Esperança X Vingança escrita por Anne Caroline


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, bom desisti da minha última fic, mas comecei uma nova e espero seguir com ela, esse capítulo é curtinho é só para iniciar e vocês entenderem mais as coisas... Espero que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/495208/chapter/1

Meu nome é Wendy, Wendy Parker. Mas eu não gosto desse nome, talvez porque tenha sido meus pais que me deram. Meus pais morreram a 12 anos, eu já deveria ter esquecido, mas não tem como esquecer a cena de dois homens segurando seu pai e sua mãe e em seguida acertando dois tiros que mudaria minha vida. Eu tinha apenas oito anos, mas eu me lembro perfeitamente. Algumas horas depois daquelas pessoas saírem da minha casa e me deixarem sozinha com os corpos, a policia chegou e me levou para um lugar onde uma mulher não tão jovem chamada Clarice Phillips disse que cuidaria de mim.

Ela cuidou por anos, naquela noite ela me colocou dentro do seu carro onde eu dormi durante todo o caminho, cansada de chorar. Quando acordei já era claro e ela estava em uma estradinha de terra, passando por uma cerca dando vista para meu novo lar, era uma campina com uma casa muito grande, de um lado dava para ver um parquinho e logo atrás da casa muros alto cercado por arvores. Aquela era a visão que eu viria por muitos anos.

Conheci as outras crianças que também moravam lá, fui apresentada em geral para as crianças que pareciam ter me odiado naquele momento. Algumas das crianças nem saíram de seus lugares para olhar para mim. Eu queria que ao invés de me mostrasse cada canto da casa, me explicassem porque eu estava ali, porque tinha feito aquilo com meus pais, mas essas perguntas não foram respondidas até quando eu completei 14 anos.

Eles me contaram a historia que eu já conhecia, após alguns problemas políticos, desacordos entre o país o estado do Maine com suas indiferenças do resto dos EUA, se unificou e passou a ser chamado de State, a politica mudou completamente. As pessoas para sobreviver deveriam ter um alto custo de vida, e concordar com todas as leis impostas. Com a ajuda de outros países que fizeram a mesma coisa o governo começou a se manter, eu nasci por volta de 2034 onde esse regime já era o principal a muitas décadas. As famílias mais pobres que não tinham condições de sustentar os luxos do governo acabavam mortas, assim como as que eram contra esse governo, ou as que tentavam fugir.

Deis de pequenos o orfanato nos induziu a lutar. Fui matriculado a principio sem vontade alguma nas aulas de karatê, onde conheci Tom Evan que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos, mas falarei dele depois. Aos 12 anos colocaram uma arma na minha mão e me ensinaram como usar! Aos 14 eu já estava prepara para uma guerra se fosse necessário, a cada mês as vezes até a cada semana chegavam novas crianças e o processo era o mesmo. Os mais velhos que quando cheguei estavam lá foram se tornando ídolos em questão de luta. Clarice e seu irmão George nos tratavam como filhos, mas filhos que eles criaram para guerra.

A cada dia do ultimo mês recebíamos uma visita de alguém do governo, erámos instruídos agir com respeito e cuidado nas palavras. Eles perguntavam as coisas e investigavam a fundo o que fazíamos lá. Como a Sr. Phillips sempre dizia quando eles iam embora graças a Deus não descobriram nada. As crianças a partir dos 14 anos sabiam a verdade, as crianças já crescidas agora nos contava uma historia, uma historia que nos dava esperança: Vingança. Todos ali tinham perdido os pais, todos queriam vingança por seus familiares, e por si mesmo. Nossos futuros tinham sido destruídos por pessoa que riam da nossa realidade, enquanto seus filhos estavam estudando e sendo felizes em outros países. Fomos instruídos a acreditar que nos erámos a esperança das famílias do lado de fora do orfanato. Ali nos éramos protegidos, tínhamos de tudo, mas não estávamos satisfeitos e nunca estaríamos se não conseguíssemos mudar a realidade que viviam.

Quando eu cheguei ao orfanato não gostava muito de falar, nem de interagir com as outras crianças, vivia afastada de todos. Sempre que se aproximavam eu olhava com uma cara e então todos se afastavam. Até um garoto Tom Evan se aproximar e não se intimidar com minha cara feia, ele tinha 12 anos e perguntou meu nome de cara, eu não gostava de ser chamada de Wendy, então falei que era Will. Ele no mesmo momento replicou rindo de mim dizendo que era nome de menino.

– Não me importo se é nome de menino, quero que me chamem de Will.

Ele continuou a rir e sempre que podia me chamava de Wendy porque sabia que eu não gostava, mas ele era incrível. Sempre conseguia me fazer rir. A partir daquele dia nunca mais fiquei sozinha, durante a noite quando todos dormiam ele ia até a ala das meninas pulava a janela pegava minha mão e me arrastava até o parquinho onde me contava varias historias que ele dizia que seu pai o contara. Outras ele mesmo inventavam, todas envolviam a gente fora daquele lugar. Crescemos juntos, não nos separávamos nunca, até meus 15 anos. Ele tinha 19 anos quando brigamos pela primeira vez, ele não aguentava mais treinar as crianças e não entrar em ação e não sair daquele lugar. Então ele me pediu para fugir com ele, mas não estava prepara ou não achava que estava. Ele foi embora, para onde eu não sei, mas dois meses depois não suportei mais ficar naquele lugar e também fugi.

Com pouco dinheiro, na verdade nenhum dinheiro, e com apenas 15 anos eu não duraria muito tempo. Uma família dona de um bar a alguns quilômetros de uma praia deixaram que eu me hospedasse em sua casa e trabalhasse no bar. Eu trabalhei e juntei todo o dinheiro que ganhei em dois anos, até Tom me encontrar. Ele estava diferente, tinha deixado a barba loira crescer e seus olhos azuis saltavam do seu rosto, eu o rejeitei, orgulhosa deixei que ele fosse embora mais uma vez.

Hoje tenho 19 anos e estou de volta ao orfanato. Clarice me encontrou no bar e conseguiu me convencer de que eles precisavam de mim. Ao redor da mesa de George estavam pessoas que eu conheço muito bem. Tom estava com as mãos entrelaçadas se balançando nos pés de trás da cadeira, Alice Lewis estava de braços cruzados se abraçando e parecia tremer, Dave Young, Michel Carter e Miller Taylor todos meus amigos de infância estavam naquela sala parecendo aflitos com alguma coisa exceto Tom que parecia estar gostando o que não era um bom sinal.

– Temos problemas. – George disse. – e chegou a hora de vocês resolverem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei quando posto mais, mas espero que breve! Me sigam no twitter: @_MrsCipriano



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Esperança X Vingança" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.