Amor Complicado escrita por Patucio


Capítulo 3
3ª Missão: União


Notas iniciais do capítulo

Esse é o ultimo minna-san ;-----; Só irei continuar a historia depois que o arco da Tartarus acabar, o que vai demorar um pouco ainda >



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Gajeel’s POV

Esse treinamento foi bem pesado, Laxus é um ótimo oponente de treino. A baixinha não está na guilda, a Mira falou que ela saiu para uma missão, então acho que não preciso me preocupar. Estou aproveitando para comer uma boa refeição. Basicamente ferro derretido e mais ferro sólido para comer e mastigar. Minha comida favorita Gehehe! Senti um peso leve no meu ombro, olhei e era o Lily.

– Oh! Já voltaram gato? – Ele acenou a cabeça e se jogou na mesa. Eu fiz carinho nele e pedi alguns kiwis para Mira.

Levy’s POV

Ele esta sentado distraído e nem me viu ainda. Já sei! Vou fazer o mesmo que ele faz comigo! Me aproximei sorrateira e coloquei as mãos sobre os olhos dele e sussurrei.

– Adivinha quem é? – Ele começou a rir.

– Gehehe! Suas mãozinhas quase não servem para isso. – Ele se levantou e pegou em minhas mãos, minha coragem acabou de sumir.

Gajeel’s POV

Ela parece surpresa, ela achou mesmo que eu não iria fazer nada? É verdade, o Lily me contou que ela gosta de mim... Acho que está na hora de eu tratar isso.

– Levy, vamos sair numa missão, nós dois, entendeu? – Antes de ela responder eu comecei a puxá-la, peguei uma missão simples e fomos. Nem dei tempo para ela descansar da viagem.

– Gajeel-baka! Espera! Você sabe que eu não consigo te acompanhar muito bem. – Ela estava ficando exausta, tinha me esquecido disso.

– Quer que eu te carregue? – Dei um sorriso para ela que corou, Gehehe! Mesmo sem resposta, eu peguei ela no colo e a coloquei no meu ombro, mas dessa vez ela ficou sentada.

–Espera! É muito alto Gajeel! – Ela começou a se mexer no meu ombro com medo, mesmo eu estando segurando as costas dela com o braço direito. Droga! Ela ta batendo a bunda na minha cara e não esta nem ai. Eu espeito ela, mas sou homem porra! Perdi o equilíbrio, mas consegui puxa-la para perto de mim e assim protegi ela do impacto.

– Droga baixinha! Além de ficar batendo a bunda na minha cara, ainda da de cair com tudo sobre mim. – Eu segurei ela pelos ombros para ela levantar, mas senti algo mais macio em minhas mãos. Ela fez um som de surpresa, experimentei apertar e ela deu um gritinho e um tapa na minha cara. Quando olhei, ela estava de pé com as mãos protegendo os peitos... Epa! Acabei de me foder. Me levantei num pulo. – Levy! Juro que não foi de proposito! – Ela esta muito vermelha e estou me controlando muito para não dar um dos meus sorrisos, isso iria ser o fim de tudo.

– T-Ta tu-tudo bem, eu sei que não foi... – Ela me deu as costas e saiu andando envergonhada, droga, sempre da algo errado.

Continuamos o caminho, mas eu fiquei mais afastado dela, não queria outro acidente, principalmente por que eu havia decidido me declarar nessa missão!

A missão era simples, eles precisavam de um casal para ser madrinha e padrinho de um casamento. Eu planejei dar tudo certo e me declarar logo após a conclusão. Mas agora ela nem ao menos fala comigo, que droga! Preciso pensar em algo rápido! Espera um pouco... Que vozes são essas?

– Baixinha! Espera! – Ela parou e me olhou ainda envergonhada.

– Que foi Gajeel?

– É uma armadilha, venha aqui rápido! – Ela se surpreendeu, mas antes que pudesse se mover um movimento para a direita me chamou a atenção. – Tetsuryuu no Houkou! – Um grito de dor. Acertei!

O que? Estão bombardeando a área! Comecei a correr na direção de Levy e a peguei para protegê-la, mas uma explosão nos lançou para longe e estamos na encosta de um morro. Droga!

– Aguente firme baixinha! – Eu a abracei o mais forte que pude para protege-la e começamos a rolar. Estava indo tudo bem, até que senti uma dor na cabeça e nas costas e tudo ficou preto.

Levy’s POV

Droga, eles nos atacaram de surpresa, se o Gajeel não tivesse uma audição e um olfato excelente estaríamos bem ferrados. Falando nele, ergui minha cabeça de seu peito e notei que ele estava desacordado com um filete de sangue saindo do topo de sua cabeça. Me levantei e vi que ele havia batido as costas e a cabeça com força numa pedra e agora estava desacordado. Essa não!

Comecei a olhar em volta e vi um casebre, não me parecia seguro mas era a única possibilidade. Usei o “HEAL” no Gajeel para que ele pudesse ficar mais relaxado e o puxei para lá o melhor que pude, ele é muito pesado para mim.

Bati na porta e um velho senhor nos atendeu. Ele ficou surpreso com o estado do Gajeel e me ajudou a leva-lo para dentro. Eu soube em seu jeito que ele era de confiança.

Expliquei o melhor que pude o que aconteceu e o homem disse que havia uns ladroes causando confusão às vezes por ali. Ele me contou sobre uma erva especial na floresta em frente ao casebre que tinha propriedades curativas muito poderosas, mas que o risco de ataque o impossibilitava de ir lá. Me ofereci e ele me explicou onde eu encontraria aquilo.

– Gajeel, eu volto logo, prometo. – Eu me inclinei e dei um beijinho na testa dele. Ele pareceu relaxar um pouco com aquilo. Eu abri a porta e entrei na floresta.

Ela começava clara, eu estava tranquila, mas conforme fui me aproximando da área que o senhor havia indicado, a floresta ficou mais densa e mais escura. Ele chamava a floresta de Floresta do Medo, porque de acordo com ele, ela sempre fazia a pessoa lembrar-se de coisas horríveis quando se aproximavam da erva especial. É uma besteira na minha opinião, isso é coisa da cabeça de quem houve a historia, só isso.

Mas... Teve aquela vez durante o teste classe S, o Gajeel podia ter morrido e a culpada seria eu... E ele quase morreu para o Rogue nos jogos... Eu comecei a chorar? Droga, essa floresta meche mesmo com a cabeça das pessoas. Isso quer dizer que meu medo é a morte dele...

Não! Chaqualhei minha cabeça e segui em frente. Se esse é meu medo, eu vou ficar forte para protegê-lo também! Ah! Ali esta a erva, que sorte! Eu me aproximei e colhi ela como o senhor instruiu, nada difícil.

O caminho de volta foi fácil, era uma caminhada reta de nem mesmo 2 minutos, acho que me perdi na primeira vez.

Eu cheguei na casa e o senhor ficou feliz, fizemos o chá para o Gajeel e ele melhorou quase instantaneamente.

Gajeel’s POV

O que? Eu estava dormindo? Abri meus olhos devagar e a baixinha ta olhando pra mim com lagrimas nos olhos. Ai! Meu corpo ta todo dolorido, que droga. Espera, é verdade! Caímos de um morro e eu fiquei desacordado, isso quer dizer que ela me ajudou então.

– Gaj-Gajeel... Eu – Eu me levantei e a abracei, ela estava com a cabeça sobre meu peito mas eu não ligava, queria que ela ouvisse o quanto meu coração estava feliz.

– Que bom que consegui te proteger Levy, que bom mesmo. – Ela me abraçou forte.

– Gajeel, prometo que vou te proteger também, há momentos em que até uma baixinha pode ser útil. – Ela olhou para mim dando um sorriso, eu não aguentei.

O beijo que dei nela foi apaixonado, não queria força-la, mas ela aceitou e retribuiu. Nos beijamos por algum tempo, até que precisamos de ar. Ela me olhou e estava corada, eu sei que também estou mas não ligo. Eu dei um sorriso para ela e ela começou a chorar enquanto sorria. Será que ela esteve esperando tanto tempo assim por isso?

– Desculpe Levy, devia ter dito o que sentia antes. – Ela pôs o dedo na minha boca para mim me calar e sorriu. Nos beijamos novamente e o senhor que aparentemente cuidou de mim nos permitiu passar a noite lá. Ela ficou tímida em dormir comigo, mas na verdade eu também fiquei, não sabia o que fazer direito. Ela deitou no peitou e adormecemos com sorrisos nos rostos.

Amanheceu e apesar de eu ter acordado, fiquei aproveitando a sensação de ter ela deitada em mim, até que ela acordou e me olhou envergonhada com uma babinha em sua boca. Gehehe!

Demoramos um tempo aproveitando a gentileza do senhor, mas eu dei um pouco de dinheiro a ele sem ela saber por agradecimento.

Nós retornamos a Magnólia de mãos dadas, mas um pouco antes da guilda eu parei. Ela me olhou.

– Você acha que eles ficarão empolgados demais com isso? – Era um duvida verdadeira, eu sabia que a guilda ficaria louca com isso.

– Eu acho que sim, na verdade, da um pouco de vergonha pensar que eles ficarão assim por muito tempo. – Ela estava meio triste e tinha me entendido.

– Bem, então vamos aproveitar para nos vermos com total honestidade de nossos sentimentos de vez em quando, pode ser? – Eu perguntei sorrindo. Ela ergueu a cabeça e acenou freneticamente. Gehehe! – Muito bem baixinha! Vamos lá! – Eu a peguei como saco de batatas, ela começou a rir, mas logo começou a brigar comigo. Esses loucos não estavam prontos para ver um relacionamento de verdade na frente deles e eu sabia disso. A baixinha também. Quem sabe um dia nós possamos sentar juntos sem nos preocuparmos com a loucura da guilda.


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