Apenas Por Você escrita por Fabi Nyah


Capítulo 7
Capitulo seis – Um ônibus bem animado


Notas iniciais do capítulo

POV por Tiago



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Eu e Nakata acabamos nos atrasando um pouco para variar e sentamos bem no fundo no ônibus. No fundo mesmo, o nosso banco era o ultimo do mesmo. Trouxemos junto conosco uma sacola com algumas coisas para comer e nossos travesseiros.

– me deixa sentar na janela. – ele falou assim que paramos na frente dos assentos. Eu estava na sua frente e rapidamente joguei-me para sentar no banco em que ele queria.

– dessa vez quem vai na janela sou eu.

Ele me olhou sério. Eu estava só esperando que ele gritasse ou fizesse alguma cena, mas ele simplesmente deu de ombros e se sentou do meu lado.

– ué, você não vai me xingar e pedir para eu sair?

– não, se você ficar ai eu posso te usar de encosto. – ele falou isso com uma cara maligna como se fosse me atrapalhar a noite inteira e não me deixar dormir.

Todo mundo dentro do ônibus conversava e lá pelas 2 da manha os coordenadores mandaram todo mundo dormir. Nakata então fez oque ele havia dito. Se abraçou no travesseiro e encostou em mim. Eu coloquei o meu travesseiro encostado na janela para me apoiar e para ficar mais confortável, passei minha mão pelo ombro dele e o abracei. Ficamos quietos por um tempo e então ele me olhou. Nos encaramos até ele desviar o olhar e enfiar o rosto no travesseiro. Meu deus, como ele podia ser tão fofo?

– como você consegue ser tão fofo?- ele virou seu rosto para mim novamente e me deu uma cotovelada.

– não me chama de fofo.

– mas você é fofo.

– cala a boca! – percebi que seu rosto estava vermelho.

– você ta vermelho!

– não eu não to, - ele me empurrou e se afastou – sai, me solta, não vou mais dormir assim.

Eu puxei o seu rosto para mim fazendo ele me olhar, ele realmente estava com o rosto vermelho, que no caso ficou ainda mais quando nossos olhos se encontraram. Isso não faz sentido, ele realmente era fofo de mais. Inconscientemente juntei meus lábios aos dele.

– ah, desculpa foi um impul-

Ele não me deixou falar, inclinou-se e me beijou. Segurei-o pela nuca, puxando levemente seus cabelos e minha mão que estava em seu ombro deslizou para sua cintura. Quando aquela posição já estava tornando-se desconfortável, ele parou o beijo, largou o travesseiro atrás de si e se sentou voltado pra mim, colocando suas pernas em meu colo. Voltamos novamente a nos beijar. Seus braços envolveram meu pescoço e eu o segurei fortemente pela cintura, trazendo-o cada vez mais próximo de mim.

– você tem noção do que ta fazendo? – ele sussurrou com seus lábios tocando os meus. Ele queria me deixar louco? Porque estava conseguindo.

– tenho. – e quando disse aquilo percebi que ele estava praticamente sentado em meu colo. O beijei novamente – e exatamente por ter consciência do que esta acontecendo, eu não quero parar. É estranho isso?

– não, eu causo esse tipo de coisa nas pessoas – ele riu.

– você se acha de mais – segurei seus cabelos puxando o rosto dele para o lado e comecei a beijar seu pescoço.

– e-ei, é melhor a gente parar... – ele se afastou de mim ofegando levemente – estamos num ônibus... e... se você continuar me beijando assim eu não sei oque pode acontecer.

– ah, tem razão – parece que a sanidade voltou a minha cabeça – desculpe.

– não tem oque se desculpar – ele deitou-se novamente como estava antes.

Não sei oque aconteceu comigo naquele momento, acabei fazendo coisas que nunca tinha pensado que podia fazer e se ele não tivesse me parado talvez eu fizesse mais. Pensando em tudo isso e olhando para ele enquanto adormecia, conclui que talvez não fosse tão ruim e perigoso tudo oque estava acontecendo. Não lembro em que ponto dormi, sei que acordamos as 7 da manha e descemos no hotel, e a primeira coisa que fizemos quando chegamos ao nosso quarto foi dormir novamente.

Acordamos novamente as 11, nos trocamos e nos dirigimos ao refeitório do hotel para tomar café da manha, os coordenadores falavam nas atividades para a tarde, como as duas praias que iriamos visitar e tudo mais.

– ah lembrei de algo – disse enquanto mordia a minha torrada e tomava um gole de café.

– oque?

– descobri outro piersign seu – apontei para ele – na sua língua. Eu nunca tinha beijado alguém que tivesse um piersing ai, foi diferente.

Ele me xingou por alguma coisa a ver com não falar sobre esse tipo de coisa e que era constrangedor. A cada segundo eu percebia o quanto ele era tímido em relação a algumas coisas e como ele se tornava mais fofo a cada instante.

Droga, realmente deve ter algo de errado comigo.

–-x—


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Notas finais do capítulo

Os dois estão ficando mais proximos agora :B espero que tenham gostado :*



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