A Luz e a Escuridão escrita por Debby e Tehh


Capítulo 16
O pedido de Leo


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpe a demora!
Esperamos que gostem do capitulo a seguir, afinal escrevemos com carinho



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Cidade da Luz.

Vários dias já haviam se passado desde que Leo fora visitar Cleo em sua casa.

Agora ele havia tomado uma decisão bastante importante e está determinado a contá-la para Cleo.

Então ele vai até a casa dela, e bate na porta quatro rápidas vezes, até que a mãe dela, Dona Mayds, o atende. Leo logo se apressa em perguntar.

–Oi, a Cleo está?- Ele parecia até mesmo um pouco nervoso.

–Não.- Ela diz, fitando-o.- Ela saiu hoje de manhã.

–E a senhora sabe para onde ela foi?- Pergunta ele.

Mayds suspira entediada.

–Não. Ela não disse para onde ia.

Leo baixa os olhos desapontado.

–O.K., então.- Ele diz.- Obrigado.

–Não tem de quê.- Mayds fecha a porta.

Leo pensa um pouco sobre onde procurá-la. Se não está em casa, só pode estar na casa da Lara, afinal são melhores amigas. Foi o que Leo pensou. Andou até a casa de Lara que não fica muito longe da casa de Cleo, tampouco da sua. Bateu na porta esperançoso. Lara o atende.

–Oi Lara, Cleo está ai?

–Não...- Ela o olha sem entender.- Mas você quer entrar?

–Não, obrigado.- Diz ele.- Preciso achar Cleo. Tchau.

–Tchau...- Ela responde meio confusa, observando o rapaz se afastar.

Leo, dessa vez, foi até a casa de Pietro que, por sua vez, afirmou que Cleo também não estava ali. Disse à Leo que procurasse no lago ou na casa de Alejandro, que seria os dois lugares mais prováveis de Cleo estar. Leo aderiu a ideia, e foi primeiro ao lago, onde não encontrou nada além de alguns pássaros e o lago manso. Depois ele foi até a casa de Alejandro. Deu quatro batidas lentas e desanimadas. observou o louro abrir a porta e o fitar.

–Alejandro, a Cleo está aqui?- Pergunta Leo, um pouco desacreditado.

–Está sim.- Responde Alejandro, para a surpresa de Leo.- Entra.

Leo adentra a casa do rapaz e vê Cleo sentada no sofá da sala um pouco pensativa. Depois que ela nota a presença de Leo, lança-lhe um sorriso amigável.

–Oi, Leo.- Ela diz.

–Oi.- Ele sorri.- Preciso falar com você.

Cleo observa sua expressão para avaliar se será algo bom ou ruim.

–Mas precisa ser agora?- Pergunta ela.

Leo suspira.

–Não.- Responde.- Pode ser depois. Te encontro no lago.

Cleo sorri.

–O.K.

Assim que Leo sai e fecha a porta atrás de si, Alejandro lança à Cleo um olhar maldoso.

–Hmm né... Vão se encontrar no lago.

Cleo se levanta e dá um tapa em seu braço.

–Cala essa boca.- Ela diz, semicerrando os olhos, e voltando a se sentar.- Além do mais, tive uma ideia. Vamos fazer uma carta para essa garota aí.

Alejandro chamara Cleo para ajudá-lo a conquistar uma garota da escola de armas, pela qual está apaixonado, e Cleo, como uma boa amiga, aceitara ajudá-lo.

Alejandro se apressa em trazer um papel e uma caneta, e os estende à Cleo, que o olha confusa.

–Pra que isso?- Ela pergunta confusa.

–Para você escrever a carta, ué.- Ele diz, como se fosse obvio.

Cleo balança a cabeça em negativa.

–Nem pensar. Quem vai escrever essa carta vai ser você.

Alejandro a olha indignado.

–O que? Mas eu sou péssimo nessas coisas...- Diz.

–O.K., vamos fazer assim.- Ela pega uma outra folha e entrega para ele.- Você escreve aí o que você sente por ela. Depois eu passo a limpo nesse papel aqui.- Ela aponta para o papel que Alejandro trouxera.

Então, Alejandro coloca todo o seu sentimento no papel, o que leva bastante tempo, e assim que termina, o entrega à Cleo, que o reescreve com sua letra, que é bem mais legível que a de Alejandro. Rola até uma confissão da parte de Alejandro, que afirma já ter estado apaixonado por Cleo. Cleo apenas dá uma risadinha e se despede, saindo da casa do amigo.

Já era a tardinha quando Cleo saiu da casa de Alejandro. Quando estava indo para casa, se lembrou que tinha de encontrar Leo no lago, assim se encaminhou até lá

Ao chegar, observa Leo, sentado no chão com as pernas cruzadas, de costas para ela, olhando o lago. Parecia pensativo. Cleo para atrás de Leo e pigarreia, fazendo com que ele se vire. Por um instante, os dois se entreolham, mas então Cleo diz:

–Você queria falar comigo?

Leo baixa o olhar.

–Sim, quero. Sente-se aqui.- Ele apalpa o lugar vago ao seu lado, indicando para que ela se sente. Depois ele volta a olhar para o lago.

Cleo suspira e se senta onde Leo dissera. Ela também observa o lago.

–Primeiramente, o que você fazia na casa do Alejandro?- Ele pergunta de uma vez só.

–Isso não te interessa, sabia?- Ela retruca.

–Sim, interessa.- Ele diz, um pouco alterado.

–Mas eu não vou falar.- Diz Cleo.- E você não me chamou aqui para falar do Alejandro, não é?

Leo volta seu olhar para ela.

–Não.- Diz.- Quero te pedir uma coisa.

Cleo estreita os olhos, tentando decifrar o olhar sério de Leo.

–Então peça logo.- Ela revira os olhos.- Não tenho a tarde inteira.

–O.K.- Leo respira fundo antes de dizer.- Fica comigo? Para sempre?

Obvio que Cleo ficou boquiaberta e confusa.

–Está falando sério?- Ela pergunta, surpresa.

–Claro.- Ele diz, seriamente.- Eu fui um tolo ao te ignorar e te tratar tão mal. Então? Fica comigo?

Cleo sorri, triunfante. Mas está confusa demais para dizer “sim”.

–Não sei...- Ela fala.- Me magoei tanto com você... Preciso de um tempo para pensar.

Leo parece desapontado, mas tenta esconder.

–Deveria ter imaginado.

–Mas eu ainda não disse se quero.- Retruca ela.

–Eu sei.- Ele suspira e se levanta. Então estende a mão para ajudá-la a levantar e ela aceita a ajuda, se levantando também.- Sabe, você tem razão. Tem o tempo que precisar para pensar.

–Obrigado, Leo. Sabia que entenderia.

–Agora vamos embora.

Cleo concorda, afinal já estava bem escuro. Leo vai mais a frente. Ambos caminham de cabeça baixa e com as mãos nos bolsos, quando começa a cair uma chuva bem fininha. A rua estaria uma escuridão total se não fosse alguns postes de luz e as janelas iluminadas das casas.

Cleo estava considerando a proposta de Leo. Pensando se aceitava ou não. Ela tinha vontade de dizer que sim, pois o amava muito, mas por outro lado, foram muitas as vezes que ele a fez chorar. Ela nem sentia a caminhada, nem prestava atenção em nada. Sua mente estava repleta de pensamentos.

Mas então ela parou. Seus cabelos brancos já estavam bastante molhados, e ela não se importava com isso. Leo, que estava mais a frente, não a viu parar e continuou andando. Parece que ela acabava de tomar sua decisão.

–Leo!- Ela o chama, e o mesmo se vira e a vê parada. Ele caminha de volta, em sua direção.

–Vamos Cleo, está chovendo e você ainda está um pouco resfriada...

–Leo.- Ela diz, interrompendo-o.- Eu quero. Quero ficar com você.

Leo abre um enorme sorriso.

–Espera.- Ele passa a mão entre os cabelos molhados de Cleo.- Você está falando sério, não está?

–Estou!- Ela sorri.

Leo, sem hesitar, a puxa para mais perto e a beija.

Depois, os dois retomam o caminho para casa, rindo e conversando. Leo a deixa em sua casa e vai para casa sozinho, sorrindo feito um bobo.


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Notas finais do capítulo

Bjoos, até o próximo



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