Dear Survivor escrita por Annabeth


Capítulo 6
Do you love me?


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY GALERYYYYYY, tudo bem?
Eu amo esse capítulo, e eu amei escreve-lo, eu o escrevi ouvindo Chasing Cars do Snow Patrol.
Boa leitura, nos vemos nas notas finais, vlw flw!



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"I'm in love with a dying man, all our love's flying in the sand, i'm in love with a dying man, i have done everything i can." Lana del Rey Kill Kill

Duas semanas se passaram e estava tudo bem, sem acontecimentos inesperados, ou mortes, estava tudo tão...entediante.

Eu não havia matado nenhum zumbi desde quando eu matei Tiffany e fiquei traumatizada. Julie achou melhor eu não matar mais pois isso estava afetando a minha sanidade e eu já havia matado zumbis demais, estava na hora de eu dar um tempo. Eu discordei, discuti, bati o pé e birrei como uma criancinha de sete anos. Mas pelo amor de Deus! Isso é um apocalipse zumbi, nós temos que matar!

Mas no fim, isso não adiantou de nada. Eu parei, e agora a única coisa que eu faço é ler, não que eu não goste de ler, mas eu não sei, é sem ação verdadeira...

Estava tudo estranho demais, calmo demais. As pessoas ficavam quietas e as vezes ficavam cochichando sobre um tal de governador. Acho que a impressão inicial que tive foi ilusão, elas apenas estavam despertas daquele jeito quando chegamos pois éramos “gente nova”, agora elas eram tão sérias e chatas.

Carl e eu conversávamos, as vezes íamos ao telhado, mas ele também estava meio tenso, e as vezes o pegava olhando para mim.

Um dia eu estava lendo na nossa cela e ele chegou com uma cara de bunda.

–Que que houve?

–Nada- ele disse, frio e cortante.

–Que frieza é essa? Te fiz alguma coisa?

–Não- cortante novamente.

–Calma, só estou tentando te ajudar!

–Eu não preciso da sua ajuda! Eu não quero a sua ajuda! Você não pode me ajudar!

–Se eu souber o que é eu posso sim!

–NÃO PODE NÃO! Você não entende! Você não enxerga, você não vê não é?

–Ver o que? Que está brabo comigo? Claro que sim! Em um dia você ri e conversa normalmente comigo, me abraça e divide uma barra de chocolate comigo! Mas no outro está assim, me evitando o dia inteiro, e sendo arrogante, hipócrita como se não me devesse satisfações!

–Não te devo o mínimo de satisfações pois o núcleo do problema é você mesma!

–O quê?- perguntei atônita.

–Eu gosto de você, eu sou apaixonado por você, amo quando você sorri, quando é sarcástica e quando faz birra, gosto quando você sorri maliciosamente e suas covinhas aparecem, quando você ri como uma retardada mental, gosto quando me xinga por que você fica totalmente sexy com pose de mandona, quando você está dormindo como um anjo, ou quando olha pra mim, gosto do seu jeito de ser, de quando morde o lábio, quando faz biquinho e quando me mima, mas eu gosto principalmente dos seus olhos verdes, me lembram o mar e me dão paz, você me trouxe a felicidade, algo que tiraram de mim quando essa coisa toda começou! Eu te amo Clair, de uma maneira que jurei nunca amar antes, de uma maneira que você não entende, e nem eu mesmo entendo! Eu sei que te conheço não faz nem um mês mas por favor, acredite em mim. Não sei como sobrevivi antes de te encontrar. Eu espero que não se incomode de eu colocar em palavras, como a vida é maravilhosa agora que você está no mundo. Clarisse, quer namorar comigo?

Dos meus olhos lágrimas brotaram, e não paravam de sair. Eu acho que criaria mais um oceano no mundo apenas com as minhas lágrimas. Eu não havia mais chorado, mas eu não consegui aguentar e chorei, algo que deveria ter feito há muito tempo. Sabe, chorar é bom, você coloca tudo o que sente o que está dentro de você, aquela agonia, para fora. Realmente, parece que o peso do mundo havia saído dos meus ombros quando eu chorei. Carl ficava me olhando, assustado por causa da minha choradeira.

–Eu não consigo, eu não vou conseguir...e-eu te amo Carl, mas isso é um problema, eu odeio te amar, pois eu sei que um dia irei te perder, sei que um dia você irá morrer e eu não irei consegui viver sem você ao meu lado! Ninguém nunca me amou dessa forma antes, é algo novo para mim, e a primeira vez é sempre a mais importante não é?

–A-aham- gaguejou.

–Então, você é o garoto da minha vida Carl, se for destino ou não, eu não conseguirei te amar, eu não posso. Em um mundo desses, não se deve amar ninguém, se não haverá graves consequências. Me desculpe, mas eu não consigo, eu já te amo, mas não poderei ir mais além do que isso, não posso perder mais uma pessoa sequer! Me desculpe, mas eu não posso!

O abracei e saí correndo. Ele ficou me olhando atônito enquanto eu corria.

Enquanto eu corria, nem Deus sabe pra onde, eu só queria correr e esvaziar um pouco a minha mente, as pessoas por quem eu passava ficavam me olhando e perguntando onde eu estava indo, eu as respondia que não sabia e apenas continuava a correr. Quando cheguei às cercas, saí por uma pequena brecha que dava na floresta. Nenhum zumbi havia vindo atrás de mim, talvez eles nem tenham me notado. Quando as minhas pernas não aguentavam mais, parei diante de um riozinho comecei a chorar. Chorei por tudo, por meu pai, por Carl, por minha mãe, pelo meu padrasto, por Rick e a morte de Lori, por Tiffany, por meus colegas de escola, por eu ter perdido tudo, tudo que eu amava. Agora eu tinha a oportunidade de ser feliz, nem que seja por um momento, um pequeno momento feliz comigo e com Carl, mas eu tenho medo de que se nós tivermos um momento ruim, vai ser ruim mesmo.

Eu decidi voltar para a prisão pois já estava escurecendo. Me perdi no meio do caminho mas logo me achei.

Quando cheguei na prisão já estava de noite, tive que matar dois zumbis com a minha adaga, mas logo já estava dentro do terreno da prisão, quando entrei todos ficaram olhando para mim e minha mãe veio correndo na minha direção.

–Onde você estava? Você está bem? O que aconteceu?

–Nada, só me deixe em paz ok?

Desviei dela e fui para a minha cela. Carl estava lá deitado olhando para cima com cara de choro. Quando ele me viu sentou-se rapidamente e enxugou algumas lágrimas.

–Clair eu...- ele tentou dizer mas eu o interrompi.

–Me deixe pensar tá bom?

–A-aham...

Olhei nos olhos dele e vi que seu coração estava despedaçado.

–Olhe, me desculpe, e-eu fui muito grossa com você falando daquele jeito lá no teto, e eu só preciso de um tempo pra pensar ok? Eu gosto muito de você Carl, mas eu não quero me machucar...

–Eu juro que se você estiver ao meu lado, nada, nem mesmo eu te machucará- ele disse e eu realmente achei fofo, mas eu não podia me arriscar tão facilmente.

Assenti com a cabeça e subi as escadas para me deitar. Quando eu dormi tive um pesadelo horrível, que na verdade, eu achava que não era um pesadelo, era uma premonição...


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Notas finais do capítulo

Oia eu aqui de novo!
Como será que foi o pesadelo da Clarisse?Veja no próximo capítulo de "Dear Survivor".
jshsdhsjdh :v
Mas é sério, o próximo capítulo vai mostrar o que foi o pesadelo.
Sinceramente, eu concordei com o pensamento da Clarisse(mas se eu não estivesse em um apocalipse zumbi e o Chandler Riggs me pedisse em namoro eu iria aceitar sem pensar duas vezes), pois ela ama ele, e ela não quer se arriscar com um romance, pois tanto ela quanto ele poderiam sair feridos.
Maaaas como a história é minha e se eu quisé taca fogo na bodega toda eu taco, se eu quiser que eles namorem eles vão namorar u.u
A pergunta é: Eu quero?
MUAHAHAHAH só vão saber disso no próximo capítulo kkkkkk
Leiam, acompanhem, comentem, favoritem, recomendem, o que você quiser, mas faça alguma coisa O.O
Annabeth
XOXO



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