Meu lado curioso se sobressalto, e abri a mensagem.

"Sabia que você não ia atender, e não te culpo por isso, mas depois de nossa discussão, não consigo mais pensar direito, preciso da minha MELHOR AMIGA de volta. Flor sei que você tem todo o direito de não me perdoar, mas sinto sua falta, e estou muito arrependido. OBS: Vem até a porta por favor!"

Quando acabei de ler a mensagem, parei pra pensar como levamos esta briga tão a sério, percebi como fomos idiotas de ficarmos tanto tempo brigados, e decidir descer para conversar com ele. Quando cheguei que abri a porta comecei a rir, Pedro estava com um urso de pelúcia gigante na frente do seu rosto, quando ele percebeu minha presença a baixou o urso e começou a sorri

– Obrigada por ter decido - ele disse- trouxe pra você

Ele me entregou o urso - Me desculpa vai?

Coloquei o urso no chão da sala e puxei para um abraço, a felicidade de ter ele de novo era muito grande. Depois de um bom tempo abraçados sussurrei:

– você me desculpa por ter sido tão fresca e ter levado tudo tão a sério?

Ele deu uma risadinha e disse:

– Eu te desculpar? Você que tem que me desculpar, por eu ter sido tão idiota.

Olhei para aquele tamanho de urso no chão:

– Pedro que tamanho de urso é esse?

– É pra você dormi abraçada- Ele disse rindo - Como vai chama-lo?

Fiquei pensando... - JA SEI!!- gritei toda animada

Pedro levou um susto - Pelo amor de Deus Julia, não faça mais isso.

Comecei a rir que nem uma louca, até que ele completou: - Enfim, como vai se chamar ?

– Vai se chamar... Pigmeu - Ele olhou com uma cara estranha e começou a rir

– tenho dó dos seus filhos - Olhei em burrada para ele

– Tenho ótimo bom gosto para nomes, tá seu chato!- ele me olhou rindo

– Estou vendo - ele disse e ri junto

Abri aquele sorriso, era bom ouvir a voz dele de novo - Não faz isso de novo em, senti sua falta - Fiquei vermelha, como sempre.

– Não se preocupe, não farei - ele disse rindo

tive uma ideia e abri aquele sorriso sapeca

– Ha não não não, nem me venha com este sorriso seu que eu ja tenho até medo das suas ideais

– Para de besteira, vem logo temos que fazer alguma coisa para compensar o tempo perdido - eu disse rindo da cara dele.

Puxei ele pelo braço e saímos correndo pela praça do condomínio, chegamos a um parquinho com árvores e uma grama verdinha. Pulamos, cantamos, brincamos feito crianças. Começamos a rolar pela grama até que Pedro rolou o morrinho, mas não levantou, permaneceu deitado e sem ver ele eu rolei em sua direção. caí em cima dele, nossos olhos se encontraram e fiquei hipnotizada até que ele começou a rir e disse:

– Você vive caindo em?!

Comecei a rir:

– Vivo caindo sim, mas sempre tenho alguém para me segurar. - rimos juntos lembrando de que foi assim que nos conhecemos, mas sem perceber a risada foi acabando e voltamos a nos encarar, Nossos olhos estavam vidrados um no outro, nossos rostos estavam chegando cada vez mais perto nosso lábios estavam cada vez mais próximos, e só tinha pensamento presente " O que eu estou fazendo ?!”