Pov Annabeth

Achei estranho meu pai ter me ligado, ele estava estranho, percebi isso pelo modo que ele estava falando.

–Hey, por que você esta chorando?-pergunto Percy ficando de frente para mim

–Nada não- respondi enxugando as poucas lagrimas que escorriam pelo meu rosto

–Tudo bem se não quiser contar-falou e voltou a pegar os ingredientes para a macarronada

–Bom, meu pai me ligou-contei.

–Que legal, mas ele não mora com você?

–Mora, na verdade meus ais estão viajando. Estão em Londres-respondi

–Hum, então você esta com saudades deles.

–Sim...

–Minha cara ajudante necessito da sua ajuda aqui-falou

–Sim chefe- respondi

Enquanto estávamos fazendo a macarronada ficamos em silencio, não um silencio constrangedor ou ruim. Foi um silencio bom

–Onde ficam os pratos?-perguntei

–No armário atrás de você-respondeu

–Valeu

Comecei a arrumar a mesa, fiquei perguntando onde ficavam as coisas, mas consegui arrumar.

–Senhorita Chase, aqui esta o seu jantar-falou Percy colocando a travessa com a macarronada na mesa.

–Será que você é um bom cozinheiro? Ou é só fachada?-perguntei levantando uma sobrancelha

–Experimente minha cara-falou me entregando um prato com macarronada

Olhei para aqueles lindos olhos que me observavam em expectativa. Lentamente sem quebrar nosso contato visual experimente...

–Cara tá muito bom-falei

–Ufa-falou ele

Comemos em silencio, repeti três vezes, não que eu seja viciada em comida, mas estava muito boa a macarronada. Em menos de meia hora a travessa estava sem vestígios que tinha algo nela

–Eu lavo a louça-falei ao levantar

–Não precisa-falou ele

–Não discuta comigo cabeça de alga-falei

–Ok, então eu enxugo-falou.

Enquanto lavava a louça percebi que ele não tirava os olhos de mim um segundo sequer

–Que foi?

Só estou pensando-respondeu

–Você pensa?-perguntei rindo

–Claro-respondeu

–No que tanto pensa então Senhor Cabeça de Alga?

–Em você minha cara Sabidinha-respondeu

Acho que corei, pois ele deu uma gargalhada muito bonita.

–Qual a graça?-perguntei

–Você fica linda corada-respondeu

Como estava com a mão molhada, joguei um pouco de agua nele, que logo em seguida pegou o pano de prato e me olhou seriamente.

–Nem pense em me bater com isso- me apressei em falar

–Quem disse que vou te bater com o pano de prato?-perguntou

–Então o que vai fazer?

–Isso-ele respondeu

Ele pegou o pano de prato e passou ele pelo meu pescoço, ficou segurando as pontas, me puxou pra perto dele e me beijou sem soltar o pano de prato, minhas mãos automaticamente foram para o seu cabelo, porém resolvi arranhá-lo, para que a vizinha querida do Percy ver que ele já tem dona. O que eu pensei? QUE ELE È SEU. Separamos-nos quando o ar faltou

–Tá precisando aparar as garras-falou

–Não obrigada, gosto de arranhar.

–Percebi

Terminei de lavar a louça e fiquei o observando enxugar a louça com outro pano de prato. Resolvi ver as horas e me assustei por serem 23h00min

–Percy, tenho que ir.

–Mas já?-perguntou

–Sim, vou dormir na casa da Thalia.

–Fica-pediu fazendo carinha do gato de botas

–Tentador, mas não posso-respondi.

–Que pena... Te acompanho ate o seu carro-falou

–Ok

Peguei minhas coisas, ao passar pela sala me lembrei do presente.

–Hey tenho uma coisa pra você-falei parando na sala

–O que?

–Isso-respondi entregando o presente

–Não precisava-falou

–Abra

Ele abriu o presente, sorri ao ver sua cara ao ver a cor da camiseta

–Obrigado

–Por nada. Vou indo-falei

–Espera-falou segurando meu braço

–Diga-falei

–Tchau-falou ele

–Tchau-respondi

–Te acompanho ate lá fora-falou

–Ok- tive a leve impressão que ele esta indeciso com algo

Seguimos ate o meu carro, quando virei para me despedir dele, fui pressionada contar a porta do passageiro e logo me seguida beijada, em menos de cinco segundos sua língua pediu passagem que logo concedi. Nos separamos quando o maldito ar faltou

–Tchau Sabidinha- falou

–Tchau cabeça de Alga-respondi

Ele ficou ali me vendo ir embora, ache fofo da parte dele fazer isso. Em quinze minutos cheguei à mansão Grace, desci do carro e toquei a campainha, logo em seguida uma das empregadas da família abriu a porta.

–Boa noite Senhorita Annabeth-falou Matilda

–Boa noite Matilda, não precisa me chamar de Senhorita, apenas Annabeth.

–Ok, ira passar a noite aqui?

–Sim

–Ok

Após minha pequena conversa com Matilda, fui para o quarto de Thalia, bati na porta e logo ela foi aberta pro uma Thalia descabelada.

–Annie!-gritou me abraçando

–Thalia o eu aconteceu?-perguntei assustada

–Me conta tudo-falou dando pulinhos

–Tudo o que?-perguntei ao entrar no quarto

–Se ele tem pegada, se ele beija bem, o porquê de você estar com a camiseta dele, e se ele é bom de cama-respondeu ela.

–Sim, ele tem pegada e beija bem-respondi.

–E dai você ainda é virgem?

–Sim

–Achei que vocês passariam uma noite selvagem, não deixariam os vizinhos dormirem,por causa dos gritos e gemidos de vocês.

–Thalia sua pervertida-falei jogando um travesseiro nela

–Você não deveria ter feito isso-falou me olhando mortalmente

Em um ato muito adulto da minha parte mostrei a língua para ela, que me respondeu me acertando com o travesseiro na cara. E assim demos inicio a uma guerra de travesseiros...