Don't Ever Forget escrita por Sugarssauro95


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Aposto que muitas pessoas vão querer me matar depois dessa one-shot...
Eu adoro esse casal, mesmo que seja bem difícil de acontecer.
Me desculpem por qualquer erro de gramática ok?
Boa leitura!



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Lá estava a loura, como sempre presa naquele quarto branco com milhares de desenhos feitos a giz por todo canto. Desde que "nascera" estava presa. Mas como a ruiva era sortuda! Não a odiava, muito pelo contrário, queria muito conhecê-la. E logo a conheceria, este pensamento poderia afastar um pouco a dor, quem sabe.

Naminé apenas olhava para a folha branca a sua frente, nenhuma imagem lhe vinha a mente para tornar-se um belo desenho. Desde o início sabia que teria de partir uma hora ou outra, e não estava com medo. Mas tantas coisas aconteceram! Se apaixonara pelas pessoas erradas, fazia da vida daquele que prometera proteger uma mentira. No entanto, sua vidinha curta e infeliz teve sentido apesar de tudo. Se apegara nas promessas que fez e que levaria até o fim, fez algumas poucas amizades, se é que poderiam ser chamadas assim, teve a oportunidade de consertar tudo, e... Ele.

Agora uma imagem lhe vinha a mente, um pensamento que a fez ruborizar. Tinha que desenhar aquilo. Após alguns minutos, terminou o desenho e o admirou. Naminé havia se desenhado junto a ele, Riku...

Kairi, sua somebody amava Sora, e este a amava sem dúvida. Por isso a nobody sempre quis conhecer Roxas, o nobody do garoto que uma vez se apaixonara. Mesmo que esses sentimentos fossem apenas sombras da sua vida anterior, poderia sentir o mesmo por Roxas, e vice-versa. Mas, se tivessem corações poderia dizer que o coração do rapaz pertencia a "ela", e o de Naminé, talvez pertencesse a...

- Riku? - O garoto que agora estava com a aparência daquele homem, (Ansem) havia entrado no quarto.

- Algum recado de Diz?

- Não. Na verdade... Queria te ver.

A menina ficara nervosa, não estava com medo mas estava ansiosa com algo. O que seria isso?

- Você se arrepende de algo, Naminé? - Pergunta o mesmo.

- Me arrepender? Não acho que vivi tanto assim, e, do modo que eu queria para dizer que me arrependo hahá. - A garota encarava o caderno com um olhar triste. - Conheci pessoas boas, tive a oportunidade de ajudá-las, fiz alguns amigos... Riku, somos amigos?

- Acho que sim. - Este deu um meio sorriso.

- E você, se arrepende de algo? - Pergunta Naminé.

- Já te disse, depois de tudo, não me arrependo tanto do que fiz.

- Oh, é verdade... hahá.

Ambos ficaram em silêncio por alguns minutos, até o maior se aproximar da loura e envolve-la em um abraço. Ela não conseguia mais se segurar, retribuiu o abraço e começa a chorar afundando seu rosto no sobretudo preto do rapaz. Quando se separaram, Naminé percebe que Riku não estava mais com a aparencia de Ansem, o inquisitor das trevas. Droga! Seus olhos ainda estavam vendados. Por impulso a menina leva sua mão ao rosto do garoto, as pontas dos dedos tocavam a venda negra que cobria os olhos do rapaz, com uma imensa vontade de removê-los de seu rosto. Ela já não raciocinava mais, e nem ligava. O rapaz se aproximava dela, diminuindo o espaço entre ambos. A loura impaciente, também se aproximava dele, até não ter mais espaço entre os dois. onde seus lábios se uniram, e ali ficaram por algum tempo.

Quando se separaram, sorriram um para o outro. A loura o abraçava, temendo que fosse embora novamente. O rapaz retribui, e apoia a cabeça no ombro da menina ficando do mesmo jeito outra vez por mais alguns minutos.

- Eu te amo. - Foi o que a garota disse. Ela não tinha coração, isso era certo, mas aquele momento era ilógico. - Pelo menos... Queria poder te amar. - Completou tentando voltar a realidade

- Eu também... - Sem dizer mais nada, ele se vira e sai do quarto, deixando-a sozinha outra vez naquele lugar. Riku havia voltado a ser Ansem.

Naminé chorava tudo o que prendera por todo o tempo de sua patética existência. Outra vez ela olha para o desenho que havia feito antes... daquilo. Outra imagem lhe veio a mente, ou melhor, várias. Começara a desenhar como se fosse seu último dia como Naminé (que quem sabe estivesse próximo de ser).

Quando terminou, admirou todos os desenhos que havia feito. Lá estavam desenhadas suas aventuras, desde o Castle Oblivion até aquele momento. Ela sorri satisfeita com o que fez, e uma última lágrima cai de seu rosto, mas aquela era de felicidade, ou a sombra da felicidade real. Naminé fecha os olhos e adormece, sonhando com tudo o que viveu, principalmente os poucos momentos que viveu com o garoto.

Logo teria que dizer adeus para ela mesma, teria que amar outro. Mas no final, acabaria sempre ao seu lado. Por favor, nunca se esqueça... Riku.


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Notas finais do capítulo

Por favor não me matem! T-T



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