Doce Pecado escrita por Tekila


Capítulo 7
Dores de Maria


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mais uma vez a demora, estava ocupada e infelizmente doente. Espero que gostem do capitulo (mesmo sendo triste esse cap.) ai está. LQM y antes do dia 12 meu notebook já deverá está ajeitado postarei na frequência, besosss



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M:_Era que... ai, é complicado falar sobre isso Estevão! Nunca é fácil falar da perca de uma filha! - Diz começando a chorar.

E:_Você tinha uma filha? - Pergunta espantado.

M:_Sim... ela tinha 7 aninhos quando faleceu, horas antes de partir havia dito o mesmo que me falastes agora a pouco... Que eu era maravilhosa! - Diz se apoiando em Estevão...

E:_Desculpe-me perguntar mas... O que houve com ela?

M:_Bom...

*Flashback on*

Era uma tarde de domingo, estava eu e minha filha na pracinha próxima a nossa casa, ela se divertia andando em sua nova bicicleta que acabara de ganhar no dia de seu aniversário no sábado, um dia antes. Eu conversava com uma vizinha, mas estava olhando-a e pedia para que não se aproximasse da rua, porém um pequeno descuido meu acabou gerando uma tragédia, eu não havia visto más minha filha havia ido atravessar a rua em sua bicicleta e foi atingida por um carro em alta velocidade, atingindo-a. Eu corri o mais rápido que podia até ela, ela estava ali deitada naquela rua, seu frágil corpo era ocupado por feridas e sangue, seus olhinhos estavam marejados e meu desespero visível. Minha filha morria em meio aquela rua, sua bicicletinha de lado e seu sangue escorria por minhas mãos, era uma dor enorme vê-la indo aos poucos. Uma distração minha gerou o que eu mais temia e um carro desgovernado havia acabado de atropelar a minha vida, sim minha filha, minha pequena Gabriela, meu choro e meus gritos desesperados eram mais altos que a agonia das pessoas ao redor, seus olhinhos se fechavam lentamente, era visível seu esforço para manter-se acordada. Eu desesperada gritava implorando ajuda, não poderia tira-la daquele meio, ela parecia estar mal, meu coração parecia está morrendo junto á ela e eu gritava implorando uma ambulância, uma pessoa dizia para manter a calma mas era impossível, fiquei ao lado da minha filha vendo-a lagrimar por suas dores. A maldita ambulância não chegava, botei minha pequena em meu colo protegendo-a em meus braços, abraçando-a até seus últimos minutos e com a esperança que minha pequena ainda ficasse bem, senti sua lágrima por meu ombro, sua respiração que começara a ficar mais fraca, eu não sabia o que fazer só não queria deixa-la ir embora assim, queria poder ir junto a ela. Sentia como se mil facas atravessassem meu peito e bem devagar ajeito minha filha deitada, para olha-la nos olhos sem soltar ela de meus braços, ela olha em meus olhos rapidamente e seu corpo se enfraquece e sua respiração cessa em meus braços e seus olhinhos se fecham. Minha filha acabara de morrer em meus braços, em meus braços...

Meu grito calou e ecoou pela rua, abraçando-a firme na tentativa dela ainda estar com vida, meu choro tornou-se incontrolável. Minha pequena, minha anjinha havia se ido, minha vontade era de morrer! Pessoas choravam observando minha dor, mas com certeza ninguém sentiria o que eu estava sentindo naquele momento. Após longos minutos a ambulância chegava, porém já era tarde, eu ainda me encontrava ao lado de minha filha em meio aquela rua, seu sangue manchado em minha roupa, meu coração não aceitava que ela acabara de partir e me negava á deixa-la ir de meus braços, precisavam leva-la, mas eu não queria aceitar que ela havia ido me sentia culpada pelo que havia ocorrido, perdi a pessoa por quem daria minha vida...

Em seu velório foi o pior, não conseguia me separar daquele caixão, Deus levou minha filha e metade de mim, após a morte de Gabriela entrei em uma forte depressão, não comia, não falava com ninguém, só chorava... Vivia á base de calmantes, 3 anos de depressão...

*FlashBack off*

M:_E desde este ocorrido vem sendo os 7 anos mais difíceis de minha vida! Eu não superei totalmente a morte dela! - Disse aos soluços.

Estevão abraçou-a mais forte, lhe passando segurança. Seus olhos estavam marejados, nunca haveria imaginado que aquilo havia ocorrido com Maria, ela chorava sobre seus ombros após relembrar tudo àquilo que lhe deixava uma cicatriz incurável, naquele momento ele só queria lhe passar segurança. Ficaram em silêncio, até o choro de Maria cessar. Após longos minutos Maria parou de chorar, olhou nos olhos de Estevão e agradeceu:

M:_É... Obrigado Estevão! Por me ouvir, por tudo... Eu... é... - Diz meio sem graça, sua bochecha estava levemente corada.

E:_Você o que meu amor? - Perguntou calmo.

M:_Te amo! - Diz abaixando a cabeça, desviando o olhar.

Um beijo naquele momento poderia dizer tudo, transmitir as coisas que nem as palavras poderiam transmitir, seus beijos já respondiam todas as perguntas e duvidas de Maria, sim, ele á amava! Mas quem disse que seria fácil?

Seu medo era o engano e o tal amor não correspondido, ela á cada dia se via mais e mais enfeitiçada, sim poderia ser errado, mas o que poderia impedir? Ah sim... Samantha! Mas quem disse que ela impedirá dois corpos a se amarem a cada instante? Se Deus quer assim, nem o Diabo impedirá! Se é pecado... Continuaremos a pecar, juntando nossos corpos e selando tudo com o suor de nossos corpos colados!

~Prévia do próximo capítulo~
[...]
V:_Finalmente chegou o dia papai! Diz Vicky saltitante.
Hoje seria o aniversário de 15 anos da pequena Victória, uma grande festa ocorreria na Mansão, havia sido contratado uma empresa que começava a organizar a festa, seria um baile á fantasia (escolhido pela mesma), alguns empregados haviam sido liberados a pedido da própria, inclusive que Maria, que Vicky fez a honra de convida-la pessoalmente para festa!!!
[...]


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Notas finais do capítulo

Iiih, Maria... :c
Espero comentários viu? me doeu fazer esse capítulo demais... bom, e como a disse até o dia 12 faço o maxímo pra postar o próximo, espero que tenham gostado !!! BESOSSSS AWIWIS Las quiero mucho



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