Depois daquele momento com o Pedro fui para o meu quarto, depois de deitar na minha cama senti meu celular tremer, nele havia várias ligações de Luca. Havia me distanciado dele nestes últimos dias, com medo de isso afetar nosso namoro mandei uma mensagem para ele:

“Amor sinto sua falta, mas neste momento desejo ficar sozinha. Te adoro Julia ♥”

Depois de mandar aquela mensagem adormeci.

Acordei no domingo e vi que estava chovendo, não tinha conseguido dormi a noite então estava de olheiras. Levantei e fui tomar café, era umas 08h00min da manha, estava totalmente só minhas empregadas estavam de folga. Voltei para cama para tentar dormi um pouco, mas meus pensamentos estavam uma loucura. “Porque estou assim?” “O que estou sentindo por Pedro? Raiva? Amizade? Ou mais?” Como será que ele esta?”, e depois de muito tempo quase enlouquecendo com meus pensamentos adormeci.

O Domingo havia ido e a segunda chegado, era um dia frio chuvoso. Era dia de aula. Ao chegar ao colégio, quando Luca me viu, de imediato veio ate a mim.

– Minha linda como você esta? Estava com saudades, não me deixa nunca mais ouviu? - Ele me abraçou e por um momento me senti segura, por ele esta ali.

– Oi Luca, também estava com saudades, nuca te deixei, só precisava de um tempo sozinha.

– Eu entendo – Ele respondeu.

Seguimos em direção a sala, ao entrar meus olhos correram por todo o ambiente, eu sabia o que estava fazendo, procurando por ele, brigava inteiramente com meu interior naquele momento, uma parte de mim queria ver ele conversa com ele, e a outra queria o mais possível de distancia. Mas ele não estava lá, ele não havia ido à aula, por mais que eu não quisesse, fiquei preocupada. Tentei não pensar nele e pela primeira vez nestes dias, consegui, talvez por ser aula de literatura minha matéria favorita.

Estava um pouco mais feliz, estava me divertindo com as palhaçadas de Luca, mas em alguns momentos vinha na minha na minha cabeça “Onde esta Pedro?” “O que havia acontecido com ele?” , mas Luca era bom no que fazia e sua palhaçadas conseguiam fazer os pensamentos sumirem da minha cabeça, pelo menos por um tempo.

Acabou a aula e eu e Luca fomos até uma sorveteria, percebi que ele estava tentando me agrada de algum jeito, uma atitude muito fofa. Chegamos na sorveteria e encontrei com Cecília, ela sentou-se junto com nós, nos três conversávamos sobre vários assuntos porem eu sentia os olhos preocupados de Cecília em cima de mim. Luca disse que ia ir ao banheiro, aproveitando esse momento a sós perguntei:

– Que foi Cecília? Eu te conheço não e de ontem e sei que tem alguma coisa errada.

– Minha amiga, estou preocupada, Você não esta bem? - Ela disse

– Há to bem - Detestava menti para minhas amigas porem não queria tocar no assunto.

– Aram to vendo como você esta bem, essas olheiras ai, anda desembucha, por que você esta mal?

– Ai amiga nem eu sei direito, estou tão sentida, mas não entendo por que ele me afeta tanto

– Pedro não é? – Ela disse

– Sim

– Olha amiga, eu acho que é por que vocês tem um carinho como se fosse irmão sabe?! Ele foi um bobo, aquela cena toda na escola

– Eu sei – Fui logo cortando ela, era muito ruim ter que ficar lembrando.

– Espero que você fique bem. – Ela deu aquele sorriso simpático, retribuir tentando dar o meu melhor sorriso, que havia sumido a alguns dias.

Luca voltou com os nossos sorvetes, Cecília se despediu e foi embora. Quando acabamos de tomar nossos sorvetes me despede de Luca, ele disse queria muito me acompanhar, mas que tinha um compromisso com os amigos do basquete.

No caminho de volta para casa, os pensamentos sobre Pedro voltaram, tentei esquecê-los contudo não tive sucesso como foi de manha, como eu desejei uma aula de literatura novamente naquele momento.

Depois de um bom banho me enfiei de baixo do meu coberto, comecei assistir um dos meus filmes preferido: “Marley e eu”, amo filme com cachorros!

Estava tudo quieto, o som da TV era a única coisa que se escutava, quando meu celular tocou, era Pedro. Pela segunda vez naquele dia meus eu’s interior entraram em conflito, um como sempre queria que eu atendesse de imediato, e o outro não queria atender de jeito nenhum. “Estou ficando louca, brigando comigo mesma”.O celular tocou por algum tempo, quando eu decidi atender parou de tocar , no fim achei melhor assim, mas depois de alguns minutos meu telefone vibrou, ele havia me mandado uma mensagem. Conhecia Pedro e sabia que ele não ia desisti fácil, uma das coisas que mais admirava nele.

Meu lado curioso se sobressalto, e abri a mensagem.