Aquela noite não fora uma das mais animadas para Abigail. Valentina se encantou por um italiano e a deixou sozinha no estabelecimento enquanto Tyler cantava. Depois de terminar sua performance, Ty a deixou em casa e se despediu apenas com um selinho. Abigail entrou em casa e rumou para o banheiro, tirou aquela maquiagem leve que fizera, puxou e vestido pela cabeça, arrancou as botas de seus pés e se jogou na cama apenas de roupa intima, estava exausta.

Acordou no dia seguinte com uma leve ressaca das doses de tequila que tomou com a amiga. Levantou-se e viu que eram apenas sete da manhã. Tomou seu banho matinal, se vestiu se vestiu (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=119653328&.locale=pt-br) e foi para a Starbucks tomar seu café habitual. No meio da refeição, seu celular toca, ela atendente relutante, afinal era sua mãe, com quem não falava meses a fio.

– Sim? – Abigail disse ao atender a chama.

– Filha, é você?

– Aham.

– Desculpe, não reconheci sua voz.

– Tudo bem. Porque ligou? – ela pergunta, sem mais delongas.

– Nós queríamos saber se você não gostaria de passar o 4 de julho conosco, em Hamptons. Luke foi aceito em Yale, e queríamos comemorar com a família.

Luka era o irmão mais novo de Abigail. Ele er o queridinhos por simplesmente fazer absolutamente tudo que seus pais querem. E já Abs, era diferente, rebelde.

– Eu vou ver vê se dá, ok?

– Uh-hu. Se vier, avise com antecedência, para mandarmos o dinheiro da passagem.

– Tudo bem. Tchau, mãe.

– Beijos, filha. Amo-te.

E assim foi a conversa entre mãe e filha. Como sempre Denise, mãe de Abigail, foi fria com as palavras. Ela sempre se virava para a filha com frieza.

“Só me querem lá para ver o grande sucesso do pequeno e perfeito Luke. Para ver como ele é maravilhoso, e como eu sou medíocre.”, pensou a garota.

Depois de terminar seu café foi direto pra praia, onde odos a encararam por causa de suas botas pretas na areia. Chegando lá começou a fazer aquilo que amava: fotografar. Tirava foto de tudo que a inspirava, desde os surfistas fazendo suas manobras nas pranchas as crianças brincados com seus baldinhos de areia.

Depois disso foi ter seu almoço e de lá rumou para o galpão fotográfico de Jake, um grande amigo.

– Minha menina! – disse Jake ao vê-la entrar no recinto.

Ela o abraçou forte, um abraço caloroso e receptivo para matar a saudade que sentia dele.

– Quanto tempo que não a vejo! – ele diz, após sair dos braços dela.

– Desculpe o sumiço, eu estava meio assim esses dias.

– Sei... – Jake disse, meio desconfiado. – Então, tem algo pra mim?

– Sim, tenho as fotos do passeio a Disney, acho que elas vão te agradar.

Abigail abriu sua mochila e pegou o envelope com as fotos reveladas e entregou para ele, que abriu o mesmo e avaliou cada foto com precisão. Depois de ter avaliado todas, Jake diz:

– Abby, estão realmente maravilhosas! Mas não combina com o tema da minha próxima exposição, que são imagens abstratas. Mas escute, conhece Jane St. Marrison?

– Mas é claro! Ela é só a dona da galeria de fotos mais renomada de toda a Califórnia!!! – a garota responde com entusiasmo.

– Pois então, nós começamos a nos conhecer quando ela começou a frequentar algumas exposições por aqui, e ela já ate elogiou algumas fotos suas, nem acreditou que você era amdora.

– Sério? – ela estava encantada, porem confundia – Tá, mas, o que isso tem a ver com as fotos da Disney?

– Eu já ia chegar lá. Então, a próxima exposição que ela está criando é esse jeito meio infantil sabe?! Combina perfeitamente com suas fotografias.

– Você vai mostrar minhas fotos pra ela? – ela perguntou mal acreditando no que acabara de escutar.

– Mas é claro! Deixe as fotos comigo que eu ligarei pra assistente dela hoje mesmo e agendarei um horário. Eu te aviso, ok?

Ela assente.

– Tudo bem. Tenho que ir, a gente se fala.

Eles se despendem e Abigail sai do galpão sem rumo, porém sem acreditar ainda que seu sonho, de ter suas fotos reconhecidas, pode estar prestes a acontecer.