– Hey, Stroncio, acorda!

– Acorda, acorda, acorda!

Num pulo serelepe

– O que foi, Dárfine?!

– Hoje sua escola está fechada e a mamãe mandou você sair dessa cama e ir passear lá fora porque a sua cara está parecendo a de um defunto. Desde aquela festa, você ficou nesse quarto e já faz 3 dias.

– Ah, está bem...

Stroncio se levanta, escova os dentes, sai comendo uma maçã e vai para a praça tomar um ar. Após chegar, se aconchega em um belo banco e passa a ficar observando as nuvens daquele ainda belo dia de outono.

Refrescante era a corrente de vento que percorria seu corpo.

Até que, como consequencia desse vento, uma poeira maliciosa e satanica invade o interior sagrado de nosso protagonista. Esse interior, conhecido como buraco do nariz é irritado por essa incoveniencia.

O ocorrido resulta em um profícuo espirro; Stroncio tampa com sua mão esquerda, a qual é violentamente lotada de um elemento muito comum em nossas vidas, chamado catarro.

Com um supremo raciocínio, noso herói decide ir embora o mais rápido possivel para resolver o problema da sujeira, já que sua casa era perto dalí. Então, ao se levantar, Stroncio se depara com a seguinte situação.

– Oi Stroncio! A quanto tempo amigo, vem aqui me comprimentar cara.

Disse um jovem rapaz que aparentemente conhecia Stroncio de outras bandas de Jebasvillers.

– Eeh, heey, é, a quanto tempo... Stroncio o responde com um certo desconforto, tentando disfarçar a sua mão suja de secrementos nazais.

– Você não vai me comprimentar?! Vem aqui brother! Disse o rapaz se aproximando.

– Ah, sim, é que...

– Não seja acanhado. Dizendo isso, o rapaz agarrou a exata mão esquerda de Stroncio, sentindo assim, algo meloso e um pouco líquido... Talvez grudento.

A seguir, ocorreram os seguintes diálogos. Na sequencia, Stroncio e Rapaizinho.

Primeiro o Stroncio disse bem baixinho.

– Er

...

O Rapaz resmungou

– An?

...

Stroncio denovo

– ish

...

E o rapaz novamente

– mas o que?

...

E o heroi finaliza

– Vish mano. Tenho que ir, a Dárfine ta pegando fogo, até mais!

Stroncio caminhou rapidamente.

Enquanto isso, em uma das ruas de outro lugar de Jebasville, o sol radiava emoções.

Ouviu se um grito ofegante.

– Choneta-san! Finalmente te encontrei.

Silêncio.

– Choneta-san? Por favor, me responda!

A doce menina de cabelos longos e loiros se vira com lágrimas quentes escorrendo em seu rosto avermelhado de tanto chorar.

– Não quero falar com você... Melovo-kun.

O garoto esboça um sorriso sincero.

– Finalmente você me respondeu!

– Foi só porque você ficou me enchendo, não se ache.

Após a resposta seca, ela se vira de costas novamente.

– Olha Choneta-san, eu sei que eu errei. Não devia ter entrado nú no quarto da sua avó...

O tom de voz da garota se elevou.

– Não devia mesmo!

– mas espera, eu posso explicar.

A garota se vira novamente e ordena.

– Então vai, explica!

Molovo se aproxima com a cabeça baixa.

– É que... Digo, eu estava tão apaixonado por você, tão obsecado em te fazer feliz, que... Que...

Chorando mais a garota grita.

– O que?! Diga!

As palavras do garoto foram expulsas para fora.

– Que eu achei que devia demonstrar meu amor pra toda sua família! Não só a você!

Expanto, seguido de um silêncio pesado.

Choneta suspira.

– Então... você fez aquilo... Por mim?

– Sim... Sim, é claro!

Choneta corou.

– Ér... Eu não sei o que di-

– Calada mulher!

Ficando sério, Melovo se ajoelha em frente a Choneta.

– Choneta-san, sua cachorra. Apenas aguarde, porque hoje eu vou passar o rodo na sua cara e em toda sua família!

– Essa é minha demonstração suprema nível cinco de todo o meu amor!

Brilho. Explosões.

– Mel... Melovo-kuuuuuuuun eu te amoooo!