As Escolhidas do Olimpo - A Cidade Perdida escrita por SDanielaG S2, Luci, Luminária, Espatódea


Capítulo 17
Capítulo 16 - Por Sadie


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem. Queria saber por onde anda nossos leitores que sumiram. Sarinhavaldez cadê você? Leitores fantasmas apareçam, não sejam tímidos, a gente não morde.



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Como durante a viagem não aconteceu nada de interessante ( a não ser : Bobby e Aniki foram achados no nosso navio, Dylan e Hans cederam seus quartos para eles e foram para para o quarto de seus respectivos pares românticos) , chegamos no mar vermelho:

– Chegamos! - Alguém gritou.

Todos fomos para as bordas do navio para admirar a paisagem... que não existia. Resumindo: tudo o que víamos era alguns metros de água e logo o nevoeiro.

– Nuvens fofinhas! - Bobby balança os braços no ar. Ele está sóbrio?

– Parece ser fundo - Aniki disse olhando para o mar.

– Algum voluntário pra mergulhar? -Perguntei

– Ué... vamos todos! - Jonas disse inocentemente, mas eu sabia que ele queria mesmo era ver as garotas ( principalmente eu ) com roupas coladas, descobri isso um dia desses... ( longa historia )

Tentei esconder a insegurança em entrar em águas escuras e profundas, eu sendo uma espécie de fio de alta tenção que ia eletrocutar tudo.

– Ah... não ! valeu. -Dei meia volta e fui desfilando até as cadeiras de sol.

– Eu vou! - Kim disse - Afinal, posso respirar embaixo d'água e voltar seca.

– Boa sorte! - Gritei para ela

Ouvi alguns desejando-a 'boa sorte', 'tenha cuidado' e 'volte logo', depois ouvi o som de algo batendo na água. Lentamente me levantei e fui até o local de onde Kim pulou e fiquei encarando as águas escuras e profundas.

– Sabe nadar? - Jonas perguntou

– É claro que sei! - Encarei-o

– Então por que não foi? - Jonas

Vasculhei no meu cerébro um bom motivo

–Você sabe o estrago que a água salgada faz no cabelo? - Eu falei como se fosse obvio.

Prestei um pouco de atenção nos movimentos dele, estava meio distante de mim ( o que não era normal), havia um leve cheiro de vodka no ar, ele balançava de um lado para o outro mais que o necessário e estava meio ruborizado.

– Você bebeu? - Levantei uma sobrancelha

– Quê? não! - Os olhos girando nas órbitas discordavam. Ele cambaleou na minha direção. - Vamos nadar juntos Sadie! - Ele me agarrou e nos impulsionou contra a grade de proteção.

Empurrei-o, mas com o impulso eu fui ainda mais para traz, meu corpo virou, senti-me passar por cima da grade de proteção, no impulso, tentei agarrar o braço de Jonas, mas a única coisa que fiz foi arrancar um pouco da pele dele.

A sensação de queda é uma coisa terrível, principalmente de costas. Ver a segurança do deck se afastar foi horrível, mas a sensação de voar foi... perfeita. Ver meus cabelos vermelhos nos cantos dos meus olhos, sentir o vento passando por minha pele... tudo era muito bom... até a queda na água.

Aquele silêncio subaquático era assustador, o frio molhado era esquisito, ali era solitário... Algo passou rapidamente por mim, Ótimo! Mais uma coisa pra mim me preocupar, além de que meu fôlego era curto e quando eu estava caindo esqueci de inspiras, ou seja : pulmões vazios.

De repente imagens começaram a passar pela minha mente: o coliseu, mas havia um jardim nele, um belíssimo jardim cheio de tulipas , orquídeas, dentes-de-leão e algumas que eu não conhecia, de repente o jardim estava no subterrâneo, mas ainda no coliseu, eu podia ver o caminho que ia dar naquele jardim... no meio do jardim havia uma placa de pedra, mas havia algo que guardava o jardim ou a placa... mas aí a imagem mudou para uma chave prateada com alguns detalhes dourados, na chave havia os símbolos dos três grandes.

A imagem ia mudar, mas não consegui mais me concentrar. meus pulmões doíam muito, voltei a ver a água, estava ficando ainda mais escuro a cada instante. Tentei nadar, mas eu não saía do lugar, eu precisava urgentemente de ar, minhas emoções estavam descontrolados e era muito perigoso ficar assim, o gatilho iria ser ativado logo por questões de sobrevivência, como na primeira vez que foi ativado.

Cheguei ao máximo, precisava de ar. No impulso abri a boca e tentei respirar, mas só senti a água salgada invadir meus pulmões, queimava e era agonizante, a pior tortura de todas, meu corpo se debatia sem controle, eu ia morrer, acabou... comecei a ver minha vida inteira, demorou mais nas piores partes.

Finalmente senti alguém me puxar para cima, era assim que era morrer? Mas estava subindo muito rápido e eu ainda não conseguia respirar... morrer é terrível!

Então, por um milagre, senti as núvens do nevoeiro se encherem de eletricidade e eu estava indo direto pra elas... Droga! a maldita sensação de poder, o gatilho estava sendo ativado.

" Kim! Kim! Kim!"... chamei por ela desesperadamente.

Senti-me sendo erguida no ar e imediatamente os raios foram atraídos para mim, já me sentindo mais forte ( e de alguma forma , que não sei como, já sem água nos pulmões) pude ver quem me puxava. Era uma sereia... mas elas matam, não salvam! né? mas ela era linda, cabelos castanhos claros e as pontas loiras, ela olhou pra mim e pude ver os brolhantes olhos cor de mel... mas não pude ver o restante porque eu estava perdendo o controle de mim.

Do nada a água do mar começou a se erguer e me encobriu em uma espécie de... bolha?! perfeito Kim!

Então fiz o que podia para desativar o gatilho: Soltei toda a minha carga de eletricidade, para ser o mais rápida possível tive que soltar 5,000 volts/s, Kim manteve a bolha por dois minutos, foi suficiente... o gatilho foi desativado. Viva aos Deuses.

Kim colocou a bolha em cima do deck do navio, me soltou e devolveu a água "chocada" para o oceano. Tossir água salgada é terrível, mas se sentir sem energia ( literalmente) foi pior. Quando me levantei dei de cara com a sereia... com pernas. Ela do nada ficou corada, apertou os olhos e deu o sorriso mais fofo do mundo.

– Hi! - ela disse animada

Olhei para o look dela... era muito lindo ! e na moda!

– Quem é você? - perguntei

– Naguini! muito prazer em conhecê-la senhorita Sadie! - deu outro sorriso fofo.

Eu ia perguntar de onde ela me conhecia, mas me lembrei de algo muito importante. Me virei, passei por Maxil, Hans ,Dylan e fiquei frente a frente com Jonas. Girei, pulei e acertei minha perna com toda força na base da orelha do Jonas que foi arremessado contra uma parede meio distante.

– Nem chegue perto de mim! Seu desgraçado! eu ia morrendo por sua causa, seu bosta! não toque mais nas minha bebidas, seu imbecil! - Gritei louca da vida.

Me virei, passei novamente por Dylan,Hans, Maxil e Naguini ficando frente a frente a Kim, fiz uma saudação no estilo japonês.

– Arigatô! obrigada por me salvar, Kim - Eu disse com o tronco do meu corpo curvando para frente. Me endireitei, virei para a Naguini e fiz o mesmo o que a fez dar novamente aquele sorriso fofo.

– Não foi nada. - elas respondem.

De canto de olho pude ver Dylan ajudando Jonas, imediatamente fiquei muito "P" com meu... alguma coisa... irmão.

– Por que você está ajudando esse imbecil? - Exigi de Dylan.

– Ele não está bem! - Dylan disse autoritário

– Ele quase matou a Sadie ! - Kim saiu em minha defesa

– E ela está bem! ele não - Dylan disse com súplica na voz,

– Ela está bem por causa da Narina...

– É Naguine. - Naguine disse interrompendo Kim

– Desculpe... Naguine e por minha causa e ela não teria corrido perigo se o Jonas não tivesse ficado bêbado! - Kim continuou.

– E onde ele arranjou a bebida? No quarto dela! - Dylan

– Isso mesmo! MEU quarto ! não era pra ele ficar fuçando por aí! Mantenha esse NADA longe de mim! - Eu

– Maxil! Estou com medo. - Bobby coreu na direção da Maxil, mas escorreu em uma poça de água e basicamente mergulhou nos seios da Maxil - Fofinho...

– Quê? - Hans deu um cascudo no pobre menino que desmaiou.

– Não bata em crianças, seu porquinho! - Maxil

Pra resumir: Jonas perdeu seu quarto para Naguini ( Viva!); Kim terminou com Dylan e o expulsou do quarto dela; Maxil terminou o que nem tinha começado a ser um namoro e expulsou Hans do quarto; Meninas solteiras em quartos confortáveis e meninos solteiros dormindo nas cadeiras de plástico em volta da piscina... ah e o Bobby dormia conosco quase todas as noites, ele é um fofo!


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