Nosso próprio tempo escrita por Athena Valdez


Capítulo 44
Capítulo 42: Um Natal com a família


Notas iniciais do capítulo

POSTAGEM PROGRAMADA DE PRESENTE DE NATAL NEGADA!!!!
Olha, eu n acredito em Natal, mas esse é um presente pessoal que dou a vocês: O ultimo cap de "Nosso próprio tempo". RELAXA QUE AINDA TEM EPÍLOGO, TÁ AMOR!? DÁ UMA DE JESUS E RESSUSCITA AI!
#BoaLeituraNegadaLinda



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Annabeth esta muito ansiosa para hoje, já que a muito tempo ela não passava um Natal com uma parte importante da sua família: Sally e Percy.

Em suas mãos ela tem uma torta de maçã, que por um milagre, ainda esta quente. Seu pai, ao seu lado tocando a campainha, também parece um pouco nervoso, como se estivesse se esquecendo de como deve ser portar na casa de sua velha amiga. Annabeth não podia julga-lo, já que desde os cinco anos de Annabeth eles só comemoravam o Natal com os Jackson’s. Sem Jackson’s, sem Natal.

–-Olá!—Sally abriu a porta. Ela estava com um sorriso brilhante, que fez Annabeth relaxar imediatamente.—Podem entrar, por favor!

Eles entraram e Annabeth entregou a torta a Sally enquanto seu pai colocava os presentes que eles tinham trazido debaixo da arvore. Annabeth olhou a decoração de Natal de Sally, que deixava a casa brilhante e aconchegante, transportando Annabeth para a lembrança do primeiro Natal com os Jackson’s:

–-Olá Fred! Olá Annie!—Disse Sally Jackson ao abrir a porta.—Muito obrigada por aceitarem meu convite! Entrem!

Annabeth entrou segurando a mão de seu pai. Mesmo já conhecendo os Jackson’s, esse seria o primeiro Natal em que ela teria que passar sem sua mãe, o que lhe deixava muito triste e insegura.

Mas então Percy apareceu: Ele estava com a boca suja de biscoito de chocolate caseiro, trazendo um monte deles num prato.

–-OI ANNABETH!!!!—Ele gritou, animado.—Quer biscoito???

Annabeth foi em sua direção timidamente, pegando um biscoito e experimentando: estava uma delicia.

–-Hum...—Annabeth fechou os olhos saboreando o biscoito.

–-Eu sei! Mamãe é a melhor cozinheira do mundo!—Percy se vangloriou.—Vamos para o meu quarto! Eu tenho que te mostrar o meu peixinho Blackjack!!

E mais uma vez, depois de todos esses anos, Percy tinha que aparecer e quebrar o gelo.

–-Annie!—Percy saiu de seu quarto e lhe deu um abraço apertado.—Tive saudades.

Annabeth deu um risinho.

–-Você me viu ontem, bobo.

–-...E quando você pensou em se despedir eu já sentia a sua falta.—Percy disse e deu um beijo em seu rosto.—Eu tenho que te mostrar uma coisa Annie, venha aqui.

Percy pegou em sua mão e a levou para seu quarto rapidamente. Ele a sentou na sua cama e pegou de uma mesa de estudos um notebook, sentando-se ao seu lado.

–-Esses são alguns dos vídeos que minha mãe gravou quando nós éramos crianças.—Ele disse e colocou play.

A tela acendeu-se mostrando um vídeo.

–-Isso tia! Você tem que gravar este momento histórico!!!—Disse Annabeth, que aparecia primeiro na frente da câmera. Ela começou a narrar.—Senhoras e senhores, esse é um pequeno passo para um menino mas um grande passo para um Cabeça de Alga!

–-HEY!!!—Percy reclamou atrás dela.

–-Calado e concentre-se!—Respondeu Annabeth e continuou a narrar.—Este dia deverá ser lembrado como o dia em que Percy Jackson terminou seu primeiro quebra-cabeças!

Annabeth saiu da frente e mostrou Percy debruçado sobre um quebra-cabeças que formava a imagem de um bolo de aniversario azul. Faltavam cinco peças para ele terminar de monta-lo, e Percy parecia em duvida com as peças, até que conseguiu encaixar três delas em seus lugares corretos.

–-Momento de tensão!—Annabeth falou.—Que rufem os tambores!

Fred apareceu no vídeo atrás de Percy, batendo em uma lata rapidamente. Percy levantou o olhar para Annabeth aparentando estar aborrecido.

–-Pode parar com isso?

–-Não! Como você nunca tinha montado um quebra-cabeça? Eu já fiz um de quinhentas peças!—Annabeth respondeu.—Termine!

Percy juntou as duas peças e terminou o quebra-cabeças.

–-PARABÉNS PERCY!!!—Annabeth gritou o abraçando e enchendo de beijinhos o seu rosto. O aborrecido de Percy passou em um segundo, e ele começou a rir e a abraçar Annabeth de volta.

Eles se soltaram e antes que Annabeth pudesse o impedir, Percy puxou o seu quebra-cabeça pela ponta, tentando levanta-lo, e ele desmantelou todo.

–-Mas...—Percy olhou para o monte de peças completamente desolado.

–-Ah, Cabeça de Alga...—Annabeth olhou para ele com pena.—Vamos montar de novo, eu te ajudo dessa vez.

Percy mudou para outro vídeo e a tela acendeu-se novamente.

–-Shiu.—Sussurrou Percy para a câmera.—Eu do futuro, você tem que ver Annabeth fazendo isso antes de se casar com ela!

Percy entrou em um quarto que estava meio escuro, iluminado apenas por um abajur. Annabeth estava dormindo numa cama, aparentemente como um anjo, até que Percy a cutucou.

–-Hum... x é igual a 42, professora!—Disse Annabeth no meio do sono.

–-Jura Annabeth?—Percy falou para ela.—A minha conta deu 45.

–-Hã...?—Annabeth perguntou sonolenta. Depois de alguns segundos ela respondeu.—Mas eu...eu não...ah professora!

–-Percy, deixa ela dormir.—Disse Sally, pondo a mão em seu ombro.

–-Espere só mais alguns segundos.—Percy falou.

Depois de dois minutos Percy perguntou:

–-Quem é o amor da sua vida, Sabidinha?—Percy perguntou mais perto dela.

–-Percy...Percy Jackson...—Ela respondeu com um sorriso.

–-Eu também te amo, Sabidinha.—Ele respondeu, dando um beijo na bochecha dela.—Volte a sonhar.

Annabeth sorriu para Percy.

–-Minha opinião não mudou sobre isso.

–-Sobre a resposta ser 42?—Percy perguntou com um sorriso.

–-Não, engraçadinho!—Annabeth riu baixo e lhe deu um tapinha no ombro.—Sobre você ser o amor da minha vida, Cabeça de Alga.

–-Eu também te amo, Annie.—Percy deu um selinho nela.—Próximo vídeo.

–-Sally, você tem certeza que quer gravar isso?—Fred perguntava a Sally, aparecendo no vídeo.

–-Quando eu e Percy viajarmos ele não vai poder mais vir aqui.—Ela respondeu.—Eu tenho que gravar isso.

A imagem saia de Fred para Annabeth e Percy na frente de duas lapides em um campo aberto. Annabeth e Percy seguravam um a mão do outro e nas outras mãos eles seguravam flores. Sally se aproximou devagar para poder gravar o que estavam falando:

–-Oi papai.—Percy falou com um tom tristonho.

–-Oi mamãe.—Annabeth falou.—Eu sinto saudade.

–-Eu também sinto saudade de você, papai.—Percy falou.

Annabeth se abaixou e colocou as flores dela encostadas na lapide de Atena.

–-Como eu posso viver sem uma mamãe, Percy?—Ela perguntou o abraçando e chorando.—Toda menina precisa de uma mamãe.

Percy suspirou, visivelmente contendo as próprias lagrimas.

–-Olhe, eu tenho uma mamãe.—Percy disse, alisando o cabelo de Annabeth.—Se você precisar, pode usar a minha também. Minha mãe também gosta de você como sua mãe te amava, e acho que ela pode dar amor para nós dois quando você precisar.

–-Ah, Percy...—Annabeth o abraçou mais forte, fungando.—Obrigada. Se você precisar de um papai, meu papai também pode cuidar de você. Eu garanto que ele ficaria muito feliz em ter um menininho também.

–-Fred...—A voz de Sally se ouviu, e o movimento que a câmera fazia dava a entender que Sally tinha o abraçado.

–-Vamos todos ficar bem, Sally.—Fred respondeu.—Todos nós.

Annabeth deixou uma lagrima escorrer por seu rosto ao se lembrar de sua mãe. Será que ela ainda se lembrava de como era o som de sua voz? Como era o seu cheiro?

–-Eu sinto falta dela...—Annabeth comentou.

–-Eu também sinto falta de meu pai, Annie.—Percy falou, limpando a lagrima dela.—Por isso minha mãe me mostrou esse vídeo aqui...

Percy colocou outro vídeo.

–-Poseidon, você tem mesmo que fazer isso?—Sally fazia uma cara feia para o vídeo.

Sally, Fred, Atena e Poseidon estava em uma festa de gala. Todos estavam bem vestidos, com paletós e vestidos finos, um prata e outro azul marinho. Sally tinha no colo um embrulho que parecia ser um bebê, e Atena se virou para conferir algo dentro de um carrinho de bebê.

–-Ah, por favor!—Poseidon argumentou.—Vamos mostrar aos nosso filhos do futuro o quanto já fomos jovens!—Poseidon virou a câmera para ele.—Hey filhão! Esse sou eu com vinte e sete anos! Sou um gato, né? Você vai ficar tão lindo quanto o seu paizão aqui.

–-Um pouco narcisista, não?—Atena chamou a atenção de Poseidon, virando a câmera para ela.—Mas acho que você já se acostumou com isso não é, futuro Percy?

–-Atena é chata assim mesmo, Percy.—Poseidon voltou a câmera para ele.—Mas se você estiver pensando em namorar uma garota bonita como ela, eu sugiro Annabeth. Vamos vê-la?

Poseidon se levantou e foi até o carrinho de bebê onde estava Annabeth. Ele tinha uma tiara com uma florzinha na cabeça segurando os ralos cabelos loiros que tinha. Ela vestia uma versão menor do vestido prata da mãe, que a deixava parecendo uma mini-Atena, com exceção do cabelo negro que Atena exibia orgulhosamente.

–-Viu rapaz?—Poseidon pegava na mão de Annabeth e ela apertava um de seus dedos.—Uma gatinha!

Poseidon fez um pouco de cosquinhas em Annabeth e ela riu para a camêra, levantando os braços para tentar pega-la.

–-Epa!—Poseidon se afastou de Annabeth.—Curiosa! Você vai ver isso mais tarde, menina!

–-Poseidon, você não vai mostrar para o Percy do futuro o quanto ele era fofo?—Atena perguntou.

–-Atena tem razão, Poseidon.—Fred concordou.—Mostre ao seu rapaz o quanto já foi sem dentes!

–-Frederick!—Atena reclamou com um sorriso.—Eu só não reclamo mais com você porque você disse que eu tinha razão.

–-Você sempre tem razão, querida.—Frederick deu um selinho em Atena.

–-Vamos lá!—Poseidon chegou perto de Sally.—Mostre o meu grande pequeno homem!

Sally rolou os olhos com um sorriso e mostrou Percy dormindo em seus braços com uma roupa social meio amassada por estar tão embrulhado.

–-Olha que menino lindo!—Poseidon falou.—Vai ser o terror das novinhas!

–-Poseidon!!—Sally reclamou com um sorriso.—Seu pai é muito babão, Percy.

–-Eu sou mesmo, Percy.—Poseidon virou a câmera para ele.—Eu te amo filho, não se esqueça disso.

–-Eu também te amo filha!—Disse Atena de longe.

–-Mas você já deve ouvir isso todos os dias.—Poseidon disse com um sorriso.—Tchau filho.

O vídeo terminou.

Percy fechou o Notebook e o colocou de lado na cama. Annabeth o abraçou forte e ele se abraçou em Annabeth, ambos tentando suprir a sua necessidade daqueles que amavam, mas era claro que não era possível.

–-Essa foi a melhor ideia que seu pai já teve.—Annabeth falou.

–-Atena diria isso.—Percy respondeu.—Eles nos amavam, Annie.

–-Com certeza.—Disse uma voz na porta.

Fred e Sally entraram no quarto e abraçaram os filhos, e assim ficaram durante um longo tempo, até que Sally se soltou.

–-Vamos, temos um Natal para comemorar, crianças.—Ela disse, enxugando seu rosto.

Todos se levantaram e voltaram para a sala, vendo uma mesa farta de todo o tipo de comida natalina. Percy segurava a mão de Annabeth e sentou do seu lado a mesa, lembrando a ela que apesar de ter perdido sua mãe ela tinha sido amada até o ultimo segundo, até mesmo naquele carro onde Atena e Poseidon suspiraram pela ultima vez.

Depois da ceia, Fred e Sally chamaram Percy e Annabeth para assistirem um filme com eles, mas Percy tinha planos diferentes.

–-Eu vou mostrar a Annie uma coisa.—Percy disse, piscando para Sally.

–-Pegue os casacos então.—Ela respondeu, piscando de volta.

Percy pegou o casaco de Annabeth e o seu e a levou para a cobertura do prédio. A cobertura estava toda cheia de decorações de Natal: Uma arvore enorme com uma estrela brilhante e vários enfeites diferentes, uma papai Noel que dançava e cantava cantigas de natal, um boneco de neve igual ao Olaf de Frozen, vários pisca-pisca de todas as cores... parecia um pedaço do espirito de natal dentro de Manhattan.

–-É lindo...—Annabeth exclamou admirada.

–-As pessoas que moram no prédio acrescentam um enfeite diferente na decoração desta arvore.—Percy explicou a Annabeth, tirando duas coisas do bolso do seu casado.—Eu trouxe um para mim e um para você.

Percy entregou a Annabeth um enfeite com um enfeite de coruja feito de tecido colorido, e mostrou a Annabeth que o dele era uma cocha. Eles pegaram os enfeites e colocaram na arvore ao mesmo tempo, em galhos bem próximos.

–-Só para mostrar para todo mundo que vier admirar essa arvore que você faz parte da minha vida.—Disse Percy, segurando as mãos de Annabeth.—Eu te amo Sabidinha.—Ele beijou as mãos dela--Como uma arvore de Natal não tem a menor graça sem enfeites, a minha vida não tem a menor graça se ela não estiver toda enfeitada com os seus sorrisos, os seus gestos, o brilho dos seus olhos, o som da sua voz...

–-Eu também te amo Percy.—Annabeth o beijou.—E eu não posso conter isso em palavras.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Eu só não vou me despedir aki pq ainda tem o epílogo e os bônus, ok?
Mas e ai? O que você pode me dizer sobre essa fic? Assim, na sinceridade? Manda a ver nos reviews, negos lindos de mãe