei, arqueando uma sobrancelha.

- Você poderia cantar! – Nessie deu a deixa. Humm.... isso me dá idéias.

- Ótimo, Nessie! – falei, com meus olhos brilhando – Eu posso ficar famoso! Vender o roteiro para a Brodway e ser o melhor amigo da Hannah Montana e da Miley Cyrus! – meus olhos brilharam mais ainda.

- Elas são a mesma pessoa, tio Emm... – Nessie falou, com calma. Como se ensinasse isso à uma criança de 6 anos. Mas quem tem 6 anos é ela! Ou é o que aparenta ter, pelo menos.

- Não estraga meu sonho feliz! – dei de língua para Nessie, ela também mostrou a língua – Vai ou não ouvir a historia?

- Vou. Vou – Nessie fez carinha angelical.

- Tudo bem: Senta que lá vem historia. – falei.

- Já to sentada, tio...

- Mas a fala era assim... – me defendi.

- Então ache falas melhores!

- Quer ou não a historia? – perguntei.

- Conta, conta...

- Então... as coisas começam assim...

Quando eu era  um filhóóóóóte...  (n/a: Trecho de Hakuna Matata - Rei Leão)”
- Tio... você nunca foi um filhote. Você ERA uma CRIANÇA!

- Errado, Nessie – Jasper surgiu na sala. – Ele ainda é uma. – Nessie abafou, muito mal, uma risada.

- HAHAHAH – ri, sarcástico – Estou me acabando de rir, senhor Jasper Eminho Hale... – falei, sarcástico também. – Posso continuar minha historia? – perguntei, olhando Nessie. Enquanto isso, Jasper sumia na porta dos fundos.

- Claro, continue... - concordou Nessie.

- Então...

“Quando eu era criança, morava no Tennessee. Isso mesmo, crianças. O TENNESSEE. Estado da Miley Cyrus. Morram de inveja...”

- Eu não estou com nenhum pouco de inveja – Nessie falou.

- Isso é você quem diz... – ela jogou de ombros e eu continuei com a minha historia.

“Quando eu era pequeno, todas as crianças que eu conhecia eram umas chatas. Chatas, bem chatas. Pareciam pequenos robôs. Quem os controlava? Seus pais...”

- Só uma coisa – falou Nessie – Quando você era pequeno, já existiam robôs?

- Ta me chamando de velho? – perguntei. Nessie jogou de ombros, envergonhada.

- De maneira alguma – disse ela.

- Foi só uma forma de expressão – expliquei – Voltando a historia...

“Como eu disse, as crianças eram controladas por seus pais. Elas eram pequenos robôs! Faziam tudo o que eles mandavam: ‘Aprenda a tocar piano! Seja um almofadinha chato! Não grite! Não como esse rato morto!’

Nesse momento, os olhinhos de Nessie arregalaram.

- VOCÊ COMIA RATOS MORTOS?!? – perguntou ela, assustada.

- Não! – falei – Era só um exemplo...

- Você e seus exemplos loucos... – falou Nessie, baixinho.

- Voltando a historia...

“ Mas eu era diferente! Eu fazia o que ‘dava na telha’! Não reprimia a minha criatividade!  Não se reprima.  Não se reprima.  Não se reprima. Dança, canta, sobe, desce, vive, corre e pula como eu! (n/a: Trecho de Não Se Reprima - Menudos)
Eu era o terror da minha rua... do meu bairro... da minha cidade! (Apesar de meu lindo rostinho inocente)”

- Você ainda é uma peste, tio... – Nessie falou. – Mas vai lá, continua. Oh Senhor Eu Sou Peste Desde Pirralho. – ignorei essa ultima parte.
Era o terror da cercania onde morava. E na escola até o professor com ele aprendeu. Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro. Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar. Sentia mesmo que era mesmo diferente  (...) ” (n/a: Trecho de Faroeste Caboclo - Legião Urbana)

- Você roubava o dinheiro da caixinha da igreja MESMO? – perguntou Nessie, assustada.

- Não, não. Apenas não achei outra musica para o momento... – joguei de ombros.

- Então não usasse musica nenhuma – falou Nessie.

- Ai você ia reclamar. O nome é Emmett Cullen – O MUSICAL! Tem que ter musica...

- Aff – Nessie suspirou. – Volta para a historia...

- Já voltei...

“E os anos passaram. E eu continuei minha vida de loucuras. Quando completei 20 anos, minha família. Ou, como eu chamava, aqueles que conspiravam contra mim, decidiram que estava na hora de eu freqüentar um psicólogo. E fazer alguns exames psicológicos. E lá fui eu...”

- Caminhando, cantando e seguindo a canção – cantarolou Nessie.

- Não. Se eu fizesse isso, era direto para a salinha branca e de colchões – tremi, involuntariamente.

- Oh – disse Nessie.

- Voltando a historia...

“Eu fui, então, para o psicólogo. Era maneiro lá, até. Toda vez que eu saída do seu consultório, ganhava um doce! Mesmo que aquele doutor tenha sido meio... hum... bizarro. É, posso descrever assim. Ficava me encarando praticamente a consulta toda. Eu sei que sou gostoso, mas aquilo era demais! Então eu encarava ele de volta, e não falávamos nada a consulta toda. Ai, não sei como, ele decidiu que eu tinha um distúrbio metal. E decidiram me internar! They tried to make me go to rehab,but I said, "No, no, no"  (n/a: Tradução: Tentaram me mandar pra reabilitação. Eu disse "não, não, não". Trecho de Rehab - Amy Winehouse) Ninguém me entendia! Nem meus amigos e nem meus pais!”

- Você me diz que seus pais. Não entendem. Mas você não entende seus pais...  (n/a: Trecho de Pais e Filhos - Legião Urbana ) - Nessie cantarolou. Isso mesmo: Cantarolou.

- EI! – falei, irritado – É EMMETT CULLEN – O Musical. Nada de Nessie, Renesmee, Monstrinha, Trakinas, ou qualquer outra coisa assim, no titulo! Só eu posso cantar! – declarei.

- Eu canto se eu quiser, ta? – Nessie olhou braba para mim. – Sem eu, sem historia ou musicais – Nessie estalou o indicador e o polegar. Que meia-vampirinha mais metida!

- Chata... – falei, baixinho.

- É você – ela respondeu, ela SEMPRE tem que ter resposta pra tudo?! – Volta para a historia... – dessa vez ela PEDIU. Que avanço!

“Então, para não ser internado eu fugi! Fugi para a floresta. Foram longas horas caminhando por ai, até que cheguei em uma clareira. E lá tinha um urso. Tentei correr rapidamente e passar por ele, mas não deu certo. Quando dei por mim, ele já estava em cima de mim, me atacando com suas grandes garras. Estava quase caindo na inconsciência, quando ela apareceu. E o tempo parou. Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento.  (...)
. (n/a: Trecho de Mais Uma Vez - Jota Quest)  No momento, achei que fosse um anjo. Lutei para manter meus olhos abertos.  Como um anjo. Você apareceu na minha vida. Como um anjo. Cheio de ternura e de paixão  (n/a: Trecho de Como Um Anjo - César Menotti e Fabiano ) Mas logo eu não estava mais sendo atacado pelo urso, eu estava voando! Ou algo muito próximo disso.”

- Você não é o Super-Homem para voar – declarou Nessie.

- Dá para mim contar a historia até o final? – perguntei.

- Sim, mas interromper você faz parte... e você não voa – Nessie falou.

- Voltando a historia...

“Enquanto eu ‘voava’, achei que estava indo para o céu. Sendo levado para Deus. Mas, com o que aconteceu depois, achei que era a minha punição. Por tudo aqui que eu havia feito nos meus 20 anos de vida. Achei que aquilo eram as chamas do inferno. O que me surpreendeu, foi que o anjo não foi embora; ele ficou lá, comigo. E, de certa forma, eu fiquei agradecido. Mesmo não entendendo o por quê dela ficar comigo o tempo todo. Então, toda vez que Deus vinha me checar, temia que ele levasse o anjo com ele. Mas não aconteceu. Depois, do que me pareceram intermináveis dias, a dor sumiu. Simplesmente sumiu, e eu me sentia diferente. Depois Carlisle e Rosalie, o meu anjo, me explicaram o que eu era, o que eles eram: vampiros. Mas, de certa forma, não fiquei irritado com isso. Se Rose fosse um vampiro, ficaria feliz em também ser um. É, o inferno pode não ser tão ruim, quando se tem um anjo com você. FIM”

- Gostou? – olhei para Nessie. Só então notei que Rosalie também estava na sala, e havia ouvido esta ultima parte da historia. – Já posso arrumar minhas malas e ir para a Brodway?

- Não. – disse Nessie, naturalmente.

- COMO NÃO, Renesmee Carlie Cullen? – perguntei.

- Esse seu final ficou muito... final de novelinha brasileira. Tipo aquela que a vovó Esme gosta de ver.

- Aff. Vira critica de teatro, então... – falei.

- Talvez eu vire. Boa noite, tio... – Nessie deu um beijinho na minha bochecha e subiu correndo para o andar de cima, onde Bella a esperava no começo das escadas.

- Eu adorei a historia, Emm... – disse Rosalie, vindo ao meu encontro – Foi uma das declarações mais fofas que você já fez pra mim – ela me deu um selinho.

- É a nossa historia... – dei de ombros. - Você dividiu comigo a sua história. E me ajudou a construir a minha. Hoje mais do que nunca somos dois.  (...)(n/a: Trecho de Mais Uma Vez - Jota Quest) – cantarolei, Rosalie sorriu em resposta.

E assim, continuei a minha eternidade, ao lado do meu anjo.


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Notas finais do capítulo

N/B: Oi, meninas – e meninos! (eu ainda não me recuperei do fato ‘existem meninos no Nyah! e que lêem a Contos’

E então? Gostaram do cap?

Comentem!

Ah, andaram me perguntando porque eu não respondia os reviews, mas eu respondo sim todos os reviews que recebemos. É só olhar suas atualizações.

Outra coisa que me perguntaram é o motivo de alguns personagens estarem... sumidos. Mas, como o foco dessa fic é o Emm, procuramos focar mais nele.

Espero que entendam

Beijos

Bruh Cullen e Gabih McCarty

P.S: Quem quiser reclamar que eu demoro a postar, dar sugestões ou uma louca para conversar, adiciona no msn: brunatenedini@hotmail.com. Só se identifique, ok?!

P.P.S: E me desculpem, novamente, pelo final meio... gay. Eu não resisto