Feeling myself escrita por Edie Dreamer


Capítulo 7
Entrega III


Notas iniciais do capítulo

Marina



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– Por favor, Marina!

– Calma mocinha. - a sensação de ver Clara suplicando para que eu dê prazer a ela é sensacional.

Me ajoelho entre suas pernas e tenho uma visão privilegiada, ela jogada na minha cama, linda e pedindo o meu toque, meus melhores sonhos foram muito modestos se comparados com esse momento.

Começo a tirar sua calcinha sem perder o contato com sua pele em nenhum momento, afasto suas pernas e ter ela ali tão exposta e entregue é extremamente excitante. Me esforço para não ir direto ao ponto e beijo o interior de sua coxa, mas logo estou onde queria, provando seu sabor e é maravilhoso.

Não tenho pressa, quero aproveitar esse momento e saborear o gosto do seu prazer, mas céus ela está tão pronta que sei que não vou conseguir prolongar isso por muito tempo. Introduzo um dedo nela querendo sentir seus músculos se contraírem, ouvir seus gemidos é tão prazeroso que estou quase gozando sem ela nem me tocar.

A cada movimento meu sinto seus músculos se contraírem mais e mais e quero ver ela se perdendo em outro orgasmo, suas pernas abertas me dão espaço para toca-la o mais fundo possível enquanto tenho seu clitóris entre meus lábios. Então tenho Clara gozando na minha mão e boca, se contorcendo e sussurrando meu nome, isso tudo me leva muito perto do meu próprio orgasmo.

Quando ela finalmente relaxa o corpo me deito ao seu lado, agora tenho certeza de que a quero o resto da vida aqui comigo, realmente é ela quem procurei a vida toda. Por mais carnal que uma relação sexual posso parecer o que aconteceu agora é muito mais do que isso, é a consumação de uma história de amor por mais clichê que pareça.

Clara se vira para mim e toca meu rosto com mãos desajeitadas e começa a descer pelo meu pescoço. Fecho meus olhos aproveitando o contato de nossas peles, é interessante sentir seu toque curioso e saber que ela está descobrindo meu corpo, suas mãos descem pelos meus ombros e busto, rodeiam meu sutiã e eu me apresso em tira-lo. Abro meus olhos e vejo ela olhando meus seios mas suas mãos caminham pelo meu braço, então pego-as e levo até eles apertando suas mãos contra mim.

– Me toca Clara, sem medo e sem receios.

– Eu... Eu...não sei direito o que fazer Marina.

– Tudo o que você quiser.

Seu rosto fica vermelho, essa timidez me encanta. Todos esses anos procurando por um amor verdadeiro me trouxeram alguns homens e mulheres mas nunca alguém como ela.

– Você é tão novidade pra mim quanto sou pra você Clara. - nos olhamos por um tempo, enquanto eu a admiro ela me desvenda - O que você quer?

Ela não responde, deita por cima de mim me beijando, um beijo forte, quase violento e que me tira o fôlego. Explora cada canto da minha boca exigindo tudo que eu possa oferecer. E um toque tímido entre minhas pernas me estremece. Um som abafado e incompreensível sai da minha garganta. Ela sorri com a boca ainda tocando a minha.

– Gostei dessa resposta.

– Eu quero você Marina! Suas mãos estão deslizando por minhas pernas levando junto minha calça e calcinha ao mesmo tempo. Quando termina deita ao meu lado beijando meu pescoço, inclino minha cabeça dando o espaço que ela pede, sua mão me toca novamente massageando com calma meu clitóris, meu corpo está dormente como se todo o sangue se concentrasse onde ela me toca. Fecho meus olhos querendo me concentrar nas sensações que ela me causa. Sinto meus músculos se contraírem enquanto meu corpo se estica. Minhas mãos procuram seu corpo quase involuntariamente e meus dedos a penetram, com o toque rápido e inesperado ela para se curvando e sussurrando meu nome.

Ela está tão molhada e sei que me tocar está sendo tão excitante para ela quanto foi para mim toca-la.

Logo ela copia meus movimentos e está com seus dedos dentro de mim, se movimentando no mesmo ritmo que eu.

Acelero meus dedos e ela me acompanha, estamos as duas perdidas em sensações que dominam nossos corpos, nos entregamos uma a outra de corpo e alma. Sinto seus músculos internos pressionarem meus dedos, ela geme cada vez mais e quando ele solta sua respiração pesada misturada com uma exclamação de prazer é o suficiente para eu me perder, choques são disparados por todo meu corpo, não tenho mais controle de nada, sou transportada para um lugar só meu e dela. Nunca vivi algo tão intenso e verdadeiro. Seus gemidos em meu ouvido me mostram que ela está nesse mesmo lugar, sentindo as mesmas coisas que eu. Somos cúmplices nisso. Ela não para de me tocar e isso prolonga essas sensações. Quando nossos corpos se acalmam me sinto relaxada e completa.

Apertamos nossos corpos um contra o outro, não sei quanto tempo passamos assim, mas sei que esse momento será sempre eterno para nós. Muita coisa ainda precisa ser resolvida, nossos problemas estão longe de acabar mas não importa porque nada pode nos afastar agora. Nossos corações batem no mesmo ritmo descompassado.

Tenho tanta coisa a dizer, quero que ela saiba tudo que estou sentindo, quero que ela se sinta amada.

Me sento na cama e como na noite anterior ela deita com a cabeça no meu colo, mas dessa vez é um sorriso que vejo em seu rosto. Brinco com seu cabelo bagunçado.

– Ei, isso deve estar horrível.

– Tá linda, já te falei... Você é linda de qualquer jeito Clarinha.

– Até parece.

Poderia ficar o dia todo ali.

– Você é o melhor dos meus sonhos. - Ela me lança um sorriso tímido, respiro fundo e começo a falar - Sempre soube que um dia ia te encontrar, sempre.

– Só não imaginava que seria alguém assim com tantos problemas né.

Uma expressão de preocupação surge em seu rosto e acaricio as marcas que surgem entre suas sobrancelhas.

– Eiii, me dá só mais um pouquinho disso tudo, não se preocupa ainda, prometo que depois vamos resolver tudo.

– Você não existe Marina.

– Os problemas só provam que você é real. E eu quero construir com você uma vida de verdade. Com eles ou sem tô aqui.

Ela se levanta e para sentada de frente para mim, coloca as duas mãos no meu rosto, fecha os olhos e diz - Parece que você realmente existe. - Seus olhos se abrem e me encaram de uma forma divertida.

– Parece que sim.

E estamos rindo juntas, abraçadas, como se nenhum dos tais problemas realmente existisse.


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Notas finais do capítulo

Muito muito obrigada pelos comentários pessoinhas fofas.
Bom fim de semana, divirtam-se!



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