A Promessa escrita por Lila Chan


Capítulo 12
A Resposta...


Notas iniciais do capítulo

mais um Cap pr vcs até o prox bjsssssssssssss
espero que gostem! (assim como eu!)
boa leitura!



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Pessoas correndo e gritando desesperadas para todos os cantos, sirenes tocando como se estivessem gritando dolorosamente por socorro, flashes para todos os cantos iluminando o dia cinzento e câmeras atentas a as chamas indomáveis e mortais...

E longe da vista de todos escondido entre as arvores um homem loiro e alto com ombros largos e braços grandes sorriu doentiamente vendo as chamas incandescentes com olhos vidrados em prazer...

– ok esta feito a minha obra de arte mais ardente! – disse o loiro no celular – ela não vai conseguir sair inteira dali – e desligou o celular se virando e se perdeu entre as arvores assobiando contentemente.

Mai corria, corria e corria ela estava fraca e cambaleante, mas não se deixava abater estava tão perto, mas mesmo assim tão longe... ela tinha que chegar lá, ela sabia que elas estavam lá, ela sabia que estavam seguras, tudo o que se passava na cabeça de Mai era a mensagem escrita com sangue na parede de seu quarto “te encontrei... E que comece a caçada...!” ela estava com medo... tanto medo, ela só queria estar com ele, na segurança de seus braços, ela precisava dele...

– NARU! – gritou Mai vendo ele no meio daquela multidão de pessoas, ela não ligava se estava chamando atenção, ela só queria estar com ele, ela estava apavorada...

–Mai! – exclamou Naru ao vê-la, ele estava aliviado que ela estava bem e viva!

Mai jogou os braços ao redor dele e o abraçou firmemente enterrando seu rosto em seu peito e chorou, soluçou ela estava desesperada e com medo ela quase tinha sido arrastada para longe deles novamente, ela não queria deixa-los! Não agora que ela tinha acabado de encontra-los!

Naru a passou os braços ao redor do corpo de Mai a abraçando firmemente fazendo com que seus corpos estejam colados uns nos outros e enterrou seu rosto na curva do pescoço de Mai sentido seu cheiro suave e inconfundível.

–Naru! – disse Mai entre soluços- e-eu estava com tanto medo! Eu estava com medo de não poder mais ver todo mundo! De não poder mais ver você! Eu estava com tanto medo...

Naru apenas a abraçou mais forte e sussurrou em seu ouvido – shsss ta tudo bem agora, eu estou aqui, vai ficar tudo bem agora – ele acariciava suas costas tentando acalma-la, vendo que ela estava tremendo.

– oh! Naru – mai estava tão aliviada, ela se sentia tão segura nos braços desse homem, seus joelhos tremeram e ela quase caiu se não fosse Naru ter segurado sua cintura firmemente.

– você esta fraca... que diabos aconteceu afinal?! – perguntou Naru enquanto pegava Mai em seus Braços.

– usei PK... de... mais...- disse Mai fracamente quase como um sussurro – As meninas... e-elas...

– você precisa descansar, elas estão bem estão no escritório seguras – disse Naru ajeitando Mai em seus braços e a apertou contra si – Descanse agora.

Ao ouvir que as garotas estavam bem e seguras Mai relaxou e num sussurro disse – Obrigada – se aconchegou em seu peito e antes de perder a consciência disse fracamente – Não me deixe Naru

Naru olhou para Mai e viu que ela já estava dormindo e sussurrou – Nunca mais vou te deixar de novo – ele a puxou mais para si e disse em seu ouvido – Eu não cometo o mesmo erro duas vezes – e beijou sua testa carinhosamente e voltou para seu escritório.

Quando Naru entrou pela porta do escritório foi abordado por duas garotas desesperadas e assustadas ele viu que seus rostos empalideceram quando viram a Mai inconsciente em seus braços.

– ela esta bem, só esta desgastada por ter usado PK de mais - Naru as tranquilizou – Vou leva-la para o sofá cama do meu escritório – Naru avisou Lin que apenas acenou com a cabeça.

Liza caiu aliviada no sofá ao lado do irmão e o abraçou ela ainda esta assustada com tudo que aconteceu, e Yuki foi atrás de Naru para ficar com sua mãe.

Naru deitou Mai delicadamente no sofá confortável e a olhou com uma expressão suave no rosto e tirou o cabelo que estava em seu rosto e acariciou sua bochecha que estava fria, ele então tirou seu blazer e colocou sobre ela a cobrindo e se sentou ao seu lado e acariciou seu rosto novamente.

– em que diabos você meteu Mai?... – perguntou Naru baixinho para não acorda-la com olhos preocupados – Você realmente não consegue ficar longe de problemas não é? Baka – disse Naru sorrindo fracamente ele se inclinou e beijou sua testa e mai se mexeu se aconchegando em seu casaco, Naru se levantou e quando se virou deu de cara com Yuki que estava sorrindo gentilmente para ele.

– posso ficar aqui com a mamãe? – perguntou ela – eu prometo ficar quietinha e não te atrapalhar.

– fique – disse Naru – só não faça barulho ela precisa descansar agora.

Yuki assentiu e foi ficar sentada ao lado da sua mãe segurando sua mão e Naru voltou ao seu trabalho, lógico que a cada cinco minutos ele olhava para Mai para verificar se ela estava bem.

Depois de um tempo ele escuta um soluço baixinho e se vira para Mai e vê que quem estava chorando era Yuki que estava sentada com as mãos sobre o rosto tentando abafar os soluços, e Naru suspirou ele era realmente ruim com crianças, essa era a função de Mai.

Ele se levantou de sua cadeira foi até Yuki e se ajoelhou na frente dela para que ele ficasse na sua altura, ela olhou para ele com os olhos assustados.

– eu não vou te machucar – disse Naru com uma voz gentil que nem mesmo ele sabia que possuía – Mai vai ficar bem, ela só precisa descansar um pouco.

Yuki olhou para ele e sacudiu a cabeça desesperadamente – e-ele esta nos perseguindo ele quer fazer mal a mamãe e a Liza... – os soluços de Yuki aumentam com seu desespero.

Naru franziu o cenho – Quem esta perseguindo vocês? – perguntou Naru gentilmente não querendo assustar Yuki.

Yuki se desesperou – não! Eu não posso contar se não a mamãe vai ficar triste, ela não quer envolver vocês- disse Yuki com voz chorosa – mas você se preocupa com a mamãe e... e... – Yuki começa a chorar e soluçar baixinho e passou os pequenos braços ao redor do pescoço de Naru.

Naru se levantou e pegou Yuki no colo que continuava a chorar baixinho.

– eu não quero que... que... mamãe... morra – disse Yuki apertando mais ainda os bracinhos em volta do pescoço de Naru.

– não vou deixar que ninguém machuque sua mãe ou vocês – disse Naru suavemente acariciando as pequenas costas de Yuki.

– por favor proteja minha mamãe – pediu Yuki baixinho quase caindo no sono, ela estava cansada de tanto correr quando estava sendo perseguida e de tanto chorar.

– eu vou – sussurrou Naru vendo que ela estava fechando seus olhos, depois de um tempo Yuki estava dormindo em seus braços ele ia deixar no sofá com Mai, mas ela provavelmente ia se mexer e acabar caindo do sofá então saiu do seu escritório e foi até onde estava Liza e Lin cujos ficaram em choque vendo aquela cena, Naru segurando uma criança não era uma cena que se via todos os dias e muito menos Yuki agarrada a alguém que não fosse Mai ou Liza.

Naru ignorou a reação dos dois e carregou Yuki até o sofá de grande e a deitou nele cuidadosamente para não acorda-la.

– Lin chá – disse Naru voltando para seu escritório.

Depois de uns minutos álguem bate na porta.

– entre – disse Naru secamente ele estava de mau-humor, Lin entra e lhe entrega seu chá e quando estava se virando para sair do escritório Naru o detém.

– pode ir para casa – disse Naru com um suspiro – você poderia levar as garotas com você? – pediu.

Lin foi pego de surpresa com essa informação subida – Sim eu as levo, mas e o escritório?

Naru se levantou de sua cadeira foi até a janela se encostando a ela e olhou para Lin – Vou fechar o escritório por hoje, não estou a fim de ver acara de ninguém, se precisar de alguma coisa vou continuar aqui terminando alguns relatórios que tenho que mandar para meu pai.

– e Mai? Ela vai ficar aqui?- perguntou Lin, já sabendo a resposta óbvia.

– vai – Naru se virou para ver a vista de sua janela e disse – ela tem muita coisa que me explicar quando acordar.

Lin sorriu de lado ele sabia que Naru estava realmente preocupado com Mai – tudo bem vou levar as meninas para o meu apartamento e... Naru?

Naru desviou o olhar da vista e olhou para Lin – o que?

–não seja tão duro com ela – pediu Lin olhando para Mai – Você sabe, ela apenas não queria nos envolver em seus problemas e nos botar em perigo também.

Naru suspirou e passou a mão pelos cabelos exasperado e sua expressão suavizou quando ele olhou para Mai, que continuava inconsciente – Sim eu sei disso.

Depois disso Lin saiu e foi embora junto com Liza e Yuki que ainda estava dormindo.

Já se passava das oito da noite e Mai ainda não tinha acordado, Naru terminou seu trabalho e se levantou e foi para cozinha fazer um pouco de chá, quando voltou para sua sala viu que Mai estava se contorcendo e se debatendo no sofá.

–não... não me toque... não! – dizia ela se debatendo e com lagrimas escorrendo pelo seu rosto – Naru... Naru!

Naru deixou seu chá em sua mesa e foi ate Mai tentar acorda-la – Mai... Mai acorde! Mai! – ele a segurou pelos ombros e a sacudiu pra ver se ela acordava.

Mai acordou e olhou para Naru com olhos erre galados cheios de medo e angustia – Não! Fique longe! – gritou Mai tentando sair do agarre de Naru ela ainda não havia o reconhecido.

– Mai! Sou eu! Naru! – disse Naru soltando os ombros de Mai e segurando seu rosto com as duas mãos fazendo com que ela o olhasse – Sou eu!

Mai parou de se debater e prestou atenção em quem estava na sua frente – Naru? – perguntou ela meio incerta.

– sim – disse Naru suavemente acariciando as bochechas de Mai carinhosamente – sou eu Naru.

– Naru! – disse Mai o reconhecendo e o abraçando enquanto lagrimas escorriam em seu rosto ela estava tão aliviada – eu estava tão apavorada! E você não estava lá... Eu pedia socorro mais ninguém me ajudava!... e aquele homem continuava a rasgar minhas roupas e a... a...

– foi só um pesadelo Mai, você esta segura agora, você esta comigo – disse Naru se sentando no sofá e devolvendo seu abraço tentando acalma-la.

–não! Não foi só um pesadelo... foi... – Mai sacudia a cabeça e chorava em silencio – foi uma lembrança Naru... – disse Mai num sussurro e afundando seu rosto na curva do pescoço de Naru.

– sou tão suja, tão suja, Naru!... eu sou uma pessoa imunda... – disse Mai com um tom de voz cheio de repugnância – eu sou uma pessoa marcada pra sempre... eu sou um pessoa nojenta...

Naru congelou na mesma hora ele não podia acreditar naquilo ele não podia pensar em alguém tocando em Mai, mais ainda de uma forma tão nojenta, não, ele estava tirando a conclusão errada, ele tinha que estar errado porque se o que ele esta pensando aconteceu nem o próprio diabo vai poder impedi-lo de matar o desgraçado que ousou botar a mão em Mai, não querendo fazer Mai se sentir ainda pior ele decidiu esquecer o assunto por hora e apenas deixou que Mai chorasse esperando ela se acalmar.

Quando Naru se deu conta já estava deitado no sofá abraçando Mai, ele podia sentir a respiração de Mai batendo em seu pescoço, ele podia sentir o calor que seu corpo emitia, seu cheiro, seu coração estava a mil, mas ele realmente não queria sair dali então ele a puxou mais contra si.

Mai não chorava mais, mas seu coração queria sair pela boca ela temia que Naru pudesse ouvi-lo de tão forte que estava batendo, suas bochechas estavam vermelhas que nem pimenta, e quando ela se atreveu a olhar para cima via que Naru a olhava e que seus rostos estavam tão perto que ela podia sentir sua respiração, ela olhou em seus olhos e viu que neles havia um brilho que ela nunca tinha visto antes.

Quando Naru olhou dentro daqueles olhos castanhos viu o quanto ele sentia falta deles ele sentia falta do jeito que eles brilham quando Mai sorria, ele sentia falta de ver Mai todos os dias, sentia falta de irrita-la, sentia falta de deixa-la constrangida e corada, ele sentia falta de suas discussões de suas conversas, ele...

– senti sua falta – as palavras escaparam de sua boca antes que ele pudesse impedi-las “merda! Eu realmente disse isso em voz alta?!!!” pensou ele perplexo.

Mai não podia acreditar no que tinha escutado ela estava em choque! “Ele realmente disse, o que eu pensei que ele disse?!!!” pensou Mai olhando para Naru ainda surpresa mas logo depois ela sorriu feliz ele tinha sentido a falta dela afinal...

– eu também, senti tanta a sua falta Naru... - disse Mai olhando para aqueles olhos azuis tão escuros quanto o fundo do oceano, como ela tinha sentido falta daqueles olhos, daqueles olhos que podiam lê-la como se fosse um livro aberto, “eu o amo... sem duvidas...merda! se ele me beijar agora eu não vou mais negar que ele sinta alguma coisa por mim, e aproveitarei o pouco tempo que me resta com ele!”

Naru desceu seu olhar de seus olhos para sua boca rosada e carnuda ele se pergunta mentalmente como seria beija-la, qual seria seu gosto “Deus como eu quero beija-la... que se dane! Esperei 4 malditos anos para vê-la de novo! Eu não vou esperar mais nem um segundo para tê-la para mim”

E com isso decidido Naru puxou Mai para si e colocou uma de suas mãos no rosto de Mai e se aproximou lentamente, mas parou a milímetros de distancia de seus lábios pedindo permissão silenciosamente, Mai apenas fechou os olhos e era isso que Naru precisava para fechar a distancia entre eles.

O beijo começou suave e doce, mostrando a afeição e o carinho que um sentia pelo outro, mas não demorou muito para que necessidade urgente que um sentia pelo outro batesse, Naru a puxou mais para si e aprofundou o beijo pedindo passagem com a língua que Mai não demorou em conceder,

Naru acabou ficando por cima de mai, suas mãos acariciavam seu rosto rosado, seu pescoço, sua clavícula, seus ombros foi descendo até sua cintura onde a puxou ainda mais para si, o beijo nunca sendo parado, suas línguas estavam entrelaçadas em uma dança quente e sensual explorando cada pedacinho da boca um do outro em um ritmo apressado e necessitado.

Mai tinha suas mãos emaranhadas nos cabelos negros e sedosos de Naru, suas mãos agiam por conta própria acariciando sua nuca seus ombros lagos e firmes, seus braços fortes, acariciando suas costas cravando as unhas levemente o puxando mais para si querendo mais daquela boca... querendo mais daquele corpo e ela o escutou gemer baixinho em sua boca, deixando Mai satisfeita afinal ela não era única aproveitando aquilo... “oh! Como eu amo esse homem...” pensou Mai enquanto ofegava para as mãos quentes de Naru que passeavam em seu corpo.

Naru deslizou suas mãos por baixo da blusa de Mai, se deliciando com sua macia e leitosa pele, ele acariciava sua barriga seu cintura suas mãos ia até o começo do sutiã de Mai, mas não passava dali, afinal ele a respeitava, ele não ia passar da linha “Deus! Eu a quero fazê-la minha agora!... mas não... ainda não” pensou, vendo que Mai ofegava em sua boca com suas caricias ele sorriu satisfeito no beijo, e continuou descendo sua mão esquerda até sua coxa e a acariciando lentamente mas firmemente enquanto sua mão direita continuava acariciando possessivamente sua macia pele em sua cintura, Mai levantou suas pernas envolvendo a cintura de Naru o puxando para si fazendo com que a ereção crescente de Naru fosse empurrada contra o sexo já sensível de Mai, ambos gemeram em prazer com aquele contato, mesmo que ambos ainda estivessem vestidos...

Não demorou muito que os dois tivessem que se separar para o alivio de seus pulmões, os dois estavam ofegantes e olhando nos olhos um dos outros.

– maldito oxigênio... – foi a primeira coisa que Naru disse depois que sua respiração se estabilizou, e Mai não aquentou e começou a rir e Naru apenas sorriu.

– esta rindo de mim, senhorita Steele? – brincou Naru, Mai olhou para em choque “ele leu aquele livro?! Não acredito!” pensou Mai chocada, mas logo ela sorriu e resolveu entrar na brincadeira.

– eu não ousaria Sr.Gray – disse Mai rindo, Naru sorriu e se inclinou e beijou Mai de novo e ela respondeu o beijo na mesma hora.

– por que me beijou?... – perguntou Mai quando se separaram e Naru voltou a se deitar ao lado dela a abraçando.

– agora? Foi pra te fazer parar de rir de mim – disse Naru olhando para ela com um olhar divertido, Mai sorriu e revirou os olhos e com essa ação de Mai o sorriso de Naru cresceu mais ainda – você esta revirando os olhos Srt.Steele? minha mão esta coçando... – disse Naru ameaçadoramente.

– você não se atreveria!!! – disse Mai olhando para ele chocada e espantada e quando Naru via a cara dela riu isso mesmo telespectadores Oliver Davis riu e Mai relaxou e bateu levemente no peito de Naru – Isso não tem graça!

– é eu não levantaria nem um dedo contra você... – disse Naru ficando serio – você me perguntou porque eu te beijei, porque você é a razão de eu ter voltado para o Japão...

Mai olhou para Naru surpresa e confusa – eu? Por que?...

– porque eu fui burro o suficiente pra deixar você desaparecer, para que eu percebesse que não podia mais viver sem você... – respondeu Naru olhando nos olhos de Mai cuja estava atônita com a revelação.

– como... como isso é possível?! – exclamou Mai revoltada – se eu me lembro bem... e olha que eu lembro! Quando me declarei você me rejeitou!

Naru suspirou e se sentou de costas para Mai – Eu sei que te rejeitei aquele dia, mas não foi porque eu não queria foi porque... - tomou corajem e falou a razão pela qual ele tinha recusado a garota que amava – Porque... eu tinha acabado de descobrir que você tinha sonhos com Gene e que ele era seu guia espiritual e logo depois você vem a mim e se declara e eu... eu... – Naru passou as mãos pelos cabelos nervoso e confuso ele nunca tinha falado isso para ninguém – Eu não queria que acontecesse o que sempre acontecia no passado quando Gene ainda estava vivo, ele era alegre sorridente e gentil as garotas se apaixonavam ele em um piscar de olhos, mas quando Gene as recusava elas vinham para mim e se declaravam, já que Gene e eu tínhamos as mesma aparência... eu era apenas um substituto dele para elas...

– Naru... – disse Mai se sentando ela estava começando a entender o ele – Eu – Mai foi cortada por Naru que ainda estava de costa para ela.

– E quando te conheci e te contratei fui pouco a pouco gostando mais e mais você, foi quebrando as barreiras que eu tinha colocado para nunca mais sentir novamente, mas você sendo você, sempre faz o que não quero que faça – disse Naru com um sorriso fraco nos lábios e Mai também sorriu – e acabei gostando de você mais do que devia, mas não admitia isso a mim mesmo e depois no caso do lago eu descobri que você conhecia Gene e então você se declaro pra mim no começo fiquei surpreso e feliz, mas ai me lembrei que você também conhecia Gene, e vi que uma pessoa doce e carinhosa como você não podia se apaixonar por uma pessoa fria como eu, e então te rejeitei eu... não queria ser o substituto pra você eu queria que você me amasse pelo que sou e não por apenas parecer com o cara por quem você realmente estava apaixonada, por isso te fiz aquela pergunta...

– “eu ou Gene?” – disse Mai com uma careta e ficando com um gosto amargo na boca repetindo aquela pergunta – É eu me lembro bem disso.

– e você não respondeu então eu soube que eu era mais uma vez um substituto para meu irmão gêmeo morto... e por ironia do destino foi nesse exato momento que eu descobri que estava apaixonado por você... mas eu não seria um substituto para você então voltei para a Inglaterra... – ainda de costa para Mai Naru continuou a historia – Quando eu estava lá e soube que você tinha desaparecido, meu mundo saiu do eixo fiquei sem chão... queria voltar pro japao na mesma hora, mas Lin me impediu dizendo que não adiantaria nada seu eu voltasse e você não tivesse mais no pais e também tinha o enterro de Gene, então fiquei e mandei detetives e grupo de buscas atrás de você... somente dois anos mais três anos mais tarde meu detetive particular descobriu seu paradeiro e por consequência ele descobriu que você era Aoi Sakura e fiquei vigiando seus passos nesses último ano até você aparecer na porta do escritório...

Mai suspirou e sorriu foi até Naru que ainda estava de costa, e abraçou seu pescoço por traz e sussurrou em seu ouvido com voz divertida.

– Você virou um perseguidor!

Naru sorriu e disse – Não. Eu sou apenas um cara que se preocupa muito com você...

Mai ficou um pouco surpresa com a resposta, mas sorriu alegre, mas logo depois ficou seria ela tinha que esclarecer algumas coisas mal entendidas ali...

Ela se sentou ao lado de Naru e disse – Só tem uma coisa que ta muito errada nessa sua historia!

– o que? – perguntou Naru com uma sobrancelha levantada.

– o simples fato de que eu nunca amei Gene e que eu te amava e ainda amo – disse Mai com a voz baixa e corada olhando para Naru, que a olhava surpreso – na hora que você me fez aquela pergunta eu pensei eu fiquei tão chocada e decepcionada eu pensei que aquela pergunta era o sua rejeição, mas quando eu ia responder a pergunta você já tinha ido embora... você não me deu a chance de responder... você não me deu a chance de dizer...

Mai pegou as mãos de Naru e disse olhando em seus olhos – “eu não amo Gene, a pessoa por quem meu coração bate é você Naru, eu sempre amei você e não seu irmão, a resposta é e sempre será você!”- disse Mai e então ela colocou uma mão no rosto de Naru o acariciando e disse com toda sinceridade – E eu ainda te amo.

Naru saiu de sua choque com a declaração de Mai e sorriu se inclinou para frente e a beijou suavemente e disse – Como você pode amar uma pessoa como eu? Eu não sou gentil, alegre muito menos meigo... eu sou uma pessoa fria, calculista e nem um pouco romântico e eu admito sou viciado em trabalho....

Mai riu com isso e disse – mas você é exatamente por você ser frio, calculista viciado em trabalho e não-romantico é apenas por você ser você mesmo que eu te amo Naru...

Naru sorriu de lado e a beijou novamente – e acho que por isso que eu gosto de você... – e se deitou com Mai no sofá novamente e a abraçou – vamos dormir aqui? Estou muito cansado...

– sem problemas no estado que eu to não vou conseguir andar muito de qualquer maneira...Boa Noite Naru – disse Mai se aconchegando nos braços de Naru e inalando seu cheiro.

–Boa Noite Mai – disse Naru antes de fechar os olhos...

E assim os dois dormiram nos braços uns do outro...


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Notas finais do capítulo

coments!!!!!!!!!!!!
bay bay