Polly escrita por Tassi Turna


Capítulo 11
Partindo


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus. Que vergonha! Quatro meses sem postar! Não sei se continuam a ler, e eu espero de verdade que sim. Peço mil desculpas pela demora, mas bloqueio criativo e falta de tempo são meus piores inimigos. :/
Não sei se todos lembram do final tenso do último capítulo, acho que não. Este será um pouco tranquilo, mas importante. Espero de verdade que gostem e continuem lendo!



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Não sei por quanto tempo eu dormi. Talvez uma semana, pois eu parecia ter suprido todas as noites de insônia daquela semana. Rachel não se deu ao trabalho de me acordar, por isso a única figura humana que me deparei foi o meu reflexo nos vários espelhos do quarto rosado dela.

Meu rosto parecia estar melhor, mas isso não queria dizer muita coisa. Meus lábios não estavam tão inchados assim, mas eu continuava com hematomas. Era difícil se livrar deles. Vesti um moletom cinza de Rachel e penteei um pouco os meus cabelos. Não sei há quanto tempo fiquei sem penteá-los, mas aquela batalha travada entre o pente e os vários nós não foi nada bonita. Lavei o rosto espantando o sono, desejando que aquela manhã fosse normal. E até seria, se eu não me lembrasse do episódio de ontem.

Rachel estava na cozinha, fazendo torradas. A televisão estava ligada e eu pude logo compreender que era o jornal da tarde.

– Bom dia! – Ela disse com aquele bom humor que sempre me irrita pela manhã.

Peguei uma xícara de café e não a respondi.

– Dormiu bem? – Rachel insistia em prosseguir a conversa.

– Como um anjo. – Respondi.

Eu entendo o que ela estava tentando fazer. Falar sobre coisas banais, tudo que não lembrasse o que acabamos de passar. Um modo de seguir com a vida. Ela não entendia quando era necessário o silêncio.

– Coma. – Ela me entregou uma bandeja com torradas e geleia de morango.

Devorei-as com vontade. Estava faminta como nunca. Acho que até mais faminta que Amanda.

Amanda. Apesar do meu ressentimento, eu me preocupei com ela. Onde ela estaria agora?

– Onde está Amanda? – Perguntei a Rachel.

– Ela não quis ficar. Disse que iria para a casa de um amigo.

Mais uma mentira. Amanda não tinha amigos na cidade. Ela dormia perto de teatros, esperando alguma chance de estrelar uma peça. Imaginei-a caminhando sem rumo algum, até encontrar algum lugar mais ou menos para passar a noite.

Eu não tinha nenhuma dívida com ela. Ela salvara minha vida, ela me devia isso. Estávamos quites. Mas eu não gostava nada da ideia de deixar alguém que salvara minha vida abandonado.

Quase me levantei naquele instante para ir atrás de Amanda, mas o noticiário da TV me despertou o interesse. Era a imagem de uma casa queimada e destruída. Um caos completo. Reconheci Janine aos prantos tentando compreender o ocorrido.

– Eu não podia imaginar que isso ocorreria. Foi tudo tão rápido. Humberto, quer dizer, Albert me ligou dizendo que estava indo visitar o chalé. Eu não estava lá e quando cheguei encontrei tudo destruído. – Ela dizia desesperada.

– Albert havia acabado de comprar o lote, não é?– Perguntou a repórter.

– Sim.

– A senhora poderia nos dizer se havia mais alguém no chalé?

Janine hesitou num instante, como muito receio. Mas negou sem muita convicção.

– Ela sabia que eu estava atrás dele. – Logo me dei conta.

Rachel virou-se para mim, surpresa.

– Como assim? Acha que ela o acobertava?

– Não, quer dizer, sim. Mas acho que ela não sabia de tudo.

Era o que eu queria acreditar, pois não podia aceitar que alguém defenderia um ser tão medíocre como esse mesmo sabendo de sua má conduta.

– E por que ela não te dedurou?

– Talvez ela estivesse com medo de mim. Albert deve ter exigindo total sigilo do que porventura acontecesse naquele chalé.

De repente a notícia tirou o foco de Janine e mostrou uma mulher e uma pequena menina. Ambas chorando.

– A família se recusa a dar entrevista. – Disse a repórter antes de se despedir.

A família. A parte mais pesada de minha consciência. Maior que o peso de matar uma pessoa, era saber que inocentes sofreriam com aquela perda. Ver aquela mulher e aquela menininha chorar e saber que é por minha culpa é arrasador.

Sim, eu não causei a explosão, mas eu estava lá para matá-lo. Seja lá quem for. Se eu não tivesse ido até lá, nada disso teria acontecido.

Mas por outro lado aquela cena me causava cada vez mais repúdio de Albert. Saber que ele fez isso com Rachel, mesmo tendo uma esposa e uma filha que não tem mais que oito anos. Será que ele nunca imaginou se aquilo acontecesse a sua esposa ou a sua filha? Jamais pensou na natureza perversa do seu ato e de seus protegidos?

Era coisa demais para processar. Desliguei a TV e deixei que as lágrimas rolassem livres. Uma delas atingiu o corte da minha boca e senti arder.

– Polly? Você está bem? – Rachel olhava para mim aflita.

– Eu não posso continuar com isso, Rach. Já disse. – Disse com a minha voz estranha de choro.

– Eu sei, Polly. E dessa vez eu é que peço para você parar. Acabou.

– Não, não acabou ainda. E você sabe por que.

Rachel me olhou assustada. Ela entendia que eu precisava ir atrás dele, mesmo que isso fosse me matar. Ela não me censurou, e nem poderia. Ela me procurou desejando o mesmo: paz. Uma paz que ela só teria se soubesse que o cara que fez isso com ela estivesse bem longe. Agora havia acabado para ela, mas por anos eu cuidei de todos eles e não alcancei a minha paz. Agora era a minha vez.

– Você tem certeza? – Foi só o que ela disse.

Eu afirmei veemente.

– E o que você vai fazer agora?

Pensei um pouco antes de responder.

– Eu tenho que voltar para casa, Rachel. De qualquer forma o casamento de Ian está chegando e eu prometi que iria. Talvez eu possa adiantar a viagem. Pedir demissão finalmente. Nina vai me ajudar a encontrá-lo.

Com certeza Nina me ajudaria. Agora advogada, Nina estava impossivelmente esperta e sagaz, como se ela pudesse melhorar. Não sei o que seria de mim sem aqueles dois. Estava sentindo saudades de casa, apesar de tudo.

– E você vai voltar? – Rachel parecia triste.

Senti meu coração apertado ao afirmar que não voltaria.

– Apesar de tudo, ainda amo a terra dos gaúchos!

Ela riu, mas era um riso triste.

– Você vai ficar bem quando eu for?

Rachel começava a chorar.

– Claro que vou. Não preciso de uma babá.

Naquela hora percebi realmente como seria difícil para Rachel quando eu partisse. Eu era a pessoa a quem ela mais confiava, e agora não estaria lá para ajudá-la toda vez que ela precisasse.

– Você pode ir me visitar. Quando tudo acabar, é claro. O que acha?

– Uma ótima ideia. Sempre quis conhecer o sul.

– É frio e bem europeu. Você vai adorar. – Eu brinquei.

– Mas você vai ao menos deixar que eu faça uma festinha de despedida?

Olhei zombeteira para Rachel. Ela parecia uma dondoca de quarenta anos falando “festinha de despedida”. Mas dondoca ela sempre foi.

– Uma social? – Ela tentou outra vez. – Vai ter churrasco. E chimarrão.

Tive que rir alto ao imaginar a cena.

– Rachel? Mexendo com carne vermelha? Que universo paralelo é esse?

– Qualquer coisa! Precisamos fazer qualquer coisa! – Ela já estava perdendo a paciência.

– Está bem! Não sabia que você queria tanto comemorar minha deixa.

– Você é ridícula! – Ela me abraçou.

Uma festa. Há quanto tempo não ia a uma festa.

– Podemos chamar Amanda?

Hesitei por um momento. Não sei se ela merecia estar num momento desses. Mas logo pensei na comida. Ela iria adorar.

– Bom, de fome ela não vai reclamar mais. – Brinquei.

– Ótimo. Só não sei como chamá-la.

– Deixe isso comigo. Nós temos muito que conversar.

Levantei-me depressa já pegando o celular. Por sorte tinha o seu número salvo. Amanda não demorou a atender.

– Polly?

– Onde você está Amanda?

– No teatro, vendo se você esqueceu mais alguma coisa por aqui.

– Isso não tem graça Amanda.

– Eu estou rindo?

Amanda realmente parecia de mau humor. Talvez fosse a fome.

– Eu vou atrás de você. Precisamos conversar. Não some.

– Tudo bem. Não tenho para onde ir mesmo.

Desliguei o celular e me despedi de Rachel. Ela queria saber onde Amanda estava.

– No teatro onde Helena atuava. – Respondi seca.

Rachel não entendia por que Amanda estaria lá. Pelo visto ela sabia que Amanda havia me enganado, mas não sabia de tudo.

– Você vai voltar? – Ela quis saber.

Acenei com a cabeça antes de sair.

***

Amanda está sentada ao lado da roseira onde eu perdera a luva. Ela parece ter a mente distante, pois só percebe minha presença quando chego bem perto.

– Pensei que nunca mais te veria. – Ela disse num tom zombeteiro.

Sentei-me do seu lado. Metade de mim ainda queria agredi-la, mas percebi que Amanda era a minha única chance de fazer o bem sem precisar matar ninguém.

– Amanda, eu estou indo embora.

Ela não parecia estar surpresa.

– Para onde vai?

– Para casa.

– Meio vaga essa resposta, não?

– Acho que você se esqueceu de que eu não confio em você.

Amanda se calou rapidamente. Culpa do remorso, assim imagino.

– Enfim, confiando ou não. Eu vim te fazer um convite.

– Que tipo de convite?

– Rachel inventou uma festa. De despedida. Ela quis que eu te convidasse.

– Mas você não queria me convidar, não é?

Desde quando eu sou tão transparente?

– Não faça charme, Amanda. Vai ter comida, eu sei que você quer ir.

Pela primeira vez naquele momento ela se permitiu rir.

– Talvez eu apareça então.

Naquele momento minha raiva por Amanda tornou a queimar. Não por mim, mas por Rachel. Amanda havia trabalhado e convivido com o homem que Rachel mais temia. E mesmo assim, ela não guardava nenhum rancor.

– Amanda, você tem sorte que Rachel tem um coração de ouro. E você não merece, então não se desfaça do convite. – Disse rispidamente.

– Você tem razão. – Ela concordou cabisbaixa.

– Bom. Era só isso que eu queria te dizer. Apareça por lá.

Não perdi meu tempo ao me despedir dela. Não queria brigar novamente. Mas ainda sentia aquele sentimento de dívida para com ela. É evidente que ela auxiliou muito para que eu quase morresse, mas mesmo assim me sentia mal por deixá-la ali, sozinha.

Quase voltei, mas o que eu poderia fazer? Nem mesmo os meus pés se mexiam de volta a ela. Ao invés de couro, eram revestidos de orgulho. Morria de curiosidade e pena, só de imaginar aonde ela passaria aquela noite. No frio teatro talvez.

É julho, e os dias estão cada vez mais frios e cruéis.

Bom, não tão frios e cruéis quanto eu.

***

Rachel levou poucos dias para arrumar tudo para a despedida, e eu pude desfrutar de alguns dias sem nenhuma preocupação com ninguém. Todas as meninas já estavam cientes da minha decisão, e todas concordavam que já estava na hora daquela aventura de justiça acabar.

Mas não gostaram nada quando eu disse que iria atrás de Marcus.

Era de se esperar, mas eu merecia um pouco de paz também. Dei a todas elas esse privilégio e agora era a minha vez de enterrar o passado e dar àquele monstro o que ele merecia.

Enquanto isso, eu cuidava da segunda parte da minha vida que eu havia deixado de lado. Minhas malas estavam prontas. Não queria levar muitas coisas. O principal eram roupas de frio. Meu apartamento continuava o mesmo, e Rachel prometeu cuidar dele depois da minha partida. Minha chefe ficou surpresa quando pedi a demissão, arrisco até um pouco triste.

– É uma pena, Pollyana. Para você é claro.

Expliquei a ela que eram questões de família. O que não poderia ser maior mentira. Quase nunca falava com os meus pais, salvo minha tia. Desde muito fui sozinha. De amigos só tinha as meninas, e Ian e Nina que me esperavam no sul. Era relevante que não eu precisava de muitos, pois eles eram ótimos. Mas ainda me sentia sozinha, como se não fosse especial para ninguém.

Mas de repente meu telefone começava a vibrar, avisando-me que eu já deveria estar na casa de Rachel. Esqueço rapidamente meus devaneios de solidão e visto uma jaqueta vermelha por cima de minha roupa. Olho para o espelho. Meu rosto está quase se recuperando dos machucados. Pego minhas malas. Não estão pesadas, mas sinto o braço doer ao puxá-las. Quase esqueço as passagens e os meus documentos que estão em cima da mesa.

Dou uma última olhada no meu pequeno apartamento. Sentiria falta daquele lugar, embora ninguém no prédio fosse sentir minha falta. Ninguém me conhecia mesmo. Mas é ruim quando um lugar finalmente está tomando aquele gostinho de lar, e você tem que deixá-lo.

***

Ainda não havia entrado na casa de Rachel, mas já podia ouvir os ruídos de uma música que eu não consegui identificar.

Rachel veio me receber bem antes de chegar a porta. Ela carregava uma bandeja de salgadinhos e vestia um vestido rosa rodado.

– Pensei que você não vinha. – Ela disse enquanto eu colocava as malas dentro de casa.

– Não ia perder um churrasco. – Disse animada.

Rachel parecia desconcertada.

– O que houve?

– Nada. É que no último momento eu lembrei que eu não tenho uma churrasqueira.

– Era de se imaginar.

– Mas tem outras coisas. Venha ver, as meninas já estão aqui.

Acompanhei Rachel até a cozinha. Todas as meninas estavam sentadas conversando. Natasha, Helena, Louise e Carina. Quando me viram reuniram-se todas num só abraço sufocante.

– Quer dizer que vai nos abandonar, é? – Disse Helena.

– Não vou abandonar ninguém. – Respondi.

Amanda também estava lá, com seus cabelos esvoaçantes e roupas rasgadas. Não sei quantos salgadinhos deviam ter dentro de sua boca, pois ela não conseguia falar.

Era tão fácil para ela me fazer rir.

Não poderia partir e deixá-la desse jeito. Eu precisava fazer algo por ela. Olhei para Helena, e ela encenava comicamente alguma personagem nova que ela deveria ter criado. Foi então que tive uma ideia tão lógica que quase me bati por não ter pensado antes;

– Helena. Preciso da sua ajuda. – Eu disse, puxando-a para um assunto particular.

– Qualquer coisa, Polly.

– Bom, você deve saber que Amanda é atriz.

– Uma ótima atriz, diga-se por sinal. – Ela disse no seu tom irônico.

Pelo visto ela já sabia da história de Albert.

– Ela salvou minha vida, Helena.

– Eu sei disso.

– Então eu quero que você a ajude.

Helena me encarou estupefata.

– Isso é brincadeira?

– Você disse qualquer coisa, Helena.

– Eu sei, mas... ela te enganou.

– Porque ela não sabia mais o que fazer. Olha eu também não confio nela, mas não posso deixá-la desse jeito.

– E o que você quer que eu faça?

– Eu quero que a ajude. Como atriz.

Helena encarava a ideia como algo impossível. Mas ela nunca me negaria um favor. Não depois do que eu fiz por ela.

– Está bem. Eu a ajudo. – Ela disse nem um pouco satisfeita.

Fui até Amanda, ansiosa para lhe contar a novidade. Mas ainda faltava algo a fazer por ela. Ela me dividiu sua atenção comigo e o prato, e não sabia se comia ou falava comigo.

– E aí? – Ela disse de boca cheia.

– Tenho uma coisa pra te dar.

Eu vasculhei meus bolsos até encontrar um pequeno molho de chaves. Entreguei a ela.

– O que é isso? – Ela disse desconfiada.

– Meu apartamento.

Amanda arregalou os olhos.

– Já tinha pagado dois meses adiantados de qualquer jeito. Logo ele teria outro dono, e acho que você iria gostar de lá.

– Mas eu não tenho emprego para mantê-lo, Polly.

– Helena vai te ajudar com isso.

Por um minuto consegui fazer Amanda parar de comer. Ela olhou para mim sem acreditar. Meio que tentando esconder um sorriso.

– Eu não vou fazer aquele discurso super clichê sobre orgulho e “não quero esmolas”. Eu estou na pior e todo mundo sabe disso. – Ela disse rindo. – Mas obrigada, Polly. Não imaginava que você fizesse isso.

– Pensou que seria a Rachel?

– Sim. –Ela disse rindo.

– Aproveite e dê um jeito na sua vida, Amanda.

– O mesmo pra você, Polly.

– Não entendi.

– Você entendeu. Você não precisa ir atrás desse cara. Você é melhor que isso.

Como ela podia ser tão atrevida?

– Você que não entende, Amanda. Iria entender se tivesse passado pelo mesmo. Eu preciso de paz, e só vou ter quando ele estiver morto.

– Não quero que você se arrisque, Polly. Você pode perder tudo numa vingança.

– Eu sei me cuidar, Amanda.

Eu realmente sabia me cuidar, e não precisava ouvir aquilo.

– Eu sei disso. Do mesmo jeito que eu sei que você é bem melhor que isso.

Amanda voltou a comer e não tocou mais no assunto durante o tempo que permaneci ali. Não fiquei por mais tempo, e quando a hora de partir se aproximou eu percebi o quanto sentiria falta de todas elas. Abracei todas um por um.

– Promete que vai ao menos pensar no que eu disse? – Amanda sussurrou no meu ouvido.

Nem sequer cogitei em considerar sua opinião. Meus pesadelos só tinham finais felizes quando eu via o sangue de Marcus escorrer junto com sua vida medíocre. Meu maior desejo era ser eu a responsável por isso. E nada nem ninguém poderia me impedir disso. Aquela frágil garota de doze anos se tornou bem mais forte que seu bicho papão.

– Polly. Suas malas! – Rachel me entregou-as.

– Obrigada, Rach. – Disse a ela pela última vez.

Encarei as passagens; havia chegado a hora. Peguei o meu celular. Havia muito tempo que eu não ligava para Nina.

– Espero que esteja pronta, pois estou voltando para casa.


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Notas finais do capítulo

Finalmente Polly a caminho da sua tão adorada vingança! Será que ela vai conseguir?
Muito obrigada por ler, e espero contar com vocês no próximo capítulo, onde teremos de volta personagens amáveis e novos personagens bem importantes. ;)



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