A Luz e a Escuridão escrita por Debby e Tehh


Capítulo 2
Como tudo aconteceu II


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem.



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Barbara entrou na mansão de Carl se sentindo vitoriosa. Pensou que com essa nova descoberta, daria adeus a sua indesejável cunhada. Que pena... Ela estava errada.

Carl assistia televisão com sua pequenina Iris. Nem suspeitou do sumiço de sua mulher. Nota-se que confia muito nela. Barbara deu um longo suspiro antes de pôr o plano em ação. Olhou o irmão de lado. seus cabelos negros e bem encaracolados, sua expressão alegre e sua mão gorducha sobre o controle remoto. Em seguida olhou a pequena Iris. Seus lindos cabelos negros como os do pai e ondulados como os da mãe preso em um coque frouxo, seus olhos azuis semelhantes aos da mãe vidrados na televisão. "Coitada" foi só o que Barbara pensou, mas sem nenhuma gota de piedade. Barbara respirou fundo mais uma vez e foi.

Caminhou até onde estavam o pai e a filha e se sentou ao lado da pequenina que, imediatamente, voltou seus profundos olhos azuis para a tia. A menina sorriu. A tia passou seus cumpridos dedos pelo rosto macio de Iris. Barbara sorriu. Carl fez um aceno com a cabeça para a irmã e continuou assistindo o filme.

–Olá Barbara, quer assistir também?- Ele convidou.

–Ora Carl, não seja tolo.- Barbara girou seus olhos negros.- Tenho um assunto muito sério para tratar com você.

–Pois então seja breve.- Ponderou o governante.

–Mas não posso falar na frente da menina.- Observou Barbara. Iris olhava da tia para o pai, e em seguida para o filme.

–Tudo bem...- Carl suspirou e, enfim olhou para Barbara.- Venha.

Carl Foi com Barbara para seu luxuoso escritório. Era uma sala retangular e muito espaçosa. Havia uma lareira num canto embutida na parede, uma poltrona em frente a ela. No centro, havia uma mesa cumprida com umas seis cadeiras muito confortáveis. Cinco eram de madeira. Uma delas era de couro. Era a Carl. E no fim haviam várias estantes repletas de livros. O escritório fora pintado de de um tom esverdeado, muito elegante.

Barbara parou ao pisar no tapete amarelo estendido em toda o chão da sala. Ela inspirou o ar.

–Você tem bom gosto, devo admitir.- Ela olhou em volta surpreendida.

–Nós não viemos falar sobre meu escritório.- Carl se jogou em sua cadeira de couro.

–Tem razão.- Barbara andou até a mesa. Fitou o irmão.

–Sente-se.- Carl estendeu a mão gentilmente.

–Obrigado.- Barbara sentou-se em uma das cadeiras de madeira. Continuou a fitar o irmão.- Creio que não vá gostar muito do que tenho para lhe contar...

–Desembucha!- Carl olhava-a com preocupação.

–É sobre sua querida Melanie.

–Você veio aqui para fazer mais intrigas? Barbara, Barbara, sei bem do que você é capaz de inventar.- O governante sorriu.

–Não é invenção!- Olhando a expressão de Barbara, até mesmo um detetive ficaria em dúvida.- Ela está te traindo com o governador Saulo! Eu ouvi a hora que ela pronunciou o nome dele! Eu a vi com ele!

–E por que eu deveria acreditar?- Carl agora assumira a expressão séria, uma que ele pouco usava.

–Por que é a verdade.- Barbara se levantou e se aproximou do rosto de seu irmão. Puxou seu queixo para que ele a olhasse nos olhos.- Acredite em mim... Você é meu irmão... Sabe quando estou mentindo...

–Na verdade, já não te conheço.- Carl afastou sua mão com um movimento brusco. Se levantou e já ia saindo da sala a passos brutos.

–Pergunte a ela!- Gritou Barbara de traz. Carl parou por um instante. Se sentia confuso. Mas então retomou seu caminho.

***

E foi isso que ele fez: perguntou a ela. Mas Melanie negou. Carl preferiu acreditar em sua esposa fiel que em sua irmã traiçoeira. E assim a tentativa de Barbara foi pelo ralo. E assim Carl continuou a ser traído pela mulher. Barbara se arrependeu de não ter levado um gravador, mas depois se convenceu que o teimoso de seu irmão continuaria a não acreditar nela. Mas mais oportunidades viriam. Acontece que agora Melanie seria mais cuidadosa ao sair.

***

um ano depois, o governante Saulo foi presenteado com mais um filho (Dessa vez filha) de sua esposa Margaret. Oliver com cinco aninhos, admirava sua irmãzinha dormir no berço. Ele estava muito feliz com a nova moradora. A mãe dela decidira chamar a pequenina de Megan, pois julgara ser um nome legal. Vale lembrar que Oliver não tirava o nome da irmã da boca. Falava para todos sobre ela. Agora, estudando, comentava com seus coleguinhas e sua professora.

***

Tudo corria perfeitamente bem.

Por enquanto.


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Notas finais do capítulo

*---*
Obrigado a quem leu, acompanhem. Please? :3



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