As Crônicas de um Gatinho Medroso escrita por Lady Spugna


Capítulo 7
VII. Desordem mental. Quem é você realmente?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Faz bastante tempo, não?
Hoje trago um capítulo fresquinho para vocês. Teremos muito mistério pela frente, hehehe. Algumas palavras, talvez, serão quebra-cabeças.
Boa leitura.



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Suspirei fundo e desliguei o computador. Não havia mais nada para se fazer. Eu estava meio vazio naquele momento.

Comecei a girar na cadeira giratória por todo o quarto, procurando algo que tirasse meu tempo. No entanto, o tédio continuava a me consumir aos poucos.

Depois de algum tempo, parei um pouco estonteado e pus-me a olhar à janela de longe. A chuva ainda não havia parado. Olhar para cada gota deslizando lentamente pelo vidro imundo daquela janela fazia-me lembrar do ocorrido na hora da saída. O guarda-chuva. A garoa. Aquela aproximação exagerada que fez meu corpo arrepiar. Lucas.

Eu o admiro.

Mas, por quê?

[...]

Um mês passou praticamente correndo. Ele resumido em trabalhos chatos de meu pai, tarefas de casa, provas, aulas esquisitas de teatro, provas, derrotas e mais provas. Mas, talvez Victor Madeira não seja mais o nerd que é socado todos os dias na escola. Eu sou muito popular agora. Tenho amigos! Claro. Eu arrasei.

Por incrível que pareça, Lindsay é considerada uma amiga desde então. E, ainda mais incrível é que ela se dá muito bem comigo. Bom... Tirando o fato de que ainda a considero uma extraterrestre que quer me abduzir para seu planeta e me matar de um jeito grotesco que mal tenho como imaginar, e também pelo fato de me recomendar animes e mangás esquisitos de homens gays se pegando... É.

Lindsay e suas amigas vêm conversando bastante comigo e com Lucas recentemente. Elas também vêm de vez em quando para comer com a gente nos intervalos. Inclusive a Victória, que acabava deixando a mesa com um clima mais tenso (pelo menos para mim).

Embora tantas coisas tenham acontecido, digo que notei uma atmosfera estranha em Lucas. Suas risadas têm diminuído cada vez mais. Mesmo não o conhecendo por muito tempo, posso afirmar que isso não é muito normal. Talvez ele estivesse um pouco apreensivo com as provas. Eu confesso que estive preocupado.

[...]

— Pessoal, silêncio, por favor. — professora Daiana de artes nos silenciou. — Certo... A peça escolhida na semana passada foi uma paródia inventada por vocês dos contos de fadas... Tudo bem, não é? Alguém me diga como é a história.

Uns meninos retardados começaram a falar sobre a história da peça, mas foram interrompidos pela maluca dos pandas que não estava gostando nada do modo de explicar deles, já que eles somente modificavam a história colocando trechos ridículos com apocalipses zumbis e alienígenas mutantes. Achavam que estavam sendo engraçados com aquilo.

A história era chata, confesso. Falava sobre uma princesa idiota que vivia presa em uma torre com suas irmãs malvadas e a madrasta. Um dia ela acha uma lâmpada e a esfrega podendo fazer três desejos para o gênio que surge dela. O primeiro ela pede para ganhar roupas bonitas, depois uma plástica na cara (?) e então poder sair do castelo, mas, infelizmente tudo isso só duraria até meia noite.

Ao sair do castelo, a menina azarada cai em um buraco e para em um belo jardim. Lá, encontra um lobo malvado e começa a história nojenta de amor com até direito a um nojento beijo no final. Ah! Também tem sete anões, uma bruxa...; porém não me lembro de como é a história.

Não demorou muito tempo até que Daiana pudesse tomar alguma conclusão sobre a história maluca que eu não estava nem um pouco de vontade de interpretar. Ela colocou o papel da história sobre a mesa e pronunciou para a classe:

— Eu realmente gostei da ideia. Muito bem escrita e engraçada. Vi que ao todo são 14 personagens, sendo eles: A protagonista, a madrasta, as duas irmãs, os sete anões, o gênio, o lobo e uma bruxa. Na nossa sala temos ao todo 25 alunos, portanto alguns ficarão de fora fazendo o cenário, trabalhando com o áudio ou com os figurinos. Bem... Deixarei vocês conversarem entre si sobre isso, e já decidiremos quem fará qual papel.

A professora mal saiu da sala e começou o alvoroço. Obviamente os alunos não estavam discutindo sobre a peça, estavam apenas conversando e fazendo escândalos como sempre. Alguns professores conseguem ser tão ingênuos.

— Ei, Lucas — cutuquei-o. Ele se virou para mim. — Vai pegar que papel?

— Eu acho que não vou participar. Eu queria no começo, estava muito animado. Mas, andei pensando e não sei se vou conseguir fazer isso de novo. — a fisionomia dele mudou um pouco. Parecia triste. — Além do mais, sou péssimo em sorteios.

Revirei os olhos. Aquela era a decisão dele, embora eu não concordasse muito com isso. Por que aqueles que são capazes ficam de fogo no cu? Não estava certo aquilo.

Mesmo sem pensar, quis dizer a ele abertamente:

— Está desperdiçando seu talento.

Silenciei-me e ele fez o mesmo. Aí é que estava o Lucas estranho. O que deu nele para mudar tanto em poucas semanas? Aquela não era sua verdadeira aura. Não mesmo.

[...]

— O tempo já acabou. — Diana anunciou ao voltar para a classe. — Agora vamos decidir quem fará o quê. Primeiro, vamos aos papéis do lobo, da protagonista, do gênio e da bruxa. Depois decidiremos as irmãs, a madrasta e os dos sete anões que fazem pouca participação.

— Faz um papel de anão. Você se daria muito bem. — Lucas sussurrou para mim, me zombando por causa de minha altura.

— Eu preparei aqui quatro caixinhas em estilo de uma urna, cada uma com os nomes dos respectivos personagens. Pedirei para vocês escreverem seus nomes em um papel pequeno, saírem da sala e cada um entrar para colocar o nome em uma das caixinhas. Assim será justo. Aqueles que não quiserem participar, apenas entrem e coloquem seus nomes no lixo. Não vou tolerar gracinhas nenhuma. Coloque apenas SEU nome.

O método dela era esquisito. Nunca havia visto algo assim. Provavelmente teria alguém que iria colocar o nome errado em uma das caixinhas.

De qualquer jeito eu não iria participar. No entanto também não queria jogar meu nome no lixo. Portanto escrevi o nome “Lucas” em meu papel. Não poderia deixar a sua frescura perturbar seu talento nato para teatro. Se ele for mesmo sorteado, aposto que irá arrasar na peça. E, além do mais, ninguém vai saber que eu havia escrito Lucas. Caso, a professora notasse, eu acabei fazendo um papel extra com meu nome; se ela se aproximasse, eu mostraria meu papel com o meu nome a ela.

A professora pediu para que saíssemos e que de um em um colocasse o nome na urna ou jogasse fora, e, após isso, voltássemos para fora. Assim foi até chegar minha vez.

Analisei as caixas e coloquei o nome de Lucas na urna do lobo, um pouco apreensivo com a professora observando a minha passagem pela sala, por sorte ela conversava com uma mulher e não teve tempo para pegar aqueles que estavam enganando as caixinhas.

Eu poderia estar frito se ela soubesse que o nome que eu coloquei não era “Victor”.

Após todos colocarem os nomes, entramos todos na sala.

— Victor. — Lucas se virou e cochichou para mim. Ele me chamar de “Victor” era um pouco estranho. — É sério, diga para mim que não vai me matar quando souber.

— Quando souber do quê?

— Silêncio os dois aí. — ordenou Daiana. Droga, eu precisava saber o que ele tinha a me falar. — Vamos ao sorteio do Gênio primeiro.

A professora sacudiu a caixa e tirou um papel. O escolhido, ou melhor, a escolhida havia sido Alemanha. Legal, uma louca fazendo um papel de um louco. Combina, não?

— Certo... Muito bem, Alemanha! — a menina, ao saber, subiu em cima de sua carteira e deu um grito em felicidade. Alguém me explica a doença dessa menina? — Agora vamos sortear a bruxa, um papel muitíssimo importante.

A professora sacudiu novamente a caixa e retirara um papel.

— Victória!

Então era isso que ela queria?! Pensei que uma menina vaidosa como ela gostaria de ser a princesa, não a bruxa. Somente segurei meu riso. Iria ser um pouco engraçado vê-la atuando.

— Agora vamos ao lobo, o segundo papel mais importante.

Mais uma vez à caixa. Desta vez aquele suspense. Provavelmente Lucas ficaria puto comigo se ele fosse sorteado. Mas, infelizmente, eu não poderia voltar atrás. Ele entenderia se fosse escolhido.

— Lucas! Parabéns!

Era o que eu temia.

— QUÊ?! — Lucas se virou novamente para mim, dizendo em meio das conversas paralelas, que não cessavam ao anunciar o nome sorteado. — Mas você não sabe o que...

— Só aceite isso. — o interrompi. Ia começar o nhénhénhé. — Agora você vai atuar e pode ter a chance de beijar uma menina bonita.

Ele virou seu rosto para o lado e dera uma risada de leve. Lucas e suas atitudes misteriosas.

— Você vai me matar, se isso acontecer...

— Como assim?

Mais uma vez, aquele mistério.

— Silêncio, pessoal. — e quebrado pela a professora. — Agora vamos à hora mais esperada. A protagonista!

Aquilo não me interessava. Mas saber quem Lucas iria beijar era importante. Estava guardando minhas risadas para quando cair a Carla, já que a menina é caidinha por ele e ela é feia para caramba. Ou então as meninas bico-de-pato. A líder não era feia, mas era ridícula.

Pela última vez, a Professora retirou um papel. E veio todo aquele suspense para o lado feminino. Desconfio até mesmo que Milena, a emo retardada, gostaria de ser a princesinha. Lucas disputado. Que inveja.

— Espere um pouco. — a professora colocou seus óculos e examinou o papel. Provavelmente a garota idiota deve ter escrito com a pior caligrafia do mundo. — Victória, você colocou seu nome duas vezes?

— Não, professora. Não que eu me lembre!

— Certo... — ela pressionou os olhos no papel. — Está escrito Victor.

...

Ignore as risadas. Os xingamentos. Ignore o povo alheio. Ignore o mundo. Finja que é só um sonho. Finja que é apenas uma brincadeira da professora ou de um idiota que ficará detido ao ser descoberto. Pois Lucas nunca faria isso. Ele não é um idiota retardado com má caligrafia, certo? E ele é seu amigo, certo? Certo?!

Você não vai participar de uma peça, Victor. Nem será uma princesinha idiota. Pois tudo não se passa de uma piada sem-graça da professora.

— Eu tenho uma explicação, sério — Lucas tentou me animar. — Só me tire dessa, por favor.

E era o que eu temia mais ainda.

— Silêncio! — a professora ordenou a classe, furiosa. Colocando ordem nos que estavam mandando xingamentos ridículos para mim. — Você colocou seu nome aí, Victor?

Engoli a seco. Era morrer ou matar. Matar um traidor que também foi traído ou morrer pelo bullying dos idiotas pelo resto da vida.

Se eu dissesse à professora a verdade, Lucas nunca mais falaria comigo, e ele alegou que tem uma explicação. Se eu dissesse que fui eu, eu seria zoado pelo resto da vida. Eu teria que me travestir para fazer uma peça idiota do colégio!

— F-fui eu, professora — respondi apreensivo. Aquela era minha verdadeira decisão? — Eu gostaria de atuar s-sendo uma... garota. Vai ser mais engraçado, não? J-já que é uma comédia.

A professora encarou-me. E depois lançou um sorriso.

— Bem pensado, Victor. Aprecio totalmente sua coragem. Está de acordo, Lucas?

Os risinhos aumentavam cada vez mais. Aquilo me irritava! Lindsay e suas amigas, então, estavam indo à loucura!

— Hã? — Lucas acordou de sua distração. Fingida por sinal. — Ah, tanto faz. — ele se virou para mim e lançou uma piscadela sinistra e um “joinha” com a mão. Eu queria pegar sua mão e colocá-la em um liquidificador.

— Por que fez isso, idiota?! — exaltei-me em descontentamento em meio às conversas altas que percorriam pela classe. Eu era o assunto principal.

Eu não estava bravo. Estava com medo. E, acima de tudo, confuso.

Lucas se virou para mim. De imediato meu corpo arrepiara ao ver seu rosto. Só ao pensar que em breve teria que fazer seu par na peça ocasionava sensações estranhas adentrando em minha mente e mexendo com meu corpo. Eu teria que o beijar?

Por um momento senti-me mal por ter me exaltado. Mas, não iria voltar atrás.

— Eu já disse desculpas. — Lucas respondeu em meio de risos. Esse era um momento para rir da desgraça dos outros? — E eu também posso explicar. É que...

— Não preciso disso. — neguei involuntariamente, o interrompendo. A expressão facial de Lucas mudara em um instante.

— Lembre-se de que não só é você. Eu também estou nessa.

Meu rosto ferveu naquele momento. Eu estava errado apesar de tudo. Para que brigar por algo tão simplório? Aliás, havia sido eu que tinha começado. E ainda o “eu involuntário” agiu como se não quisesse explicações.

Uma parte se sentiu traída. A outra parte se sentiu satisfeita. Era quase perfeito? Eu estava dividido.

O que eu estava fazendo, afinal? Era uma tempestade no copo d’água!

A professora continuou anunciando quem faria papel de quem. Mas eu não tinha a intenção de ouvir já que tudo o que vinha na minha cabeça eram os xingamentos de antes. O trabalho e esforço para manter uma vida estável e social talvez tivesse ido embora.

Ou eu estava cego com tudo.

Cego pelo nada.

O sinal bateu. Só me concentrei em arrumar logo a mala e partir para a casa. Vão se passar alguns dias e os ensaios começarão. Logo vão perceber que a piada não tem mais graça e que Victor Madeira domina a escola inteira.

Tentei ao máximo despistar as pessoas. Quando eu estava na saída do corredor, uns três meninos idiotas vieram e me empurraram brutamente no chão. Eu caí junto aos meus materiais.

— Olha a borboletinha que saiu do casulo. — um deles pronunciou, dando risadinhas e arrancando os risos dos outros. Eu havia apenas de ignorá-los.

— Quer ser uma princesinha, é? — o outro, enquanto eu tentava pegar meus materiais de volta, me chutou na costela. Gemi de dor, tentando amenizá-la colocando a mão no local, mas ele continuou com outros chutes. — Minha irmã menor se dará muito bem com você, florzinha.

— Toma cuidado, Erick. É errado bater em garotinhas. Dá cadeia. — o terceiro zombou, amassando uma lata de refrigerante e jogando em minha cabeça. — Ops!

Tentei me levantar, porém meu corpo estava pesado. Se eu me levantasse, provavelmente eu estaria em segundos ao chão. Que eles saíssem logo. Eu não passava de um animal bobo e indefeso. Sustentava-me pelos braços enquanto minhas pernas pereciam tremendo, e pressionava meus olhos focando apenas para o chão.

Eu estava acostumado com isso. As lágrimas nunca saíam, apesar de tudo.

— Lixo é no lixo — uma voz que reconheci de cara pegou a latinha amassada que o garoto havia lançado em mim e colocou no capuz do mesmo. Era Lucas.

— Não sabia que você era desses, Lucas — o garoto, após tanto se remexer para tirar a lata de seu capuz, pronunciou em um tom furioso. — Você quer apanhar também?

— Não — Lucas se aproximou do garoto lentamente com um sorriso e depositou um soco forte na cara dele. — Mas você quer, não quer? — os outros dois meninos, que estavam atrás, avançaram em Lucas enquanto o atingido se recuperava. Erick foi golpeado pelo cotovelo de Lucas, na barriga, e cambaleou para trás em meio de tosses. O outro, durante o tempo em que Lucas se preocupava em acertar Erick, o acertou em cheio no nariz, fazendo com que sangue esvaísse de suas narinas.

Lucas não pretendia deixar barato. Contra-atacou com um chute, e em um movimento rápido o socou no queixo. O marmanjo, vingativo, fez o mesmo.

Eu não poderia simplesmente ficar parado e vendo. Tentei pronunciar-me, mas um medo tomou conta de meus olhares.

Lucas, antes que pudesse revidar, foi impedido pela diretora que se aproximava cada vez mais do incidente. Ao avistá-la, os moleques saíram correndo em disparada como se não tivessem culpa de nada. Ridículos. Eu me levantei do chão após pegar minhas coisas.

— O que houve aqui, senhor Lucas? — a mulher interrogou, com uma cara nada bonita.

— Erick, Daniel, Pablo e eu estávamos brigando. — Lucas respondeu firmemente, a professora revirou os olhos com desprezo. Provavelmente já estava acostumada com brigas nessa escola.

— E você? — a professora virou-se para mim, fuzilando-me com os olhos.

Antes que eu pudesse responder, Lucas interveio:

— Ele estava de passagem e caiu. Só isso.

A mulher pegou um bloquinho de seu avental e pareceu anotar algo, caminhando lentamente pelo local.

— Victor Madeira, certo? — ela perguntou a mim. Assenti com a cabeça. — Eu inicialmente deteria os dois, mas parece que você não é do tipo que se mete em brigas. Pode ir para casa. — e completou tampando a caneta e colocando o bloquinho em seu avental novamente.

— O-obrigado.

Respondi e saí apertando os passos involuntariamente. Eu não sabia o que fazer. Nada estava certo naquele dia. No que ele estava pensando? Quebrar regras, lutar pelo o que não é seu... Assumir toda a culpa! Quem é você, Lucas?

[...]

Ao chegar à minha casa mal notei se meu pai estava em casa ou não. Eram muitas coisas em minha cabeça, o único refúgio seria jogar-me na cama e fingir que nada aconteceu. E foi isso que eu tentava fazer, contudo, os pensamentos não paravam de me incomodar. Aquele choque estático percorrendo pelo meu corpo não cessava.

Aquilo estava errado, tudo estava. Eu não conseguia compreender o motivo.

Virei-me na cama e pus-me a fitar o teto. Coloquei a minha mão sob o lado esquerdo de meu peito. O meu coração martelava.

Por que esse sentimento estranho? Eu deveria estar com raiva por conta desse tipo de brincadeira. Eu deveria negar e dizer a todos que era mentira! Que eu havia sido enganado... Mas eu não fiz isso. Porque talvez eu não quisesse vê-lo sofrer. Ou por que...?

A história. Os sorrisos fugidios. A brincadeira de mau gosto. O sacrifício.

Todas essas palavras eram a chave para alguma coisa a mais.


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Notas finais do capítulo

Ficou bem longo. Tenho mania disso. Victor Madeira é muito tagarela!
Mas, enfim, pessoal. Conversem comigo. comentem sobre a história. Venham criticar o modo bobo do protagonista agir, e falem o quão idiota ele está sendo (principalmente nesse capítulo, que eu quase tive um ataque aqui para não bater nele). Ou então o consolem por Lucas ter agido mal. Mas, afinal, quem é que fez o certo por aqui? Hm...
Até o próximo! Beijinhos!



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