Colegas escrita por OnlyGirl08


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curto, vocês iam me bater se eu colocasse mais. Ainda tô criando coragem asuahsuha
Espero que gostem!
Boa Leitura!



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PSM: Tori

O baile estava um pouco mais fraco e eu estava ficando cansada. Procurei por Miley e descobri que ela e Liam haviam ido embora sem mim.

–O que foi? - disse Beck voltando com o ponche.

–Minha carona foi embora. - disse.

–Ah, não seja por isso. - disse ele sorrindo. - Eu te levo para casa!

–Não precisa eu vou andando!

–Nem faça drama Tori Vega. Vamos! - me despedi das meninas e entrei em seu carro.

–Obrigada. - disse.

–Sem agradecimentos, eu que estou sendo o sortudo. - ele piscou para mim, fiquei um pouco encomodada.

–Como foi com Miley? - perguntei.

–Ótimo! Olha, eu nunca estive tão feliz! Todos são tão amigos dela e eu nunca se quer falava com ela direito, temos muito em comum.

–Isso é maravilhoso! - disse feliz. Minha amiga deve estar feliz também.

–Chegamos! - disse ele parando em minha porta.

–Obrigada de novo, a noite foi ótima! - disse dando um beijo em sua bochecha.

–Tori! - ele me chamou quando ia sair. O encarei. - você era a garota mais bonita deste baile.

–Obri... obrigada! - disse nervosa saindo do carro.

Subi conrrendo para o meu quarto e eu entrei em desespero. Não! Beck não pode estar gostando de mim. Miley ficaria péssima!

PSM: Sam

–Agora sua vez! –disse.

–Ta bom! –ele corou, mas se endireitou para começar. – Lembra daquele trabalhinho no oitavo ano onde a professora pediu para escrever em anônimo para alguém da sala no dia de São Valentim?

–Ahan!

–Então, eu que mandei aquela carta pra você! – ele disse rápido o encarei e comecei a rir, ou melhor, gargalhar. A carta tinha as coisas mais gays que um ser humano podia imaginar.

–Não ri, tá! –disse ele fazendo beicinho. Aproveitei e lhe dei um singelo beijo, e logo voltou a sorrir.

–Desculpa, mas... Estava muito meloso!

–Naquela época Carly era a minha “melhor amiga” então, eu era bem meloso e romântico. – ele deu de ombros. Estávamos no estacionamento, e eu estava em cima do capô e ele ao meu lado.

–Esta ficando frio. –comentando me apertando mais no casaco. –E tarde. – já era duas e quarenta da manhã.

–Vou te levar em casa, quer que eu chame Alex?

–Não, ela vai voltar com Justin.

–Certo.

Entramos em seu carro e ele ligou o som baixinho, o carro estava quentinho e escuro. Freddie começou a dirigir e eu adorei sentar no banco da frente ao seu lado. E quando parava no sinal ele pegava a minha mão e dava um beijinho nela. Era estranho, ele sempre fora muito romântico e gentil.

–No que pensa? –ele perguntou quando eu estava fitando muito tempo a janela.

–Você na sua primeira semana. Quando era ainda gordinho e tinha o cabelo lambido, e quando levava uma merendeira do Tom e Jerry.

–Porque ta pensando nisso, evite pensar nisso! –disse ele rindo sem graça.

–Não se preocupe, te achava fofinho, porque sempre dava a metade do seu lanche para mim, e sempre era gentil com quem quer que fosse, principalmente com as meninas.

–Era só cavalheirismo. –ele deu de ombros, e eu sorri. –e sabe no que eu gosto de lembrar? –ele agora sorria maliciosamente.

–No que?

–Quando teve aquela festa no ano passado na casa do Beck e eu estava dormindo porque estava cheio de dor de cabeça no quarto dele e você entrou ansiosa para entrar na piscina e começou a tirar a roupa e nem tinha percebido que eu estava na cama e...

–Não continua! –gritei sem graça, ele começou a rir e eu dei um soco forte no braço dele.

–Ai! –ele gritou de dor, mas ainda tinha um sorriso debochado.

–Para de pensar também! –disse ainda mais sem graça.

–Nem pensar?

–Nem pensar! –ordenei e ele ficou de novo sério antes de cair na gargalhada.

–Não comenta mais sobre isso! –disse cruzando os braços.

–Pode deixar! Chegamos.

Era tão engraçado e estúpido, você não saber o que fazer, ficar meio constrangida e só ouvir baixinho o som tocar, Freddie olhava o vidro do carro e eu o encarava. Como eu pude negar a tanto tempo o que eu sentia por ele?

–Freddie... –disse meio sem pensar ainda o olhando. Ele só me olhou, seus olhos falavam algo que eu não pude decifrar. – Fica um pouco comigo, Carly não vai se importar. –pedi tocando sua mão, ele olhou para nossas mãos e depois para meu rosto um pouco surpreso e por fim sorriu.

–Adoraria. –ele pegou a minha mão e a beijou.

Eu não sei o que houve comigo naquele momento, parecia que estava embriagada de amor, ou talvez só estivesse escorrendo tudo o que eu guardei por tanto tempo, era como se meu coração fosse guiando tudo e eu olhasse como 3ª pessoa. Entramos dentro de casa, liguei as luzes e o joguei no sofá, ele estava tão lindo, ele era tão lindo, seu olhos brilhavam me olhando e meu coração doía de tanta força que pulsava. Sentei em seu colo e comecei a beijá-lo por inteiro, por vezes pegava ele segurando as almofadas do sofá como se tentasse se segurar.

Nunca fui do tipo que pensava nesse tipo de coisa ou tinha mente poluída, mas naquele momento eu não sabia o que havia acontecido com a Sam. Ele me fazia sentir como se eu fosse especial, sempre foi assim, desde pequenos, mesmo apanhando ele ainda levantava a rosa para mim e acho que esses pensamentos me faziam fraquejar mais; e mais o querê-lo.

–Sam... –ele sussurrava meu nome em meu ouvido e eu estremecia, arrepiava, ficava tonta e eu sorria. Nunca achei que fosse adorar tanto meu nome nesse momento. Beijava seu pescoço me embriagando com seu cheiro, com seu calor. E de repente eu não sei como, exatamente quando você acorda no dia seguinte sem lembrar ou saber como acabou dormindo, estávamos abraçados, eu o abraçava com força, como se alguém tivesse morrido, como se eu o soltasse nunca mais o veria, e de fato não queria que ele fosse.

–Não vou embora se não quiser. –ele sussurrou em meu ouvido e eu nunca agradeci tanto ele por ter dito isso, sabia que Carly estava em boas mãos e que Alex não voltaria tão cedo. Não respondi, só o abracei com mais força e eu o escutei rir. Ele afrouxou o abraço e me encarou, ele olhava em meus olhos e parecia que eu ia chorar feito uma garotinha, mas não era tristeza nem alegria, não sabia dizer, mas ele simplesmente começou a beijar meu rosto e começou a me fazer cócegas, e eu odiava cócegas. E eu gargalhava suplicando que ele parasse e acho que ele parou no momento exato, no momento pelo qual aquele sentimento de choro fora embora.

–Adoro sua risada. –ele comentou me olhando exausta deitada. – Mais ainda quando não esta zombando de mim. – ele riu. Não fiz nada a não ser o olhá-lo.

Senti algo em meus olhos e aos poucos fui abrindo-os, vi a vi um clarão, minhas vistas estavam embaçadas e ardendo com a quantidade de luz.

–A donzela acordou! – ouvi a voz de Alex e assim a vi deitada na cama ao lado mexendo no notebook. O quarto estava empestado de luz, mesmo muito frio, e eu cocei meus olhos confusa.

–O que...? Eu... Cadê Freddie? –ela só sorriu fechando o notebook.

–Quando cheguei, Freddie estava te cobrindo, disse que estava muito cansada e pediu para “eu cuidar de você” te deu um beijinho na testa e foi embora.

–Que horas você chegou? – perguntei um pouco desapontada, não iria reclamar se ele tivesse dormindo aqui do meu lado, mas Freddie é muito ajuizado.

–Umas quatro e pouca da manhã, começou a nevar fraquinho. – ela deu de ombros. – O pai do Justin que foi nos buscar, ele é muito simpático, disse que eu era linda e que ia adorar me ver de novo. – ela comentou feliz.

–Parabéns! – disse me levantando.

–O que rolou ontem? –ela perguntou me seguindo para o banheiro.

–Como assim?

–Essa sua cara de “adorei aquela noite, porque o tempo não para?!”

–Nem sabia que tinha esse tipo de cara. –comentei rindo.

–Fala logo!

–Não rolou nada e rolou tudo! - acabei cedendo e suspirando feito Carly.

–Acho que alguém esta apaixonada. – Alex cantarolou.

–Para!

–É bom né? – ela disse vingativa.

–É por isso que eu adoro você! –disse rindo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

:)



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