Colegas escrita por OnlyGirl08


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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PSM: Sam

Eu e Carly mais tagarelávamos do que víamos filme. Que foi amizade colorida. Ate que depois de umas duas horas Cat chegou.

–Hey! –ela disse sorridente abraçando a mim e a Carly. Adorava elas, mas ainda estava um pouco deslocada.

–Porque demorou a chegar?

–Estava com a minha avó no hospital. –explicou-se.

–Como a vovó esta? –perguntou Carly preocupada.

–Esta bem. É a idade né. –disse Cat tentando mostrar calma.

–Ah, daqui a pouco eu vou embora. Minha mãe vai levar o namorado dela lá em casa para “oficializar” o namoro com a minha permissão eu tenho que estar lá.

–Nossa! Serio?

–O que?

–Sua mãe é tão legal! –disse Carly. –A mãe do Freddie é muito paranoica!

–Eu e minha mãe somos melhores amigas! Com a gente não tem essa. – disse orgulhosa.

–Meninas, amanha eu queria o apoio de vocês duas! –pediu Carly depois de um longo debate sobre mães.

–Fala. –disse Cat enquanto mexia nos meus cacho como se fossem mágicos.

–Queria o apoio de vocês antes do encontro amanha! Me ajudarem com a roupa, maquiagem... Eu vou surtar de tão nervosa! – Eu e Cat rimos.

–Tudo bem. –concordei. Nos finais de semana eu costumava ficar o dia todo no quarto tocando a minha guitarra escrevendo algumas canções ou ficava vendo filme e zoava um pouco com André e Beck, então, é bom variar um pouco.

–Conta comigo! –disse Cat. Carly nos olhou com um sorriso estranho nos rosto e nos abraçou.

–Obrigada meninas! – Cat começou a chorar e Carly também.

–Okay, okay! Eu ainda não sou melosa! –disse as fazendo rir. –Vou ao banheiro! –disse.

Sai do quarto e desci para o 1° andar e fui para o banheiro que era perto da cozinha. Sai e fui beber um gole d’água, ate que ouvi latido do mesmo quintal em que Carly estava tomando sol. Sai para vê e vi um Freddie com um hans siberiano e um labrador enormes em cima dele.

–Freddie! –corri ate ele. – Freddie! Sai! –disse tacando pedras nos cachorros que me olharam raivosos.

–Hey! Hey! Se acalmem! –disse Freddie se sentando e acariciando eles. Eu o olhei com fúria e confusão.

–Achei que eles estavam te atacando! –exclamei. Freddie sorriu torto e se ergueu.

–Sam, esses são meus filhos Mike e Dora. – os dois cachorros abaixaram a cabeça como comprimento.

–Ah... oi. –disse sem graça.

–Vão pra casinha! –ordenou Freddie firme e os dois cachorros saíram correndo para um cantinho no final do jardim onde tinha duas casas enormes de madeira. Então Freddie se voltou para mim.

–Então, achou que eu estava em perigo? –ele começou com um sorriso malicioso.

–Desencana Fredward!

–E pra me salvar usou pedrinhas em dois cachorros que conseguem te derrubar?

–Vou entrar! –disse me virando.

–Espera! Senta ali. –ele pediu e apontou para um banquinho de jardim branco debaixo de uma arvore. Sentei. Ele foi ate a mesa de piquenique e fez alguma coisa, depois voltou com dois copos de suco. –Aqui esta! –disse ele me dando um copo se sentando ao meu lado. Ia ficar aqui fora olhando o céu, mas já que esta aqui fora, me faz companhia?

–Cinco minutos. –disse seca. Mas ele riu.

–Ótimo! O céu ta lindo né? –olhei para o céu estrelado e ele realmente estava.

–Lindo.

–Que bom que você e Carls estão se dando bem.

–Ela é uma pessoa legal.

–É sim. Por isso menti onde ficava o banheiro. –me virei e o encarei.

–Como?

–Ontem. Sabia que se você entrasse no quarto dela e visse suas fotos a indagaria e ela por fim a contaria porque não esta aguentando mais agir daquele jeito. E você com o seu jeito forte e independente e convenceria e veria que ela não é uma má pessoa e vice versa.

–Então foi plano seu? –disse extremamente surpresa.

–Sim. Só que saiu bem melhor do que eu pensava. Porque você conseguiu fazer ela voltar a falar com Cat e a fez agir como ela mesma, e ainda arranjou um encontro com o cara que ela gosta desde sempre e a fez perder o medo dos meus amigos. –ele sorri para a minha cara frustrada. –Obrigado! –disse ele por fim voltando a fitar o céu.

–Isso foi brilhantemente assustador. –disse baixinho, mais para mim.

–Às vezes uso você como guia. –ele falou me fazendo rir. Finalmente voltei a encarar o céu. Sentia Freddie me olhar, mas quis fingir que não percebi.

–Sam.

–Oi. –disse olhando um avião que passava em silencio entre as estrelas brilhantes.

–Obrigado.

–Não tem de quê. A Carly merece.

–Não estou falando disso. – quando ele finalmente disse isso o encarei nos olhos.

–Esquece. –sorri.

–É difícil esquecer, principalmente agora olhando no seu rosto. – desviei o olhar. Mas senti suas mãos grandes e fortes segurar meu queixo me obrigando a encará-lo. Por impulso fechei meus olhos e senti seus lábios em contato com o meu. Foi um beijo simples e singelo, calmo e romântico, igual ao 1°. Só assim me dei conta de que Carls e Cat me esperavam, e que anoitecera e que já devia estar indo para casa. Afastei-me dele.

–Freddie... Desculpa, tenho que ir. –Disse me levantando.

–Não. Por favor! Não faço mais! –ele se levantou e me agarrou pelo braço, isso me fez estremecer.

–Não é isso. Tenho que voltar para casa.

–Me da um ultimo beijo. E vai deixar um garoto dormir feliz hoje. –ele colocara suas mãos na minha cintura. Como eu queria beijá-lo, meus hormônios gritavam por isso. E ia fazê-lo ate que ouvi a voz da Carly me chamar na cozinha. Sai de seus braços antes de Carly aparece na porta.

–Sam, sua mãe ligou!

–Eu sei! Já estou indo. –me virei e encarei Freddie. –Esqueçamos isso. Por favor! –sussurrei antes de ir embora ao encontro de Carly na cozinha. Olhei e eram sete e vinte.

–Carls já vou! A Cat esta aonde?

–La em cima.

–Mande um abraço nela, amanha vou esta aqui ta. Obrigada por hoje adorei! Tenho que correr.

–Vai lá!

Cheguei voando em casa. Minha mãe e Bryan chegaram cinco minutos depois quando eu estava no banho. Terminei e coloquei qualquer roupinha decente de ficar em casa.

–Oi! –disse tentando parecer simpática. –Desculpem a demora! Oi mamãe! –disse a beijando na bochecha.

–Filha, esse é o Bryan. Meu namorado! –Bryan se levantou e veio ate mim e meu deu um abraço formal. Ele era bonito admito, tinha postura de militar. Seu cabelo era um loiro bem claro com a cabeça raspada os olhos azuis intensos e a pele com sardas. A camisa social branca denunciava um atlético físico.

–Prazer! –ele também tinha um lindo sorriso.

–Bom! Enquanto a comida chinesa não chega que tal sentarmos e conversar um pouco? –minha mãe sugeriu.

–Claro! –eu e ele dissemos.

PSM: Tori

Acordei me sentindo uma borboleta desabrochando. Como de costume fiz um coque no cabelo mal feito e vesti meu casaco e abri a janela, vi Miley pintando as unhas do pé de preto como era costume em todo o sábado.

–Hey Vega! –ela disse acenando para mim. –Vem aqui passar a tarde aqui em casa! Vou colocar o vídeo game e frito bacons para tomarmos café! –ela disse animada. Fazíamos muito isso antigamente.

–Ta bom! – Fechei a janela e fui tomar banho. Desci as pressa e vi Logan e meus pais tomando café na cozinha.

–Bom dia! –disse meu pai sobre o jornal. – Aonde vai alegre?

–Posso ficar na casa da Miley? Ela me chamou para tomar café lá?

–Miley? Stewart? A do lado? –ele disse surpresa.

–É! –Disse feliz.

–Claro! Vai lá! Mas chegue antes das seis para você estudar um pouco.

–Obrigada papai! – Beijei sua têmpora e depois as bochechas da mamãe e baguncei o cabelo de Logan.

Bati na porta dos Stewarts e logo Miley abriu a porta. Toda despojada. E me abraçou fortemente.

Sentamos a mesa pequena da cozinha e não parávamos da tagarelar!

Comíamos e rimos de boca cheia. Conheci Kitty, a gatinha de Miley. Era preta e Miley disse que adorava ela por ser preta e causar azar. Não entendi o que ela quis dizer com isso. Passamos a tarde toda em seu quarto conversando ate que alguém buzinou. Miley sorriu como se esperasse alguém e desceu para atender a porta, logo voltou com um belo rapaz loiro de olhos claro, alto e que eu sempre via encostado numa picape verde fumando na hora do almoço.

–Tori, esse é o meu melhor amigo Liam! Liam essa é a Tori.

–oi! –disse apertando sua mão.

–Bom, que tal colocarmos o controle extra? –sugeriu Miley feliz, sorri. Ainda não conseguia me socializar tão bem, mas ela estava feliz então estava tudo bem.

O que diriam se eu dissesse que Liam é o cara mais legal que eu conheço? É engraçado mais deu para sentir que ele era do bem . Sua visão do mundo era um pouco similar a minha, e ele me tratou super bem sem deixar de ser engraçado e descontraído. Naquele momento sentia que éramos os três mosqueteiros.

–Vai querer o que Liam? –disse Miley se levantando do nada. –Vou lá embaixo trazer algo pra comermos.

–Pode ser aquele Uísque do seu pai e uns biscoitos água e sal?

–É claro. – Miley riu e balançou negativamente a cabeça. –E você Tori?

–Um chocolate quente.

–Já volto.

–Então. –ele disse depois que eu o derrotei num joguinho de luta antigo de Nintendo. – Como se sente?

–Te ganhando? Ótima! –disse. Ele riu.

–Não. Sempre te via observando os outros. Como se fosse uma narradora da vida. Só olhando sem viver a história, e do nada...

–Não sabia que me via, e que me via assim.

–Te vejo como uma narradora. Mas é uma boa garota.

–Você também é legal.

–Bom, segunda se quiser viver um pouco fora das margens de escola- casa, me encontra perto da minha...

–picape verde na hora do almoço? –terminei sua frase. Ele riu surpreso. – Irei ao seu encontro. - Disse. Nunca estive tão confiante na minha vida, nunca me senti tão a vontade ser eu mesma como agora.

Passamos o fim da tarde discutindo sobre política e a hierarquia do colégio, ate der meu horário de voltar. Nunca tive tanto disposição de estudar!



Continua...


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Notas finais do capítulo

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