Colegas escrita por OnlyGirl08


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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PSM: Carly

Já era de noite quando terminava minha redação sobre a 1ª guerra mundial. Estava adiantando o dever para relaxar minha mente.

–Oi mana! –Freddie entrou.

–Oi Freddie. –disse fechando o notebook. Estava cansada.

–Ainda estressada pela aula de artes dramáticas? –ele riu.

–Sim! –disse resurgindo ódio mortal. – Será repugnante fazer trabalhos com aquelas pessoas sujas, tirando Cat.

–Ah que isso. Elas são legais! –disse Freddie sentando na minha cama.

–Legais? A Sam te deu um grande fora hoje, e você acha ela legal?

–Porque você tem que sempre especificar ela? – Freddie se indignou corando.

–Por que não me esqueci da sua “queda” por ela na quinta serie, e nem do que aconteceu.

–Deixa disso Carls... Ela falou daquele jeito porque derrubei o almoço dela ontem. –ele deu de ombros. –Bom, vou dormir. Ate amanha! –ele disse bocejando e fechando a porta. Estava cansada, então deitei também e rapidamente dormi.

PSM: Tori

Esse professor que ferrar comigo! Odeio ficar em grupos, pior ficar num grupo de meninas populares e admiradas, deslocamento total para mim. Falar ‘oi’ para qualquer uma delas é torturante. Não consigo me encaixar de forma alguma com elas ali.

Sou do tipo de garota que você nem repara que esta passando no corredor e adoro isso! Não ser notada é a minha maior meta, e quero continuar assim. É claro que, às vezes me pego admirando Carly com a sua formosura sendo perseguida por meninos, ou Cat tão adorada por todos, ou Sam rebelde, mas amada por todos que realmente eram legais, tinha amigos excepcionais, ate a novata que chegou hoje esta se socializando.

Você quando fica sozinha repara no que te acontece em volta.

E a Miley, bem... não tenho muito a dizer dela. Era minha vizinha, seu quarto era em frente ao meu, sua janela na mesma direção da minha. Ela era baladeira, linda e temida no colégio. Ia para seu quarto sempre bem acompanhada de algum cara, e eles não eram nada discretos.

Seu pai era médico e sempre que ficava de plantão Miley fazia festas ou transava com algum gato. Acho que ela fazia questão de que eu visse, ela dormia de cortinas abertas e fazia-me assistir seu “espetáculo”, não que eu gostasse de assistir, mas às vezes era curioso saber como funcionava esse tipo de coisa. Não tenho vida sociável e nem coragem de acessa o Redtube.

Tínhamos certa amizade quando éramos crianças, mas o tempo fez com que isso sumisse então, não quero ter convívio com alguém que não quer minha amizade.

PSM: Sam

–Acredita nisso mãe? –desabafei com a minha mãe na hora do jantar.

Adorava aquela mulher, sempre que não estava viajando á negócios ficávamos sempre juntas, éramos melhores amigas. Escola, garotos e sexo eram assuntos super tranquilos entre a gente. E sempre que estava em casa nosso jantar era na sala, cheio de lanches deliciosos.

–As Valentine são super legais. –comentou ela.

–Nada contra a Cat, mas ela anda com a Carly e ela não me suporta, sem motivo. Acho que deve ser por eu ter contaminado o irmãozinho dela na quinta serie. –disse aborrecida e chateada, não entendia porque Carly não gostava de mim!

–Deve ter algum motivo pela qual você desconheça para que ela não goste de você. Sempre há.

–Tem razão. Miley é outra. –disse bufando. – Tem raiva de mim porque ando com o garoto que ela mais amou no mundo. Não posso fazer nada se ele a acha repulsiva, e não tenho nada com Beck. Somos amigos!

–Com o tempo ela vai ver isso, aproveita a situação pra você se entender com as duas.

–Com elas? Não tem jeito. – suspirei. - Vou dormir mãezinha! Amanha o dia será cheio!

PSM: Alex

Morava em Los Angeles com a minha mãe e meu irmão mais velho. Tinha a vida perfeita. Um quarto imenso, um namorado extraordinário, uma escola divertida, notas boas, tudo! Mas desde que minha mãe foi internada, minha vida nunca mais foi a mesma.

Ela trabalhava MUITO! A empresa a maltratava, por ser a 1ª funcionária, tudo era responsabilidade dela, e ela sempre foi responsável, não dormia ate tudo estar em ordem e resolvido. Ate que um dia aconteceu, no meio do transito, voltando do trabalho, de madrugada já, ela desmaia. Foi parar no médico com o que chamam de síndrome de burnout. Morri com aquilo, ela teve que parar de trabalhar, sua maior conquista. E ficava em casa, depressiva, tomando várias tarjas pretas por dia, sem fazer nada, com desanimo. Não era mais a mesma mulher alegre e independente de antes. Mudava de humor facilmente e pensava em se matar. Meu irmão estuda na universidade de Stanford. E não ficava em casa, então era só ela e eu em. Numa tarde quando ela cismou em se matar com uma faca, eu desesperada gritando ajuda para os vizinhos, ela foi internada.

E eu? Bom, estou aqui morando com o meu pai agora.

Aqui é um lugar bom de morar, as pessoas são agradáveis e legais. Não é tão movimentado quando LA, mas ainda sim é bom.

Na escola via algo diferente da minha antiga escola, as pessoas mantinham um tipo de “popularidade” diferente. Na minha antiga escola a popularidade era assim:

1°Jogadores e líderes de torcidas

2° Muito bonitos

3° bandas ou pessoas com carros legais.

Aqui não, você podia ser popular, mas ficava no seu grupo. Era popular pelo que você era, ou pelo menos fingia ser.

Minha semana começou bem, ate o novo professor de artes dramáticas, que é uma matéria idiota em minha opinião, decidiu me juntar num grupo de meninas um tanto que... Diferentes. Pelo curto tempo que fiquei, percebi que elas não se batem de forma alguma e cada uma preserva o seu grupo bem distantes um do outro.

Acho idiota isso, mas sinto que não é só as “diferenças” que influencia nessas barreiras, e eu me sinto na obrigação de descobrir o que é.

PSM: Cat

Pela amanha acordei como se aquele dia fosse o melhor da minha vida. Talvez seja pela brisa fresca que entrou pela minha janela no momento em que acordei, ou talvez o barulho das arvores balançando entre si. Senti-me acomodada com tais fatos tão simples e naturais.

Vesti-me e desci para a cozinha sorridente.

–Bom dia vozinha! –disse à vó beijando sua testa.

–Bom dia minha princesa! –ela disse rindo com a forma divertida que fiz para pegar uma torrada. –Porque tanta animação?

–Não sei, acho que será um belo dia!

–Sempre é querida! –ela sorriu.

–Já vou vovó! Quero adiantar-me e apreciar o dia hoje. –disse pegando minha mochila.

–Adeus minha neta! – ouvi-a dizer antes de sair.

Comecei a andar em passos pequenos, sorria feito uma criança boba.

–hey! Cat! –ouvi alguém me chamar. Sorri ao ver a figura morena de Freddie parando ao meu lado com a sua bela e reluzente moto preta.

–Oi Freddie! –disse.

–Quer uma carona? –ele disse formalmente descendo da moto e se reverenciando, não deixei de rir de seu ato.

–Mas é claro senhor. – puxei a ponta do meu vestido me reverenciando também. –ele mostrou um sorriso torto que eu achava fascinante. Montei em sua garupa e me segurei com firmeza em sua cintura.

Se esta achando que amo Freddie, está certo. Mas não da forma que pensa. Não me imagino beijando ele ou tendo um encontro romântico com ele. Imagino-me dançando na chuva com ele, imagino-me tomando chocolate quente ao seu lado enquanto vemos “As vantagens de ser invisível” e nada mais. É um amor diferente, sei.

–Aproveitando sua querida presença - começou ele. – Estou lhe convidando para a minha festa sexta-feira à noite.

–Festa? Sua mãe deixou? – o questionei admirada.

–Na verdade ela e o Sr. Benson vão viajar - disse ele mostrando orgulho,

–Ah, entendi. E Carls aprovou?

–Desde que ela descubra somente à tarde, onde meus pais já saírem de casa não haverá problemas. –rimos. Mas chegamos à escola então seguimos nossos caminhos como normalmente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Heey! Eu adoro opinião! Digam o quanto odiaram ou o quanto gostaram, o que poderia melhorar seus palpites para os capítulos futuros e etc, adoro conversar! huehueue (carencia)



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