Um dia com o Dy... escrita por Lolla Chavez


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

é a minha primeira fic... Sei que esta uma verdadeira m&*%#...



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Mais um dia frustrante. Olhei para o relógio ao meu lado, se não me arrumasse depressa eu iria me atrasar. Talvez eu estivesse querendo mesmo me atrasar. Não sei como minhas intermináveis suplicas não mudavam a linha de pensamento de minha mãe, quando eu pedia(implorava) para sair daquele colégio. Eu queria conhecer novas pessoas. Pessoas que não colocassem o pé na sua frente e não passassem um sanduiche cheio de creme de atum na sua cara. É, eu passava por isso.

Eu já tinha 18 anos, mas não era o suficiente. Eu já havia assumido minha sexualidade, mas, ainda assim, parecia que as pessoas queriam que eu sofresse. As pessoas eu digo os “bad boys” da escola. Eu odiava cada um deles. Nathan, Victor, Jon, Toddy e Kevin... Odiava todos eles. Havia muitos outros, mas nenhum implicava como esse grupo que citei. Nathan era o garoto das agressões, Victor jogava comida em mim no refeitório, Jon apenas xingava, Toddy xingava e agredia... Kevin... Bom, ele observava. Mas o que mais me dava ódio era o olhar de pena que Kevin lançava para mim a cada agressão, xingamento... Eu aturava tudo menos a cara de pena das pessoas... O que era o mais frequente.

Desci as escadas, já arrumado, e peguei uma maçã. Minha mãe estava na bancada da cozinha, chorando e fumando um cigarro. Não quero me gabar, minha mãe é linda, mas fumava o que eu odiava. Ela não fumava até meu pai morrer... Ou já fumava, parou e retomou o vicio. Não era preciso palavras em nosso convívio, ela apenas me lançava um olhar e já era o suficiente. Saí de casa já preparado para mais um dia de torturas e agressões. “Quebrei” meu braço há três meses, e tive que dizer ao diretor que foi um acidente. Eu só sabia chegar em casa e chorar por tudo o que eu passava. Quando eu iria ter uma vida decente afinal?

– Olha só se não é o “Dylan Gay”. Ou seria “Baitola”?

Infelizmente tinha que ouvir essas piadinhas todos os dias. Eu queria subir em cima de algum carro no meio daquele estacionamento e gritar para todas aquelas pessoas que eu não aguentava mais. Mas, como um sonho, voltei a minha realidade. Eu não subi em nenhum carro, não gritei expressando meus sentimentos, nem soquei a cara de nenhum dos idiotas sem cérebro. Apenas continuei andando e esperando algum tombo, bolas de neve em minha cabeça, mais xingamentos... Mais um dia de merda.

Como minha vida já é uma bosta, mas, Deus pensou: “ Esse menino já está fudido demais...” ...Sorry Deus... “ Vou tentar fazer alguma coisa para ele ficar mais feliz”. Então, ele me concedeu uma amiga, e apenas uma amiga... Lucinda. Particularmente, eu nem sei quando começamos a nossa amizade. Só sei que eu estava sofrendo muito com todo aquele infortúnio escolar e ela também... Tudo se encaixou.

Ela estava sentada no fundo da sala, e eu como sempre, sentava juntamente com ela. Ela sorriu, mas perdi o seu sorriso, quando meu pé esbarrou em alguma coisa e eu caí. Não olhei para trás para ver quem era, ou pra ver no que eu “tropecei”. Eu já estava cansado de saber quem havia feito isso. Eles começaram a rir. Eu sabia que estava corando e odiava isso. Encontrei a cara de Kevin e novamente a cara de pena. Catei minhas coisas no chão e segui até minha carteira ao lado de Luce.

– Idiotas... – Ela disse, olhando para eles e apertando a minha mão.

– Seria pedir muito se eu suplicasse que eles me matassem para acabar com tanta palhaçada? Serio Luce, eu não aguento mais... Eu não aguento. Estamos no século 21 e esses caras agem como se nunca tivessem visto um gay antes. – Apertei a mão dela na minha.

– Então vamos nos matar juntos. Pelo menos iremos nos matar em boa companhia. – Eu ri da piada escrota e prestei atenção na aula.

***

– Não e não! Eu não vou fazer trabalho algum com esse mauricinho idiota.

Eu não esperava dizer isso. Na verdade, as poucas palavras que eu digo são com a Luce, mas ... Sei lá. Não sei o que aconteceu. A professora de Literatura escolheu as duplas para fazer o trabalho. Em todos os trabalhos, todos os professores escolhem sempre Eu e Luce para ficarmos juntos. Eles sabem a “nossa” dificuldade de nos associarmos ao resto da turma, por isso sempre erámos escolhidos. Mas a porra da professora quis fazer esses trabalhos em que um tem que conhecer o outro, e pela perspectiva dela, eu conheço Luce bem até demais.

– Dylan, você fica o dia inteiro com a Lucinda, custa fazer o trabalho com alguma outra pessoa?

– Custa quando o cara é um boçal. Olha... Nada contra a senhora, mas se for assim, eu não irei fazer trabalho algum...

– Nossa! “Ela” está reivindicando seus direitos feministas... – Disse Toddy, e o resto da sua trupe riu também... Menos Kevin.

– Está vendo. Eu não quero passar mais por isso. Eu estou farto. É isso, quer saber... EU ESTOU DE SACO CHEIO DE TODOS VOCÊS!

E, de repente, toda a classe estava olhando para mim, se perguntando o porque de eu estar me manifestando depois de tantos anos no meu silencioso caos.

– Nathan, Toddy, Kevin… Jon, Victor… Eu estou farto de todos vocês!

– Nós também estamos fartos de você!

Nathan se levantou e ficou olhando friamente pra mim. Eu sabia que iria apanhar, mas Luce foi mais rápida.

– Olha só... O que é que vocês querem hein? Estão super apaixonados pelo Dy? – O resto da turma riu deles e eu me senti bem pela primeira vez na minha vida. Luce continuou... – Estão apaixonados por mim? Hey, você mesmo Selena... O que você vê em mim, que não pode me ver no vestiário para começar com as provocações. Vamos deixar uma coisa clara... Todos sabem e eu e o Dylan somos os “esquisitinhos”, então se afastem da gente... Porque por mais que queiramos não falamos mal dos cabelos oxigenados; nas bombas que o Nathan e o Toddy estão tomando escondido do treinador; dos pegas que a Vicky está dando no Devan escondido do Nathan; do pai do Victor que está com Aids e que contraiu isso através de uma prostituta... – Ela começou a falar todos os podres de todo mundo... E para ser sincero, eu não sabia da maioria dos podres. Todos aqueles que nos atormentavam ficaram olhando para nós com ódio, medo e receio de ter mais um podre revelado. - ... AH, Dolores, não me olhe com essa cara... A maioria da suas amigas espalharam pra metade da escola que você transa com o diretor. E você Kevin... – Ele olhou pra ela como se fossem matar ele. Ele parecia realmente muito assustado. – O seu eu prefiro nem dizer. Isso tudo foi para mostrar como todos vocês, sim, todos vocês são uns merdas que só sabem julgar os outros. Felizmente todos da turma estão presentes e ninguém vai espalhar isso pra ninguém. Espero que parem de nos atormentar! – Ela se sentou e todos ainda continuavam a fitar-nos.

– Ér... – A professora não tinha palavras... Eu ri. – Dylan, infelizmente ainda vou deixar você com o Kevin... Espero eu todas as desavenças com Dylan e Lucinda tenham sido resolvidas agora. – Ela se sentou e colocou a mão na cabeça, seu olhos estavam marejados e ela pediu para sair por alguns instantes... Ela era a namorada do diretor.

– Luce sua puta! – Gritou Dolores.

– Você transa com o diretor e eu sou a puta? - Todos riram. Inclusive eu.

Kevin ainda olhava pra nós e isso já estava me dando um desconforto, até ele levantar e vir na nossa direção.

– Nós precisamos conversar. – Ele falou bem baixo para Luce.

Infelizmente eu não pude achar a voz dele sexy. Ele era lindo, gostoso, estava o grupo dos idiota, mas tirava as melhores notas... Ele era um idiota perfeito. E eu pensei nas inúmeras vezes em que ele me olhou com pena, então joguei toda a possibilidade de achar ele gostoso no lixo. Ele era apenas um idiota que me olhava com pena... Apenas isso.

– Eu não tenho nada que conversar com ele. Esse boçal...

– Mas o que ele tem que você sabe sobre ele que você preferiu não dizer?

Ela sorriu e cochichou em meu ouvido.

Dy, aprende uma coisa. A melhor arma de uma pessoa é ser bem informada... Só não me pergunte como sei disso tudo... Apenas sei. Kevin deu muito mole e eu acabei descobrindo.

– Descobrindo o que? – Cochichei.

– Que ele é gay. Ah, vai dizer que não estava na cara?

...

Eu não conseguia parar de olhar para Kevin durante toda a aula. Gay? Ele? Tá, que ele nunca me bateu, nunca me xingou, mas mesmo assim... Acho que gay é um completo exagero. No refeitório, hoje, não houve xingamento, tropeções... Apenas o velho barulho de burburinho de vozes. O pessoal da nossa turma ficou olhando para mim e Luce. Eles não ousariam fazer alguma coisa contra nós depois de hoje. Mas, o olhar de Kevin é que me deixava ainda mais nervoso. Ele nem sequer tocou na comida, apenas fitou-nos. Eu pensava no porque de, se Kevin era mesmo gay, ele se misturar com aquelas pessoas. Eles eram totalmente preconceituosos e idiotas, completamente o oposto dele. Porque?

Na hora da saída também não houve palhaçadas, e pela primeira vez em anos eu estava com um sorriso no rosto. Luce era verdadeiramente o meu anjo da guarda.

– Hey, vocês! – Olhamos para trás e vimos Kevin se aproximar. Meu Deus... O que ele queria.

– O que você quer Srta? – Disse Luce.

Hey, Kevin! Porque está esses daí? - Gritou uma menina.

– Precisamos conversar.

– Tudo bem, pode falar. – Disse Luce.

Eu apenas observava o nervosismo estampado na cara dele. Impossível de ele ser gay. Avaliei-o por completo, e, sinceramente, não conseguia ver sinal de homossexualidade. Ele parecia ter sido esculpido por Deuses e tão bady boy e tão sofisticado ao mesmo tempo. Uma mistura explosivamente dolorosa e tentadora. Mas estávamos falando de uma das pessoas que eu mais odeio... Apesar de ser um gato.

– Aqui não. Tem como a gente sair daqui?

– Se é melhor pra você.Â

Caminhamos os três juntos, e sim, eu estava pra lá de desconfortável. Eu não conseguia ficar menos de dez minutos sem dar uma olhadela nele. Afinal de contas, era estranho ele estar ando perto de nós, de igual para igual. Paramos em uma praça perto da minha casa. Todos moravam próximos, por isso eu era alvo de muitas chacotas na minha porta. Garotos da escola voltando de festas, completamente bêbados, gritando idiotices ...

– Dylaaaan! DYLAN! VENHA AQUI FORA, GATINHA. VENHA, QUE EU VOU TE MOSTRAR O QUE É PAU!VAMOS LÁ!

...Isso acontecia pelo menos umas duas vezes por semana. Eu nem tinha coragem de colocar minha cara na janela aos sábados. Acordei de meus pensamentos ouvindo Kevin e Luce discutir.

– Eu não quero que você fale pra ninguém entendeu? – Ele estava de pé. Sua voz estava com um misto de autoridade e desconfiança.

– Eu não vou falar pra ninguém... Quer dizer... Eu falei pro Dy.

Então, ele olhou para mim...

Não fique nervoso...

Porque estou nervoso?

Ok, vamos começar tudo de novo.

Eu estava nervoso. Nervoso porque eu nunca havia ficado sem graça na frente do Kevin. Nervoso porque ele era lindo e não estava acostumado com garotos me olhando fixamente nos olhos. Olhei para o chão, e comecei a apertar minhas coxas... Estava parecendo um garoto com 15 anos.

– OK, pra ele não tem problema.

– Porque você esconde sua sexualidade? – Eu ouvi minha boca dizer, mas não queria dizer aquilo. Mania de pensar alto... Senhor, o que estava acontecendo comigo hoje?

– Porque não quero. E isso não é da sua conta.

– Ou, ou... Você não tem o direito de falar assim com ele. E pelo que eu sei vocês tem um trabalho pra fazer. Meu trabalho por aqui acabou. – Ela deu um beijo no meu rosto e saiu andando.

A situação ficou ainda mais constrangedora. Eu estava olhando pro chão, enquanto esperava ele desaparecer dali, mas ele não sumia.

– Porque se inferioriza tanto? – O ouvi dizer.

– E-eu não me inferiorizo. Seus amigos me infernizam... Aqueles idiotas.

– E porque você deixa?

– Olha pra mim, cara! Eu tenho porte atlético, mas não pra enfrentar aqueles caras. Eu prefiro ficar na minha. – Bufei. Eu precisava ter aquela conversa com ele. – Eu vou indo. Pode ficar tranquilo... Eu não vou contar o seu segredo pra ninguém, e nem vou fazer o trabalho com você. – Saí andando e ele puxou o meu braço.

– Nós vamos fazer o trabalho juntos.

Ele disse aquilo com a maior convicção do mundo. Meus pelo se arrepiaram e minha barriga parecia ter um milhão de borboletas de TPM. Eu hein... Nunca senti aquilo. Desvencilhei-me dele e me recompus.

– Que seja. Mas, pra fazer o trabalho, temos que sair juntos, nos conhecer e tal. Acho que não seria agradável pra você ficar ao meu lado.

– Porque pensa assim? – Só pode ser brincadeira...

– Ora porque... Você anda com um grupo de amigos que me humilham, batem, xingam... Com você não quer que eu pense dessa forma?

– Porque eu nunca te bati, nunca te xinguei e nunca te humilhei... Não via necessidade pra isso.

– Ok... Depois discutimos sobre o trabalho, eu tenho que ir.

Dei as costas e segui pra minha casa, no dia mais confuso da minha vida.

...

Estava deitado em minha cama, pensando e pensado no porque de eu ter tido aquelas reações físicas quando Kevin me tocou. Sim, ele era lindo, cheiroso, e lindo, e lindo... Mas, eu não poderia sentir nada por ele. Éramos de mundos totalmente diferentes, e eu nunca, nem em meus maiores sonhos, pensei que iria ficar ou namorar Kevin Hill. Era melhor eu parar de pensar naquilo, antes que eu ficasse maluco. Levantei e tomei um banho pra ver se todos aqueles pensamentos idiotas pudessem sumir.

A campainha tocou, mas eu estava de toalha... Que se dane. Abri a porta, e quase fechei novamente, mas apenas fiquei estico olhando para figura na minha frente.

– Oi... Eu posso entrar? – Disse Kevin.

– C-claro que p-pode. – Porque eu deixei ele entrar? – Eu só.. Bom, vou colocar uma roupa.

Subi o mais depressa que pude. O que ele estava fazendo aqui? Porque deixei ele entrar? Meu Deus... Coloquei uma cueca, uma bermuda e um moletom... Acho que era o suficiente. Me olhei no espelho e vi ele aparecer na porta do quarto.

– Sua casa é legal.

– Aaaahn... Obrigado... Mas, o que você quer.

– Bom, acho que temos um trabalho pra fazer.

– Bom, as pessoas costumam ligar antes de ir na casa dos outros.

– Eu não tinha o seu numero.

– Facebook...

– Eu não tenho o seu face. – Ele se aproximou e eu prendi a respiração. Ele desviou de mim e sentou na cama. – Bom, acho que podemos começar.

– Não... É melhor irmos pra sala?

– Aqui está perfeito...

...

– Eu... Eu não lembro, mas... Eu estava... Sobre o que estávamos falando? - Kevin estava completamente bêbado. Sim, bêbado. Ele mesmo disse que era a única forma de ele conseguir soltar alguma coisa. Então, peguei uma garrafa de vodca debaixo e cama e começamos a saber um sobre a vida do outro.

– Sobre você na 4º série.

– Ah, sim... Eu era um... Completo idiota... E até hoje eu sou. Pois veja... Eu ando com ma turma de babacas, eu não faço nada quando eles batem em você... – Ele passou a mão no meu rosto e eu corei.

– Não quero que faça nada... – Felizmente eu estava sobreo. Se ele se descontrolasse, pelo menos eu conseguiria leva-lo pra casa dele.

– Não... Shiiii.. – Ele colocou um dedo em meus lábios. – Eu devia ter feito alguma coisa... Eu devia te proteger do Nathan e do Toddy...

– Kevin, vamos mudar de assunto?

– Não...Eu... – Ele estava bêbado demais.

– Me dá essa garrafa.

– Não...

– Me dê aqui! – Tentei pegar dele, mas ele não queria me dar. Ele me imobilizou na cama, ficando por cima de mim, o que foi uma surpresa e tanto.

– Cale a boca e escute. Sei que não diria isso se eu não estivesse bêbado, mas tenho que dizer... Eu gosto de você.

– Eu também te acho legal, mas...

– Não... Não... Não achar legal... Eu gosto mesmo de você! Eu devia fazer alguma coisa quando eles te batem, porque... porque... Quem gosta de ver alguém que se gosta apanhar? Ninguém! E... E quando quebraram o seu braço.... Nossa, cara... Eu fiquei com uma enorme vontade de bater naqueles filhos da puta.

– Kevin, eu não...

Foi então que aconteceu.

Eu devia estar maluco, ou ele estava. Não, ele estava bêbado, mas foi muito novo e estranho. Ele colou os lábios dele nos meus, e pra mim foi como se um vulcão tivesse explodido. Quem iria imaginar que eu iria beijar ele algum dia na minha vida? Ele pediu passagem com a língua e eu deixei ele entrar, pelo simples prazer de sentir pelo menos uma vez na minha vida alguma coisa boa com ele. Ele acariciou meus cabelos e mordiscou meu lábio... Eu estava tão compenetrado nas sensações que nem percebi quando ele desmaiou em cima do meu peito.

– Kevin... Kevin... Pelo amor de Deus, acorda. – E nada dele acordar...

Verifiquei a respiração dele. Estava respirando. Graças a Deus. Olhei para ele ali estirado na minha cara e ri. Eu não conseguia acreditar. Eu beijei Kevin Hill... E gostei! Eu sempre tive ele em mente como um idiota, que andava com idiota, e que me olhava com pena. Mas ele era muito mais do que os olhos poderiam ver. Ele bebeu e me contou sobre toda a sua vida e melhor... Confessou que gosta de mim... Eu não sabia o que pensar, o que sentir... Eu só estava saboreando o dia mais louco da minha vida!


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