I'm bleedin' escrita por Taa Sousa
Notas iniciais do capítulo
Nada a dizer, aos outros que acompanham a minha outra fanfic, vou atualiza-la assim que puder.
Como eu sempre digo "Um dia chuvoso é um dia perfeito"
Atravessei a porta que dava acesso ao interior da escola e avistei um pequeno grupo de estudantes - imbecis por sinal - que sempre olhavam torto quando eu os atravessava. Eu os ignorava, mas eu sentia um ódio enorme por eles, juro que poderia ceder aos meus instintos e me expor só para sentir a dor deles em minhas mãos.
Me dirigi até meu armário e peguei o livro de biologia, dei uma folheada e fechei-o. Senti uma garota passar por trás de mim e depois ela abriu seu armário que ficava a três depois do meu.
Abri meu livro novamente e me virei vagarosamente para onde ela estava e dava pequenos olhares para a garota.
Ela era baixa, tinha um corpo adorável e sua expressão corporal era de alguém confiante. Seus cabelos eram de um castanho-marrom para um mármore. Ela arrumava o cabelo olhando para um pequeno espelho que pendurara na porta do armário há alguns meses.
Ela percebeu que alguém estava olhando para ele, eu rapidamente olhei para o livro enquanto ela me encarava. Pude ouvir ela dar uma risadinha e sair.
"Droga!" pensei. Ela era muito bonita, mas minha sede estava falando mais alto. Preciso me alimentar.
O sinal ecoou pelo corredor e os alunos entravam em suas classes. Eu andei em linha reta e entrei na última classe do corredor, aula de física. Nunca fui muito bem em física, talvez seja pelo fato d'eu nunca dar a minima atenção para a matéria.
- Senhorita Fabray, poderia resolver esta questão? - perguntava o professor de óculos.
- Me desculpe, mas não. - respondi simultaneamente
Todos riram, mas eu não dei a mínima.
Após trinta e cinco minutos de pura chatice, o sinal ecoou novamente e eu pude me livrar daquela aula. Sai pelo fundo da sala para que o professor não me pausasse e falasse por cerca de quinze minutos o quanto eu sou desleixada.
Passava pelo corredor abraçada com meus cadernos e livros quando um brutamonte me atropela.
- Olhe por onde onda idiota! - disse nervosa - Essa droga de corredor tem uns dois metros e meio de largura e você consegue me derrubar?!
Ele - aparentemente um jogador de futebol - olhou pra mim espantado com meu nervosismo, mas logo depois me ajudou com os livros.
- Me desculpe de verdade - dizia o o grandalhão - Estava pensando demais e não vi você. Prometo que isso não acontece mais.
Eu o encarei e depois sai andando na direção contrária que eu estava. Fui ao banheiro e tirei o casaco que vestia, ficando apenas com o vestido que não cobria meus ombros.
- Aquele desgraçado conseguiu me deixar roxa - resmunguei.
Olhei em volta e não percebi ninguém, então eu pus minhas presas para fora e meus olhos fora de uma verde limão para um dourado mel. O roxo do meu braço foi sumindo aos poucos.
Minha garganta estava seca há semanas. Não dava para me alimentar todos os dias, pois a policia já estava desconfiando que uma pessoa estava fazendo várias vitimas.
- Mais que droga, estou faminta - disse ao meu reflexo.
Assim que olhei em volta, através do espelho, pude perceber uma das portas dos boxes aberta.
Me virei e gritei
- Quem está ai?
Sem sucesso, pude aproveitar da minha rapidez e em menos de dez segundos chutei todas as portas, mas uma delas não abriu.
- Ou você responde a minha pergunta, ou vou quebrar o seu pescoço! - gritei.
Pude ouvir a porta ser destrancada e me afastei.
Ela - a garota formosa que eu observava mais cedo - saiu sem responder nada, pude ver o medo em seus olhos e logo após ela começou a chorar.
- Saia daqui! - gritei para ela.
Estava com tanta fome que podia pular em seu pescoço e beber todo o sangue que se encontrava nele. Mas ela me interpretou de forma errada e saiu correndo.
Eu me virei para o espelho, abri a torneira e logo em seguida lavei meu rosto. Após dez minutos no banheiro, eu sai daquele colégio e fui para casa antes que eu machucasse alguém.
- Mas que saco! - resmunguei ao chegar em casa,na verdade um apartamento de um comodo que eu alugara há mais de dois anos - eu preciso me alimentar antes que eu morra de fome.
Fui atéa janela, onde havia a saída de emergência e fiquei de pé na cerca de ferro. Pulei da altura - enorme - e corri para o beco onde alguns viciados estavam. Fiquei na sombra esperando restar apenas um ali.
Quando finalmente todos saíram e ficou um, eu me encontro do lado dele, segurando seu pescoço. De um instante para o outro, cravei meus dentes em seu pescoço e drenei seu sangue. Após me 'alimentar', joguei-o no chão úmido daquele beco e voltei ao mini-apartamento.
Liguei e TV e fui preparar um banho quente.
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E AI????
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