A Promessa escrita por Lila Chan


Capítulo 31
Arco : Rebelião na Cede - Uma Promessa de Destruição




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Queimava
Ardia
podia sentir o cheiro de pele queimada
Minha pele...
Hoje era a terceira vez em três dias que ele vinha nessa cela
pelo menos não estava mais suspensa mas, era a mesma sala, da cor de um branco aterrorizante.
Outro som de ondas elétricas
Mais uma vez queimava
— me diga, onde ele esta?!
Sorri
Ele estava ficando desesperado
— nem mesmo morta - podia sentir meu sorriso se alargar ao ver sua cara de raiva e frustraçã - Tente provar a minha determinação.
Era difícil falar, minha boca esta seca, meus lábios rachavam toda vez que abria a boca.
Uma dor lancinante na minha coxa esquerda
Mais uma cicatriz para coleção
— não pense, que vai se livrar de mim - seu rosto tinha um sorriso cruel - você pertence a mim, eu decido quando você morre, escutou bem?
Um chute forte
Outro grito
Outra costela quebrada
Era a terceira? Estou me contorcendo
Ele se ajoelha ao meu lado no chão, ele puxa meus cabelos, me forçando a olha-lo nos olhos
Não consigo respirar direito, meu corpo inteiro dói, meus olhos ardem
Não chore
— Um dia você vai abrir o bico
Me arrastou no chão pelos cabelos
Outro grito
Não chore
—e quando ele estiver aqui, vou fazer questão de tortura-lo na sua frente, mas... Sera que ele aquentaria como você, docinho...
Me jogou contra a parede logo para começar a chutar, eu só podia me concentrar em respirar e gritar de dor
ele parou
Eu estou jogada no chão encolhida, ele puxa meu braço, não tenho forças para levantar, ele puxa de novo, não consigo levantar, ele puxou meu braço com força
Crak
Outo grito
Meu ombro deslocou
— levante-se de uma vez!
Estou em cima daquela mesa novamente
Ele tirou minha blusa
— Hmnnn... Essas cicatrizes, estão bem não é?- Meus olhos se arregalam - Mas elas não estão meio palidas?..
Não...
De novo não..
— que tal lembrarmos os velhos tempos, Mai-chan? - meus labios tremiam, estava sem voz..
NÃO!!!
Ele amarrou meus pulsos e tornozelos na mesa, não podia me mexer, ele abrio sua mala
— N-Não... Não, Não... Por Favor Não...
Um bisturi
Ele sorriu
Não chore!
—vamos botar mais cor nessa sua pele delicada...hmmnn...que tal um carmesim?
—Pare...Pare! Não! Não!! NÃO!!! PARE!
A lamina fria cortando a minha pele...
O sangue escorrendo pelo meu corpo...
Minhas cicatrizes sendo abertas novamente...
Gritos rasgavam minha garganta...
Ele estava rindo
Gargalhando...
Lágrimas que eu tanto quis segurar agora rolavam pelo meu rosto, e sem perceber eu estava soluçando mais alto que meu gritos de dor...
Estava chorando... Chorando de raiva, frustração, dor, medo... Odio.
Vou mata-lo...!
Ele acabou com a minha vida
Destruiu com a vida de uma pessoa preciosa para mim...
Ele acabou com a vida do amado irmão da pessoa que eu mais amo...
Ele vai pagar...
Vai Pagar por tudo!
Estou de bruços sobre a mesa lagrimas corriam pelo meu rosto e se misturavam com o sangue na mesa...
Ele terminou, estava quase abrindo a porta
Vergonha
Suja
Tão suja como o próprio lixo
— Desgraçado...
Saiu apenas um sussurro
estava fraca pela perda de sangue
Um sussurro cheio de Ira
— hmm? Disse algo querida?
Me sentei na mesa com dificuldade e encarei o homem que desgraçou minha vida
— Vou destrui-lo...
— e como fara isso?
— vou destruir seu orgulho, seu império, vou extinguir sua existência da face da terra... Ninguém se lembrará de que você alguma vez existiu... E essa cede sera a primeira que ira cair...guarde minhas palavras
— isso é uma ameaça? - ele riu
— eu não faço ameaças...
Ele veio até mim com passos largos e ameaçadores
me socou com tanta força que fui arremessada no chão.
—bem, eu te desejo sorte com sua vingança, mas vou te dar uma dica, no lugar para onde você vai deveria estar mais preocupada com propia sua vida...
O que..?
Ele apenas riu e se virou abriu os guardas e o que ele disse fez com que meu corpo congelasse por completo
Aquilo era uma sentença de morte
—leve-a para Ala 0
— m-mas se-senhor...ela é uma mulher...
—esta questionando as minhas ordens?
—não, senhor!
Ele me olhou com divertimento sádico
— Não existe mulheres ou homens neste lugar, eles não passam de monstros, aberrações que nunca deveriam ter nascido
Monstro...
Ele era a encarnação do próprio mal...
Ele iria me pagar caro por isso...
— se eu fosse você, não me mandaria para lá...
Ele me olhou zombador
— eu posso saber o por que?
— uma mulhe como eu num lugar como aquele...
—hmn? Medo minha querida? Você não é a primeira que eu mando para la, semana passada mandei pirralha de uns 8 anos se não me engano...
Então riu
— se bem que ela não durou nem mesmo um dia...não que isso me importe, um monstro a mais ou a menos não faz a diferença.
Minha ira se esfriou, como lava sendo congeladas num mar escuro de gelo sem fim
O faria em pedaços
Ele deu um passo para trás e franziu a sobrancelhas
O fiz recuar, ele estava cauteloso
—medo eu?...errado,...uma mulhe como eu num lugar como aquele... Acabaria com esse lugar tranformado em cinzas...
— não adianta se fazer de forte, suas ameaças são sem fundo
Ele riu e se virou para ir embora mas, não antes de eu avisa-lo
— não foi uma ameaça... Você se arrempendera em me mandar para aquele lugar, como nunca se arrependeu de algo em toda sua vida.
—bem, antão de o seu melhor
Ele estava gargalhando e saiu da sala.
Ele ia desaparecer
Não descansarei
Até não sobrar nenhum pedaço...
Sem nenhum vestígio...
Eu irei eliminar sua existência por completo...
Isso não é uma ameaça...
É uma promessa.
Zero...


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Notas finais do capítulo

Próóóximo
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