As Escolhidas do Olimpo - A Cidade Perdida escrita por SDanielaG S2, Luci, Luminária, Espatódea


Capítulo 12
Capítulo 11- Maxil


Notas iniciais do capítulo

Ho hey coisinhas iluminadas de minha vida, não vou falar mais nada, leia.



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Acordei com alguém me sacudindo. Abri os olhos e me deparei com Hans.

– O que é? – perguntei entre bocejos

– Chegamos! – ele anunciou

– Ok, eu já vou levantar.

Ele se aproximou e me empurrou para fora da cama. Ele tem problemas de bipolaridade ou algo assim?

– Eu ia levantar mesmo, você não precisava me jogar pra fora.

– Só por garantia. Ainda não tivemos uma revanche, como posso confiar em você?

– Eu já vou, só espere eu me trocar. – fui ao guarda-roupa e peguei a roupa que havia separado, quando me virei Hans continuava lá. - Traduzindo: vai embora daqui.

Ele saiu batendo a porta com raiva. Pobre porta. Enfim, me vesti e fui me encontrar com os outros. Havíamos desembarcado no Acampamento Júpiter.

Sadie! – um garoto muito bonito vestindo uma camisa roxa com os escrtios "SPQR" se aproximou e a abraçou. Eu acabei de chegar e tenho que ligar o modo vela.

– Esse é Nick, meu namorado. – percebi que Jonas murchou ao ouvir a última palavra, boa sorte irmão. - Nick, esses são Dylan, Kim, Tomou Doril... – aí já virou maldade.

– Maxil. – corrigi

– Sumiu. – ela revirou os olhos, trincou os dentes e continuou. – Hans e Jonas.

– Um semideus romano. Muito interessante. – nerd e curioso, esse é meu irmão. - Quem é seu progenitor divino?

– Graeco, você está quase encostando meu cabelo. Diferente de uns e outros, eu me preocupo em ser bonito, embora isso não seja difícil. – não precisa falar mais nada; filho de Vênus, com certeza.

De repente, Sadie foi derrubada por um tigre branco de dois metros e meio. O que?

– Meu tigre! – ela gritou arregalando os olhos

– Acalme-se, minha querida. – um velhinho falou, correndo feito um maluco tentando alcançar o tigre.

– O que aconteceu com ele?

– Eu só estava tentando tirar as asas dele. Não consegui, mas então ele cresceu um pouquinho.

– Um pouquinho?

– Não se preocupe Sadie, minha querida, eu vou concertar.

Depois de conversamos com senhor Mandrov (o velhinho é bem simpático, eu gostei dele), nós encontramos os outros campistas e descobrimos que era dia de Jogo da Guerra. Ficaríamos só assistindo, mas então Hans pediu para fazer Gregos contra Romanos (lógico que os romanos provocaram) e acabou com o nosso sossego. Fomos para os Campos de Marte. Os romanos eram o time do ataque e nós, gregos, éramos o da defesa. Óbvio que o jogo não seria justo para nossa equipe, já que estamos em menor número. Éramos quatro, já que Jonas não quis participar. Sadie também ficou de fora. Ela apenas se sentou em uma cadeira de praia (sem tirar aquele salto enorme, como é que ela anda naquilo? Se não fosse pela fúria eu diria que era filha de Venus), tomando água de coco e assistindo “o massacre”, enquanto os filhos dos deuses menores a abanavam. Nick estava parado ao seu lado, encarando Jonas com raiva.

O jogo começou. Kim e Dylan estavam no interior do forte (só espero que não comecem a se agarrar) para o caso de invasão, enquanto eu e Hans ficamos pelo campo tentando evitá-la. Eram muitos romanos avançando, mas as armadilhas estavam ajudando (adorei o canhão).

– ATACAR!

Ouvi um berro vindo de trás de mim. Virei-me e dei de cara com Hans vindo para cima de mim, levantando sua espada.

– Você enlouqueceu? – o cortei, usando minha espada para afastar a dele. Vi um romano se aproximar por de trás dele. – Abaixa. – ele me obedeceu, derrubando o romano logo em seguida. Cada segundo que eu perdia tentando fugir dele, o time adversário tornava-se um segundo mais próximo de roubar nossa glória. Ok, eu sempre quis falar isso. - Nós somos do mesmo lado!

– Essa é minha revanche, Maxil! – acho que devemos rever as regras. Quem criou o “não é permitido matar o adversário” nunca lutou contra Hans. Espera aí... Essa regra não se aplica ao Júpiter, não é?

Logo consegui ouvir gritos de alegria por parte dos romanos, eles haviam conseguido invadir o forte.

– Perdemos. – por sua culpa, pensei em dizer, mas achei melhor não. – Hey, romanos. – me diga que Hans não vai fazer o que eu estou pensando. - Nós queremos revanche!

Ele fez.

– Não queremos! – Kim, Dylan e eu berramos em uníssono.

– Não podemos deixá-los vencer na nossa casa.

– Mas estamos no Júpiter. – Kim lembrou, com uma expressão confusa. - É a casa deles.

– Nem eu sou tão competitivo, e olha que sou filho de Zeus. – Dylan comentou

– Revanche!

– Hans, tem algum jeito de você calar essa boca?

– Tem.

Ele me puxou pela cintura e me beijou. Foi tudo tão rápido que eu nem consegui reagir, mas depois eu comecei a responder o beijo. Ai, Deuses, eu estava gostando. Depois de oito minutos (sim, eu contei, oito minutos exatos) nos separamos para recuperar o fôlego. Olhei rapidamente para trás, Kim estava fazendo um coração com as mãos, e logo me voltei a ele.

– Isso foi estranho pra você?

Lógico, eu acabei de beijar o Hans: - Um pouco.

– Droga! Eu vou querer uma revanche nisso também.


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Notas finais do capítulo

Quem aqui gosta de Hanxil? Ninguém? Estou alone? Beijinhos de luz ;*