Apenas Por Você escrita por Fabi Nyah


Capítulo 5
EXTRA – a primeira vez


Notas iniciais do capítulo

fala ai o//

eu to sem postar a continuação a um bom tempo por conta das minhas provas. mas eu consegui escrever uma pequena parte do passado do Nakata com o Matheus. eu to pensando em fazer mais desses capítulos avulsos da historia contando alguns acontecimento nas vidas tanto quanto do Tiago quanto do Nakata, assim vocês podem conhecer eles melhores. e também, com esses capituos separados eu não preciso contar estes momentos resumidamente em alguma parte da fic em si.

sem mais delongas, aproveitem este capitulo :>

POV por nakata



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Uns amigos me convidaram aquela noite para sairmos em um bar no centro da cidade. Naquela época eu tinha 14 anos (não muito diferente da minha idade atual), menti aos meus pais para onde ia, como de costume. Alias, foi neste dia e neste local que eu conheci o Matheus, não sei se posso dizer que o conheci, mas sim que foi a primeira vez que eu conversei com ele, até então eu só o observava de longe.

Passei uma grande parte da noite apenas o olhando. Ele era o meu tipo. Seus cabelos eram pretos e longos até quase chegar à cintura, era mais alto que eu e tinha um piersign no lábio e neste dia em particular ele usava uma camiseta da minha banda preferida. Em um momento da noite eu me levantei em direção ao banheiro, dei uns passos e tropecei, mas, ao contrario de cair no chão, alguém me segurou. Pois é. Ele havia me impedido de quase rachar a cara no meio do bar.

– ei ei, tudo bem? – ele sorria para mim. Mas não era um sorriso do tipo “você é fofo enquanto cai“, mas sim um do tipo “quem deixou esta criança beber? “

– e-eu to bem. – recuperei o equilibro e encarei o chão, um tanto quanto constrangido - desculpe por tropeçar em cima de você.

– aaah tudo bem, qual é o seu nome mesmo? Eu sempre te vejo na praça. O meu é Matheus, alias.

– Nakata.

Depois daquilo acabei não indo para o banheiro. Ele me levou para a mesa que ele estava e lá eu fiquei por mais um bom tempo. Conversamos bastante, bebemos mais e depois resolvemos caminhar um pouco. Eu inicialmente não queria sair daquele bar, se eu me separasse dos meus amigos, não teria como voltar para casa. Mas mesmo que relutante, acabei por seguir ele e seus amigos pelas ruas do centro a tarde da noite. Todos riam feito idiotas e faziam escândalo pela a rua. O Matheus caminhou ao meu lado e perguntou se eu estava me divertindo. Respondi que sim e ele sorriu. De um jeito tão discreto que nem eu percebi de primeira, ele segurou minha mão. Caminhamos por mais um bom pedaço com as mãos dadas, até que eles encontraram mais alguns amigos que resolveram nos dar uma carona. Como eu não sabia onde estávamos, e como voltar para casa, Matheus disse para eu ia a sua casa.

– não tem problema! Meus velhos trabalham a noite toda, se você sair de manha, eles nem vão ficar sabendo. Além do mais... – ele passou a mão em meus cabelos e falou perto do meu ouvido – eu quero passar um tempo a sós com você.

Eu não soube oque responder, então apenas afirmei e entramos no carro. Como éramos muitos e o carro era pequeno, acabei tendo que sentar no colo do Matheus. Era isso ou ir para casa a pé. No carro, a musica estava super alta e todos cantavam e gritavam juntos. Mas por um momento, todo aquele barulho sumiu. Ele começou a roçar seus lábios pelo meu pescoço e sua mão deslizou sobre minha coxa. No momento em que virei meu rosto, ele segurou meus cabelos pela nuca e me beijou. Demorou alguns segundos até que os outros que estavam no carro perceberem, e quando isso aconteceu todos comemoraram e começaram a rir. Nós dois também rimos, mas não paramos de nos beijar.

Quando finalmente chegamos e saímos do carro, antes de nos virarmos e entrarmos no prédio, o motorista gritou:

– Vê se se controla em Matheus?? Esse moleque ai ainda é menor de idade, não vá fazer nada indecente! – todos no carro riram, inclusive Matheus que me segurou pela cintura e os mostrou o dedo do meio.

Subimos então para o seu apartamento e fomos direto para o seu quarto.

– foi mal pela bagunça, eu não costumo arrumar muito as minhas coisas.

– tudo bem, o meu quarto também é bastante bagunçado. – sentei-me em sua cama e olhei em volta – posters legais.

– gosta dessas bandas também? – ele sentou-se ao meu lado passando a mão em meus cabelos.

– sim, escuto quase todas. – me joguei para traz, deitando na cama – então... Você não vai realmente fazer nada “ indecente”?

Ele sorriu e subiu por cima de mim agarrando fortemente minha cintura. Nossos lábios se tocavam continuamente sem que realmente nos beijássemos. Ele estava me provocando, suas mãos deslizavam sobre meu peito, mas quando ameaçavam descer além de meu umbigo, voltavam.

– então... você quer que eu faça algo? – ele sussurrou de um modo tentador em meu ouvido e logo em seguida o mordeu e beijou meu pescoço.

– se eu não quisesse, não estaria aqui.

Eu não o contei que aquela era a minha primeira vez, mas ele acabou percebendo obviamente, pela minha reação no desenvolver da coisa toda. Mas isso não fez com que ele fosse mais delicado ou que quisesse parar, ele continuou no mesmo ritmo, repetidas vezes durante a noite. A dor que eu sentia no inicio acabou rapidamente virando prazer, e depois dessa noite, não importava com quem eu dormisse, ninguém me levava a tão longe como ele.


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Notas finais do capítulo

então é isso. eu não quis escrever detalhadamente as cenas que vocês provavelmente queiram ler :v

achei que como era para ser um capitulo extra e curto, eu foquei mais nos fatos e menos no sexo -q
tive a ideia quado estava voltando de uma festa com uns amigos. eu ja estava pensando a tempos em escrever algo que mostrasse como esses dois se conheceram, então ta ai



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