Palavras escrita por Detoni


Capítulo 35
Vovô Parker


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee, hoje quero fazer um agradecimento muito especial: Belly, muito obrigada pela recomendação! Foi uma das melhores coisas da minha semana e me deu motivação para não matar ninguém nesse cap! hahahhaa É isso ai galera!
Sobre o titulo... quem não quer conhecer um pouquinho mais sobre esse avô? E por que ele odeia tanto a Alasca? Vamo la gente! Espero que gostem :3



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Tudo certo. Dessa vez esses pestinhas não me pegam. A arma está completamente carregada com minhas munições de tinta e fico esperando por qualquer barulho, para que eu posso ir para o ataque.

A familia tinha ido para o hospital com o pai de Lys, e todos concordaram em me deixar de babá, junto com o vovô Parker. Agora tenho: 4 crianças que estão com o nervo a flor da pele; um primo pervertido do Lys; uma garota que não para de me esnobar; e um avô que me olha em reprovação a cada paço que eu dou.

Com tudo isso, vamos jogar "paint ball", um jogo onde cada pessoa recebe uma arma com munições de tinta e temos que nos atacar. O problema é que eles decidiram que seriam todos contra mim. Porém Jonas se levantou em minha defesa, então agora ele estamos nós dois contra o resto. Vovô Parker está no sofá assistindo televisão, e acho que quer me matar.

Escuto um barulho e dou um passo para a frente me mantendo escondida para não ser atingida. Ouço o riso sinico de Lu vindo da cozinha e faço uma manobra mega ultra radical, rolando pelo chão como uma ninja. Só que meu pé fica preso na cadeira, e seguro o grito de dor. Ok, Alasca. É agora.

Vou engatinhando em direção a bancada da cozinha e ergo a cabeça um pouco, para ver quem está la. Meu cabelo é atingido assim que mostro a minha cara.

– JONAS! Achei, achei!- Digo. Porém Jonas aparece todo sujo de tinta com olhos arregaldos.

– Monstros Alasca, eles se transformaram em monstros. Disseram que iam acabar comigo para acabar com você lentamente....- Ele diz.

– Jonas pelo amor dos Deuses, eu já estou completamente aterrorizada e você me fala isso?- Digo. Ele me da um beijo na bochecha.

– Sinto muito por não poder te proteger mais, meu amor.- Ele diz de forma dramática e vai para o lado do Vovô Parker que me encara como se perguntasse minha idade mental.

Estou sozinha, preciso me esconder... De repente sinto inumeros tiros me acertandod e uma vez.

– AHHHHH- Não consigo evitar o berro de susto e dor que dou. com certeza vou ficar toda marcada e...

– Chega. Vocês já venceram. E pelo amor de Deus Alasca, quanta maturidade você tem? Seus gritos estão me atrapalhando a assistir televisão.- Diz o vovô Parker voltando para seu sofá.

– Bom ,parabéns! Vocês não tem nenhuma marca! Agora todos para o banho, que nós vamos fazer alguma outra coisa...

– A única que precisa de banho é você.- Diz Lu. Sorrio irônica enquanto Sammy, Thomas, Sah e Lily riem.

Subo as escadas até o quarto de Lys e tranco a porta. Eu concordei em ficar de babá, mas estou muito preocupada com a saúde de Leo. Acima de tudo, com o estado de Lys. Eu sei que as vezes ele pode se afastar um pouco do pai, mas ele o ama muito e isso tudo está sendo um choque de realidade para ele.

E ca estou eu, sendo útil do jeito que eu posso. Sendo a pior babá do mundo e agredida verbalmente a cada 5 minutos pelo avô do meu namorada que não me acha boa para seu neto. Melhor natal de todos.

Mexo um pouco no armário de Lys, procurando por alguma roupa minha que eu possa ter esquecido aqui. Encontro apenas um short meu que ele esqueceu de me devolver depois de nosso termino e agora voltamos.. nossa, nós somos muito complicados.

Pego meu short e uma blusa de Lys, e ainda bem que minha roupa intima não sujou. corro para o banheiro e tomo meu banho o mais rápido que consigo, tirando a tinta do cabelo. Me encaro no espelho e vejo como eu estava certa: os hematomas já estavam começando a se formar.

Visto a roupa e coloco meu moletom que eu havia tirado para brincar. Suspiro para minha roupa no chão e a coloco em um canto junto com a minha bolsa. Desço pra a cozinha e vejo que o chão se sujou um pouco com a guerra.


As crianças estavam vendo televisão com o Vovô Parker e assim que me vê, Jonas pisca para mim, recebendo um tapa de Lu.

– Eu sinceramente espero que você vá limpar isso.- Escutei Vovô Parker dizer. É claro que eu ia limpar! Ouço a porta se abrir e fico aliviada, passando a minha raiva momentânea.

– Rosa eu já te expliquei por que tivemos que voltar...- Escutei Leight dizer.

– Sim, mas você ainda não me explicou o hospital e...- Rosa para de falar ao me encarar.- ALASCA!

– ROSA!- Não,não fui eu que gritei. Foi o vovô Parker.

– Vô! Que bom ver você!- Ela o abraça e vejo o vovô sorrir. Fico de queixo caído e me aproximo do Leight.

– Como... ele gosta dela...?- Pergunto meio confusa. Leight me encara como se eu fosse louca.

– Ele adorou ela desde o primeiro momento. Por que? Ele não gosta de você?- Ele pergunta.

– Ele disse que nunca serei boa o suficiente para o Lys...

– Alasca, que sorte em! Passar esse tempo com o George! Afinal, por que você não está no hospital?- Ela perguntou.- Se quiser pode vir com a gente.

Eu estava prestes a concordar, claro. Qualquer coisa para fugir daqui. Então lembro de Lys me pedindo para cuidar dos primos dele, por que isso seria um ponto a mais com o avô dele. E que ele não queria que o George ficasse sozinho. As lágrimas quase escorrem pelo meu rosto quando digo.

– Não posso. Estou cuidando das crianças.- Digo. Consigo ver um sorriso no rosto do Vovô pela primeira vez. Será que agora eu fiz algo certo?

– Certo, eu e o Leight estamos indo. Ele só veio trocar de roupa. antes que eu me esqueça.. Feliz Natal!- Rosa me abraça. Sorrio enquanto abraço minha melhor amiga.

– Feliz natal, Rosa.- Digo. Leight desaparece para o andar de cima.

– Então me conta tudo! Leight me disse que você voltou com o Lys... e que anel é esse no seu pescoço?

– Bom, a gente voltou. O anel é uma promessa que nos motiva a ficar juntos e de que um dia vamos nos casar. Não, não é noivado. E eu estou com medo por que o George me odeia.- Digo enquanto entramos para a cozinha.- Tenho que limpar o chão.

– Como ele te odeia? Ele nunca odiou ninguém. Alasca, que mágica você fez?

– Eu não sei. Ele só disse que eu nunca serei boa o suficiente para o Lys.- Digo enquanto pego o balde de água e um pano.

– Fique tranquila, não deve ser nada.

– Rosa, vamos.- Leight diz. Rosa me da um beijo na bochecha e sai correndo. Escuto os gritos das crianças na sala se despedindo de Rosa.

***

Pov George ( avô do Lys/ Vovô Parker)

Ela era inútil só pode. Primeiro, quem brinca com tinta dentro de casa? Observo-a com o canto do olho limpar o chão sem nenhuma experiência. Ela nunca seria boa o suficiente para o meu Lys. Mas a conversa que ele teve comigo antes de partir continuava na minha cabeça.

– Vovô dessa vez não vou deixar que sua opinião interfira no meu relacionamento. Eu a amo mais que tudo na minha vida e queria que você compreendesse isso. Você nem a conhece para julga-la dessa maneira.

– Essa garota é imprestável, Lysandre!

– Não ela não é.

– Aposto que é só uma estrelinha que não vai para a faculdade.

– Na verdade, ela tinha uma bolsa em Hergard a melhor faculdade de direito e abriu mão por mim! É a melhor aluna da federal e já está no último ano. Aquela menina é um gênio fora que ela fez o que você achava impossível: ela me conquistou.

– Lysandre, posso até ter mais paciência com ela, mas continuo achando que tudo isso vai acabar antes que aquele anel desça para o dedo dela.- Digo. O rosto de Lysandre fica pálido e talvezs eu tenha ido longe demais.

– EU NÃO QUERO QUE FALE DA MINHA NAMORADA DESSE JEITO!- Ele berrou comigo. Ele nunca tinha gritado comigo. Nunca.- Eu batalhei muito para conseguir me estabilizar com ela. Você não sabe minha história com ela, vovô e apesar de eu te amar muito, nessa eu escolheria ela a você.

– Está dizendo que escolheria um amor passageiro a sua própria familia?- Pergunto chocado.

– Estou dizendo que escolheria o amor da minha vida a suas opiniões precipitadas.

– George?- Saio de meus devaneios com a voz de Alasca que me chama.

– O que você quer?- Pergunto. Não é que eu queira ser grosso, mas ao ver ela aqui, com a blusa do meu neto, aquela que quer roubar o meu neto de mim...

– O chão já está limpo. Você estava quase dormindo e imaginei que talvez quisesse que eu preparasse sua cama para você e ligasse a televisão.- Ela diz.

– Pensei que sua função fosse cuidar das crianças, não de mim.- Digo. Consegui. Escondi minha surpresa por ela estar sendo prestativa.

– Isso não significa que eu não possa ajuda-lo. Quero apenas o melhor para você, e sei que com toda essa situação do pai de Lys, seu genro, eu imaginei...

– Pode cuidar das crianças, eu sei me virar.- Digo. ela parece que levou um tiro e bufa frustrada antes de subir as escadas e todos irem atrás dela.

Até que ela era engraçadinha. Era tão atrapalhada e desesperada que me fazia querer rir. O telefone tocou e estiquei minha mão para atender.

– Alo?- Digo.

– Vovô? Está tudo bem ai em casa? Cadê a Alasca?- Lys pergunta.

– Está tudo perfeitamente bem. Depois de sujar meia casa brincando de tinta ela subiu com as crianças.- Digo. Ouço a risada de Lys no telefone.

– É tão a cara dela inventar umas brincadeiras assim. Diga a ela que vamos demorar no máximo mais uma hora que se ela quiser dormir ai ela pode ficar.

– Por que eu tenho que falar pra ela? Não suporto conversar com ela. Como está seu pai?

– Vovô, tenha paciência com ela. Foi apenas uma leve manifestação. Passará a noite no hospital e a mamãe vai ficar aqui. Nós vamos voltar o tratamento amanhã.

– Perfeito. Mande um beijo a sua avó, Lysandre.

– E mande um beijo para Alasca, Vô. E dê meu recado.- Ele diz e desliga.

Ponho o telefone no apoio e fecho os olhos. Como eu queria estar certo quando digo que não suporto ela. É só que... nunca pensei que me roubariam o Lysandre tão cedo.

***

Pov Alasca

– O que vocês querem fazer?- Pergunto.

– Está escuro. Que tal histórias de terror?- Pergunta Sammy

– Todos de acordo?- Pergunto. Todos consentem.- Quem quer começar?

– Nós quatro faremos isso. É uma antiga lenda da nossa família, espero que não se incomode.

– De forma alguma. Na verdade vou adorar ouvir.- Digo. Todos se entreolham e começam a história.

" Era uma vez, a muito tempo a trás, um garoto. Seu nome era Shaw, Shaw Parker. Ele era o segundo filho de Stuart e Erika Parker, e o mais adorado pelo avô, Thomas Parker, inclusive, de quem o Tommy herdou o nome.

Thomas, era um grande homem, sempre em simpatia com as pessoas e claro, sempre adorado pelo seu maravilhoso neto, Shaw. Shaw, não era do tipo que se apaixonava. Muito pelo contrario, a cada noite ele ia em busca de uma nova garota. Isso era uma das coisas que mais tranqüilizava Thomas a respeito de seu neto.

Porém um dia, Shaw conheceu essa garota, Atacama. Sua pele era bronzeada, com cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Seu nome? Em homenagem ao deserto de Atacama. Ela se destacava de todas as demais , sendo única e não se importando com as opiniões alheias.

Shaw se apaixonou pela garota. Eles foram se conhecendo cada vez mais e se aproximando, brigando, terminando e voltando... E Thomas foi ficando cada vez mais de lado. Um dia, o avô com toda sua simpatia perguntou para o neto quem ele escolhia.

Posto em uma decisão de sinuca, ele apostou no amor de sua vida. Mas o avô não gostou disso e resolveu se vingar. Em uma noite em que Atacama foi dormir na casa de Shaw, Thomas esperou todos irem dormir para entrar no quarto onde a moça dormia tranquilamente.

Porém ao notar o avô na porta, ela já esperava por isso. Pegou uma faca em baixo de seu travesseiro, e ambos os concorrentes se encararam mostrando a faca para o outro. Atacama se levantou e tentou acertar o avô, porém ele desferiu o golpe primeiro. Porém, Atacama usou suas últimas forças, para matar o avô junto a ela.

Dizem que o espírito de Thomas continua passando de geração em geração, sempre comprimido pela perda do amor de seu neto. Então ele busca vingança, matando a garota que ameaça seu perfeito equilíbrio de sanidade antes que ela perceba a situação.

E Alasca, nós conversamos com o vovô Thomas. Ele não gosta do jeito que você ameaça o vovô George."

***

Pov George.

Ouço vozes vindo de fora da varanda e sei que eles chegaram. A porta se abre e Lys passa por ela, abraçado com Leight. Então... ouço um grito vindo do andar de cima, seguido por várias risadas. O grito era de Alasca e Lys se coloca atento apesar de seu rosto cansado.

Alasca desce as escadas correndo com lágrimas nos olhos e não fala nada com Lys, mas se ajoelha na minha frente.

– Por favor, Vovô Parker não me mate. Eu sei que você é uma boa pessoa apesar de ser um pouquinho mau comigo...

– Meu Deus garota, que tipo de besteiro você está inventando dessa vez?- Pergunto.

– Meu amor, que negócio é esse? Ninguém quer te matar...

– O Vovô Thomas quer. Ele está com raiva de mim. Eu deixei o espírito dele com muita raiva e agora ele vai usar o George para se vingar de mim... Olha, Vovô, eu não quero roubar o Lys de você ok? por favor me desculpe...

– Lysandre, da pra tirar sua namorada do chão?- Pergunto de fato preocupado. Que tipo de besteira ela estava falando? Quem era Vovô Thomas? Ela enlouqueceu, só pode.

– Meu amor, fica calma... me explica o que você está falando.- Lysandre pede se ajoelhando ao lado dela.

– Eu sei da história do Shaw e da Atacama. Eu quero te dizer que nunca faria o que ela fez. Eu nunca tentaria te matar George, eu juro...

– Deus, eu vou matar aquelas pestes. O que aquelas crianças inventaram para você? Eu não quero matar você, Alasca.- Digo. Ela me encara.

– Não?- Pergunta. Droga, agora vou ter que falar a verdade.

– Não, você um pouco estranha e não leva jeito para as coisas de casa, mas você tem minha aprovação apesar de tudo. Não acho que meu neto poderia ter encontrado uma mulher melhor para se ter ao lado dele.- Digo.

Lysandre sorri para mim e abraça Alasca, a levantando do chão. Ela se livra dos braços dele, e me abraça.

– Eu sabia! Sabe, Vovô, você podia ter sido mais legal comigo, mas acabei gostando muito de você. Eu sabia que você não queria me matar...- Ela continuava me abraçando e falando. Lysandre estava rindo com a mão apoiada nos ombros dela e todos na porta observavam a cena segurando o riso.

– Deus garota, já entendi. Agora pode me largar.- Digo. Ela ri enquanto se afasta e pula nos braços de Lys, que a envolve como se ela fosse uma espécie de porcelana. Eles começam a falar em voz baixa e rápida e acho que nenhum dos dois perceberam, mas a mão de ambos acabou no colar dela enquanto eles falavam.

– Que bom!- Diz Rosa.- Tudo se resolveu. Agora temos que ir...

– Droga!- Ouço uma voz no pé da escada. Olho para Sammy, Thomas, Sah e Lily que olham para Alasca chocados. Ela da um passo na direção deles.

– Acharam mesmo que eu iria cair nessa de vocês? Atacama? Juram? Meu nome pode ser estranho, mas vocês colocarem o oposto do meu nome deixou muito na cara. Obrigada por me darem essa história para eu conseguir a aprovação do vovô.- Ela diz.

Então era isso. Eles inventaram uma história, ela fingiu acreditar e me fez dizer toda a verdade. Realmente ela é mais inteligente do que eu pensei. Realmente o Lysandre acertou.

***

Pov Lys

Entrelaço minha mão na de Alasca enquanto entramos no meu quarto. Ela estava mais contente do que o normal, e parecia menor naquele moletom gigante dela. Tenho certeza que ela não tem noção do quanto é linda.

– Como está seu pai?- Ela pergunta me parando no meio do caminho para me sentar na minha cama.

– Está indo. Ele disse que agradece sua preocupação. Sabe que ele gosta muito de você, certo? Ele já estava fazendo o tratamento, parou para o natal, mas voltará amanhã.- Digo tirando uma mecha de cabelo que caiu em seu rosto.

– Fico muito feliz com isso.- Ela diz aliviada.

– Agora me explica essa história ai da Atacama...

– Foi um plano que eu tive, e usei uma história de terror a meu favor. O importante, é que eu tenho a aprovação do seu avô.- Ela diz caminhando até minha cama. Volto e tranco a porta antes de me aproximar dela.

– Eu fico muito feliz com isso, de verdade.- Digo.

– E eu fico muito feliz em ficar ao seu lado, meu amor.- Ela diz. Sorrio para ela e a beijo com calma e sem nenhuma pressa. Ela me beija também e sinto a adrenalina percorrer meu corpo apesar de todo o cansaço do hospital.Com uma pressa que me consumia, tirei seu moletom e percebi que ela estava com uma camisa minha, e acima disso, seu braço estava com diversos pontos roxos. Fico um pouco preocupado e passo a mão por eles.

– Minha camisa? E por que esses hematomas?- Pergunto. Ela gira os olhos.

– Pait ball. Virei o alvo das crianças. Elas são muito más. E desculpa usar sua camisa sem sua permissão, é só que...

– Já disse que você fica muito sexy quando usa minhas roupas?- Pergunto a interrompendo.

ela ri.

– Acho que ver você com minhas roupas seria engraçado...

– Ou não, você só tem moletom gigante. E droga, eu digo que você é muito sexy e você faz piada?

– Me desculpa. Calma. O Jonas não vai dormir aqui?

– Mandei ele dormir com as crianças, apesar de apostar que ele pagaria para dormir aqui essa noite.- Digo rindo. Ela me da um tapa, mas me beija logo em seguida, me puxando pela camisa.

– Por que fez isso?- Ela pergunta interrompendo tudo DE NOVO.

– Talvez eu esteja com saudade de você.- Digo. Ela ri e joga minha camisa em algum lugar do quarto. Tiro sua camisa também e ela sorri. Ela é simplesmente perfeita. O cabelo, o corpo, os olhos... E ela era minha.

– Eu te amo, Parker.- Ela diz. Beijo seu pescoço enquanto seus cabelos cobrem minha cabeça e tiro seu short com calma.

– Eu também te amo, futura Parker.- Brinco olhando bem dentro de seus olhos. Ela encosta seus lábios em meu pescoço, para variar um pouco. Sinto suas mãos em meus quadris.

– Acho que você devia ter Agnes no seu nome.- Ela diz invertendo nossas posições e me colocando de baixo dela. Ela passa mão pelo meu abdômen com um sorrio, e seguro suas mãos.

– Fala isso pro meu avô.- Digo. Ela bufa com as mãos na barra da minha calça jeans.

– Você tinha que estragar o clima!- Ela reclama desabotoando minha calça.

– Não estraguei clima nenhum. Se tivesse estragado você não estaria tirando minha calça.- Brinco. Ela mostra a língua enquanto joga minha calça na direção oposta em que jogou minha blusa.

– Você está certo. Boa noite, Lysandre.- Ela diz se deitando ao meu lado e ficando de costas para mim.

– Você só pode estar zuando. Não me faça te estuprar, amor.- Digo/imploro. Ela ri e se vira para mim. A jogo embaixo de mim e ela me da um selinho.

– Por que eu te amo tanto?- Ela pergunta. Me inclino sobre ela com a mão na barra de seu sutiã e a beijo profundamente.

– Não tente explicar o amor.- Digo, e finalmente termino de despi-la.


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Notas finais do capítulo

Lysaaaaaaaandreeee casaaaaaaa comigooooooo? Ok, não pq não sou a Alasca :3. Pra quem ainda não entendeu, o Lys sou eu galera hahahha só que um lado legal meu e claro mt gato e gostoso hahahahhah E ai? Será que o Leo vai ficar bem? E quais as ideias de vocês para os sobrenomes? Lysandre Parker Agnes e Alasca Parker Agnes? Comenteeeem gente o/ no próximo cap tem volta a faculdade! Quem ai ta com saudade do Cast, do Nath, da Rosa e da Miranda? oooops, eu disse Miranda msm? hahahahahahah



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