Já tinha se passado 10 dias da minha Briga com Pedro, não pensava que ia ficar tão abalada. Sentia falta dele.

Sábado levantei mais triste do que já estava, mas uma coisa me deixava feliz, não precisava ir à escola hoje, não ia precisar me encontrar com ele. Nesses últimos dias tinha me distanciado de todos.

Tomei um banho frio para ver se as coisas melhoravam um pouco, mas nada adiantou. Quando voltei para o meu quarto vi Pedro em seu quarto, tinha uma fisionomia abalada igual a minha, ele também estava abalado, porém eu não faria nada, ele tinha me magoado.

Resolvi correr para tomar um ar fresco quando saí na rua vi Pedro vindo em minha direção, de imediato virei e ia em direção a minha casa quando ele gritou:

–NÃO, POR FAVOR, NÃO VÁ!

Ouvindo a voz dele depois de tão tempo me fez parar e querê escutar.

–Oque você que?- perguntei Fria e seca

– Nossa você não era tão rude assim – ele disse dando uma risadinha.

–Se você me parou para ficar fazendo piadinhas, com licença que eu vou me retira.

Me virei e sai andando e mais uma vez ele gritou só que desta vez ele veio ate a mim e segurou meu braço.

–POR FAVOR, me escute.

– fale – eu disse me soltando

– Não sei como começar a falar, quero dizer que sinto falta de você Julia! Me perdoe minha intenção nunca foi magoa-la

– Mas magoo... Juro que não esperava ouvir aquilo justo de você Pedro. Você me chamou de idiota na frente da escola inteira, E aí qual era sua intenção? Me fazer de palhaça talvez ? – disse ironicamente.

–Nuca, de forma alguma – ele respondeu rapidamente.

Uma lágrima desceu pelo meu rosto, porém eu logo tratei de enxuga-la.

–Não chore, me sinto imbecil por ter dito aquilo... Não chore – ele tentou uma aproximação para perto de mim, entretanto eu recuei.

– Eu mereço toda sua Raiva, mas eu sinto sua falta, você e minha melhor amiga, minha flor.

Quando ele me chamou de flor mais algumas lágrimas teimaram em descer. Olho com mais carinho para ele e vi como ele parecia abatido, com olheiras, porem rapidamente esse minutos de carinho sumiram quando as palavras dele me chamado de idiota voltaram a minha mente. Me recompus e disse:

–Você não sabe o que estou sentindo, podia ate perdoa-lo, mas esquecer as coisas que se falam e que acontecem são muito difíceis.

– Eu entendo você perfeitamente, porem quero que você pense com carinho as minhas desculpas.

Virei-me com algumas lágrimas escorrendo pelo o rosto e entrei em casa, olhei pela janela e vê Pedro entrado em sua casa, bastante abalado.

Tentei esquecer aquele momento, mas estava muito, muito, difícil.