Príncipe L & G escrita por Di Yeah2


Capítulo 1
Capítulo 1 - Eu sou a escuridão e ela a luz.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, escrevi está história em um de meus cadernos e as minhas amigas quase me batem para escreve-la e então resolvi digita-la e postar aqui...É isso ai, espero que gostem e por favor deixem as suas opiniões. ótima leitura.



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"Até a menor das luzes brilha na escuridão."

(Os Seis Signos da Luz)

#LÚCIO#

Por onde eu passo a desgraça se espalha, a escuridão toma conta e “coisas” morrem.Sou aquele que os humanos abominam e querem distância mas ao mesmo tempo se aproximam devido a minha beleza...Sou filho dele,o rei do inferno.Sou o cavalheiro infernal, príncipe do inferno.

Mas “ela”...é um anjo que trás paz e vida a todos, as flores desbrocham em sua presença, ela é a cura.Podem até me considerar um anjo negro, mas afinal eu sou um anjo negro!

E aqui estou em, em frente a lanchonete em que ela trabalha e já eram 23:30, a rua da lanchonete estava escura e deserta assim como a lanchonete, que só havia os funcionários.Não sei o por que estou aqui,escondido olhando para o local, não sei por que estou a vigiando, talvez eu esteja obcecado por ela ou apenas quero...Mata-la.

Senti uma presença maligna, a mesma que eu tenho.

- Lúcio, o que faz aqui ? – Falou uma voz atrás de mim e este era Brian, um demônio que se achava o maioral, só que ele era um nada.

- Não é da sua conta – A minha voz era áspera e irritada, os olhos amarelos e brilhantes com mais força mostrando que ele não gostou nada da minha resposta mas continuou com um pequeno sorriso.

- Mas é da conta do seu pai.

- Nem da conta dele é – Rosnei em irritação e revirei os meus olhos.

O meu nome é “Lúcio”, o que é uma grande ironia da parte do meu querido pai “Lúcifer”, acho que combinações de nomes e sentimentalismo não combina muito com ele mas o improvável sempre acontece...

Minha mãe Perséfone odeia o meu pai e o ama.Ela o odeia pois ele a trancou no inferno mas mesmo com ele sendo “ele” ela conseguiu o amar.Lúcifer ameaçou matar Zeus se tentasse impedi-lo de se casar com a minha mãe ou se tentasse invadir o inferno o que é impossível, um Deus Olimpiano nunca será ou é mais forte do que o poder de Lúcifer , o coroa tem poder para dar e vender.Uma das poucas felicidades de minha mãe Perséfone foi o meu nascimento e um pouco da minha criação que ela acompanhou mas quando completei dezoito anos e os meus poderes estavam completos, recebi autorização de meu pai para ir a terra ou qualquer lugar.

- Ela é bela – Murmurou Brian se referindo a “Ela” , a Galadriel. Sim ela é basicamente perfeita.

Tinha longos cabelos ruivos lisos mas continha grandes cachos nas pontas, os seus olhos eram de um azul intensamente celestial, a pele branca que parecia porcelana e os lábios carnudos e avermelhados a deixavam...

- Ela é uma tentação – As palavras de Brian interrompeu a minha linha de pensamento levando-me a realidade e seu comentário me deixou enervado.

- Some daqui Brian – Falei entre dentes cerrados.

- Qual foi majestade, não quer dividir o filhote de anjo?Que egoísmo da sua parte.

Brian me olhava desafiadoramente.Me aproximei dele, o meu corpo exalava ódio e raiva a ponto de meus olhos pretos ficarem vermelhos como sangue.

- Acho que você se esqueceu de quem eu sou – Vi o medo nos olhos dele – Não se aproxime dela, se não eu te mato – Ele assentiu rapidamente engolindo em seco e sumiu de minhas vistas.Eu pensei que ele tinha ido embora, mas não.

Ouvi o sino da porta da lanchonete soar avisando que alguém havia entrado na lanchonete.Era Brian. Que diabos ele estava fazendo?!Inferno, esse queria morrer.Caminhei rapidamente até a lanchonete e entrei avistando Galadriel e toda a sua graciosidade natural indo atender Brian.

Sentei rapidamente na mesa em que ele estava sentado.

- Saia daqui – Murmurei só para ele ouvir.

- Tarde demais.

- Boa noite senhores, o que desejam ? – A voz dela,é aveluda , poderia ouvi-la por toda a eternidade.

- Você gracinha – Brian piscou e eu pude observar a expressão de nojo no rosto de Galadriel.

- Sinto muito mas isso não está no cardápio,demônio - Então ela sabe quem somos...ou quem era Brian , pois o cheiro dele é diferente do meus, eu ainda sou um anjo negro meio Deus. Brian ficou de pé encarando Galadriel superiormente mas ela não abaixou a cabeça para ele e sim, ela estava o enfrentando.

- Não sou muito bonzinho com filhotinhos de anjos – Brian ousou a se aproximar de Galadriel mas eu intervir me levantando.

- Brian, pare agora – Ele ficou aonde estava como um cão obediente mas mandou um olhar irritado a mim.

- Então que dizer que você é um pau mandado do seu amiguinho, que foi? Não consegue nem bater em uma garota?É inútil mesmo – Como ela é atrevida! Brian ficou tão furioso que eu tive que o paralisar.

- Eu falei que não – Encarei Brian e logo voltei o meu olhar para Galadriel que olhava-me com receio de me peitar e tinha medo em seus olhos mesmo ela não querendo demonstrar.

- Quem é você ? – Perguntou ela.Com certeza ela não saberia que eu era, como eu disse.Mas com certeza podia sentir que a minha presença não era uma das melhores, acho que era a mais maligna que ela já sentiu.Mandei-lhe um sorriso divertido.

- Sou o príncipe do inferno, filho de Lúcifer – Ela arfou de medo e deu dois passos para trás.

- Agora você tem medo gracinha? – Ouvi Brian falar rindo.

- Cansei de você Brian – Que demônio chato.Estalei o meu dedo e o corpo de Bria explodiu em uma chama vermelha virando pó negro logo em seguida. Ouvi um grito assustado, era Galadriel que estava com a mão na boca tremendo de medo.

Dois funcionários iam chamar a polícia mas eu abria minha mão e os meus dedos se flexionaram em garras e então a girei e ouvi o barulho do pescoço dos dois quebrando-se e o corpo sem vida deles caíram ao chão causando um barulho surdo, dei um sorriso de conforto com aquilo e olhei para Galadriel.

- Não – Ela gritou ao ver os dois mortos.Caminhei até ela que estava me olhando com medo encostada na parede.

- Não se aproxima de mim ! – Ela falava mas agora eu estava bem perto dela, tão perto que eu podia sentir a respiração descontrolada dela batendo em meu peito tampado por minha caminha negra social.

Levantei a minha mão direita e encostei em seu rosto e sim a pele dela é mais macia que pêssego, ela levantou a mão e empurrou a minha com um tapa e então tentou me empurrar de perto dela mas foi uma tentativa vã, a minha força era mil vezes maior do que a dela.

- Não encoste em mim filho do satã! – Sorri com o apelido “carinhoso” de meu pai.

O grito dela foi alto e sofrido.

- Para por favor! – Eu sentia prazer na dor dos outros mas não na dela...Mesmo assim continuei, era preciso. – Não – Ela gritou.

Quando terminei peguei o braço dela e olhei o seu pulso vendo o sangue escorrer das seguintes letras “L-Ú-C-I-O” escrito elegantemente.

Voltei o olhar para o rosto contorcido de dor e cheio de lágrimas.Não, eu não estava sentindo nada, nem compaixão, fui criado para não ter sentimentos, tenho sangue de lúcifer mas ainda tenho sangue de Perséfone que não é malvadas, não muito.

Aproximei o meu rosto do dela e toque os lábios macios e avermelhados dela com os meus e senti o gosto salgado de suas lágrimas,ela não teve reação nenhuma, parecia estar em pânico.Descolei os meus lábios dos dela.

- Irei voltar – Foram as últimas palavras que eu disse antes de sair de perto dela e vê-la cair no chão fraca.Dei as costas para ela e sai por a fora em direção ao...Inferno.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? É isso ai...Beijos !



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