Quil e Claire, uma história de amor precoce escrita por Annety Twigirl


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Bom galera... Demorei muito para escrever porque ando fazendo muitas coisas ao mesmo tempo haha Mas aqui está!



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9
Quil
Peguei o primeiro avião para a europa. E não nego, estava maravilhado. Nunca tinha viajado de avião antes. E era íncrivel. Ouvi anunciarem que tinhamos chegado em portugal. Bom, eu só iria desembarcar em Paris, então dava para mim pensar em alguma coisa para localizar Claire.
Eu iria para Mônaco. Não tinha total certeza de que Claire estaria lá, mas uma vez ela tinha me dito isto, então seria minha primeira tentativa. Eu não sei absolutamente nada sobre esse lugar. Mas torço para não ser um lugar muito grande e muito populoso.
Mas, o maior de todos os problemas, era saber em que lugar Claire estaria. Eu procuraria em todos os lugares. Reviraria toda essa cidade, se pudesse todo o mundo. Mas eu a encontraria. Eu à amo mas que qualquer coisa, ela é a minha vida. E eu morreria por ela. Sem pensar duas vezes.
– Gostaria de alguma comer alguma coisa?. Ou beber?.- Perguntou-me uma das comissárias do avião. Ela não tirara os olhos de mim desde quando eu entrara, ou melhor do meu corpo, mas eu cavalheiramente a ignorei. Ela aguardava minha resposta com os olhos grudados nos meus ombros e braços. Nojenta.
– Não, obrigado.- Respondi seco. Ela fez que sim com a cabeça e se retirou.
Eu não estava com fome, pois comera muito no aeroporto. Mas, sem sombra de duvidas eu iria comer quando pousasse.
Pensar em Claire me animava e desanimava ao mesmo tempo. Eu tenho um pouco de medo do que vou encontrar quando chegar. E como Paul dissera, ela poderia não querer vir comigo. Talvez ela não fosse mais a mesma, nem tivesse os mesmos princípios. Ela poderia gostar do sangue de humanos, não se adaptando com a ideia de morar com os Cullens e viver do sangue de animais. E se ela decidisse voltar comigo?. Ela poderia atacar todos no aeroporto, ou até mesmo no avião.
Me lembro da primeira vez que a matilha se juntou para lutar com os Cullens. Foi contra um tal de recém-criados. Criaturas hostis e fortes, embora desajeitadas. Que tinham muito mais sede, aparentemente, que os vampiros mais velhos. Claire era uma recém-criada. Ela deveria ser forte e se alimentar do sangue de inocentes.
Tirei essa imagem da cabeça. Não era a Claire, pelo menos não a minha Claire.
E eu iria conseguir. E não precisaria matá-la. Se eu conseguir a atacar. Porém não foi isso que eu tinha prometido. Matá-la era como se eu tivesse me suicidando. Eu mataria a mim também. Mas eu acho que era isso. Se ela se negasse a vir comigo, e ser uma vampira como os Cullens, eu me mataria. Será que isso a afetaria?. Será que ela iria sentir que uma parte dela também tinha morrido?.
Não, não deveria ser assim. Antes de qualquer coisa, viria a investigação. Eu mataria sim. Eu mataria o monstro que fez isso com ela. Que tirou a pureza de seus olhos, e a maciez de sua pele. Depois eu iria atrás dela e faria a proposta. Se ela recusasse... Bem aí eu deixaria meus instintos falarem mais alto. Mas qualquer coisa que eu conseguisse fazer, independente do que for, seria pelo meu amor por ela. Se eu a matasse, eu me mataria logo depois. Eu iria morrer com ela, morrer com meu amor.

****
Quando cheguei na frança, sentei numa das confortáveis poltronas do aeroporto. Peguei o pequeno guia turístico que acabei de comprar com tanta dificuldade. Nunca pensei que prestar atenção nas aulas de geografia seria tão importante. E que fazer alguns cursos extras de línguas era mais importante ainda.
Procurei algum lugar para me hospedar. Achei alguns hoteis 5 estrelas, e hotelzinhos de fim de mundo. Bom, deveria haver alguma pensão ou algo do gênero. Folheei o livrinho de capa a capa. Bom, um hotel de luxo não era o que eu esperava para mim. Então procurei por ruas no centro. Deveria haver ali alguma coisa para mim. Folheando mais uma vez o livrinho, achei um hotel cujo nome era: Coin Jasmine. Era perto do centro. Procurei no meu dicionário de francês e a tradução era Cantinho da Jasmine. Então deveria ser algum pequeno hotel. Não tinha nenhum restaurante aparente por perto. Mas sim uma pequena lanchonete.
Fui até um taxista e o cumprimentei. Falei o nome da rua e o endereço. Repeti três vezes para ele conseguir entender. Obviamente, ele tinha feito algum pequeno curso de inglês.
O motorista começou a puxar assunto comigo, perguntando-me de onde eu era. Ele deveria estar tentando testar seu inglês fajuto comigo. Bom eu iria ajudar essa pobre alma. Respondi calmamente suas perguntas sofridas até que desisti. Era chato falar devagar. Olhei para as ruas, para as pessoas. As mulheres eram lindas e bem arrumadas. Os homens engravatados e com pastas de couro. Passamos por pontos turísticos, embora eu não saiba o nome de muitos deles. Mais uma vez nessa viagem percebi que a escola fazia falta.
Perguntei para o homem sobre Mônaco. Ele me disse que eram 30 minutos do aeroporto até o castelo. E que o ônibus saía todos os dias as 9 horas. Logo depois começou a me contar sobre a realeza que morava lá, afirmando que uma das ladys já saiu com ele. Parei de ouvi-lo e me concentrei na viagem. Senti meu nariz arder. Havia vampiros por aqui.
Cheguei no meu destino e notei que era uma casa. Então deveria ser uma pensão. Peguei minha mochila e entrei. Era um local simples. A não ser pelo lustre no teto de gesso. Um tapete de urso cobria o chão, havia também um sofá de couro preto e duas cadeiras de acrílico. Na mesa de centro tinha revistas e jornais. O cheiro era de desenfetante. Vi uma escada atrás do balcão, e duas portas à direita, e uma à esquerda.
–Bonjour, que puis-je aider?. - Perguntou-me uma senhora que estava atrás do balcão. Ela deveria ter uns 65 anos anos, seu cabelo era branco e sua pele enrugada. - Vous parlez français?.- Ah droga. O que ela queria dizer?. - probablement pas...- Caramba. Eu iria dormir na rua.- Olá...
–Olá... Eu não falo francês...- Eu disse num tom baixo, meio envergonhado.- Eu sou do EUA...
– Ah sim... Tudo bem meu filho..- Disse-me ela num tom carinhoso. Eu sorri e fui até o balcão.
Ela me fez umas perguntas básicas, e exigindo somente meu passaporte. A diária me pareceu barata e eu teria o café da manhã e a janta. Ela me disse que era norte-americana também, e me levou até o quarto onde eu ficaria. Ela me disse que daqui a pouco serviriam a janta, eu estranhei por que tinha acabado de bater sete horas. Mas tudo bem, já que eu estava com fome.
O quarto era extremamente confortável, tinha uma cama de casal e tinha um banheiro e um armário no quarto. Tomei um banho rápido e desci para jantar. Eu partiria para encontrar os vampiros depois de comer.
Comi quase uma forma inteira de lasanha. Pobre senhora, se assustou com a minha fome e até se ofereceu para fazer mais alguma coisa, Eu recusei, agradecido. Eu avisei que ia sair e fechei a porta atrás de mim antes que ela falasse alguma coisa.
A rua estava clara, e várias pessoas andavam apressadas na calçada. O cheiro de perfume exalava na rua. Paris era mesmo a cidade dos sonhos...
Tentei não sentir o cheiro de perfume, o que era quase impossível, e sentir somente o odor terrível dos vampiros. Caminhei por um longo tempo, até que senti. Segui o rastro até que o encontrei. Eram dois vampiros, num beco escuro. Fiquei quieto, somente observando e ouvindo. Eles estavam falando em atacar pessoas que passariam despercebidas quando estivessem mortas. Um era negro, e aparentemente mais velho, e o outro me pareceu ser um garoto.
Será que eu poderia me transformar e matar essas criaturas malignas?. Bom, eu ainda estava na cidade, não poderia me arriscar a esse nível. Resolvi sair dali antes que alguém pudesse me ver. Eu senti um outro rastro. Mais forte que o primeiro, deveriam ser mais vampiros...
E foi então que eu o vi. Então foi esse infeliz que transformou minha doce Claire?. Diego Lawler estava mais pálido do que nunca, seus olhos brilhando de vermelho, a cada piscada que ele dava seus olhos pingavam sangue de inocentes. Ele estava numa pequena área verde. Deveria ser uma daquelas pequenas florestas que fazem em cidades grandes. Bem no centro da França. Quem imaginaria?. Meu coração acelerou, e meus olhos procuraram por Claire. Uma tristeza me invadiu quando não a encontrei.
Uma raiva maior que o mundo me atingiu quando olhei novamente para Diego, ele estava a procura de uma nova presa, imaginei. Não me importei se alguém estivesse olhando, tirei minha roupa (não iria correr o risco de rasgá-la, pois não queria voltar nú para a pequena pensão) e o ataquei.
Seus olhos se arregalaram quando ele me viu.


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