Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

oh, sorry pelo atraso, mas eu estava na minha ultima semana de aula antes das ferias, então os professores cairam matando em cima, dificil a vida assim ne? além disso, me deu um bloqueio que eu não sabia o que escreve, ai eu fiquei com preguiça de pesquisa alguma coisa para me inspirar e deu nisso.
bom, espero que gostem, os próximos só vão esquentar mais ainda.
boa leitura



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❄❆❄

Era por volta de meio dia, embora a hora não fizesse diferença para àqueles que eram imortais, como os guardiões, que já tinham dado uma pausa em suas atividades habituais, e agora se concentravam em um plano para derrotar Pitch. North estava sentado, apoiado na mesa, ele parecia estar concentrado, enquanto rabiscava alguma coisa, talvez um plano ou uma meta a se alcançar, Bunny estava organizando seus ovos de páscoa, aqueles que sempre usavam em batalha, na sua pequena mochila. Tooth passou pela porta do escritório, cabisbaixa e entristecida, e se juntou aos amigos.

– E então, como foi? Conseguiu encontrar o Sandman? – North disse, dando atenção à amiga que acabara de chegar.

– Sim, e ele não irá se juntar a nós. – disse a garota, passando a mão sobre o braço, receosa em dar a notícia.

– Como assim, não irá se juntar a nós? – North levantou de supetão. – Você está brincando, não é? Você e o Sandman combinaram de pregar uma peça na gente, mas digo logo, esse tipo de coisa não combina com vocês.

– Quem dera fosse brincadeira... O Sand está... Está do lado da Elsa, ele irá ajuda-la a resgatar o Jack, e não virá conosco para se preparar para lutar contra Pitch.

– Só pode ser brincadeira. Primeiro o Jack é corrompido, agora o Sandman vai nos deixar? Mas que palhaçada é essa? – Bunny disse, entrando sem aviso na conversa.

– Não pode ser... Ele não deu outro motivo? Talvez estivesse apenas brincando. – North disse, olhando para Tooth, que se limitou a negar com a cabeça.

– O que ele tem na cabeça? Ele não pode nos deixar assim, como vamos lutar? Por que não o impediu? Você ao menos tentou faze-lo mudar de idéia? – Bunny disse, gesticulando para a garota.

– Eu tentei sim, mas ele estava determinado, ele não quer a destruição de Jack, ele acha que ela pode salva-lo de alguma forma.

– Nenhum de nós quer, mas não temos opção, vocês viram, não foi? Aquela nevasca absurda de ontem à noite, aquilo é coisa de Jack, Pitch está usando ele como bem entende, e se ele continuar nesse ritmo, as crianças irão cair na escuridão. – North dizia, se virando para a janela. – Vocês podem sentir também, não é? As luzes estão ficando mais fracas, a queda do Jack afetou as crianças, elas não têm mais alegria, e sem alegria, nosso trabalho é em vão, já que tudo que fazemos é para dar a elas, e guardar nelas a pureza de ser criança, e a felicidade de ver na vida as coisas com olhos inocentes.

– Não temos outra escolha, eu não queria ter que fazer isso, mas não nos resta muito tempo. – Bunny pegava seu bumerangue. – Jack é um amigo que nunca irei esquecer, e eu sei que se ele estivesse aqui, ele iria querer que nós salvássemos as crianças a todo custo. Eu lamento que tenhamos que usar o pior método para isso.

Tooth suspirou, pousando no chão. As palavras de Bunny eram duras, porém, verdadeiras. Nenhum guardião queria que sua existência fosse usada para machucar as crianças, era preferível a morte que a isso, afinal, era como usar tudo que eles sempre batalharam para defender, tudo, sendo jogado ao vento, e ainda ferir os seres mais inocentes e doces.

– Iremos fazer da melhor forma possível. Vamos prendê-lo, se possível, desacorda-lo também, iremos tentar sela-lo como fizemos com Pitch, deixa-lo preso em algum lugar bem distante, para que ele não possa ameaçar ninguém, mas caso ele resista, caso tente escapar, não nos resta outra opção. Não podemos destruir Pitch, mas Jack sim. – North disse sério, sua determinação era maior do que qualquer sentimento de culpa naquele momento. Talvez fosse se sentir culpado mais tarde, quando tivesse que fazer tudo que havia dito, mas agora, tudo que ele pensava era o bem maior, o futuro do mundo.

❄❆❄

Elsa estava sozinha outra vez, Sandman havia partido para continuar seu serviço como guardião dos sonhos, pois em breve ele teria de se focar apenas em um jeito de salvar o amigo Jack. Elsa também aproveitaria para, ao menos, tentar cumprir alguns dos serviços que estavam acumulados em sua mesa e vida. A rainha estava concentrada outra vez nos papéis, quando sentiu sua barriga pedir uma pausa. Olhou para o grande relógio em pé, no canto da sala, e notou que já havia passado da hora do almoço, estava até estranhando nenhum dos empregados virem com uma bandeja com seu almoço. Mal acabara de pensar, e ouviu batidas na porta em ritmo que ela conhecia.

– Entre. – disse ela, tomando postura, apesar de saber quem era.

– Ah, olá Elsa, eu vim... Trazer seu almoço. – Anna disse, toda atrapalhada, sempre trocava as palavras quando falava com sua irmã.

– Anna, não precisava, um dos servos poderia fazer isso. – deu um sorriso amigável e compreensivo à mais nova.

– Não, mas eu... Queria trazê-lo para você... Tudo bem com isso? – ela perguntava, parada próxima à porta, com um olhar de cachorrinho sem dono. Elsa riu ao ver o olhar pidão da princesa, e não pôde deixar de se sentir culpada por ter repreendido essa fofura de irmã.

– Tudo bem, se você comer comigo. – Elsa apontou para a cadeira à sua frente, fazendo Anna correr com a bandeja na mão, quase a derrubando, e colocando em cima da mesa, arrastando a pesada cadeira de madeira para se sentar ao lado da irmã mais velha, que apenas ria com o esforço da garota para arrastar o pesado móvel.

– E então, o que está fazendo? – a ruiva apoiou os cotovelos na mesa e pôs ambas as mãos no queixo, olhando animada para a loira.

– Apenas meu trabalho como rainha, organizando a agenda, autorizando pedidos de compra e venda, assinando contratos... - Elsa disse, calmamente, enquanto pegava os talheres para comer.

– É... Isso parece ser tão chato e tedioso. – a garota fez uma careta.

– É sim, mas é meu dever como governante de Arendelle, manter tudo em seu devido lugar, organizado e documentado. – a loira tentava começar a comer, mas a ruiva estava realmente animada.

– Né, Elsa, quando vamos sair para nos divertir? Você anda tão solitária desde aquele dia... – a mais nova colocou a mão sobre a boca, como se estivesse se repreendendo pelo que tinha dito.

– Eu estou bem, Anna, não há com o que se preocupar. – a rainha sorriu para a outra.

– Mesmo? Eu achei que estaria triste por causa daquele garoto, ele, ele só ficou daquele jeito porque entrou na sua frente para te salvar... Ah! – outra vez, ela havia falado demais, deu um tapinha na boca, murmurando alguma coisa.

Elsa suspirou, a conversa animada estava indo para um rumo não tão agradável, mas depois de tudo que passaram, talvez fosse a hora de confiar um pouco em sua família, Anna, sobre o que estava acontecendo consigo.

– Realmente, ele era um amigo, e eu sou grata pelo que ele fez por mim, talvez não estivesse aqui agora, se não fosse o sacrifício de Jack por mim.

– Ah, o nome dele é Jack? Que fofo. Eu não disse nada na hora, mas olha, ele é tipo super lindo, tão meigo com aqueles cabelos brancos, e aqueles olhos azuis, sim, eu vi que os olhos dele são azuis, e nossa, como ele era pálido, ele era realmente mais pálido que você, e eu imaginei que nunca ia ver ninguém mais pálido que você, às vezes eu fico pensando, como pode a Elsa ser assim? Ela devia pegar um solzinho, uma luzinha não ia fazer mal, ah! Elsa, por que você não pega sol? É saudável, sabia?

Elsa riu da animação da irmã. Como sempre, ela falava demais, era divertido vê-la tão feliz. Vê-la falar tão feliz daquele jeito fazia sua mente ficar vazia, e a preenchia de felicidade.

– Aliás, ele é seu amigo? O nome dele é só Jack? Ele é solteiro, ele é SÓ seu amigo mesmo? Você o acha bonito? Porque eu o acho bonito, ele é muito bonito, queria ter conhecido ele melhor.

– Eu também... O nome dele é Jack Frost, e sim, ele é apenas meu amigo, nos conhecemos quando tive de me ausentar do reino, ele é uma pessoa boa e gentil. – Elsa dá mais uma beliscada na comida, era difícil comer e responder ao questionário de Anna sobre Jack.

– Mas... Ele é solteiro? Por que, sei lá, acabou de passar na minha cabeça a idéia de que... Vocês ficariam super fofos juntos, imagina só ter aquela gracinha como cunhado, mas... – Anna olhou para Elsa, que estava com um olhar distante, olhando para o nada. – Ah é... Ele, ele ficou estranho daquele jeito e agora não dá mais, não é?

Elsa se limitou a dar um sorriso forçado e assentir com a cabeça, se acomodando mais na poltrona.

– Mas não tem como você salva-lo? Eu sei que você é muito forte, e sei que pode fazer coisas incríveis, Elsa, sei que você ainda não descobriu, mas dentro de você tem um poder que pode mudar as pessoas, o amor, o amor pode descongelar, lembra?

Elsa estava espantada com Anna, embora logo tenha se tocado de que ela estava falando com nada mais nada menos do que “Anna”. Ela era boba, mas havia aprendido muitas coisas desde o congelamento de Arendelle, estava mais madura, embora seu senso crítico para com os seus sentimentos e os de Elsa sempre fora muito afiado.

– Como pode saber coisas de que nem eu tenho mesma tenho conhecimento? – Elsa disse, colocando uma das mãos sobre a cabeça.

– Eu simplesmente sei... Boa sorte salvando Jack, Elsa, eu sei que você e aquele homem baixinho vão conseguir. – a jovem princesa de cabelos ruivos deu um sorriso confortante e saiu da sala, deixando sua irmã pasma e, ao mesmo tempo, envergonhada, já que a ruiva já sabia de seus planos, embora não tivesse contado a ela. Anna confiava inteiramente em Elsa, e na sua força de vontade.

❄❆❄

Os guardiões estavam se reunindo na sala do globo quando um Yeti notou as luzes começarem a oscilar outra vez. Elas estavam se apagando lentamente, uma de cada vez e, embora parecesse lento, cerca de 35% do globo já havia tido suas luzes gradativamente apagadas, 35% das crianças do mundo já haviam perdido sua fé.

– Essa não, elas estão apagando a cada minuto, não podemos deixar as coisas assim. – a voz de Tooth tomava um tom de desespero.

– Está tudo pronto, já chamei todos os Yetis, o trenó está pronto, e pegamos tudo que poderia ser útil na batalha. – North disse, arrumando as espadas em sua cintura.

– E eu já chamei todos os ovos, peguei alguns ovos explosivos, estou pronto também.

– Tooth ainda estava insegura, mas uma de suas fadinhas deu um olhar meigo, e a fez lembrar-se de por que ela era uma guardiã, e pelo quê lutava.

❄❆❄

A rainha estava distraída com os papéis, analisando e lendo cada um deles cuidadosamente, até uma forte brisa bater e abrir a janela de repente. Ela estranhou o fenômeno e se levantou para fecha-la, estranhando mais ainda, pois a corrente de ar que corria era tão fraca que apenas balançava seus cabelos loiros. Suspirou e fechou a janela, olhando através dela.

De repente a garota sentiu um par de mãos envolver sua cintura, uma delas, subindo rapidamente para o rosto da loira, segurando o queixo dela, enquanto a outra a puxava contra o corpo da misteriosa pessoa atrás de si, que respirava em sua nuca.

– Você é tão boba e inocente... Se continuar assim, alguém pode invadir seu castelo, sabia? – a voz misteriosa beijou a nuca da rainha e mordeu o lombinho da orelha da loira, que empurrou o invasor.

– Ora, isso é jeito de tratar seu amante? – o sarcástico Jack, ou melhor, aquele que um dia foi Jack Frost, estava lá outra vez.

– Você outra vez? O que faz aqui? – Elsa se colocava em modo de defesa.

– Senti saudades. – sorriu. – É muito chato passar o dia todo sem fazer nada, então decidi vir ver minha loirinha temperamental. – ele disse, se aproximando e passando a mão em um fio de cabelo solto da franja da garota, que deu um tampinha na mão dele, e aumentou a distância entre eles.

– Não sou sua loirinha, muito menos temos qualquer tipo de relacionamento desses, então peço que não faça e nem tente qualquer coisa, senão eu não hesitarei em usar meus poderes.

– Quem te vê falando assim, até acha que está falando sério, mas suas mãos estão suadas e trêmulas, e sua voz está toda descompassada, sem contar... – ele se aproxima outra vez. – Que seu rosto está corado, por minha causa.

– I-isso não é verdade, eu só não desejo machuca-lo, mas você não me deixa outra escolha. – ela tentava passar confiança em suas palavras, mas viu que não funcionou, já que o garoto apenas arqueou uma sobrancelha e fez uma cara de deboche para seu discurso fajuto.

– Vamos lá, eu sei que você estava distraída assim porque estava pensando em mim. Eu sei que você tem medo de se aproximar de mim, porque não quer se apaixonar.

– Pare de tentar me confundir!

– Eu sei, quando me tornei parte das sombras, adquiri poderes com ela, e eu posso sentir o medo das pessoas, e o seu é machucar aqueles que você ama, destruir seu reino com seus poderes, não conseguir salvar aquele meu outro eu patético, e... Se apaixonar perdidamente por mim. – Estava claro, na expressão do garoto, que ele estava totalmente debochado da cara dela, embora dissesse a verdade.

Elsa estava sem reação, se dissesse algo, ele tornaria a voltar com suas sátiras e seu sarcasmo. Não sabia mais como contornar a situação.

Ele puxou-a contra seu corpo, e a encostou na parede mais próxima a eles, segurando os braços dela contra seu peito. Ele soltou uma das mãos e passou pela boca avermelhada da rainha, que corava a cada avanço dele, logo, beijando a pele alva do pescoço dela, e a mordendo logo em seguida, que arfou com um susto pela atitude do garoto. Ele desceu os lábios até o esterno, bem no fim do pescoço dela, e beijou ali também. As mãos dele, agora soltas, começaram a descer à cintura da rainha, e uma delas pousou sobre a coxa direita dela, enquanto a outra a puxou para si.

– Jack... Por favor, pare. – a voz de Elsa saía baixo, ela estava trêmula, e um tanto assustada também.

O ex-gardião parou de imediato, ficou na mesma posição alguns segundos, e se levantou, olhando no fundo dos olhos de Elsa que, por alguns segundos, pôde ver como se o antigo Jack tivesse ouvido sua voz, embora o atual, logo em seguida, tenha feito uma cara fechada e a soltado com raiva, abrindo a janela com brutalidade, e dando apenas uma olhada de canto para a rainha, ainda com uma expressão séria no rosto, e se lançando ao vento, deixando Elsa aliviada.

Depois do susto, ela deixou lentamente seu corpo escorregar na parede, até cair sentada no chão, respirando com dificuldade, tentando voltar a si.

– Aquele... Aquele olhar, Jack. – a jovem colocou a mão no peito, sentindo seu coração acelerado, e uma certeza, ele ainda estava lá. Em alguma parte daquele ser, o guardião Jack Frost ainda habitava.

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Notas finais do capítulo

nota, a autora pergunta a vocês: e verdade que vocês esperavam uma batalha nesse capitulo? algumas pessoas comentaram coisas comigo tipo '' nossa não vejo a hora do próximo capitulo onde você vai fazer aquela batalha '' e eu fiquei tipo: wtf? batalha? oq? serio isso. deu a entender que eu ia fazer batalha NESSE capitulo? sorry se você ficou desapontado, mas no próximo quem sabe ne? e que minha intenção não era para esse capitulo gente.
Esterno: osso que fica logo baixo da parte frontal do pescoço
curiosidades: eu notei que o North e quem cria o design nos brinquedos, quando ele esta levando jack para seu escritório e eles passam pela oficina, pode-se vê os yetis trabalhando nos brinquedos, e que a base que eles usam para cria os brinquedos e uma gelo, feito por north. Ter poderes de gelo não significa que você pode controla o clima, já com Elsa e sim, assim como Jack, Elsa também pode provocar nevascas, isso e provado quando ela dá a olaf, sua própria nevasca, mostrando que os poderes dela são bem mais parecidos com os do Jack que imaginávamos. Além disso, a origem dos guardiões veio a ser feito antes de frozen, teria sido jack, seus podores, uma fonte de inspiração para eles? E apenas uma conspiração minha, e apesar da historia da rainha elsa ser baseada em outra, eles podem ter baseado a personagem na lenda de Jack frost, o pai das nevascas. Estou sem muito tempo, então por hoje e só.
vou compartilhar um sonho com vocês... uma recomendação pra alegra meu dia -qqq bjs gente >3