Confusions In The Enchanted World escrita por Catnip


Capítulo 7
Situações embaraçoas, atividades extracurriculares e desigualddes


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Uau, que inesperado! Um capítulo em menos de quinze dias? Nem pareces tu Cat :s
Não se entusiasmem muito porque não está grande coisa. É mais pequeno do que eu gostaria mas a minha inspiração não dá para mais hoje, e não vos queria fazer esperar.
Mesmo assim espero que gostem pelo menos um bocadinho.
Boa Leitura, e até às notas ;)



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Helena Frost

Nunca mais! É que nunca mais mesmo! Vou ficar aqui até ao resto dos meus dias se for preciso!

Mas o que é que eu tinha na cabeça? Era óbvio que ia correr mal! Lysbelle avisou-me. Pelos vistos ela tem algum tipo de poder de premonição, porque quando ela diz que alguma coisa vai acontecer, acontece.

Neste caso, referia-se à completa destruição da minha vida.

Mas que raio, no que é que eu estava a pensar? Era claro como a água que ia acabar mal, e eu fi-lo mesmo assim.

Do que é que eu estou a falar? Da total desgraça em que a minha vida se tornou depois de uma confissão amorosa mal sucedida.

O plano era que ele retribuísse os meus sentimentos, e me beijasse ardentemente a cada cinco minutos depois de aceitar o meu pedido de namoro.

Mas claro que não podia ser assim. Porque ele tinha de ter namorada! Ele tinha de ter uma namorada, que por acaso veio ter com ele no mesmo momento em que eu decidi que estava na altura de abrir as goelas e gritar para o mundo que o amava.

Logicamente que a Safiris me saltou para cima imediatamente, lançando-me um feitiço que me fez cair redonda no chão. Eu tentava a todo o custo levantar-me, e ela já tinha a sua varinha de marfim em punho para me atacar novamente, e tê-lo-ia feito se minhas irmãs não tivessem aparecido.

Keira ajudou-me a levantar, enquanto que Katherine discutia com Hannah e Lys estava pronta para lhe saltar para cima. O meu suposto amor, James, estava ali a olhar com a maior cara de parvo, assim como metade da escola que presenciava a cena.

E é por isto que estou fechada no quarto, de baixo das cobertas da minha cama de dossel desde que cheguei a casa. E não pretendo sair até que todos se tenham esquecido por completo do que aconteceu.

– Meninas, jantar! – ouvi gritar do corredor.

Ok, talvez saia só para comer. Hoje é dia de lasanha. Mas depois volto logo, e não volto a sair.

***

Lembram-se de eu ter dito que ia jantar? Adivinhem só, parece que afinal deixei o meu leito da vergonha para comer sopa de espinafres e peixe cozido.

Bela lasanha me saiu esta.

Lena Montgomery

Estou vestida com a minha roupinha de dança cor-de-rosa, em frente ao espelho do vestiário da escola de dança, tentando inutilmente prender o meu cabelo. Suspiro de frustração quando falho pela quinta vez. Como eu odeio balé.

Ganhei aulas semanais de balé devido á minha dificuldade em manter-me concentrada. Os meus pais acharam que era uma boa maneira de eu aprender a estar com atenção, e vai ajudar-me a não voltar a fazer figuras tristes nos próximos bailes.

Por causa de todas as vantagens que estas aulas parecem trazer, já nem Thomas está disposto ouvir as minhas queixas a cerca do assunto. Acha até que eu devia estar a fazê-lo há mais tempo.

Idiota. Já nem o posso ver á frente. Ultimamente ele é só “ A Daina fez isto” e “ A Daina é aquilo”, são raras as vezes em que se cala para ouvir o que eu digo.

Bom, mas como eu tinha prometido a mim mesma que a deixar de pensar no parvo do Pontus, vou voltar ao que interessa, o balé.

Quando decido que o meu cabelo está apresentável o suficiente para uma aula de iniciação dirijo-me para o salão de dança, assim como as restantes alunas.

Qual não é o meu espanto ao perceber que irei ter aulas com uma turma de meninas pelo menos uns dez anos mais novas do que eu.

Não sei bem do que é que eu estava á espera, mas de ser inserida numa turma de criancinhas não era de certeza.

O problema disto tudo, não são as crianças ou a dança em si, mas sim o facto de ser balé. Não tem nada a ver com aquilo que eu gosto ou sou. Ainda tentei persuadir os meus pais a deixarem-me aprender danças contemporâneas ou coisa parecida, mas na opinião deles, danças clássicas e chatas encaixam-se muito melhor com aquilo que eles aspiram que eu seja.

Parece-me mais e que querem fazer de mim outra filha perfeita como é Alyssa, que adora flores, bailes e bem…balé.

É óbvio que eu adoro a minha irmã, mas não quero ser a sua versão dois anos mais nova.

Depois de a professora se certificar que fazemos o aquecimento correto, guia-nos numa quantidade de exercícios chatos para que nos habituemos a andar com as costas direitas. Escusado será mencionar o tom abebesado com que fala, já que a maioria de nós ainda nem o sexto aniversário celebrou.

A aula que até então permanecia calma é subitamente interrompida pela entrada apressada de uma rapariga loira, pouco mais velha do que eu.

– Peço imensa desculpa pelo atraso – diz ofegante. Provavelmente veio a correr – o pneu da minha bicicleta furou à última da hora e tive de a arrastar até aqui.

Vem em direção a mim. Assusto-me por momentos a pensar se estou a fazer algo de errado, percebendo depois que havia um espaço vazio ao meu lado e que ela pretendia alongar-se lá.

A professora não esboçou qualquer reação ao atraso da loira, e continuou a aula. Aquilo já devia ser normal portanto.

Uma hora depois, estou de volta ao vestiário com o cabelo todo emaranhado e cheia de dores nos pés.

Visto a minha roupa normal rapidamente, para poder sair dali o mais depressa possível, mas sou intercetada pela rapariga loira, que vim a descobrir chamar-se Erin.

– Um verdadeiro inferno não é? – perguntou-me. Presumi que se estivesse a referir á aula. Eu aceno em concordância.

– Insisti tanto com a minha mãe para entrar que agora não sou capaz de lhe pedir para desistir. No entanto as aulas da professora Esmeralda parecem bem mais interessantes. – Eu aceno novamente apesar de não fazer ideia de quem é Esmeralda, ou por que raio é que ela me estava a contar aquilo.

– O que achas de fazeres comigo uma aula experimental?

– Ah…não sei – e é verdade. Os meus pais não iam achar graça nenhuma. E depois de uma aula destas, só quero é distância da minha roupa de dança. – acho que não é a minha onda.

– E isto é? – diz apontando com uma careta para a porta do salão onde tivemos aula.

– Vá lá! Com uma amiga corre sempre tudo melhor – Amiga? Eu conheço-a há cinco minutos!

– Eu não sei – respondo, mas na verdade sei. Nem num milhão de anos.

Mesmo no momento certo, a carruagem da minha família aparece no final da rua. Vejo Edward acenar-me, e agradeço aos céus por ter uma desculpa para me livrar daquela situação.

– Tenho de ir. Até mais – despeço-me à pressa e corro para dentro da carruagem, quentinha e acolhedora.

– Então maninha como correu? – pergunta o meu irmão mais velho. Claro que ele sabia a resposta, mas a boa educação obrigava-o a fazer sempre este tipo de perguntas.

– Um belo pedaço de bosta – respondo sinceramente.

Ele franze-me o sobrolho divertido e eu encolho os ombros.

Também mereço dizer bosta de vez em quando.

Lysbelle Frost

Quem não gosta de um bom musical escolar?

Eu não de certeza.

Gentinha a cantar e dançar por todos os lados, com cenários de fraca qualidade e música manhosa não é algo que eu aprecie.

Infelizmente, aquilo que eu gosto não conta para nada, quando o assunto se trata de me castigar (o que atá faz sentido).

Enfim, devido ao meu suposto mau comportamento (invasão do gabinete da direção; agressão a uma aluna; faltar demasiado às aulas), vou ter de cumprir um castigo, que é, nada mais nada menos, do que pertencer ao elenco da peça “O Gato das Botas – Uma Nova História” (versão musical), que a professora Ariel, está a organizar.

As audições ainda não ocorreram, mas o meu castigo obriga-me a fazer audição para um papel, e se não for escolhida, a professora está encarregue de me delegar tarefas para ajudar com a peça.

Quanta emoção.

Neste momento estou presa na sala de castigos com mais uns quantos, tendo um à minha frente um guião da peça. O meu objetivo é conseguir decorar alguma coisa, já que a audições são amanhã. E como um mal nunca vem só, vou ter de cantar em público, e nem conheço as cações que foram escolhidas para apresentar.

Mas tudo se há de resolver. Não é como se fosse a primeira vez não é?

Da última vez que estive de castigo foi por ter respondido “rudemente” a um professor quando ele me perguntou porque é que eu não fazia um pequeno esforço para estar atenta nas aulas.

Desta vez o problema foi a filha da diretora, a Hannah queridinha de todos Safiris, ter apontado uma varinha à minha gémea, e eu estar lá para defendê-la (porque mesmo ela sendo uma chata vadia às vezes, ela ainda é minha irmã e eu não posso impedir-me de gostar minimamente dela).

E ao que parece, o facto a Safiris Júnior estar disposta a matar a Helena não era nada comparado com a minha presença no local do crime. Isso foi totalmente percetível quando eu fui mandada para a sala de castigos depois das aulas, e a filha da diretora se escapou só com um aviso.

E é por isto que eu adoro a escola.


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Notas finais do capítulo

Então? :S
Eu própria sinto-me mal por postar isto, mas tentarei melhorar depois se conseguir.

Bom eu tive a ideia de fazermos uma espécie de votações para os atores da peça:
Eu vou citar a seguir as personagens que fazem parte, e vocês dizem-me que acham que deveria participar, que papeis representar etc...
Não é, como é óbvio, uma coisa obrigatória mas eu gostava que o fizessem por mais estúpido que seja.

Quanto à história, eu sei, o Gato Das Botas não é muito imaginativo, mas vou tentar alterar um pouco e fazer uma versão mais moderna, para não ser tão tradicional e enfadonho.
Aqui estão os lugares disponíveis:
Gata (1 menina)
Moleiro - pai (1 menino)
1ºFilho (1 menino)
2º Filho (1 menino)
3ºFilho (1 menino)
Princesa (1 menina)
Rainha (1)
Rei (1)
Aldeões (2)
Bruxa (1- menina de preferência)

Podem haver personagens de sexo feminino representadas por um menino e vice versa. EX: o rei pode ser representado por uma menina disfarçada de homem.

Os personagens mais importantes são a gata, 3º filho, a bruxa e talvez a princesa. Podem existir atores repetidos pois haverão papeis pequenos cujos atores podem representar ao longo da peça (por exemplo: o 1º filho pode ser também um aldeão).

Espero que não tenha ficado muito confuso :s (se a ideia for muito infantil podem dizer não me ofendo ;)

Por hoje é só ;) Fico à espera nos comentários pela vossa opinião.
Até lá
Beijinhos :*