Ruivas escrita por Gato Cinza


Capítulo 4
Bruna


Notas iniciais do capítulo

Estava sem ideias, espero que gostem



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– Sabe morena você quem provou isso eu não queria ter que te ferir, mas você precisava bancar a grossa e veja só o que me obriga a fazer.

– hmm... Mnmsssmmmm

– É... É eu sei falar com a língua cortada não deve ser muito fácil só quero que entenda minha flor morena que isso não é culpa minha.

– Hummmm... hummmm

– Pare de resmungar ou eu juro que arranco esses teus belos olhos de avelã é isso que você quer?

Balanços negativos de cabeça apavorados

– Boa menina, eu realmente não queria fazer isso minha linda, mas você me obriga.

Dou alguns passos até minha bolsa e umedeço com mais éter o pedaço de pano olho para Bruna amarrada á cadeira e sinto um aperto no peito me aproximo dela e aperto o pano no nariz dela, esta tão fraca que desmaiou mais rápido que a três horas atrás quando ela me forçou a machuca-la.

Ah! Já ia me esquecendo, você deve estar se perguntando quem é Bruna e o que ela fez para merecer minha atenção, bem eu não tenho muito que fazer até que ela acorde novamente para continuarmos o interrogatório então vou te contar.

Duas semanas atrás cheguei aqui nesta cidade, eu não tenho um lugar para chamar de lar então vago pelo mundo. Conheci uma ruiva logo depois que cheguei aqui, Mary Bell seu nome ela é linda e perfeita como o pôr do sol você já viu um pôr do sol? É magnífico. Mary Bell tem dois pequenos defeitos ela tem apenas 10 anos e contou a mãe sobre mim.

A mãe da minha pequena Mary é Bruna ela é uma mulher bastante atraente, mas nem tanto quanto a filha falta algo nela, os cabelos negros que estão aos seus pés podiam ser seu defeito para a perfeição. Voltando ao inicio.

Eu estava vagando por frente de uma escola quando vi Mary e fui hipnotizada por ela a segui até sua casa. Mais tarde ela saiu para casa de uma amiga da escola e eu fui atrás. É uma compulsão eu não consigo parar quando vejo aqueles fios brilhantes e esvoaçantes vermelho-alaranjados não importa em quem esteja eu simplesmente perco o controle. Só em imaginar me perco.

No caminho da casa da amiga de Mary eu a alcancei e perguntei uma idiotice qualquer ela disse que não sabia e eu fiz outra pergunta e mais outra ouvir a voz confusa tentando responder minhas perguntas sem sentido me fazia querer rir. Ela se cansou e me deu as costas. Á segui outros dias para qualquer lugar que ela ia até que ela contou a mãe. Bruna veio me perguntar se era o pai dela quem tinha me mandado atrás da filha deles. Eu disse que sim, fazer o que seria mais estranho dizer que eu estava atrás da menina pelos seus cabelos que me atraiam.

Bruna teve um ataque e disse que eu devia procurar o pai de Mary e manda-lo me fuder eu não respondi aquilo e voltei a seguir minha pequenina isso não deixou Bruna nem um pouco feliz, me chamou quando me viu - essa idiota estava seguindo a própria filha e me viu. Á acompanhei até sua casa e veja só a merda em que me meti agora. Mary esta na escola e já deve estar voltando acabo de me decidir vou embora e quando minha ruiva crescer um pouco mais volto para ela.

Bruna, quando entramos ela perguntou quanto o ex-marido me pagava quando eu me virei sem dar-lhe atenção ela me atacou de modo histérico. Ela me batia e xingava eu só me defendi dei um soco no estômago dela, Bruna se curvou de dor não podia ir embora e deixa-la por ai para dizer alguma idiotice sem sentido que acabasse me ferrando mais tarde. Tenho em minha bolsa um par de luvas e um frasco de éter que eu carrego sei lá por que diabos, bom agora eu sei para que serve.

Peguei o frasco e umedeci um pedaço da blusa dela que eu rasguei, depois que a deixei inconsciente a arrastei até a cozinha e amarrei na cadeira estava em duvida do que faria com ela, peguei uma faca que estava na mesa e comecei a dar voltas em torno dela esperando que ela acordasse, os cabelos pretos dela me irritavam puxei um pouco e cortei, a faca é realmente afiada peguei uma mecha maior e cortei com a mesma facilidade, quando fiquei sem ter o que cortar – os cabelos dela estão agora mais curtos que os meus. Abri a geladeira e fiz um sanduiche de trecos depois remexi em sua cozinha a esperei impaciente até que com ajuda de vários litros de água que joguei nela, despertou.

Perguntei se ela ia contar algo a alguém, ela estava tonta levou um tempo para se lembrar de mim e falou totalmente grogue que ia acabar comigo, que raiva eu estava tentado poupa-la e ela faz aquilo. Perguntei outras vezes e enfiei a faca na perna dela, o grito dela me encheu de um prazer diferente perguntei novamente, VA PRO INFERNO VADIA foi seu grito em resposta, cravei a faca na sua outra perna e mais um grito deliciosamente dolorido.

Me levantei, peguei alguns cubos de gelo e voltei para ela perguntei novamente e ela repetiu a mesma coisa quando ela abriu a boca enfiei o gelo dentro de sua boca ela cuspiu as pedras. Acho que o efeito do éter havia passado, peguei a língua dela com um treco muito estranho parecido com tesoura que achei enquanto remexia em sua gaveta não sei o que é nem para que serve, mas é ótimo para segurar coisas, puxei a língua dela e cortei, foi rápido para que não doesse apenas passei a faca com força e rapidez soltei a língua e coloquei outra pedra de gelo.

Fiquei impressionada ela é forte e não desmaiou a coloquei para dormir novamente, mas ela esta demorando a acordar e o tempo esta passando rápido demais uma pena não vou poder falar com ela novamente.

– Adeus Bruna, não se preocupe cuidarei bem de minha ruivinha quando a hora chegar divirta-se no inferno.

Um movimento preciso e começa a jorrar sangue de seu pescoço. Acho que vou ficar mais um tempo nesta cidade fiquei curiosa para saber quem é o pai de minha Mary Bell.


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Notas finais do capítulo

Até breve