Gênesis escrita por Vega


Capítulo 1
Cap 1- Yang


Notas iniciais do capítulo

Esse é um primeiro capítulo de uma estória que escrevi no final do ano passado. Não acho que ela esta muito boa nem sei se irei continuar, provavelmente vai depender da repercussão que ela tiver.No mais, desejo a vocês uma boa leitura



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Eu não me arrependo de nada, e se pudesse faria tudo novamente. _____________________________________________________________________________________

Era o início do ano letivo. Eram 6:30 da manhã e eu havia acabado de acordar. Aquele ano seria como um outro qualquer, ir à escola, encontrar as mesmas pessoas fúteis e ignorantes de sempre.

‘‘Terei de vê-los novamente. Terei de ver todos mais uma vez.’’ Pensei enquanto ainda estava deitado “Eles são desprezíveis, não ligam pra nada, a menos que algo interrompa ou mude suas ordinárias e ociosas vidas.”

– Mas eu não vou ficar aqui reclamando, nunca fui disso e não será agora que eu começarei a ser. – Afirmei me levantando.

Levantei-me da cama e fui em direção ao banheiro do meu quarto para escovar os dentes e arrumar meu cabelo. Ao chegar lá parei em frente ao espelho e comecei a me observar

“Até que para alguém que acabou de acordar eu estou ótimo.” Pensei ao me ver

Minha pálida pele contrastava com parte de meus cabelos, mas não totalmente, pois apesar do mesmo ser preto, possuo um número considerável de mechas tingidas de branco neles, e podia se dizer que eu era bonito. Enquanto me encarava no espelho comecei a reparar em meus olhos, sempre os achei curiosos por beirarem a escuridão total. Pouco depois parei de me encarar e comecei a escovar meus dentes.

Quando terminei voltei ao meu quarto para trocar de roupa. Antes de pega-las, tirei todo o meu pijama e então fui em direção ao meu armário. Escolhi o de sempre, uma calça jeans preta; uma blusa, também preta, de manga comprida; sapatos pretos e um trench coat bege.

– Pelo menos eu não tenho que usar uniforme na escola. – Disse enquanto saia do quarto.

Ao abrir a porta do quarto me deparo com meu gato sentado na frente da porta me esperando.

– Tigger, o que você ta fazendo aqui! – Sorri para ele. – Eu já te falei que não precisa me esperar logo aqui na porta. – falei pegando-o em meus braços.

Tigger era o único que me dava motivo para sorrir. Desde que o adotei há 3 anos atrás, quando ainda era um filhote, sua companhia tem sido extremamente prazerosa e de grande estima. Existiam pessoas que não gostavam dele e não o queriam por perto, e isso se devia a ele ser um gato preto, mas isso só é problema para os supersticiosos, o que não sou.

Com ele em meus braços vou até a cozinha onde encontro minha mãe sentada a mesa, tomando uma xicara de café e com um prato com um pão assado e outra xicara de café no local oposto ao dela na mesa.

– Vamos logo, já são 7 horas da manhã! Sua aula começa às 7:30 e você ainda não tomou seu café! Assim você vai se atrasar para a aula.

– Não é como se fosse um grande problema. – Respondi rispidamente enquanto sentava e botava Tigger no chão.

Pessoas fingem o tempo todo, seja para serem aceitas; por conveniência ou para tentar esquecer algo, algo que muito as feriu e que não querem se lembrar. Ao fazer isso elas ignoram tudo e criam um mundo de fantasia a sua volta, mundo esse onde tudo e todos são perfeitos e nada nem ninguém vai feri-las. Apesar de tudo não conseguem esquecer, muitas vezes se culpando sem motivo pelo ocorrido e, de alguma maneira, tentam se recompensar.

– Só tome o seu café! – Falou dando mais um gole na xicara.

Dito isso comecei a tomar meu café, enquanto ficava brincando com Tigger que havia subido na cadeira ao lado da minha. Assim que terminei minha mãe disse:

– Ótimo, agora vamos, você só tem 10 minutos pra chegar ao colégio! - Rapidamente se levantando da cadeira, pegando a chave do carro e indo em direção a porta de minha casa.

Com isso me despedi de Tigger, e saímos de casa para que ela me levasse à escola.

Dentro de 5 minutos cheguei a minha escola, onde teria de ver todos aqueles que desprezo novamente, e conviver com eles pelo resto do ano.

‘‘De um lado, contando com esse, serão somente mais dois, por outro, ainda tenho dois anos com eles.”

Da janela do carro observei o colégio. Sempre o achei bonito, sua arquitetura lembrava um pouco o design gótico, com quase tudo sendo grande e imponente. O local que ele abrange também é muito grande, afinal de contas nela existem várias quadras de diversos tipos de esportes, como tênis; beisebol; basquete; futebol e futebol americano, todas de tamanho oficial.

“Ele pode ser bonito, mas nunca conseguirei aceitar que um único colégio público tenha sido aberto com esse tamanho e arquitetura essa imponente quando vários outros de menor porte poderiam ter sido construídos.”

Abri a porta do carro e já estava saindo quando ela se despediu

– Tchau filho, boa aula. – Disse carinhosamente e com um sorriso no rosto

– Tchau.

– Filho, espera! – Me chamou quando eu já estava fechando a porta do carro

– O que foi. – Respondi friamente

– Filho, tente ser mais aberto, aproveite esse início de aulas para tentar fazer algum ami...

– Não prometo nada. – Fechei a porta do carro antes que ela pudesse terminar a frase.

Quando fui entrando na escola, logo pensei sobre o quando eu não queria ficar o dia inteiro ali, sem fazer nada, apenas aprendendo matérias que não me serão uteis e que não apresentam desafio algum para mim.

Fui em direção a minha sala, visto que já tinha olhado onde ela seria para não ter que ficar junto com metade dos alunos procurando onde suas respectivas salas seriam. Chegando lá procurei um lugar vazio e acabei me sentando no fundo perto das janelas, localizadas no lado direito da sala. Sentei e olhei para a sala com maior atenção, ela era bem grande e espaçosa, possuía paredes pintadas de um tom entre o bege e o amarelo, além de muitas janelas.

‘‘Até que a nova sala é boa. Mas isso não muda o fato de que as pessoas são as mesmas de sempre, e aparentemente ninguém apresentou uma evolução na personalidade, com todos continuando a serem os mesmos seres desprezíveis de sempre.” Pensei enquanto dava um suspiro.

Exatamente as 7:30 o sinal tocou, e um professor entrou na sala não muito depois.

– Let the game begin. – Falei, ao ver o professor entrando.

Porém ele não havia entrado sozinho, tinha uma outra pessoa junto a ele, um garoto, que devia ser uns 10cm mais baixo do que eu, portanto ele devia ter algo porto de 1,68m

‘‘Deve ser um novo aluno, ele não perece ser muito diferente dos que já existem aqui. Apesar disso ele pode ser menos tedioso que os outros, nunca se sabe.”

– Olá, eu sou o novo professor de química de vocês, meu nome é Kenneth, mas pedem me chamar de Ken. – disse se apresentando. – E esse daqui é o Haruhi. – Afirmou apontando para o garoto que estava ao seu lado. – Ele é novo na escola e será o novo colega de vocês. Agora sente-se por favor Haruhi.

Com isso ele se sentou em uma cadeira na frente da sala, mas eu podia vê-lo perfeitamente. Ele aparentava ter uns 15 anos e era bem pequeno, era tão pálido quanto eu, e possuía cabelos pretos. Quando ele sentou, imediatamente os que estavam a sua volta começaram a se apresentar.

“É impressionante, só é necessário que alguém novo entre para que todos comecem a colocar suas máscaras de boas pessoas, apenas para saber mais do novato. Duvido que algum deles tenha interesse real de fazer amizade com ele. Principalmente as garotas que estão em torno dele, provavelmente falam com ele apenas per ser bonito e querer ter algum caso de uma noite com ele.”

Fiquei pensando nisso e no decorrer da primeira aula fiquei olhando para o novato, possivelmente por nutrir uma esperança, inútil, de ele ser uma pessoa decente. Com isso os 3 primeiros horários passaram com as pessoas conversando, gritando e muitas vezes desrespeitando abertamente o professor, mas sem que pudesse desviar o olhar do novato em alguém deles.

Quando o sinal para o intervalo tocou eu ainda estava olhando para ele, mas todos saíram da sala, e como de costume eu continuei lá, já que aquele seria o lugar mais silencioso que iria encontrar. Aproveitei o silencio e me sentei no chão encostando na parede para reler “O príncipe”, e apesar de querer silencio comecei ouvir Voodoo Doll do Vixx.

Faltando algo em torno de 5 minutos para que o intervalo acabasse eu escutei passos vindos do corredor.

– Estranho, ninguém anda por aqui durante o intervalo. – Indaguei sem muito interesse nos sons que estavam vindo do corredor e ficando cada vez maiores.

– Finalmente achei a sala! – Disse animadamente uma voz a qual eu não reconhecia Mas quando vi que alguém estava entrando na sala, logo notei que era Haruhi.

– O que você está fazendo aqui. – Perguntei grossa e friamente.

– Ah! Nossa, que susto você me deu. Não tinha te visto ai. – Respondeu andando em minha direção e se sentando ao meu lado.

– Você ainda não respondeu minha pergunta.

– Nossa, já deu pra notar que você é um poço de sutileza. – Disse me encarando

– Por favor, sem sarcasmo. Agora, porque você está aqui? – Indaguei-o sem parar de ler

– Achei lá fora muito barulhento. – Respondeu com um sorriso – E você, porque você está aqui?

– Hm. É ali realmente tem muito barulho. – Falei enquanto fechava o meu livro, com um certo desgosto, pois algo me dizia que ele iria querer conversar, e que não descansaria até conseguir.

– É, mas é por isso que você fica aqui na sala? – Perguntou ainda com um sorriso no rosto.

Não resisti e acabei dando um pequeno riso por causa da enorme alegria, sem sentido, que ele estava mostrando.

– Não, não apenas por isso. – Contei em meio a um suspiro.

– Ahm? Como assim? – Perguntou e inclinou um pouco a cabeça, o que o deixava perecendo com uma criança.

– É que eu não gosto das pessoas daqui. Elas são muito fúteis, e não conseguem dissertar sobre um tema mais complexo do que roupas ou viagens. Além, é claro de só pensarem em si mesmos.

– Pode até ser, mas elas também podem achar que você só pensa em si mesmo já que não fala com elas e fica aqui durante o recreio.

– Sim eu realmente penso muito em mim. Mas eu duvido, que se alguém aqui precisasse de ajuda com alguma coisa, algum deles se prontificaria a ajudar ao invés de apenas ver a desgraça alheia. – Respondi, frio e com um tom um pouco sádico.

– Como você pode ter tanta certeza?

– Tendo! – Respondi mais friamente ainda

– Você realmente é muito sutil. – Ele disse fazendo uma cara de emburrado. Logo após ele olhou para meu lado e notou que meu celular estava com o fone ligado. – O que você tava ouvindo? – Me questionou parecendo criança curiosa.

– Voodoo Doll, do Vixx.

– E é bom? – Disse ainda parecendo uma criança.

– Pode ouvir se quiser. – Falei entregando a ele meu fone de ouvido.

– Quero! –Respondeu pegando meu fone, e sem fazer questão alguma de esconder sua animação.

Rapidamente ele colocou os fones, e notei que ele estava gostando da música. Quando ela acabou, o perguntei:

– E ai, gostou?

– Sim! Você tem mais músicas deles ai? Ou fotos?

– Tenho outas músicas deles aqui sim. – Respondi sem ligar muito para ele.

– Pode me mostrar mais? – Falou enquanto fazia uma cara parecida com a de um cachorro.

“Odeio cachorros.”

– Claro, só vou pegar uma aqui.

TTTRRIIIIMMMMM! – O sinal do colégio tocou assim que terminei de falar.

– É melhor você ir para o seu lugar. – Levantei-me enquanto segurava sua mão para que ele pudesse fazer o mesmo

– Claro! Falo mais com você depois da aula! – Disse após eu o ter levantado

Fomos para os nossos lugares e o resto da aula foi como normalmente os primeiros dias letivos são, com os professores falando quem eram e como seriam suas aulas. Apesar de que o garoto novo ficava com frequência olhando para mim e sorrindo. E assim foi até que o sinal indicando o fim do turno da manhã tocasse.

– Graças a Deus! – Quase toda a sala falou, praticamente em uníssono.

Eram 12:40, esse era o horário do almoço, e além dele tinha um intervalo 1 hora antes das aulas voltarem, sem contar o tempo de almoço que era de 30 minutos, dando um total de 1h e 30 min.

‘‘Vou aproveitar para terminar O Príncipe.’’ Pensei enquanto levantava-me da mesa e ia calmamente em direção ao refeitório.

Ao chegar lá não vi nada demais, a maioria das pessoas já estavam sentadas comendo, cada uma em seus grupos, rindo e conversando como tolos. Tentei não ligar muito para isso e fui pegar meu almoço. Apesar da comida da cantina ser boa, eu peguei apenas um pouco de salada e peixe, pois estava sem fome. Após pagar a comida fui procurar um lugar pra sentar, e fiquei sentando em uma das mesas que convenientemente ficam vazias, mesmo nunca sabendo o porquê disso.

Sentei-me e comecei a comer enquanto ouvia Reila do The Gazette. Quando já estava terminando, Haruhi apareceu.

“Ele tem alguma coisa comigo, essa é a única explicação.” Pensei enquanto ele se sentava.

– Oi! – Disse ele alegremente.

– Oi. – Não o dei muita atenção.

– Porque você está comendo sozinho? Perguntou fazendo a mesma cara de criança de antes.

– Pelo mesmo motivo que eu fico na sala no recreio.

– Por achar todos aqui chatos?

– Sim.

– Então você me acha chato? – Um princípio de choro se formou em seus olhos.

“Ele é uma criança, literalmente.”

– Ainda não tenho uma opinião formada sobre você. - “Mas estou quase tendo, e ela não está sendo muito boa.”

– Então você ainda pode me achar legal?

– Sim.

– AÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!! – Gritou enquanto me abraçava com força.

– Ei, pode parar. – Falei enquanto tirava ele de mim. – Vamos estabelecer uma distância de pelo menos meio braço entre nós dois.

– Porque?

– Pois, não gosto de pessoas muito perto de mim.

Foi só disser isso, que ele começou a choramingar.

– Você é mal! – Chorava enquanto balbuciava as palavras.

– Você vai realmente chorar só por isso? – Indaguei-o enquanto afundava meu rosto em minhas mãos.

– Vou! – Gritou.

“Só espero que não tenha que lidar com ele por mais tempo, ele já está me dando nos nervos.” – Pensei imaginando 1000 maneiras de mata-lo ali mesmo.

– Calma não e pra tanto. – Afirmei colocando meu braço em seu pescoço e puxava-o para minha direção.

– É sim! Você é muito mal! – Chorava.

– Eu prometo que não vou ser mal com você. Está feliz agora?

“Droga Yang, não faça promessas que você não pode cumprir”.

– Promete? – balbuciou enquanto olhava em meus olhos.

– Prometo. - Não expressei sentimento algum, mas mesmo assim ele ficou animado.

– Obrigado! – Falou se jogando em cima de mim para me dar um abraço.

–Ei... a regra do meio braço ainda está em vigor. – Calmamente o avisei enquanto o via pelo canto do olho.

–Tá. – Reclamou enquanto lentamente tirava seus braços de mim.

– Haruhi.

– Como você sabe o meu nome? – Perguntou assustado.

– Talvez porque o professor disse o seu nome no primeiro horário de hoje.

– Ufa! Que alivio, pensei que você estava me perseguindo. – Falou dando um suspiro de alivio.

“Eu não estou te perseguindo, mas se você continuar a me irritar desse jeito... There once was a boy named Haruhi.”

– Só quero dizer que você fez toda essa cena comigo agora pouco, e nem ao menos sabe o meu nome.

– Logico que sei! – Gritou.

– Então vá em frente, diga.

– Ele começa com a letra – Hm – A!

– Não.

–B!

– Não.

– C!

– Não. Dica: Y.

– Esse era meu próximo palpite. – Disse enquanto corava, porem se recuperando rapidamente. – Então seu nome é Yaaaaaa....

– Yang.

– Sabia desde o começo! – afirmou como se estivesse com a mais completa convicção naquela mentira. Mas na realidade estava escondendo o rosto envergonhado entre as pernas, que nessa altura do campeonato já estavam encima da cadeira do refeitório.

– Há. – Dei um riso disfarçado.

Eu não ria há muito tempo, e aquela criança chorona fez com que isso acontecesse. Porque ele, porque? Ele fica superestimando o tamanho das coisas, é uma criança, pelo menos age como uma, mas mesmo assim ele me fez rir, mesmo que eu não tenha dado atenção a ele e tenha sido propositalmente grosseiro.

“Será que ele é diferente, será que ele realmente se importa com as pessoas? Não, eu acabei do o conhecer, ainda não sei nada sobre ele e já o estou julgando como bom, ainda é muito cedo para um julgamento.”

E assim fiquei, voando em meus pensamentos sobre o garoto, até que de repente algo me traz de volta. Era Haruhi, que estava brincando com meus cabelos.

– Eles são muito bonitos! –Afirmou enquanto passava os dedos pelas minhas mechas brancas. – E seus olhos são estranhos! Eles são pretos. – Dizia enquanto olhava fixamente os meus olhos e não tirava a mão de meu cabelo.

– Olha só pequeno, – Disse tirando suas mãos lentamente de meu cabelo, e de quebra o dando um “apelido carinhoso”. – sempre que você conhece alguém você já sai tocando todo o corpo dessa pessoa?

Olhei-o fixamente nos olhos, eles eram azuis piscina, e combinavam perfeitamente com ele.

– Não! Só com quem eu gosto! – Afirmou fazendo uma cara de emburrado.

– Você acaba de me conhecer e já fala que gosta de mim. Seu julgamento é bem rápido, não fique surpreso caso ele mude. – Falei fazendo uma face cínica e com um tom misto de esnobe e cinismo.

– Tenho certeza de que ele não irá mudar! – Anunciou com um estranho sorriso no rosto.

Fiquei surpreso com sua atitude, mas quando ia responder, outro sinal tocou indicando que não só o tempo de almoço, como também o do intervalo tinham acabado.

“Não acredito que perdi todo o meu intervalo com ele.” Pensei me lamentando por ter deixado aquilo ocorrer.

– Viu, a conversa foi tão boa que nem percebemos que se passaram 1h e meia! – Deu um sorriso.

– Por favor, me diga o que você considera como bom. Por que com certeza essa palavra não tem o mesmo sentido pra mim.

– Deixa disso e vamos logo para a sala! – Disse ele enquanto pegava no meu pulso e me puxava em direção à sala.

“Até que ele é mais forte do que parece.”

O dia continuou passando normalmente, e finalmente deu o horário para que todos pudessem sair. Quase que imediatamente a sala ficou deserta, o único, além de mim, que ficou um tempinho a mais foi o Haruhi, pois ele quis se despedir.

Depois de juntar as minhas coisas e sair da sala, fui em direção a saída da escola onde encontrei minha mãe me esperando dentro do carro. Entrei nele e fui embora para casa, mas não sem antes ela me perguntar como foi meu dia, e eu, como sempre, respondendo que foi chato. Mesmo que soubesse que algo no mínimo, diferente, havia ocorrido.

Ao chegar em casa tomei um banho e após isso, como estava cansado, coloquei um pijama qualquer e deitei na cama. Por mais que eu tentasse eu não conseguia parar de pensar nele.


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Notas finais do capítulo

Caso tenham gostado, por favor comentem o que acharam e em quais quesitos eu posso melhorar.Thank yah



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