A Luz e a Escuridão escrita por Debby e Tehh


Capítulo 9
O pedido


Notas iniciais do capítulo

esperamos que gostem.
Gostariamos de agradecer às visualizações, aos acompanhamentos e aos comentários. Amamos vcs! :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/493696/chapter/9

Cidade da Luz.

O vento frio adentra o quarto de Iris pela janela. A menina tem em mãos um livro que tem a capa negra com os dizeres em vermelho: “Armas e como usá-las”. A jovem parece muito interessada no que lia; folheia as páginas com interesse. Até que tem uma ideia. Deposita o livro sobre a cama e se levanta rapidamente. Abre a porta afobada e sai correndo pelo longo corredor escuro de sua casa.

Chega à porta do escritório de seu pai.

Por um instante ela hesita, mas então resolve bater. Bate com os nós dos dedos na porta quatro vezes e espera. Então escuta a voz de seu pai: “entre” e abre a porta. Ela raras vezes vinha a esse lugar. Surpreende-se em ver que tudo estava exatamente como se lembrava, até mesmo o cumprido tapete amarelo.

Seu pai está sentado em sua cadeira. Seus cotovelos apoiam-se sobre a mesa. Ele, como sempre bem vestido, usa um terno risca de giz preto e seus óculos arredondados que combinam com seu rosto rechonchudo. Há alguns papeis ao seu lado e uma caneta, o que indica que ele estivera escrevendo pouco antes de Iris entrar.

Ela suspira e em seguida adentrou a sala. Seu pai a fitava.

–Oi pai...

–Oi querida. Sente-se, por favor.- Ele convida com um gesto.

Ela aproxima-se e senta-se em uma das cadeiras para convidados.

–O que houve?- Pergunta ele estudando-a.

–É que...- Ela procura o argumento certo.- Eu queria te pedir uma coisa.

–Prossiga.

–Papai... eu quero aprender a usar armas.- Ela diz de um vez só.

Ele avalia o que lhe foi pedido. Havia perdido uma filha antes, não poderia perder mais uma agora. Mas Iris já tem vinte anos e sabe muito bem se cuidar sozinha.

–Não sei...- Ele a olha preocupado.- Olhe, não é nada fácil aprender a usar armas. Você teria que sair da cidade. E eu não quero que saia da cidade. É muito perigoso.

–Mas pai!- Ela o olha indignada.- Eu já sou adulta! Eu quero aprender!

Ela usou a palavra-chave: Adulta. Embora ele não quisesse aceitar, Iris já não era o bebê ao qual costumava proteger de tudo. Ela crescera, e agora tem sua própria vida... Ele sabia que aconteceria. Sabia que não poderia protegê-la para sempre.

–Filha...- Ele estica o braço e acaricia o rosto dela do outro lado da mesa.- Você tem razão. Você não é mais criança.- Ele baixa o braço.- Está na hora de eu deixar você viver sua vida.

–Isso quer dizer...?- Diz Iris.

–Sim, Iris.- Ele afirma sério.- Você poderá ir. Mas com uma condição: Terá que ir com a Becky e o Alejandro.

–Espere.- Ela fita o pai.- Por que com eles?

–Por que eles frequentam essa cidade há bastante tempo.- Explica o pai.- Agora pode ir.

Ela abre um sorriso. Um lampejo de alegria pode ser visto em seus olhos azuis. A jovem se levanta e vai até o pai. lhe da um beijo na testa.

–Obrigado, pai.- Ela diz feliz.

Então ela caminha até a porta resistindo ao impulso de correr. Assim que passa e fecha a porta atrás de si, Iris se põe a correr. O piso é escorregadio mas isso não impede que ela aumente a velocidade.

A empregada que trazia o café para Carl, teve o azar de encontrar a Iris descontrolada. Tenta desviar da jovem, mas acaba batendo de frente com ela.

–Ai.- As duas haviam caído. E o café... Está todo derramado no avental da empregada. Iris se levanta rapidamente.- Desculpa Karen, não foi minha intenção.- Iris abaixa-se para ajudar a empregada e recolher os cacos da xícara.

–O.K., O.K.!- Diz Karen mal-humorada levantando-se.- Pode ir.

–Desculpa mesmo.- Diz Iris novamente e volta a correr. Corre muito até que chega a porta de saída.

Abre-a às pressas e desce as escadas correndo. Alejandro a espera ali. No último degrau, ela pisa em falso e cai por cima de Alejandro.

–Desculpa, desculpa!- Ela se levanta desordenada. Estica a mão para ajudar o amigo. Assim que Alejandro está de pé, eles sacodem a poeira.

Iris segura Alejandro pelos ombros para a surpresa dele. Ela sorria.

–Tenho uma notícia.

–Vai falar ou espera que eu adivinhe?- Ironiza o rapaz confuso.

–Eu vou pra Cidade das Armas com você e a Becky!- Ela continua segurando seus ombros firmemente.

–Sério?- Ele sorri.

–Sério!

Ele abraça ela entre pulinhos, comemorando.

–Vamos contar para a Becky!- Diz ele animado e ela concorda.

Os dois foram felizes da vida dar a notícia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bjoos e obrigado por terem lido. :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Luz e a Escuridão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.