Take Care escrita por iamthesavior


Capítulo 10
Décimo Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

2 mil é um número excente, pelo menos pra mim.
Imagina só 2 mil de reais, 2 mil episódios inéditos de Once Upon a Time, 2 mil filhotes de gato, 2 mil temakis, 2 mil horas abraçadinha na Jennifer, 2 mil beijinhos da Lana, 2 mil palavras num capítulo...
Não sei exatamente o que significa ter 2 mil acessos na minha fanfic, mas sei que isso me deixou MUITO feliz (de verdade mesmo) e me estimulou a escrever um pouco mais.
Então, pra vocês que fazem parte dessas 2 mil pessoas, finalmente o capítulo que todos esperavam!
#AgoraVai (sério!).



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Emma sabia que Regina tinha tudo sob controle. No fundo de sua mente, uma razão gritava a todos pulmões que tudo aquilo havia sido meticulosamente planejado na mente maligna da empresária. Tinha de haver uma forma de que ela pudesse controlar a situação, e ela o fez com destreza. A troca da cerveja por algo mais forte -algo o qual Regina já havia provado e testado seus próprios limites- foi intencional para que apenas uma das mulheres perdesse o controle de seus sentidos naquela noite. Emma sabia que era ela quem estava fora de si.

Apesar do desejo eminente que percorria seu corpo, a garota teve de se controlar ao máximo para não agir com a indelicadeza que estava acostumada a usar em situações como aquela, principalmente quando viu a expressão entregue de Regina deitada sob seu corpo no tapete grosso da sala estar. Aquela era a expressão de desejo que Emma costumava saciar se afundando cada vez mais em seus atos.

A mente de Emma era um turbilhão incontrolável de pensamentos e sensações, como se todas as imagens e sons que ela tivesse visto e ouvido durante a vida houvessem se juntado naquele momento, um emaranhado de cores e sabores, onde a única coisa capaz de ser identificada era o corpo de Regina Mills sob o seu.

Emma apertou firme os olhos afim de livrar toda e qualquer imagem de sua cabeça, conforme as mãos de Regina afastavam o anjo e o diabo que pairavam em seus ombros discutindo qual era a atitude final que a garota deveria tomar. As mãos macias e delicadas percorriam a pele clara de Emma sob a camiseta, causando-lhe um arrepio que lhe tirou o pouco concentração que ela havia coletado até então. Os dedinhos finos e delicados correram sorrateiramente para o cós da calça jeans azul de Emma, abrindo os botões sem pudor algum, os lábios jamais se separando. A garota loira se ajoelhou separando seus corpos apenas tempo suficiente para arrancar suas calças e as botas, os olhos famintos de Regina percorrendo seu corpo. Emma tocou o cós da saia lápis que Regina usava, demorando o movimento de tira-la, mentalizando quantas vezes havia sonhado com aquele momento naquela noite. Em questão de segundos, o tapete estava abarrotado de roupas incômodas, quebrando a extensão das peças para apreciar os corpos femininos encaixados como um só novamente.

Regina levou as mãos ao pescoço da garota apenas para puxa-la em um beijo. O alerta vermelho que piscava em sua cabeça se atenuava conforme Emma retribuía o beijo de maneira lenta, sensual. O desejo não era eminente, mas ainda era presente, sentido em ambas as partes. Emma soltou o peso de seu corpo sob o da morena que não pareceu se importar, pelo contrário, Regina suspirou com tamanha proximidade. A garota passou os dedos levemente pela cintura de Regina, pousando-os ali conforme seus lábios se abriam e aprofundavam o beijo na empresária em chamas sob suas mãos.

Emma fugiu do aperto da empresária com destreza, pousando uma das mãos em um local específico, pulsando uma umidade que Regina não tentava mais esconder. A garota deslizava os dedos lentamente sobre a renda fina entre as pernas da mulher, que se abriram num convite irrecusável. Emma deixou um beijo suave em seus lábios antes de se afastar e retirar o tecido preto com lentidão. A expressão erótica no rosto de Regina tornava tudo ainda mais desconcentrante, e o ronronar que farfalhava em seus lábios fazia Emma querer tira-la do chão e pagar por todos seus atos. 'Seja razoável, Swan' ela repetiu em sua cabeça a frase que Regina lhe dizia todos os dias, sorrindo de maneira diabólica ao avaliar que agora a mulher estava nua a mercê de seus comandos. Elas se olharam profundamente, a sensação que aquele olhar era capaz de causar era mútua. Ambas estavam ofegando quando a garota deitou-se novamente sobre o corpo da empresária.

Sem quebrar o contato visual, Emma deslizou dois dedos para dentro de Regina, que engoliu em seco e gritou em surpresa. A loira deslizou para baixo do corpo da empresária sem perder o contato de suas mãos, movimentando-a de leve conforme Regina aumentava o tom de seus gemidos. A morena tentou arquear as costas sem muito sucesso, amaldiçoando a mulher entre suas pernas por tê-la tomado tão completamente. Pela primeira vez na vida, Regina estava sendo dominada e não se importava realmente com isso. Emma aumentava a velocidade de seus dedos conforme os gemidos de Regina se tornavam gritos. A mulher se atreveu a olhar para Emma apenas para encarar o demônio em seus olhos. Seus olhos verdes haviam se petrificado, como se as esmeraldas tivessem se transformado em rochas. Regina sentiu o arrepio percorrer sua espinha ao ver os olhos da garota se fechando e pairando entre suas pernas, apenas para acompanhar os lábios que passaram a beijar onde ela mais precisava.

Regina gritou em surpresa, botando suas sensações o mais vocal possível, excitando ainda mais a garota ágil que trabalhava entregue, lambendo e sugando toda sua extensão como se fosse algum doce delicioso.

A brutalidade e força física de Emma assustaram Regina inicialmente, mas delicadeza era tudo o que a morena era capaz de sentir. Emma era incrivelmente hábil com as mãos, masturbando a mulher no chão sem pudor algum, mostrando ainda mais agilidade do que uma mera massagem. Emma podia sentir o calor vindo de Regina e se derretendo sob seus dedos, e ela se deliciava conforme a mulher rolava os olhos e ronronava em seu ouvido, alternando unhadas e chupões.

Uma nuvem preta cegava a garota loira que sequer sentia cansaço em seus braços devido ao movimento constante. Regina parecia haver sido lançada em órbita, perdida em meio à gravidade do espaço sideral. Tudo indicava que seu corpo estava ali: o aperto firme em torno do corpo de Emma, os gemidos e gritos que preenchiam o ar, a voz rouca pedindo por mais, o cheiro de perfume e sexo que invadia o olfato da loira. Mas sua mente vagava tão distante, que naquele momento tudo o que ela acreditava ser real era Emma Swan e suas malditas -porém abençoadas- mãos.

Emma tirou os dedos de dentro de Regina, que ofegou em frustração. Aquele não era um jogo de comando, afinal, Emma não seria capaz de tal covardia com uma mulher inabilitada, então decidiu torna-lo um jogo de controle. Ela passou a beijar e morder os seios de Regina em flashes aqui e ali, apenas para mostra-la exatamente com quem ela estava lidando.

Regina estava frustrada, retirada de seu próprio estupor. Se Emma Swan desejava lhe testar, era bom que aproveitasse enquanto ainda pudesse. Sua excitação e necessidade cresciam conforme Emma dedicava sua atenção aos seus seios, sugando cada canto da pele macia, cada centímetro de seus mamilos delicados. Sem aviso, a loira voltou a atenção para um ponto específico que fez Regina grunhir, soltando o som mais excitante que Emma já havia ouvido na vida. Ela voltou sua atenção para a empresária esparramada no tapete, completamente entregue, agradecendo a Deus ou seja lá quem tivesse dado aquela oportunidade a ela. Emma incluiu mais um dedo na pequena festa, entrando e saindo de Regina numa velocidade louca, fazendo-a gritar e rolar os olhos com tanta violência que pareciam poder enxergar o interior de sua cabeça. A garota loira beijou o pescoço de Regina, mordendo a pele muito levemente, considerando que a mulher já estava machucada o suficiente. A morena deslizou as mãos pelo seu próprio corpo, parando-a próximo onde Emma a penetrava. Regina tentou se masturbar em sincronia com a garota, mas seu pulso foi apertado e prensado contra o tapete.

"Eu dou as ordens por aqui." Emma ordenou roucamente, arranhando os ouvidos de Regina e fazendo-a gemer ainda mais alto.

Em compensação, a garota loira passou a fazer o serviço completo, usando agora as duas mãos. Os dedos ágeis de Emma faziam com que Regina acreditasse em magia, por ser a única explicação de alguém ser capaz de movê-los daquela maneira.

Regina sabia que não aguentaria por muito tempo, o corpo suava de calor e prazer, carregado com o orgasmo que dava sinais desde o topo de sua coluna. Ela abriu os olhos para encarar Emma ajoelhada entre suas pernas, as mãos mal pareciam se mover. Regina apertou os pulsos de Emma com força, sem se importar se a machucava ou não. A loira movia seus dedos com destreza, arrancando uma série de palavrões sujos de Regina, tirando-lhe um sorriso enquanto a mulher se contorcia em suas mãos.

Como num flash, Regina arqueou as costas, sequer sentindo a dor aguda que provavelmente aquilo lhe havia causado. Ela puxou Emma para si e a beijou, gemendo em sua boca. A garota podia sentir em suas mãos como se Regina houvesse derretido, liquefacto e solidificado no mesmo segundo. O suspiro foi silencioso, um ultimo grito morrendo antes de deixar sua garganta. O mundo parou naquele segundo, as duas mulheres imóveis no chão da sala conforme a música de menu do DVD se repetia pela milésima vez antes que elas sequer tivessem notado. Emma observou Regina desfalecer e voltar a si, aos poucos, sem pressa, bebendo toda a imagem da mulher maravilhosa gozando sob suas mãos.

Regina abriu os olhos segundos depois, encarando Emma nos olhos. A garota puxou a morena muito levemente para seu colo e beijou-a novamente, de maneira mais carinhosa do que nunca. As mãos ainda trêmulas pousaram sob as coxas de Regina que ainda lutava para controlar seus batimentos cardíacos. A língua de Emma percorria delicada pela boca da mulher em seu colo, de maneira inexplicavelmente apaixonada, adicionando beijos em seu rosto que fez Regina rir levemente.

Ambas estavam esgotadas, suadas, desalinhadas, nuas e alteradas. Mas acima de tudo, completamente entregues e apaixonadas.

"Você está bem?" Emma perguntou enterrando o rosto no pescoço da mulher em seu colo.

"Você está brincando?" Regina ergueu a sobrancelha, arrancando um sorriso enorme no rosto da garota escondida em seus cabelos.

"Isso foi um sim?" Emma ronronou em seu ouvido, causando-lhe um arrepio. Se elas continuassem ali seria difícil se controlar.

"Me leve para o quarto, Swan." Regina ordenou, sem perder seu tom de brincadeira.

"Pensei que estava satisfeita, Srta Mills... Mas não me importo de repetir a dose se você quiser." Emma deu de ombros, beijando o lóbulo da orelha da empresária.

"Estou exausta, Swan. Precisamos descansar."

"Chega de formalidades, Regina... Acho que temos intimidade o suficiente para que você me chame pelo meu nome."

"Chamarei quando for oportuno..." A mulher mal pode finalizar a frase conforme sentia as mãos de Emma descerem em seu quadril. "Sério, Swan... Vamos nos deitar."

"Isso é um convite?"

"Apenas se você quiser que seja..."


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora! Desculpem por ter enrolado tanto e voltado com um mixuruco desse... Prometo que assim que a Regina melhorar, as cenas vão melhorar também!
Bom, agora foi... Eu disse que ia!