Tonight escrita por Casketting


Capítulo 2
Tonight


Notas iniciais do capítulo

Enfim, o final ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/492782/chapter/2

Anteriormente...
– Na sua casa, na minha, ou aqui mesmo? – ele completou se aproximando dela, com uma voz extremamente sexy.
– Na minha, às nove. – ela mordeu o lábio inferior.
– Combinado. Tenho uma condição...
– Qual? – ela revirou os olhos.
– Só vou se você usar lingerie vermelha.
– Achei que preferisse sem nada.
– Dra. Cuddy... Está me provocando.
Ela sorriu.
– Agora vai.
Ele foi saindo e ela o chamou.
– Não diga nada a ninguém, por favor. – ela pediu docemente.
Ele respondeu dando um selinho na boca da Dra.
Ela realmente não esperava um gesto tão carinhoso de Gregory House. Ele saiu e ela sorriu, ficou boba depois daquela cena.

Cuddy esperou dar sete horas e saiu correndo do hospital.
– Sério? Trânsito a essa hora? – ela já estava ficando nervosa, olhou para o relógio pela quarta vez; sete e quarenta e seis.
– Calma Lisa, está cedo ainda, você marcou as nove, ele provavelmente só chegará lá às dez.
Enfim, os carros resolveram se mexer e já era oito e quinze quando ela pôs os pés em casa.
– Preciso fazer alguma coisa, mas o que?
Ela pensou em fazer algo para jantarem, pensou em pedir alguma coisa pelo telefone, mas talvez ele achasse muito “romântico e arrumado”, talvez devesse ser algo mais casual, menos planejado. Cuddy pensou: ele vai chegar, vamos fazer o que tem que ser feito e ele vai embora, sem mais. É apenas um favor que ele está fazendo a uma amiga.
Ela tentou relaxar um pouco durante o banho. Lavou os cabelos e depois de alguns minutos ela saiu.
Foi ao seu guarda roupa e pegou um lingerie vermelha nas mãos. Ela pensou no que House tinha dito, sorriu; será que deveria o agradar desta maneira? Ele poderia ficar mimado.
Ela resolveu vestir.
Colocou um vertido preto, bem casual, larguinho mas que definia bem seus seios e cintura.
House iria adorar.
Deixou os cabelos soltos, os secou e realçou os lábios com um batom rosa.
A campainha tocou e ela nunca sentiu nada igual. Nervosismo de última hora. Ela respirou fundo e olhou para o espelho.
– É apenas sexo.
Deu os últimos reparos em si e House já tinha tocado a campainha pela quarta vez.
– Estou indo, só um minuto.
E então, ela abriu a porta.
Lá estava ele: cabelos bagunçados, calça jeans, blusa azul e sua jaqueta preferida.
Ele fez questão de olhar Cuddy de cima abaixo e parar nos olhos dela.
– Nossa. – ele levou os olhos até o decote da Doutora.
Ela apenas sorriu e pediu para que entrasse.
Ele carregava uma garrafa de vinho na mão.
– Não fez nada pro jantar? – ele estava olhando para mesa.
– Bom, eu pensei que... – ele tentou explicar.
– Que encontro sem graça. Espero que me recompense por me fazer passar fome.
Ela revirou os olhos.
– Quer que eu peça alguma coisa?
– Não, agora não precisa. Pode pegar duas taças? – ele colocou o vinho encima da mesa.
– Claro.
Ela foi até a cozinha e ele a acompanhou.

Para a sorte de House, as taças estavam na parte inferior do armário o que fez com que ele tivesse uma visão privilegiada.
Ele não teve nenhum pudor em olhar fixamente para o traseiro de Cuddy. Ela percebeu e o provocou ainda mais.
– Quer alguma ajuda? – ele chegou por trás dela fazendo a doutora se arrepiar. Ele se pôs de pé e ele continuava atrás dela, agora, respirando em seus cabelos. Ele podia sentir a respiração quente em sua nuca, aquilo a deixou excitada.
– Não precisa, já encontrei.
Ela se desvencilhou e foi pra sala junto dele.

Ela sentou no sofá com a taça na mão esperando o médico abrir a taça de vinho.
Ele a serviu e se serviu logo em seguida; sentou-se ao lado dela no sofá.
House tomou um pouco do vinho e logo cortou o silêncio:
– E ai, onde vai ser? – ele colocou a taça encima da pequena mesa que estava a frente deles.
Cuddy ficou vermelha.
– House, eu quero que saiba que não estou muito confortável... – ela estava olhando pro chão, passava o dedo pela borda da taça. – Gostaria que você tivesse um pouco de paciência...
– Cuddy, você não vai transar com um estranho, sou eu, o House, seu médico-problema, seu objeto de desejo sexual.
Ela riu e o encarou.
– Objeto de desejo sexual?
– Sim, acha que não noto o jeito como você me olha?
– Eu te olho? Você vive me encarando, parece que tira minha roupa com os olhos.
– E tiro.
Ela fez um cara fingida de descontentamento.
– Pelo menos sou sincero, não nego que tenho minhas fantasias com minha chefe, já você...

Eles ficaram se olhando; House tirou a taça da mão de Cuddy e pôs do lado da dele, em seguida, segurou a nuca da Doutora e a beijou lentamente, sem desespero algum. Talvez estivesse tentando fazer com que ela se sentisse mais a vontade, talvez estivesse tendo paciência como ela pediu.
Claro que ela retribuiu o beijo, tranquilamente, assim como ele.
Depois do beijo, ele seguiu beijando o pescoço dela e roçando sua barba naquela pele exposta; ela sempre imaginara aquela barba a arranhando.
Ela deu um pequeno gemido, passou um mão pelo pescoço dele e outra mão estava abrindo a calça de House.
– Ei, calma. – ele a olhou. – Está preocupada que seja íntimo demais? É sexo, tem que ser íntimo, sei que só estou aqui para te ajudar, mas não precisa ser tão rápido, só abrir o zíper da minha calça e acabou. Não é a assim que as coisas aqui funcionam. – ele apontou para suas calças e ela corou.
– Desculpe.
– Tudo bem, podemos continuar? Estávamos indo bem...
Ela voltou a beijá-lo. Desta vez com mais ferocidade.
House puxou uma das pernas de Cuddy e pôs encima dele; sua mão foi passeando pelo coxa dela até chegar no traseiro da médica.
– Me imaginei muitas vezes apertando sua bunda.
Ela riu.
– Eu sei. – ela começou abrir a blusa dele e a tirou.

House a puxou para cima dele, para que ela sentasse em seu colo, ela se sentou mas logo levantou.
– House, sua perna.
– Ela está bem. – ele tinha desejo nos olhos, na voz, na pele... – Vem.
Ela se sentou novamente e dessa vez foi ele quem tirou a parte de cima do vestido de Cuddy.
Ela usava uma lingerie vermelha. Ele sorriu satisfeito.
– A parte debaixo também é vemelha?
– Sim, como você pediu. - ela sussurrou no ouvido dele.
Cuddy levou a mão novamente até a calça de House e começou a massagear seu membro, que já estava bem “alegrinho” por sinal.
Ele soltou um gemido.
– Vai fazer seu filho aqui no sofá? Preciso estar confortável.
– Vamos para o quarto.

Eles foram para o quarto de mão dadas, chegando na beira da cama, Cuddy o empurrou fazendo com que ele caísse e colocou uma perna em cada lado da cintura do médico.
Cuddy terminou de tirar o vestido de Cuddy e começou acariciar todo o corpo da médica. Cuddy não se incomodou, fechava os olhos ao sentir as mão quentes de House tocando os lugares mais sensíveis do seu corpo.
Ele seuguriu os seios dela, mesmo ainda coberto pelo sutiã, mas não foi por muito tempo, Lisa desabotoou o sutiã deixando seus seios pequenos e perfeitos a mostra.
House mudou de posição, ficou por cima de Cuddy, acariciou os seios dela e desceu uma das mão para dentro da calcinha da doutora. Ela gemeu ao sentir o toque dele num lugar tão sensível, então ele introduziu um dedo para dentro de Cuddy e depois dois. Ela gemia discretamente, diferente do que House vivia descrevendo para todos; ele nunca perdia a oportunidade de falar “Cuddy é muito escandalosa, ela grita demais”.
Na verdade, parecia que ela não queria se entregar por completo, mas depois de um tempo, isso não daria mais certo. Os gemidos foram aumentando junto com os movimentos perfeitos que House fazia com os dedos.
“Se esse homem faz isso com o dedo, imagine com outra coisa... Estou perdida” – ela pensava.
– Ainda não se sente a vontade?
Ele sabia a resposta mas porque não provocar um pouco?
Ela não conseguiu dizer nada, estava quando chegando ao seu ápice quando ele retirou os dedos.
– Por que? – Ela disse em protesto, estava ofegante.
– Quero te dar um orgasmo com meu pênis, não com meus dedos.
Ela sorriu, ele não mudava nunca.
– Tire a calça então.
E ele tirou. Tirou a calça, a cueca e a calcinha de Cuddy.
Sim, Cuddy encarou firmemente o “brinquedo” de House que estava completamente duro.
Ela entrelaçou as pernas na cintura dele e ele a beijou, com paixão, com luxúria.
– Por favor, House.
Ele a penetrou devagar e ela gemeu.
– Você está bem?
– Porra, House, mais forte... – disse entre gemidos.
Ele começou a dar estocadas mais fortes na doutora e ela dava sinais de que estava adorando aquilo tudo.
Cuddy arranhava as costas de House e gemia alto sem nenhum pudor. Isso só acontecia nas melhores fantasias de House.
Mais um pouco e dois chegaram ao ápice. Cuddy teve um intenso orgasmo e House foi tomado por prazer.
Estavam exaustos!
House caiu ao lado de Cuddy, que ainda estava se recuperando da transa maravilhosa que acabara de ter com o homem que ela mais desejava. House massageou sua perna.
– Sua perna está bem?
– Você é bem gostosa, Dra, Cuddy. E nunca vi gritar tanto, mulher escandalosa.
Cuddy riu.
– Tenho certeza que você também deu o seu melhor.
– Ah, não faça cena! Sei que foi o melhor orgasmo da sua vida. Sei que tá doida pra uma segunda rodada.
Ela o olhou.
– Adoraria, mas...
– Eu preciso ir, eu sei.
Eles se olhavam intensamente, trocavam energias pelos olhos.
Ela o beijou suavemente e ele a correspondeu.
– Obrigada. – ela sussurrou, estava com a testa colada na dele.
Ele sorriu, foi uma das poucas vezes que Cuddy viu House sorrir.
– Posso tomar um banho?
– Claro!
House tomou banho no banheiro da casa enquanto Cuddy tomava banho no banheiro do seu quarto. Os dois saíram juntos, vestidos.
Cuddy levou House até a porta.
Ela estendeu a mão para ele.
Ele a puxou pela cintura e a beijou. Ela sorriu. Como não se apaixonar?
– Mais uma vez: Obrigada.
– Quando precisar desse tipo de serviço, estou sempre a disposição, boss!
Ela riu.
– Espero que seu bebê esteja a caminho, mas se não der certo, podemos tentar de novo.
– Bom saber. Boa noite, Greg.
– Boa noite, Lisa.
E ela fechou a porta...

FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram? Comentem ;)
*Erros ortográficos são possíveis neste texto*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tonight" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.