Floresta dos Gritos escrita por Therror


Capítulo 6
06


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, descupe pela demora.
Bom, tive algumas semanas de provas na escola (recuperação do ano passado -.-'). Por isso tive que me ausentar do Nyah, mas agora que acabou ( e eu passei), espero que entendam. Bom, chega de blábláblá, né? Boa leitura!



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Ainda horrorizada com o que viu, Christine estava se afastando para trás quando bateu de costas em uma pilha de caixas de madeiras e a fez se desmontarem. Todas as caixas caíram na grama, algumas se abriram e deixaram visíveis as tripas, olhos, orelhas e órgãos humanos que estavam sendo guardados ali.

– Meu pai! – Com a mão frente a boca, em choque, a moça logo saiu de trás daquela horrenda cena e foi para perto de uma mesa. – Que espécie de lugar é esse?

– O depósito de algum canibal. – Thomas chegou até ela, seriamente.

– O que disse?

– Canibal. É isso aí, conheço essas coisas. Olhem só, orelhas, olhos, mãos. Tem de tudo aqui e mais um pouco.

Olhando para a mesa, o casal viu um pequeno recorte de jornal abaixo da carcaça de um esquilo estripado. Estava sujo de sangue, mas o líquido já estava seco.

– O que é isso? – Chris mostrou o papel, com nojo de pegá-lo.

Thomas pegou-o, balançando-o ver se escorria sangue, e o jogou sobre a mesa, esticado, onde se dava para ler perfeitamente o enunciado.

– É um pedaço de jornal.

Os dois observaram a matéria principal e a “Pressag Paper – 1990: É descoberto asilo pós-traumático no meio de Wenkoc. Os funcionários torturavam um deficiente-mental a todo custo, com choques, cortes e mutilação de partes pessoais. Durante um incêndio, o paciente escapou e matou a todos mais no local. Rejeitando ordem de prisão, também matou a todos os policiais. E nisso se vê desaparecido até os dias de hoje, 10 anos depois”.

– Esse jornal é antigo! 1990 e ainda é 10 anos depois do incidente.

– Tom, o que você falou é verdade. Realmente houve um maluco que matou todo mundo que tentou prendê-lo.

– Estamos em 2000. Eu tinha cinco anos quando presenciei a cena, hoje tenho 25. Realmente, é algo que não dá pra esquecer. Mas... E quanto a este lugar? Será que estamos na região dele?

– Acho que não. Pela data, ele já deve ter morrido há anos.

– Tem certeza, Chris? Era um deficiente mental. Eles não envelhecem tão rápido quando o restante de nós.

– Onde viu isso?

– Pesquisas.

Franklin chegou rapidamente até os dois, dando uma leve e rápida lida no anuncio e se virando preocupado.

– A gente tem que cair fora daqui. Eu não sei quem fez tudo isso, mas ele pode voltar a qualquer momento. Estamos no território dele, não é mesmo?

– Temos que chamar a polícia até esse lugar. Duvido que deixem de prender o responsável por tudo isso.

– É, Christine, mas isso está fora de cogitação agora. Vamos, vamos sair daqui! A Evelyn e o Alex estão esperando por carona. Quando chegarmos a Guirnne mandamos um caro buscar eles e avisamos a polícia.

O careca foi correndo para a direção da floresta do outro lado dos gramados. O casal seguiu-o. Então, quando estavam prestes a saírem de trás das caixas para atravessarem pelo gramado sem árvores, os três ouviram ronco de motor de algum carro chegando até eles.

– Que droga! - Franklin olhou de relance numa caixa e viu um carro chegando. – Ele tá aqui!

– Talvez possa ser alguém que encontrou esse lugar esquisito.

– Pode ser, mas se escondam! Não sabemos do que ele é capaz!

Franklin correu até o meio de um amontoado de caixas e se agachou ali, ficando coberto por algumas lonas e podendo ver o lado de fora por alguns buracos. Christine e Thomas se agacharam e entraram numa greta abaixo das caixas. Todos ficaram em completo silêncio.

Com alguns gruídos, o veículo desligou-se e alguém abriu a porta, saindo e voltando a fechá-la. O casal de namorados pôde observar bem as botas de couro que o outro usava nos pés. Ele também emitia sussurros e rangidos.

O corpo de Evelyn caiu de uma vez ao chão, de frente para Chris, que deu um grito alto, mas que foi abafado pelas mãos de Thomas, que estava tampando sua boca. Não conseguindo segurar, a moça entrou em pânico, causando gruídos e começando a chorar, mas Thomas conseguia manter o controle, por mais que fechasse os olhos pra não ver aquela cena.

O corpo estava virado com o rosto pra eles, onde podiam ver perfeitamente o buraco em torno do olho esquerdo da moça. Era espantosamente horrível aquela face, podia-se ver um grande fundo preto, que atravessava todo crânio de Evelyn e chegava na nuca, onde o sangue estava seco, mas ainda sim algumas gotas escorriam.

O homem deu a volta ao redor das caixas, indo para a fileira do meio e percebendo estranhamente que algumas lonas haviam saído do lugar. Olhando em volta, não conseguiu perceber a presença de ninguém, então voltou a ir até as lonas e começou a puxá-las, destampando sua carnificina.

– Que droga! – Franklin murmurou, vendo que ele estava bem próximo de destampá-lo.

Ouvindo alguns gruídos, o homem foi direto na lona onde o rapaz estava escondido. Colocou as mãos e fez sinal para puxá-la, mas...

– Me ajudem! – Alguém gritou. – Socorro! Alguém me ajude!

Chris reconheceu a voz, era de algum parente. Enquanto isso, o outro deixou a lona pra lá e voltou para o seu carro, onde abriu a porta e puxou alguma coisa que estava em cima do banco. Era Alex. Ele ainda estava preso nos arames, que cortavam cada vez mais seu corpo, mas ainda estava vivo e gritava de dor.

– Por favor, me ajudem! Me solte, desgraçado!

Arrastado pela grama, o rapaz não chegou a ver os que estavam escondidos, mas eles conseguiram vê-lo. Christine mais uma vez desabou a chorar, horrorizada, enquanto Thomas já não sabia se tentava acalmar a moça ou a si mesmo.

Com mais alguns gruídos, o homem levou o corpo e o jogou em cima de uma mesa, onde Alex gritava de dor sem cessar um só segundo. Os arames ainda estavam envoltos no seu corpo, prendendo-o. Ao deixar o corpo ali, o homem se afastou até uma prateleira e pegou um machado e um facão: Iria começar o esquartejo.

– Ei, venham! – Franklin se agachou do outro lado das caixas, dando um susto nos amigos que estavam debaixo delas. – Vamos sair daqui!

Com dificuldades, os dois se levantaram sem fazer sequer algum tipo de barulho. Mesmo assim, os gritos de pavor de Alex deixavam qualquer outro som passar batido. Os três chegaram até a beira de algumas caixas, vendo espantados o que o homem era: O horrendo ser deformado, que estava prestes a estripar Alexander.

– Não... – Christine desabou a chorar novamente.

– Calma. – Franklin tentou conter. – Tenho um plano: Alguém distrai ele e o resto tira o Alex dali!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham renovado o therror!!! Até o próximo capítulo, galera!! :-D



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