Estou sem destino... Sem você... escrita por Alpha


Capítulo 1
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Essa fic eu escrevi em uma hora, saiu do nada. Tive um probleminha que acabou excluindo tudo enquanto eu escrevia, mas eu consegui refazer. Uma drama com relações entre mulheres, se você não curte, não leia. Tudo aqui é de minha autoria, não permito cópias.

Plágio é crime! Não copie, crie!

Boa leitura!

Fanfic postada primeiramente no (Social) Spirit no dia 12/04/2014 às 00:22



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Já faz um tempo desde a última vez que nos falamos, que nos vimos. Eu estava feliz, enfim tínhamos contado aos nossos amigos e familiares sobre nós. Feliz por poder fazer planos para o futuro com você. Feliz por ter uma vida ao seu lado. Mas, o destino pregou uma peça. Você sumiu, sem deixar rastros e nem motivos. Você simplesmente desapareceu, como se nunca tivesse existido. Nossos amigos não sabiam de você. Eu não entendia, éramos tão próximas, e você não me disse nada.

Eu agora estou agarrada com a pelúcia que você me deu, olhando sua única foto, a qual tive sorte de tirar sem que soubesse, pois você odiava fotos. Fora no mesmo dia que me deu a pelúcia, e lembro bem daquele dia. Estavamos no zoológico, você sorria de forma meiga enquanto olhava os filhotes de raposa que nasceram uns dias antes. Você parecia pensativa, estava mais quieta que o normal. Aproveitando a sua distração, virei a máquina em sua direção e bati a foto. Enquanto admirava a foto, você se virou para mim e disse que eu parecia com elas. Sem entender, perguntei inocentemente com quem você queria dizer. Com um sorriso em seus lábios você falou que era com as raposas, pois meu cabelo era da mesma bela tonalidade da pelagem delas. Creio que corei na hora, pois você sorriu mais e puxou-me para um abraço. Quando estavamos indo para a saída, você me arrastou até a lojinha de lembranças e comprou-me uma pelúcia de raposa. Fiquei boba com o presente, não por ser uma pelúcia na qual eu amava, mas sim por ser um presente seu. A partir daquele dia você chamava-me de sua pequena "raposa", e mesmo sem admitir, eu adorava o apelido.

Você estava sempre alegre e com sorriso nos lábios. O único dia no qual eu lhe vi assustada e nervosa, foi quando eu contei aos meus pais sobre nós. Eu tinha te convidado para um jantar em minha casa, coisa que já estavamos acostumadas a fazer. No meio o jantar eu fiz todos prestarem atenção em mim, peguei sua mão sobre a mesa e anunciei nosso relacionamento. Você ficou pálida, tentava falar algo, mas nada saia. Meus pais ficaram um tempo em silêncio, e quando eu estava perdendo a esperança, eles se pronunciaram. Estavam felizes por nós e aceitavam nossa escolha. Minha felicidade não cabia em meu peito, abracei você fortemente, o que lhe fez sair do transe. Foi a noite perfeita, meus pais estavam de acordo, era tudo que eu queria.

Foram dias felizes, dias que eu nunca esquecerei. Agora eu passo as noite em claro, chorando enquanto lembro de ti. Às vezes tenho sorte, quando o cansaço vem e me faz apagar. Eu te vejo em meus sonhos, você sorri para mim e como se fosse uma criança, eu corro até você te abraçando forte e chorando de alegria. Mas quando olho em seus olhos só vejo o vazio, sinto seu calor ir embora e você começa a sumir, como se fosse um fantasma. É nessas horas que eu acordo assustada, chorando e gritando seu nome. Mas diferente de antes, eu estou sozinha na nossa casa, sem ninguém para me acolher. Pego a raposa que devido ao tempo, o belo vermelho está desbotado. Aperto ela em meus braços e rezo para que consiga dormir novamente.

Já pensei em me matar, cheguei até a pegar uma faca afiada para me cortar, mas não tinha coragem de tirar minha vida. No dia em que a coragem me veio, minha mãe foi me visitar, eu já estava com a faca direcionada para meu pulso quando ela chegou. Ela tirou a faca de minha mão e me perguntou qual o motivo de eu fazer aquilo. Não consegui responder, tinha vergonha do que havia tentado fazer. Olhei nos olhos dela, e como se estivesse em meus olhos, ela falou seu nome. Eu não aguentei, desabando a chorar, ela me acolheu nos braços num abraço forte. Neste mesmo dia, ela pediu para eu voltar a morar com ela, talvez com medo que da próxima vez, não me encontrasse viva.

Tenho cada vez mais me isolado, não tenho saído de casa, não tenho falado com nossos amigos... Meus cabelos estavam enormes, do jeito que você gostava. Quiseram me fazer cortar, mas eu não permiti. Ninguém pode tocar nele, a não ser você. Quando você apareceu em minha vida tão inesperadamente, eu vi meu destino ao seu lado. Eu quis aquele destino. Mas agora...

Estou sem destino... Sem você...


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Notas finais do capítulo

Desculpem-me se tiver erros...



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