Harry Potter o Começo da Procura das Horcruxes escrita por Nalamin


Capítulo 20
Capítulo 20 - A Falsa Horcruxe




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—Estamos aqui reunidos para celebrar a vida de um grande bruxo com o nome de Alvo Dumbledore. - anunciou um bruxo baixinho ao lado de um túmulo branco. - Dumbledore partiu deste mundo como um grande herói. Morreu a proteger a escola que tanto amava. Os tempos presentes não estão fáceis. Somos assombrados todos os dias pela escuridão que se abateu sobre nós...

Fazia uma semana que o agora antigo diretor de Hogwarts morrera. Harry assistia ao funeral. Pensava como as pessoas conseguiam ser falsas, cínicas. Estavam muita gente naquele funeral, pessoas importantes como o Ministro.

Era odioso ver todos eles a falar como Dumbledore era bom, um grande bruxo, etc, etc, etc quando na verdade pelas costas dele apenas tramavam contra.

O ministro que no passado tentou desacreditar a ele e ao velho professor agora discursava como era lamentável ver um grande bruxo que dizia ser seu grande amigo, morrer pelas mãos de quem um dia defendeu com unhas e dentes.

Já muitos sabiam que Severo Snape era o comensal que matara o velho professor. Harry fizera questão de contar a todos os que lhe perguntaram.

O garoto já estava farto de ouvir todas aquelas mentiram por isso decidiu entrar no castelo.

Pelo caminho o moreno lembrou-se do acontecido naquela noite fatídica.

Harry e Dumbledore acabavam de aparatar perto de uma gruta.

—Tem a certeza de que ela está aqui? - perguntou o garoto ao professor.

—Tenho meu rapaz. - respondeu-lhe o velho. - Este é um dos locais que entra na história de Tom Riddle ou se preferir Voldemort. Penso que foi onde ele fez uma das suas horcruxes apesar de não estar seguro disso.

—Como entramos? - perguntou o garoto.

—Pela entrada, por onde mais haveria de ser? - falou o diretor.

Dumbledore tocou numa pedra e rapidamente apareceu uma entrada. Ambos entraram e depois de passarem por vários testes conseguiram chegar ao local onde estava o pedaço de alma de Voldemort.

Se Harry pudesse voltar atrás no tempo... Dumbledore ficou muito fraco devido à poção das trevas que teve de beber para conseguirem a horcruxe. Harry ainda tentou ser ele a bebe-la, mas Dumbledore foi claro quanto à sua decisão.

Depois de pegarem o medalhão aparataram na Torre de Astronomia e foi quando tudo aconteceu. Snape matou Dumbledore antes de Malfoy o fazer. O garoto não conseguia perceber como fora tão burro e cego ao ponto de ter acreditado naquela doninha albina e no morcegão que dissera que prometar a sua mãe, Lílian, que o protegeria mesmo que significase a sua morte.

Não havia mais nada que pudesse fazer, o mal estava feito e não podia ser remendado.

E era nisso que pensava quando chegou à Ala Hospitalar, mais precisamente ao leito onde se encontrava o seu tutor, Lupin.

Novamente vieram-lhe lembranças à mente sobre aquela noite.

Harry tinha tentado seguir os assassinos de Dumbledore quando estes tentavam fugir. Ainda lançou alguns feitiços, mas nenhum acertou qualquer comensal por isso voltou para o castelo. Todos voltaram os olhos para ele quando pisou o Salão Principal.

—Dumbledore morreu, Snape matou-o. - anunciou depois de lançar o feitiço Sonorus. Todos estagnaram. O maior bruxo daquele tempo tinha morrido pelas mãos daquele que sempre disse confiar.

Como estava exausto pelo esforço a que se sujeitara naquela noite, Harry perdeu os sentidos sendo amparado por Minerva McGonagall que estava perto do rapaz e que recuperou do choque ao ve-lo cair.

Segundo lhe contaram a professora levitou-o até à Ala Hospitalar e Madame Pomfrey cuidou dele. No dia seguinte disseram-lhe que enquanto ele estava fora com Dumbledore, Lupin lutou contra Greyback depois deste ferir Gui Weasley antes de se tranformar em lobisomem. Durante a batalha Lupin ficou muito maltratado e só não foi morto pelo lobisomem que o transformara em criança porque este teve de responder a um chamado.

Agora o professor de DCAT se encontrava na enfermaria. Ainda não acordara. Desde que acordara depois da batalha, Harry visitava Lupin todos os dias. Como não tinha ânimo para fazer alguma coisa ele aproveitava e visitava o tutor quando Tonks não estava lá uma vez que tinha de fazer as suas rondas pelos terrenos do castelo como auror.

—Acabou de perder o funeral de Dumbledore lobinho. - falou Harry quando chegou ao leito de Remo. Apesar de ele ainda não ter acordado desdo o acidente, Harry sempre falava com o professor.

—Pensando melhor, você não perdeu muito. Apenas um bando de bruxos arrogantes, mentirosos a discursar como se fossem grandes amigos do Diretor quando atuavam pelas costas dele contra ele. - contou o moreno.

—Olá Harry. Pensava que ainda não tinha chegado. - cumprimentou Madame Pomfrey. - Ele não apresentou mais melhoras, espero que recupere rápido caso contrário tenho medo do que possa acontecer. - continuou referindo-se a Lupin.

—Obrigado. Espero que não se importe que eu fique até Tonks voltar. - pediu o moreno.

—Está à vontade Harry, mas continuo a dizer que você e Ninfadora deveriam descansar mais. Os dois passam a maior parte do tempo aqui, se continuarem assim terei de impedir o vosso acesso à Ala Hospitalar. - informou a enfermeira.

—Tudo bem. Falarei com Tonks. - Harry deu-se por vencido vendo a enfermeira afastar-se. - Remo, você tem de acordar. Tonks e eu sentimos a sua falta. Eu não posso perder mais ninguém. Primeiro foi meus pais, depois Sirius, Dumbledore... - algumas lágrimas começavam a escapar dos olhos dele – Não posso perder você, não agora. Perdi meus pais quando tinha apenas 1 ano e apartir daí nunca mais soube o que era ter um pai, vejo os Weasleys e sinto algum ciúme por não ter uma família, experimentei um pouco da sensação de ter um pai com Sirius, mas ele também morreu.

Harry pousou a cabeça no peito do professor e continuou:

—Só tenho você agora. Não posso nem quero perder o único pai que me resta. Sim Lupin, eu o considero como um pai.

Harry sentiu um pequeno movimento seguido de um toque leve de uma mão na cabeça e ouviu um sussurro:

—Eu também o considero meu filho Harry.

O garoto levantou rapidamente a cabeça para olhar o dono daquela voz:

—Finalmente acordou. Madame Pomfrey disse que ia começar a impedir a mim e a Tonks de vir à Ala Hospitalar. Vou chamar Pomfrey para ver como está. Acho que Tonks também gostará de saber que finalmente o lobinho acordou.

Depois de ir chamar Madame Pomfrey, Harry foi avisar Ninfadora que Remo tinha acordado o que fez com que ela deixa-se o posto a correr para o ir ver e depois foi ter com os seus amigos.

—Harry é verdade que Remo já acordou? - perguntou Gina quando o viu a entrar no salão comunal da Grifinória.

—Sim. O que acham de irmos para a Sala Precisa? - sugeriu o moreno enquanto olhava a ruiva, Neville, Rony e Mione. - Precisamos conversar. Chamem Luna também.

Todos caminharam junto até à Sala exceto Neville que foi chamar Luna. Quando estavam todos juntos Harry começou por dizer:

—Sei que nestes dias tenho andado um pouco distante por isso peço desculpa. Na noite que Hogwarts foi atacada eu e Dumbledore conseguimos pegar uma das horcruxes de Voldemort que estava numa gruta. Vou precisar da vossa ajuda para a analisar e destruir.

—É claro que o ajudaremos. - começou Hermione. - Mas e quanto a Draco? Ele sabe de tudo. Sabe a profecia completa e que nós andamos atrá das horcruxes. E se ele já contou a Voldemort?

—Mione tem razão Harry. - ouviu-se a voz de Rony. - Contamos tudo para o Malfoy. Eu nunca confiei totalmente nele. Sabia que mais tarde ou mais cedo ele iria nos trair. Só me surpreende por ter demorado tanto tempo.

—Draco tinha-me contado sobre a invasão e a participação nele no conserto do armário sumidouro para os comensais conseguirem entrar em Hogwarts. Só não sabia que ele teria de matar Dumbledore apesar de não ter cumprido essa última parte deixando Snape matar o Diretor. - respondeu o moreno um pouco desconfortável.

—Ainda me custa a acreditar que Dumbledore morreu. - desabafou Neville.

—Hogwarts nunca mais será a mesma. - concluiu Luna.

—Então Harry, onde está o medalhão? - perguntou Gina tentando afastar o assunto Dumbledore.

—Aqui. - mostrou o moreno estendendo o medalhão na mão. - Já tenho comigo a espada de Grifinória, mas antes quero descobrir se o medalhão esconde alguma coisa. A joia parece que esconde alguma coisa. Pode ser que tenha algo a ver com a localização de outra horcruxe.

—Deixe-me tentar um feitiço Harry. - pediu Hermione pegando no colar.

Depois da morena pegar no colar e murmurar um feitiço o colar abriu.

—Tem qualquer coisa aqui. - falou Rony que estava ao lado de Mione. - Não pode ser.

—O que diz aí Rony? - perguntou Neville.

—Alguém pegou o medalhão antes de nós. - respondeu o ruivo. - Este medalhão é falso. A carta está assinada em nome de R.A.B.

Todos ficaram em silêncio. Todos se perguntavam quem seria o tal R.A.B.. Teria Dumbledore morrido em vão?


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