Levantei, eram sete horas da manhã, alertei a todos para que se levantassem a essa hora.

Botei um vestido tomara que caia - justo até o inicio do quadril - depois era rodado, o cumprimento dele era acima dos joelhos, ficava uma mão de distancia dos joelhos. O vestido tinha uma calda lisa, que não encostava no chão, mas ficava no comprimento ideal para não engalhar nos pés, era branco. Também coloquei uma bota que ia até minhas coxas.

Penteei os meus cabelos, não passei nenhuma maquiagem, mesmo porque eu não precisava, tinha cílios grandes e bem modelados, assim não precisava de rímel.

Já pronta, desci as escadas, fiquei esperando-os na entrada de casa. Quando percebi eles já estavam descendo as escadas.

– Estão todos prontos? Os outros comprimidos fizeram efeito. Já os vejo mais jovens. Ótimo. Agora vamos até o carro.

Caminhamos até a limousine. Eles pareceram meio assustados e desconfortáveis. Meu pai era muito influente no mundo dos humanos, também. Tanto que somos a família mais rica do Reino Unido, talvez até da Europa.

– Não fiquem tão tensos. São meus amigos, sintam-se como pessoas da nobreza. Por hoje vamos ser amigáveis, amanhã sera pior.

– O que quer dizer com isso? - Slender olhou para mim.

– Você saberá. Agora vamos ver, seu nome Slender, lembra-se dele?

– Antes de tudo... Eu não consigo me lembrar.

– Jake, soa bem para você. E o sobrenome... Woods.

– Mas esse é o meu sobrenome. - Jeff protestou.

– Exato, fiz a aparência de Slender um pouco parecida com a sua. Podem se considerar irmãos.

– Acho que posso me acostumar com isso. - Slender sorriu.

– Bem, eu não me importo, então por mim tudo bem. - Jeff falou, despreocupado.

O carro parou. Desci primeiro, assim que sai vi Melanie, vindo animada para nos recepcionar.

– Mon ami. - Ela me abraçou forte, que essência infantil ela tem.

– Bonjour, Melanie.

– Como estou infiltrada a um mês, vou apresentar a escola para vocês.

– Não fale isso alto, anta.

– Pardon. - Ela deu uma risada em seguida.

– Okay, vamos lá.

Assim que entrei senti olhos humanos me observando, alguns de admiração, alguns de inveja e outros de perversão mesmo.

– Quem é ela? - Alguém comentou.

– Já ouvi falar dela, ela é bem rica, né?

– Sei lá. Que linda... Será que ela tem namorado?

– A garota mal entrou no colégio, seu tarado.

Eu fui criada em um ambiente em que eu sempre tinha que ser o centro das atenções, em bailes, festas reais, reuniões... Estou tão acostumada, nunca gostei disso, mas não me importo.

Todos caminhavam comigo, fomos até a sala de aula. Aonde só chamei mais atenção. Me sentei perto de Melanie, os outros se ajeitaram em lugares próximos, ali ficamos e esperamos começar as aulas.