Great Little Lies escrita por Só Lice


Capítulo 34
Capitulo 34: América.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente. Saudades de mim? rs
Como sabem, minha internet, vivo, esta uma bost*. Então, mudei de internet. Obvio que isso durou um tempinho. Porem tudo ja esta bem ewnfkshenrjvhj
Boa leituraaa o/
Beijos
—A lice



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POV SPENCER
O tempo passou rápido. E faltava apenas um mês pro casamento de Aria e Erza. Todos nos estávamos em paz (e quando quis dizer isso, envolvi Emily e Ali também, que brigavam mas que cão e gato...)
–Spencer?- chamou minha irmã Melissa.
–Oi Melissa. Chegou cedo!
Melissa havia se candidatado para trabalhar voluntariamente em uma clinica para animais, de onde surgiu isso eu não sei...
–Pois é... pedi um descanso, estou um pouco mal
–Ah
Depois disso ela subiu as escadas, e eu voltei pro celeiro.

POV ARIA
Eu estava vivendo um sonho. Todos os preparativos para o casamento já estavam em ordem. E faltava apenas dois meses para nascer nosso filho. Ou filha. Apenas Erza sabia o sexo.
Combinei com América, a organizadora do casamento, de nos encontrarmos na casa de campo da família de Erza, onde seria o casamento. E eu estava me arrumando para isso. Coloquei algo bem simples e confortável. Afinal, não queria matar meu filho (a) sem ar.
Quando estava na metade do caminho, recebi uma mensagem de América. Pedindo para que eu fosse direto pra casa. Achei que teríamos de nos encontrar no jardim, onde seria a cerimonia. Mas, fiz como pedido.

Chegando lá, estacionei o carro e fui em caminho a casa.
Era um lugar lindo e grande. Realmente grande. E o jardim era perfeito. Com uma fonte impecavelmente linda.
Entrei na casa, e tudo o que eu dissera sobre o jardim não chegava aos pés da casa. Ela era toda decorada e linda. Parecia casa de filmes.
–América? –chamei.
Não obtive resposta.
Então recebi outra mensagem:
“Estou no andar superior Aria. Suba. –América.”
Aquilo foi realmente estranho. Por que ela não respondeu? Subi as escadas com um certo receio. Minha mão estava soando sem parar. E eu não entendia ao certo porque eu ainda subia as escadas. Faltando dois degraus para chegar ao andar superior, recuei. Senti algo estranho. E senti um chute em minha barriga. Como se meu filho dissesse para mim voltar. “Intuição de mãe, é aviso de Deus”, lembrei das palavras que minha mãe dizia para mim.
Virei-me de costas, e desci. Algo puxou meu braço. Me pegando completamente despreparada.
–Porque estava voltando? –perguntou América.
–América. Que susto... eu só iria telefonar ao Erza, e meu sinal aqui dentro está péssimo! –menti.
–Vamos querida, suba.
Assim fiz. Subi as escadas e entramos em um quarto.
–Sabe Aria, alguém já lhe disse que você é uma anã muito intrometida?
–Desculpe ?! –ela realmente disse aquilo?
Um sorriso maléfico brotou no rosto de América. Rapidamente apertei a discagem de emergência. Telefonando para Erza.
–Como eu ia dizendo, já lhe falaram isso? Creio que não. Mas, eu falei agora. Caso você não saiba, Erza vem de uma família muito rica, mas, não apenas rica, milionária.
E eu estava perdidamente apaixonada por ele! E iriamos nos casar, até que ele decidiu vir dar aula em Rosewood. E conheceu você –dei uma olhada rápida pro celular, e vi números, 02:30. Erza estava ouvindo tudo. E certamente iria vir- Você estragou minha felicidade.
Não sabia o que responder. Senti outro chute. E então me toquei, que estava correndo perigo.
–Você faz parte do Team –A?
Ela riu.
–Não. Faço parte do meu time. E, digamos que nenhum membro dele, concorda com a nascimento disso –ela disse apontando para a minha barriga.
Senti um arrepio na minha espinha.
–América, face o que quiser, mas, não encoste no meu filho.
–Tolinha.
Ela se virou, e revirou o armário. Era agora ou nunca.
A empurrei e desci as escadas correndo.
Lá fora estava claro, mas eu precisava correr. Sai de dentro da casa, em disparada. E senti que em breve ela estaria atrás de mim.

POV EMILY
Recebemos uma ligação de Erza. Porem quando atendemos, não tivemos resposta. Eu, Hanna e Ali estávamos no supermercado. Procurando carne de qualidade pro churrasco de hoje, que iriamos descobrir o sexo do bebe da Aria. Uma data muito importante.
–Ei, o que você acha de compramos uns chocolates também? – perguntou Hanna.
–Hanna, nada de chocolates! Ou você esqueceu que eu estou em uma dieta rigorosa? –perguntei.
–Você esta, eu não Em –ela disse rindo e colocando três barras de chocolate dentro do carinho.
–Você é uma vadia mesmo! –brinquei.
–Uma vadia com fome de chocolate!
Não contemos as risadas. Finalmente Alison e Hanna conseguiam ficar no mesmo ambiente sem brigar.
O celular de Hanna apitou, indicando uma mensagem nova.
–Uh, mensagem nova.
Chegamos perto para ler.
“Socorro. –Aria”
Trocamos olhares preocupados.
–Rastreei o celular Hanna.

Em minutos estávamos na metade do caminho mostrado pelo celular. E encontramos o carro de Erza parado.
–ERZA? –gritamos.
Um homem saiu de dentro da floresta correndo.
–Aqui! Meu carro parou, e eu preciso ir atrás...
–Já sabemos! Entre.
Ele dirigiu, afinal, sabia todo o caminho. Infelizmente não tivemos tempo de informar Spencer ou Toby.

POV ARIA
Eu estava desnorteada e cansada. O sol já estava para se por. Minha garganta pedia agua. Meu corpo, descanso. E meu filho, socorro.
Corri o máximo que pude, e avistei uma casinha no meio do mato. Não tive opção se não, entrar.
Olhei para os lados, e entrei devagar. Era uma casinha velha. Bem velha mesmo. Avancei, chegando perto da cozinha. Quando prendi meu pé em uma das madeiras, que servia como chão. Tentei puxar o pé, porem só me ferrei mas. Na hora do impacto, fui sugada para baixo, estando com metade do meu corpo para baixo. Provavelmente em um sótão. Olhei para baixo, e vi, sangue. Meu filho. Pensei na hora. Minha barriga sangrava. Havia sido cortada pelos pregos da madeira.
Ouvi barulhos. Me encolhi, porem não devia ter feito isso. Cai de bunda no chão. Cortando meu corpo. Embaixo era de fato um sótão. Parecia filme de terror. Tentei me por de pé, mas não consegui. Estava sem forças. E só conseguia enxergar mais sangue. Plin plin. Mensagem nova.
“Olhe Aria, como você sempre é precipitada. Se não tivesse corrido, teria seu filho são e salvo! Mas, se vire agora. Beijos. –A & América.”
Desgraçados. Tentei gritar, mas o máximo que saiu foi um berrinho. Minha vista escureceu. E minha ultima lembrança, foi da porta da pequena casa se abrindo.

Quando acordei, eu estava em um quarto de hospital.
Olhei para os lados e vi todos meus amigos, Erza e meus pais. Juntamente com Mike e Mona.
Todos olhavam inseguros para mim.
–E meu filho? –perguntei de cara.
E recebi a pior resposta que uma futura mãe gostaria de ouvir. O silencio. Muitos dizem que o silencio tem mil respostas, e isso é verdade. Ele doi muito mas.
O médico entrou. When.
–Olá Aria.
–Quero saber do meu filho.
Ele coçou a nuca.
–Aria seus ferimentos foram graves. Você dormiu por três dias. Alguns cortes foram fechados por pontos. E infelizmente, e passou por um processo de curetagem.
–Ou seja, eu perdi meu bebe? –eu chorava sem perceber.
Ele concordou com a cabeça. Aquilo soou como uma facada no meu coração. Meu sonho sempre foi ter um filho, e uma família.
–Quero ficar sozinha com o meu noivo –pedi.
Todos respeitaram, e saíram do quarto. E finalmente consegui chorar. Erza sentou-se ao meu lado e acariciou minha cabeça. Não dissemos uma palavra se quer um ao outro. Apenas o silencio. E a dor.


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Notas finais do capítulo

Recadinho de -A:
Pobre Aria :(
Meus pesames.
—A

Recadinho da Alice:
O que acharaaaam!?
Beijossssssssss
—A lice



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