Os melhores dias da minha vida escrita por Bi Styles


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, o nyah pasou um tempo sem abrir, então pude fazer um capítulo fantástico! Saudades da Chloe e da Malu? Elas voltaram com tudo. Leiam e verão o que aconteceu com elas.



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Passei a noite pensando em minha mãe. Será que estava bem? Será que não tinha sentido algo? Bem, algo dentro de mim, disse que eu deveria aproveitar o momento com o Will. Algo realmente falava que eu não teria tanto tempo com ele. “Realmente era verdade. Não passava tanto tempo com ele, passava mais com minha mãe”, pensei. Resolvi dormir. Acordei com um pulo de uma certa pessoa em mim.

–Hã? Quem...Onde? – falei, meio que zumbi.

–Hazel, corre! Se arruma, precisamos ir embora. Rápido!

–Por... – não terminei, ele já corria para fora da barraca.

Só deu tempo eu pentear os cabelos, ele estava muito apressado. Na volta para a cidade, foi tudo na base do silêncio. Até por que, estava tudo tão calmo. As lojas estavam quase todas fechada. “Domingo Hazel”, pensei. Quando chegamos perto do Central Park, resolvi quebrar o silêncio.

–Hã, Will, por que saímos tão depressa? – perguntei.

–Se lembra quando eu disse que a praia só aparecia á noite?

–Sim, mas isso não vem ao caso, Will.

–Ô Hazel, se liga! Se alguns policiais passassem por ali e vissem dois adolescentes, com duas barracas, e, outra coisas hã... Importantes, iriam pensar que, era uma excursão da escola? – falou ele .

–Não, creio que não. – falei, meio lesada. – Will, eu estou horrível, olha minha roupa! Olha meus cabelos!

–Você não havia os penteado? – falou e sorriu.

–Penteei, mas sabe como é...

–Olhe Hazel, eu não me apaixonei por sua aparência. Muito menos o cabelo, apesar de ser muito lindo. Eu me apaixonei pelo que você é. Pela Hazel dos tropeços.

–Sério, daqui á alguns anos, nós, sentados numa cadeira de balanço, bem velhinhos, discutindo sobre como foram os tropeços.

–Olhe Hazel, você que tropeçou no meu pé! – falou Will, imitando voz de velhinho.

–É o que Bruno? Seu nome é Bruno não é? Você que tropeçou no meu pé! – falei, entrando na brincadeira.

–Sério que você vai esquecer meu nome? – ele perguntou, desta vez, muito sério.

–Eu entrei na brincadeira Will. Claro que eu não vou esquecer seu nome.

–Será? Será que um dia teremos esta conversa dos tropeços?

–Para Will! Já disse que não gosto de falar em morte. – falei, quase gritando.

–Tá bom. – falou ele e virou o rosto.

Fiz o mesmo, virei o rosto. Depois de uma noite como aquela, nós brigando. Me deu vontade de falar com ele mas, não sei porque, me detive. Quando chegamos na nossa rua soltei um suspiro.

–Desculpa, não sei o que você está passando. Sei que é difícil, mas só sabe como é, que vive. Desculpa mô, te amo.

Enchi meus olhos de lágrimas. –Te amo também Will. Desculpa por eu ter sido tão grossa com você. Estou um pouco fora de eixo estes dias , sei lá, tudo isso com minha mãe...

–Não precisa se desculpar.- falou e apontou para minha casa. –Chegamos. Quer que eu desça com você?

–Não precisa, vou ficar um pouco com minha mãe. Estou preocupada com ela.

–Te vejo mais tarde? – perguntou.

–Nos vemos mais tarde. – respondi sorrindo.

Enxuguei minhas lágrimas e entrei em casa. Apesar de ser domingo, minha mãe já estava acordada, fazendo o café da manhã. O cheiro deixava a casa deliciosa. Coloquei minha bolsa no sofá e a barraca no chão. Fui até a cozinha e peguei uma maçã.

–Como foi a noite? – perguntou mamãe.

–Boa. Quer dizer...dormimos em barracas diferentes. – falei e nós sorrimos. –E você?

–Nem tanto. Passei a noite com dores nas costas. Mas, fora isto, tudo bem.

–Você disse dores? – falei e meu coração quase pulou.

–Sim, creio que sejam efeitos colaterais. – falou.

–Mãe, sabia que não deveria ter ido com o Will. – falei e comecei a chorar.

–Você é uma moça! Uma adolescente! Tem que curtir a vida e não ficar cuidando de uma velha que está morr... – gritou e começou a chorar.

–Você não vai morrer! – gritei.

–Todos nós vamos morrer Hazel! Não há escapatória.

–Mas... – chorei mais e a abracei.

Ficamos abraçadas um bom tempo. Chorei em seu ombro, e ela no meu. Pelo canto do olho vi meu pai descendo as escadas e, quando nos viu chorando, subiu de novo, chorando também. Depois que meus nervos se acalmaram, eu olhei para ela.

–Mãe, chega de tocarmos nesse assunto. O.k.? – falei.

–Chega de câncer! – falou ela, com grande animação.

–Não quero mais chorar. – falei e a abracei de novo.

Depois meu pai desceu, com um sorriso estampado no rosto. Até hoje, ele pensa que eu não o vi chorando. Sentamos os quatro juntos na mesa e comemos. Rimos, brincamos e até cantamos. Daqui para frente, não ia mais deixar o câncer de minha mãe abalar á todos lá em casa. Íamos ser a família perfeita, ou quase isso. Não ia mais chorar a toa e fazer minha mãe sofrer. Me ver chorando, creio eu, a deixava triste, porque estava deixando os outros tristes. Iria ser forte. Chega de tristeza!

Quando acabamos de comer, subi para o meu quarto. Fui desarrumar minha bolsa da noite anterior. Desarrumando e pensando no Will. Estava deixando me levar pelos meus sentimentos e destruindo os do Will. Estava muito abalada por isso tudo com a mamãe. Agora teria de fazer tudo para não gritar mais com ele, de não chorar mais na frente dele. Se fosse outra pessoa, já haveria me deixado. Estava perdida nos meus pensamentos quando o celular tocou. Corri e peguei-o. Número desconhecido. Não poderia ser o Will.

–Alô – falei relutante. A linha ficou silenciosa. –Alô. –falei de novo.

–Hazel?- falou uma voz familiar. Fazia muito tempo que não a ouvia.

–Brandon? – falei, emanando raiva da minha voz.

–Hazel, nossa conversa naquele dia não foi uma das melhores. Gostaria de falar com você de novo.

–Você acha que eu falaria com você de novo? – falei.

–Bem, eu quero reconquistar a July.

–Não irei te ajudar. Ela não quer mais você, e...- me interrompi pelo suspiro dele.

–Eu a conheço mais do que você, Hazel. Eu gosto muito dela.

–Onde você está? – perguntei, ainda com dúvida.

–Estou naquele barzinho perto de sua casa. O The Fortelles.

–Você está em um bar? Ás 10:00 da manhã?

–Depois eu explico, thau.

Coloquei uma roupa básica: um vestido xadrez e chinelas rasteiras. Desci e vi meus pais arrumando uma cesta de piquenique.

–Hazel vai para onde? Vamos fazer um piquenique. – mamãe falou.

–Mãe sou vou ali. Volto daqui a alguns minutos.

–Volte mesmo. Fizemos até uma torta para levar! – falou o papai. –De morango! A sua preferida.

–Voltarei pai. – falei.

O The Fortelles ficava na esquina da minha rua. Caminhei lentamente, para poder pensar no que o Brandon, no domingo, queria conversar comigo. Fui em direção da entrada do bar. “Incrível!” ,pensei, “Em um domingo tão lindo, o bar cheio.” Vi tantos pais de família lá. Vi o pai da Emanuellye, da Fabríciah, do Marciel, todos embebedando-se. Caminhei um pouco mais e quase passei mal. O cheiro lá de dentro era pior do que você entrar em uma fábrica que produz cigarro. A mistura do cheiro do cigarro, com a cerveja e com o wisk, me deixou tonta. Estava para desistir, quando avistei o Brandon.

–Hazel! – ele gritou e eu desmaiei.

Quando acordei, estava deitada em uma calçada ao lado da casa do Brandon. Ele olhava para mim como se eu fosse uma bomba prestes a explodir.

–Oque aconteceu? – perguntei, muito brava.

–Tecnicamente, você desmaiou.

–Jura? – respondi, sínica.

–Você teve um treco no meio de todo mundo. Ô rainha do drama, você tem que se controlar.

–Rainha do drama? Eu? – perguntei e voei para cima dele com os punhos cerrados. Caímos na calçada dura– O que você falou para me tirar dali?

Se alguém passasse por ali, diria que éramos namorados, tendo uma possível “briga”. Eu estava em cima dele, meu rosto quase encostando no dele. Um movimento dele, e nos beijávamos. Ele, com medo do que eu pudesse fazer, fez um sinal de paz.

–Ca-a-l-m-a – falou gaguejando. –Eu só disse que você tinha asma e, estava com uma crise.

–E, como me trouxe para cá? – perguntei, ainda em cima dele.

–No meu carro.

–Você abusou de mim? – perguntei gritando.

–Não faria isso. Nunca! Jamais. E, pode sair de cima de mim? Senão terei de te abusar...

Dei um tapa na cara dele. E me levantei. Tirei algumas pedrinhas que estavam na minha roupa.

–O que você fazia naquele bar fedorento e nojento? – perguntei.

–Estava pensando na July. Quando um homem fica assim, é o jeito se afundar nas bebidas e...

–“E” nada! Do que adianta se matar de beber?

–Eu ainda não tinha bebido nada. O cheiro me deixou zonzo, tanto que não consegui ler quais eram os tipos de bebidas. Foi quando liguei para você. Por acidente.

–E, o que quer?

–Me ajude com a July e te deixarei em casa.

–Peça perdão! Dê flores, chocolates... Sei lá! A July gosta de você. Faça qualquer coisa e ela voltará com você.

–A July não é esse tipo de garota!

–Se a conhece tanto, então reconquiste ela! – gritei.

–É mesmo! – ele falou, contente. – Quer que eu te leve agora?

–Sim, por favor. – falei, o mais calma possível.

Quando chegamos em frente a minha casa me despedi dele. Ele, como resposta, me deu um beijo no rosto. Acho que corei, mas, me voltei em direção á casa. Eu não sentia mais nada pelo Brandon, juro. Só amizade e, desta vez é verdade. Meu único amor é o Will. Quando entrei, mamãe e papai estavam sentados impacientes no sofá.

–Volto rapidinho. – falou o papai imitando minha voz.

–Daqui a pouco eu volto, mamãe – falou mamãe, igual a um bebezinho.

–Mãe e pai, ainda são 11:30.- falei.

–Sim querida, mas nós teríamos que ir cedo, se quiséssemos ver a atração surpresa. –falou mamãe.

–Que atração? – perguntei curiosa.

–Era surpresa, mas já acabou. – falou papai.

–PAI! MÃE! –gritei. –Digam-me por favor.

–Acho que podemos ir a noite.- falou mamãe.

–Sim, a noite seria ótimo! – falou papai.

–O.k., vocês querem me deixar biruta. O.k., se não querem me dizer... – falei, um pouco chantagista.

–Não tinha a atração agora de manhã, Hazel. –falou papai e eles riram. Eu estava com uma cara de quem não entendeu nada.

–Hã? –perguntei.

–Nós dois compramos ingressos para o show daquele seu cantor favorito! Só para você ir! Aquele Breno Cars – falou mamãe.

–Não acredito! Bruno Mars! Bruno Mars! – gritei e abracei os dois. –Obrigada papai, mamãe! Amo vocês!

–Agora vou fazer o almoço, não dá mais tempo para fazer piquenique. –falou mamãe, um pouco triste.

–Por que a gente não faz no quintal? Lá dá pra ver o céu, e, algumas árvores. Vamos? – falou papai.

–Vão arrumando lá. Desço em um minuto.- falei.

–Um minuto? –perguntou papai com um sorriso no rosto.

–Tá bom! Talvez 5.

Quando subi para o meu quarto, fui na intenção de tomar um banho. Estava fedendo a whisky misturado com cerveja e cigarro. Tomei um banho bem rápido e coloquei a mesma roupa. Prendi meu cabelo em um coque e, antes de descer, vi meu celular vibrando. É, meu castigo já havia acabado. Decidi olhar somente depois, porque eles já estavam me esperando.

Desci as escadas e fui para o quintal. Nosso quintal não era tão grande, tinha grama no formato de um quadrado, que só correspondia a parte das 4 árvores. Olhando para ali, para as quatro árvores, lembrei-me do passado. Do último dia da minha avó comigo. O dia em que ela voltava para a casa na chácara.

Eu tinha 4 anos. Meu pai e minha mãe trabalhavam. Eu ficava com a minha avó, na minha casa, sozinhas. A minha casa naquela época, não era tão diferente. O que mudou, foi o fato de meu quarto ter sido reformado e o quarto em que minha avó ficava, ter sido transformado em uma dispensa.

Mas, bem, em uma tarde, minha avó e eu fomos brincar no quintal. Tinha um parquinho, somente com um balanço e um escorregador. Também havia uma casinha de bonecas, daquelas que a gente entra e, finge ser dona de casa. Me lembro que minha avó estava com um vestido cor de creme e cheirava a rosas.

Eu corri para o balanço, enquanto ela fazia cokies com gotas de chocolate. Me balancei até não querer mais. Quando eu era pequena, não parava quieta. Não aguentava mais aquele balanço. Pulei dele e olhei pelos dois corredores : um a minha esquerda, outro a minha direita. Cantarolei a musiquinha infantil : Uni duni tê sala mê min guê, e acabei escolhendo o da direita. Corri em busca do “elfo” perdido, como eu chamava meu vizinho. Quando cheguei ao final do corredor, gritei. Ele dava direto á rua e, um carro vinha em minha direção. Minha avó escutou e, foi me socorrer. O motorista havia freado bem a tempo. Chorando, corri para os braços da minha avó. Mais tarde meus pais souberam o que havia ocorrido e, puseram a culpa na minha avó. Ela, triste, saiu da minha casa e nunca mais voltou.

Voltando ao presente, com lágrimas nos olhos, senti um ódio profundo de mim mesma. Minha avó, a qual havia cuidado tanto de mim, tinha saído dali por minha culpa. Quando completei 15 anos, me desfiz daqueles brinquedos estúpidos. Mas, o ódio se desfez. Eu nunca deveria ter me desfeito daqueles brinquedos. Eles marcaram minha vida. Olhando ao redor agora, o quintal estava tão vazio, tão sem vida. Quando as lágrimas finalmente começaram a rolar, meus pais me olharam, nervosos.

–O que houve querida? – perguntou mamãe.

–Nada. –respondi, enxugando as lágrimas dos olhos.

–Você disse que pararia os choros. –falou papai triste.

–É que, eu estava lembrando, do dia em que a vovó foi embora. –falei.

–Querida, a culpa não foi sua...-mamãe começou a dizer.

–Claro que foi mãe! Eu que corri! – falei.

–Vamos comer? Estou com fome. A torta está ótima querida. –falou papai, mudando de assunto.

Depois que comemos, conversamos muito. Sobre a festa, sobre o acampamento com o Will, sobre o Will. Em nenhum momento, falamos sobre o câncer da mamãe, nem do dia em que a vovó foi embora. Minha avó já estava bem velha, temia que ela fosse embora logo. Estava bem doente e, desde a última vez que a mamãe foi lá, disse que ela havia piorado. Não era câncer. Era uma destas doenças que pessoas mais velhas tem. Doença nos ossos e Alzheimer. Era difícil pensar nela.

Terminamos de comer e eu fui para meu quarto. Peguei meu iphone e vi as mensagens.

Quase tive um ataque cardíaco ao ver o tanto de mensagens do whats app. 1090. Superou. Comecei pelos grupos. Nada de interessante. Fui ver mensagens privado. Tinham várias do Will, do tipo : Eu te amo ♥ Não vivo sem você... É, ele é fofo.

Mas, uma conversa chamou minha atenção. Tinham mensagens da Chloe e da Malu. Desde o meu aniversário que elas não tinham falado comigo. Não ligavam, não vinham aqui em casa. Eu, simplesmente, tive vontade de colocar um texto explicando o porque da minha decepção com elas. Fala sério, eu sempre falava minhas coisas para elas e, agora que tenho um monte de babados, elas não aparecem. Tudo o que acontecia eu corria para elas. Se me desse uma dor na unha eu corria para elas. Eu poderia ter morrido nesses dias sem elas. E, não, eu não sou dramática. Nem nada perto disso.

Quando olhei as mensagens, fiquei horrorizada. Olhei no relógio. Eram 14:22. Desci as escadas correndo. Mamãe estava no sofá, dormindo. Papai tinha saído. Eu estava com a porta livre. Abri a porta bem devagar e, quando estava lá fora, tranquei-a mais silenciosamente possível.

Peguei um táxi direto para a casa delas.

Fazia algumas semanas que eu não ia naquele casarão. E, como sempre, havia sido reformado. Onde era a garagem, agora era um jardim. Onde era o jardim, agora era uma garagem. Fui em direção da porta. Ding Dong, apertei na campainha. Quem veio atender, não foi aquela mesma mulher, era outra, bem mais bonita.

–Olá, o que deseja? – perguntou-me docemente.

–Sou Hazel, amiga das garotas. –falei, forçando um sorriso.

Ela olhou-me de cima para baixo, e, por fim falou : -Elas estão lá em cima. Ah! Você é a garota da festa dos 18 anos! – exclamou ela.

–Sou sim. Como você sabe... –fui interrompida pelos gritos da Malu. –Posso ir?

–Claro, entre. – ela falou e me deu passagem.

Subi as escadas e, novamente, fiquei perdida. Não havia nenhuma porta metade uma cor, metade outra. Só faltava eu entrar de novo no quarto do Lance. Fiquei um tempo parada sem saber o que fazer, quando ouvi os gritos novamente. Segui-os e entrei no quarto certo.

–Meninas! – falei e elas correram para me abraçar.

–Ah Hazel! – falou Malu.

–Nossa! Estávamos com muita saudade. Recebeu nossas mensagens? –perguntou Chloe.

–Recebi, por isso vim correndo. Me expliquem melhor. Só entendi a parte da gra... – fui interrompida.

–Cale a boca!- gritaram em uníssono.

–Por que? – perguntei.

–Aquela nova empre...Quer dizer, secretária, está nos vigiando. Você sabe, enquanto nossos papais queridos estão viajando. –falou Malu.

–Lance também está, O que nos resta ficar aqui sendo vigiadas por aquela víbora. Argh! –falou Chloe.

–Mas, então onde podemos conversar? – perguntei.

–Podemos ir para o quarto do Lance. Lá a porta é de vidro. Ninguém ouve nada, por isso que ele levava suas visitinhas para lá. – falou Malu e sorriu

Fomos para o quarto dele e, como combinado, fechamos a porta, a janela e fechamos as persianas.

As garotas estavam muito apreensivas, mas por fim me contaram tudo.

–COMO ASSIM ELE FICOU COM VOCÊS DUAS? – gritei.

–Fala baixo Hazel! – sussurrou Malu.

–Mas, como isso aconteceu? Credo! – falei.

–Bem, a noite eu fui e fiquei com ele. Fim. –falou Malu.

–Mas eu tinha lhe dito que eu havia ficado com ele Malu!- falou Chloe.

–Mas eu já tinha ficado com ele antes!- gritou Malu.

–Mas você sabia que eu tinha ficado com ele! – gritou Chloe.

–Garotas...- fui interrompida pela discursão delas.

–Você estava errada! –gritava Malu.

–Você que estava! – gritava Chloe.

–Era voc...- interrompi-as desta vez.

–GAROTAS, PAREM COM ISSO! –gritei o mais alto que pude.

Toc Toc. Quando, olhei de lance para a porta, lá estava, a empregada. Olhei para as meninas desesperadas e falei:

–E, agora?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Capítulo 10 será postado em breve...



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