A semideusa escrita por Queen of Disaster


Capítulo 4
Capítulo 4- Leon


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora



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P. V. O Melany

Passaram-se semanas desde o meu sonho, ainda tenho uma aflição por não saber o que significa, mas estou tentando esquecer. Não paro de treinar com Annie com espadas, eu estou ficando muito boa, de acordo com Annie, estou quase superando os filhos de Atena. Mas não acredito estar tão boa assim e mesmo sendo muito boa com espadas, sou ótima com arco e flecha, a minha mira é perfeita apesar de não ser o que mais gosto.

Há alguns dias eu não tenho treinado outra coisa a não ser espadas ou arco e flecha. Annie admira meu esforço e diz que sou sua melhor “aluna”, Percy tem nos ajudado a treinar, mas ele nunca ganha de mim ou Annie, só quando está na água.

Estava na hora do almoço, sento-me com os filhos de Apolo, depois faço a oferenda para meu pai, Hades, e meu “avô”, Apolo.

Comi rapidamente e depois peguei o violão que Apolo me deu, fui para o lago atrás da cabana de Poseidôn e fiquei tocando.

Eu me sentia bem tocando, mas tinha vergonha dos outros me ouvirem cantar ou tocar, por isso ia para lugares isolados, para que ninguém me escutasse.

Comecei a tocar Trying not to love you do Nickelback, eu já estava no refrão quando senti uma mão em minhas costas, me virei um garoto.

Olhos cor chocolate, cabelos negros e lisos, um pouco mais alto que eu com certeza, seu rosto era fino e seu queixo um pouco pontudo, pele morena clara. Seus lábios formavam uma linha fina no que parecia ser um sorriso. Ele usava a blusa do acampamento e uma jaqueta de couro e sem mangas, parecia um motoqueiro. Um bad boy, interessante.

–Você canta bem... Gostei da roupa também- ele falou.

Eu estava com uma blusa preta com uma caveira branca com uma jaqueta de couro preta sem mangas, parecida com a dele, usava luvas que não cobriam os dedos e usava um short preto curto e um all-star preto para finalizar.

–Valeu... Sua jaqueta é massa também, mas o que faz aqui?- falei.

–Tão educada- falou revirando os olhos- eu te vi saindo de lá e vi você com o violão, não achei que seria problema.

Tão falso, se ele viu que eu estava indo para um lugar solitário ele acha mesmo que não teria problema? Ou é muito idiota ou realmente queria me seguir, vou preferir a segunda opção porque a primeira é ruim de mais até para esse cara.

Á propósito nem sei o nome dele, mas também não quero saber, eu estava para me levantar e sair andando, mas algo me prendia ali.

–Sério que não era pra ficar aqui sozinho comigo?- perguntei.

–Parabéns você descobriu- ele disse como se aquilo fosse muito difícil- desde que você chegou nenhum garoto tirou os olhos de você e eu não sou exceção a essa regra. E ai gata, quer uma noite inesquecível?

Ele estava em uma distância muito perigosa de mim, me afastei e ele vinha se aproximando até que me imprensou contra uma árvore, chegou bem perto do meu ouvido, mordeu o lóbulo da minha orelha e sussurrou com a voz rouca:

–Não vamos fazer nada que você não queira.

–Ótimo porque eu não quero NADA com você, me solte- falei.

Ele me soltou, mas não parecia que tinha soltado ele me prendia com seu olhar, ele deu um sorrisinho e voltou a sussurrar com sua voz rouca já me prendendo com seus braços:

–Você quer sim, mas não quer admitir gata- ele falou.

Ele já tinha enchido meu saco, fiz com que ele me soltasse peguei meu violão e fui para o dormitório de Apolo.

P. V. O Autora

Há que saudade que Melany sentia de quando ela morava na Argentina, que ninguém tinha interesse nela e não tinha ninguém que fizesse o que o garoto havia feito há pouco.

Na Argentina ela era um pouco solitária, só tinha Grover como amigo, mas ela era feliz com ele e ele era fiel e era um dos poucos que não era interessado em sua beleza.

Leon, o garoto da praia, era filho de Ares e era o pegador do acampamento, já havia pegado quase todas as garotas daquele Acampamento, mas a Melany não, ela já o tinha visto por ai, mas nem ligava e isso era o que o intrigava.

Todas dariam tudo para ter um mínimo interesse vindo de Leon, mas agora ele encontrara um desafio, o que ele faria para conquistar a garota? Todas eram loucas por ele porque ele era um bad boy, não ligava para as regras nem nada, mas ela também era assim e ainda era melhor que ele.

Melany usava preto não para impressionar ninguém, mas porque era a cor que a acolhia, para muitos representava luto, dor, tristeza e outras coisas ruins, mas para ela representava casa, aconchego... Leon usava o preto para deixá-lo como um bad boy, afinal toda garota já quis o bad boy na vida. Melany era melhor que Leon e ele não gostava disso, não gostava de ser superado por ninguém principalmente quando esse alguém é uma garota e sua próxima “vítima”.

Leon se virava na sua cama para todos os lados, não conseguia dormir pensava em uma filha de Hades, seu próximo “troféu”.

No Submundo...

–COMO ASSIM A FILHA DE CLARY VAI VIR MORAR AQUI?-gritava Perséfone indignada com o marido.

Perséfone ainda tinha ódio de Clary, sempre implicava com sua alma que vagueava pelo Submundo e Melany era a prova viva do amor do marido pela semideusa de Apolo.

Perséfone já aguentava Nico e agora teria que aguentar Melany também, mas ela nunca havia visto a menina só a odiava porque era filha de Clary.

–Vem e você vai tratá-la muito bem, ela é uma menina maravilhosa. Nico- Hades chamou- espero que se dê bem com sua irmã e a trate bem, proteja-a quando eu não puder interferir entendido?

–Sim meu pai. Estou ansioso para conhecer minha irmã, ela vem de Nova York deve ser uma patricinha metida a besta, rosa pra cá, roupas pra lá- Nico rosnou.

–Vejo que você irá se surpreender com ela, isso é o oposto do que ela é e quero que ela se sinta em casa aqui, ENTENDEU PERSÉRFONE?- falou Hades e a mulher assentiu- melhor assim, Nico, não lhe darei mais nenhuma dica sobre sua irmã, se estiver interessado pode buscá-la no Acampamento daqui a dez dias que é quando finalmente ela virá.

Nico estava ansioso para descobrir como era a irmã, mas achava que era uma menina feia que usava roupas de grife e ficava desfilando por ai feito uma idiota.

Mal ele sabia o que lhe esperava daqui a dez dias...


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